Observatório Alviverde

13/02/2010

EU NÃO QUERO NEM SABER! GANHAR DO BOTAFOGO É OBRIGAÇÃO!

Eu não quero nem saber se o Botafogo é co-líder do Paulistão.

Também não quero nem saber se o Botafogo tem um elenco experiente, forte e qualificado...

Ou se começou a prepararação para o Paulistão em outubro do ano passado e já está devidamente engrenado, entrosado.

Por que dizer e para que dizer que o time de Ribeirão Preto tem a melhor defesa do campeonato até agora?

Que vai jogar em casa, descansado e com o alento de sua enorme torcida?

Que é um adversário tradicional, duríssimo de ser batido, mormente no Estádio Santa Cruz?

Que já amargamos incontáveis derrotas para esse time de camisa tão feia, parecida com a dos bambis?

De nada disso eu quero saber, porque isso todo mundo sabe.

Olha, mas eu também não quero nem saber se o nosso time está cansado.

Cansado? Cansado como se a temporada ainda nem sequer começou?

Está com estafa?

Depois de um mês inteirinho de férias e só um mês de atividade?

Após confortáveis viagens aéreas, translado de luxo, hotéis parasidíacos e restaurantes de primeira linha?

Se o elenco estiver estafado hoje, imaginem daqui a três ou quatro meses. Contem outra! Essa não cola nem com super-bonder.

Eu não quero nem saber se não temos um centro-avante goleador eficiente e efetivo.

Aliás, de há muito não temos.

Desde que Evair foi embora. Faz tempo, mas não queremos nem saber.

Para que não me alongue mais, eu quero dizer de novo que não quero mais saber de nada.

Chegou a hora H irreversível da grande arrancada que deve começar com uma impagável vitória sobre um dos líderes do campeonato, o Botafogo.

É questão de sobrevivência com dignidade!

Chega de marasmo, chega de malemolência, chega de resmungos. Esta é a hora de ganhar. Eu não quero nem saber!

Na verdade o que está faltando mesmo é o ajuste do time.

No ano passado, a esta altura do calendário, ningúem falava estas coisas do Palmeiras porque o time correspondia dentro de campo e atropelava os adversários.

Já chega de desculpas para a velha incompetência palestrina, traduzida pelo medo de se impor, de mostrar que é grande e que tem camisa.

Eu não quero nem saber!

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