MESMO COM UM TIME MISTO, O PALMEIRAS MANTÉM 100% DE APROVEITAMENTO NA LIBERTADORES/22!

 

O Palmeiras venceu o Emelec em Guaiaquil ainda que atuando com seu segundo time.

Embora ao nível do mar, o jogo cansou muito o time de Abel que introduziu uma grande correria no primeiro tempo para se impor no jogo e, efetivamente, se impôs.

Ao final do primeiro tempo o Palmeiras deixou o campo após estabelecer o triunfo parcial por 2 x 0, gols de Rony e Veron, tendo, além de uma bola na trave em chute de Scarpa, desperdiçado, cerca de seis situações iminentes e efetivas de gol.

Com esse resultado e a diferença técnico-tática que estabeleceu sobre o time equatoriano no 1ºtempo, esperava-se que o Palmeiras voltasse dos vestiários e liquidasse imediatamente a fatura. Não ocorreu.

De uma hora para outra alterou-se "o facies" do jogo e o time do Palmeiras, apesar da boa diferença que estabeleceu no placar (2 x 0) começou a ser dominado pelo time do Equador.

Não acertava mais nenhum contra-ataque e, tampouco, conseguia tocar a bola com precisão devido a correria imposta pelo adversário.

Esperava-se que Abel mexesse no time e alterasse os rumos da partida pois todos sabiam que se o Emelec fizesse um gol o Palmeiras iria ter de correr muito mais do que estava correndo para manter o   resultado favorável. 

O gol do Emelec surgiu aos 16 minutos do tempo complementar numa falha feia de Maike e o time sentiu muito. 

A partir daí o Palmeiras foi acuado pelo adversário, embora o domínio do Emelec tenha se resumido ao toque de bola até a entrada da grande área do Verdão e aos cruzamentos para a área onde encontrou uma defesa sólida que ganhou quase todas as disputas.

O jogo se encaminhava para o final quando Breno Lopes assinalou um gol espírita, talvez o mais esquesito da história da Libertadores. arrematando pelo lado direito do campo (perto da marca do córner) à cerca de um metro ou menos da linha de fundo. 

A bola descreveu uma curiosíssima parábola e entrou no ângulo direito, não tendo penetrado nem cinquenta centímetros, deixando todo mundo estupefato dados o ineditismo e a raridade do lance

Há de se ressaltar, também, os dois gols do 1ºtempo, ambos de belíssima feitura e que, certamente, irão figurar nas listas mais exigentes da crônica esportiva sul-americana.

O primeiro numa troca de passes da direita para a esquerda e da esquerda para o meio entre Scarpa/Wesley para a finalização de cabeça de Rôny aos 18 da etapa inicial...

O segundo em contra-ataque clássico puxado por Veron que, em velocidade e após um pique contínuo de 70 metros penetrou e fuzilou contra a saída do goleiro do Emelec.

O gol do Emelec veio de lamentável falha de Maike que, com a bola nos pés, quase que na entrada da grande área e com a bola dominada, não percebeu a chegada de Rojas que tomou-lhe o balão e chutou por cima de Weverton, que saiu do gol em desespero como última alternativa defensiva e foi batido. 

A vitória  tem um lado positivo, aquele de fazer com que a torcida esqueça do erro de Maicon que, tirante esse lance, esteve entre os melhores na partida de ontem

Foi uma vitória lídima, insofismável, merecida e incontestával como diziam os locutores de rádio de meu tempo e, ao meu ver, a não ser que ocorra uma inesperada e  imprevisível combinação de resultados, já classifica o Palmeiras para a próxima fase da Libertadores.

Weverton, Kuscevic e Gòmez, todos levam nota 8 pois garantiram a defesa.

Danilo, Scarpa, e Rôny se destacaram no meio de campo e ganham 7,5 por aguentar o meio de campo

Rôni ganha nota 7 mas Gabriel Veron tem direito a 8 por tudo que realizou nas quatro linhas.

Os demais entram na faixa das notas 6 e 7 porque além do  empenho, ninguém jogou mal.

Nota 8 para Abel Ferreira, a quem não atribuo um 9 pela demora em mexer num time visivelmente cansado e que poderia ter tido um resultado menos favorável fosse o time equatoriano um pouco melhor que é!

DADOS TÉCNICOS DO JOGO:

EMELEC-EQU 1 x 3 PALMEIRAS
Local: Estádio George Capwell, em Guayaquil (EQU) 

Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Auxiliares: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Diego Bonfa (ARG)

Cartões amarelos: Arroyo, Zapata, Guevara e Quintero (EME) Gustavo Scarpa e Wesley (PAL)

Gols: Rony (18'/1ºT) (0-1), Gabriel Veron (24'/1ºT) (0-2) Rojas (16'/2ºT) (1-2), Breno Lopes (46'/2ºT) (1-3)

PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Kuscevic, Gustavo Gómez e Piquerez; Danilo, Atuesta (Fabinho, aos 44'/2ºT) e Gustavo Scarpa (Gabriel Menino, aos 38'/2ºT); Gabriel Veron (Breno Lopes, aos 33'/2ºT), Wesley (Jorge, aos 38'/2ºT) e Rony (Rafael Navarro, aos 33'/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

EMELEC-EQU: Pedro Ortíz; Carabalí, Leguizamón (Quintero, aos 27'/2ºT), Guevara e Pittón; Sebastián Rodríguez (Romario Caicedo, aos 31'/2ºT) e Arroyo; Zapata, Joao Rojas e Cevallos (Wittle, aos 41'/2ºT) ; Cabeza. Técnico: Ismael Rescalvo. 

QUE VENHA, AGORA, A JUAZEIRENSE PELA COPA DO BRASIL!

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