PALMEIRAS X PORTUGUESA, JOGO DA REABILITAÇÃO OU DO AGRAVAMENTO DA CRISE?
Em horário estranho para um dia de semana, cinco horas da tarde, a TV Globo marcou, intempestivamente esse Palmeiras e Portuguesa. Uma pena, pois em horário adequado teríamos bons público e renda, malgrado o tropeço palestrino contra o seu maior rival, o Corinthians, domingo passado no Pacaembu.
O jogo de hoje está sendo chamado de o jogo da reabilitação. Vai ser ótimo se ela vier.
Mas, que se cuide o Palmeiras, pois poderá, em caso de um mau resultado, transformar-se em jogo do agravamento da crise. Que ninguém se iluda ou tente tapar o sol com a peneira, estamos, sim, em crise. A derrota contra os gambás, além de doída, fez soar forte as vuvuzelas contra a diretoria e, principalmente, contra Muricy Ramalho. Ou voces acham que a oposição e a turma do amendoim deixariam passar em branco essa oportunidade ímpar de tripudiar sobre Belluzzo, seus pares de diretoria e, principalmente, sobre o nosso treinador?
Noves-fora as ondas, esse Palmeiras e Portuguesa tem tudo para agradar. Tradicionalmente os dois clubes mantêm, através dos anos, uma rivalidade sadia, posto que representavam, em seus primórdios, duas das mais importantes vertentes da colonização brasileira, a colônia italiana e a colônia portuguesa. Isso ficou, ainda perdura, mas sem o peso daqueles tempos.
Embora campeã tão poucas vezes, a Portuguesa sempre manteve times de qualidade, competitivos e que davam imenso trabalho ao trio de ferro e ao próprio Santos. Em vários momentos de sua história, a lusa, como também é conhecida, foi a asa-negra dos grandes do futebol paulista. Embora não fosse feliz contra os pequenos, era o terror dos times grandes.
Nos dias de hoje as coisas mudaram. A Portuguesa não ostenta o mesmo estatus, o mesmo brilho, a mesma importância e nem ocupa mais o mesmo espaço que ocupou, outrora, no futebol de São Paulo e do Brasil. É um time mediano, de investimento mediano, procurando reconquistar o tempo e o caminho perdidos em sua trajetória. Já o Palmeiras de hoje, também um espectro do velho Palestra e da decantada Academia, em nível mais qualificado, mais elitizado também luta por esse mesmo reencontro.
Time por time, o Palmeiras é melhor. Mas nem por isso reúne credenciais suficientes para impor-se com facilidade. Pela situação psicológica inevitavelmente desanimadora em que está mergulhado o elenco após a derrota para o Corinthians, pela falta absoluta de atacantes eficientes e de homens de área, pela ausência de Cleiton Xavier, e por vários outros motivos, embora melhor, o Verdão não pode, desta feita, ser considerado o favorito. Nem mesmo considerando-se o tabu de não perdermos para a lusa já a cinco anos! O jogo vai ser pegado e muito difícil. Menos mal que contaremos com o nosso único canhoneiro eficiente e mortal, Diego Souza. E, ao mesmo tempo em que agradecemos aos céus pelo fechamento da janela européia de transferências só nos cabe perguntar de novo: até quando vai perdurar essa "diegodependência"?
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O jogo de hoje está sendo chamado de o jogo da reabilitação. Vai ser ótimo se ela vier.
Mas, que se cuide o Palmeiras, pois poderá, em caso de um mau resultado, transformar-se em jogo do agravamento da crise. Que ninguém se iluda ou tente tapar o sol com a peneira, estamos, sim, em crise. A derrota contra os gambás, além de doída, fez soar forte as vuvuzelas contra a diretoria e, principalmente, contra Muricy Ramalho. Ou voces acham que a oposição e a turma do amendoim deixariam passar em branco essa oportunidade ímpar de tripudiar sobre Belluzzo, seus pares de diretoria e, principalmente, sobre o nosso treinador?
Noves-fora as ondas, esse Palmeiras e Portuguesa tem tudo para agradar. Tradicionalmente os dois clubes mantêm, através dos anos, uma rivalidade sadia, posto que representavam, em seus primórdios, duas das mais importantes vertentes da colonização brasileira, a colônia italiana e a colônia portuguesa. Isso ficou, ainda perdura, mas sem o peso daqueles tempos.
Embora campeã tão poucas vezes, a Portuguesa sempre manteve times de qualidade, competitivos e que davam imenso trabalho ao trio de ferro e ao próprio Santos. Em vários momentos de sua história, a lusa, como também é conhecida, foi a asa-negra dos grandes do futebol paulista. Embora não fosse feliz contra os pequenos, era o terror dos times grandes.
Nos dias de hoje as coisas mudaram. A Portuguesa não ostenta o mesmo estatus, o mesmo brilho, a mesma importância e nem ocupa mais o mesmo espaço que ocupou, outrora, no futebol de São Paulo e do Brasil. É um time mediano, de investimento mediano, procurando reconquistar o tempo e o caminho perdidos em sua trajetória. Já o Palmeiras de hoje, também um espectro do velho Palestra e da decantada Academia, em nível mais qualificado, mais elitizado também luta por esse mesmo reencontro.
Time por time, o Palmeiras é melhor. Mas nem por isso reúne credenciais suficientes para impor-se com facilidade. Pela situação psicológica inevitavelmente desanimadora em que está mergulhado o elenco após a derrota para o Corinthians, pela falta absoluta de atacantes eficientes e de homens de área, pela ausência de Cleiton Xavier, e por vários outros motivos, embora melhor, o Verdão não pode, desta feita, ser considerado o favorito. Nem mesmo considerando-se o tabu de não perdermos para a lusa já a cinco anos! O jogo vai ser pegado e muito difícil. Menos mal que contaremos com o nosso único canhoneiro eficiente e mortal, Diego Souza. E, ao mesmo tempo em que agradecemos aos céus pelo fechamento da janela européia de transferências só nos cabe perguntar de novo: até quando vai perdurar essa "diegodependência"?
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2 Comentários:
Às 4 de fevereiro de 2010 às 08:19 , Anônimo disse...
Caros Palestrinos,
Temos tudo para fazer uma boa partida contra a Portuguesa nesta tarde, mas devemos respeitar a equipe do Canindé que é um time que, por tradição, adora pregar algumas peças de vez em quando. De um inicio promissor vencendo o São Paulo em pleno Morumbi, à grande frustação de duas derrotas seguidas em casa. Respeitar o adversário sim, mas impor respeito desde o inicio do jogo será fundamental para a vitória. Mais uma vez dependeremos única e exclusivamente de Diego Souza. Que o menino esteja iluminado nesta tarde e que São Pedro segure um pouco a chuva de hoje.
Em tempo, que alegria ontem ver que os gambás foram "cruzificados" pela ponte Preta, ainda mais na estréia da nova camisa, aquela com a cruz no peito!! Boa Macaca!!!!!
Enzo Martinelli
Às 4 de fevereiro de 2010 às 10:14 , Felippe disse...
Hoje é dia de ver o jogo na internet. Hahahaha. êta horarinho heim?! Uma vitória hoje dá mais tranquilidade ao grupo, que já começa sentir a pressao versão 2010, principalmente por parte da impren$inha. Sobre o uniforme do Corinthians eles estreiaram bem, afinal já estão de luto pela Libertadores que não ganharão, de preto com uma cruz roxa no peito hahaha. Sobre o Lincoln eu tenho a mesma opinião que Alcides, não tem cabimento investir 5 milhoes por um jogador de 31 anos, parado a mais de meio ano. Abraço a todos.
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