VOLTE FORTE, PRESIDENTE BELLUZZO!
Quando o STJD, por unanimidade, comutou a pena de Belluzzo, comemorei como se fosse um gol.
Não o conheço pessoalmente, nunca estive com ele, nunca tomamos, juntos, sequer, um cafezinho.
Mas, não sei definir porquê, nutro por nosso presidente um carinho e uma simpatia comoventes e o tenho como se fôsse um amigo de priscas datas.
Tenho acompanhado Belluzzo em sua luta diuturna visando a reconstruir, contra tudo e contra todos, a dignidade de nossa Sociedade Esportiva Palmeiras.
Criticado, desmerecido, machucado, jamais humilhado, ele tem conseguido, na medida do possível e de suas possibilidades, restaurar-nos ânimo, restabelecer-nos coragem e apresentar-nos sempre novas perspectivas em meio às vicissitudes e ao inferno em que vivemos.
Só não enxerga isso quem não quer, ou quem deseja fazer-lhe oposição a mando, soldo ou simpatia dos vampiros oportunistas que rondam o Parque Antártica e ainda aspiram ao poder.
Belluzo foi muito bem em 2009, e poderia ter se transformado em vulto importante de nossa história futebolística.
Entretanto, faltaram-lhe malícia, malandragem, maldade, cancha e sobretudo vivência no futebol, esporte que, não sem motivo, Francisco Sarno definiu em seu famoso livro como "a dança do diabo".
O mal de Belluzzo foi tratar o imponderável como palpável, o abstrato como concreto.
Ele, por certo, desconhecia que o futebol é uma equação de muitas incógnitas, de dificil solução e na maioria das vezes sem solução.
Que se diga muito contra Belluzzo, mas que não se o acuse de fugir à luta, de se omitir.
Como guerreiro de primeira hora ele jamais tergiversou de seus deveres e obrigações. Pelo contrário, cumpriu-as de forma castrense e a demissão de Luxa é representativa e emblemática.
O cumprimento do dever o induziu ao erro. A perda do brasileirão decorreu desse episódio em que sobraram postura, respeitabilidade, liderança e dignidade
Faltaram-lhe, porém, jogo de cintura, malícia, malandragem, e uma certa amoldagem à situação, se é que existe coerência na manifestação dupla e concomitante de aspectos tão distintos da personalidade humana. Mas, no futebol, tem de ser assim!
Que Belluzzo cometeu muitos erros, reconheçamos, cometeu. Muitos, mesmo!
Mas que ele procurou repará-los, convenhamos, isso ele o fez . Deu respostas imediatas às muitas situações criadas, às vezes insustentáveis e o fez, apesar do péssimo respaldo de seus diretores de futebol, inteiramente despreparados para a função.
Quem não se lembra do episódio Maurício-Obina, cujo desfecho serviu para satisfazer egos e dar visibilidade e notoriedade a certos dirigentes junto à mídia, em detrimento do próprio clube, já sem jogadores sequer para por em campo?
Belluzzo, na verdade, foi vítima, também, de maus assessores e um de seus grandes erros foi o de não ter tido coragem de demití-los por amizade ou, quem sabe, por injunções políticas.
Mas, que bom que Belluzo nos defendeu. Que ótimo que ele tenha dito de Simon tudo o que disse traduzindo a nossa indignação. Há quantos anos não tinhamos um presidente assim?
A torcida não reclamava que os nossos presidentes aceitavam tudo passivamente? Custou caro o exemplo de amor ao clube que Belluzzo nos legou. Que ninguém o critique por isso!
Não, Belluzzo não é general de fim de guerra, é soldado de carreira em posto de marechal.
Somos gratos a você, presidente, muito obrigado por reparar-nos a honra.
Agora é tocar pra frente com mais cuidado, porque, como o senhor mesmo viu, o santo é e barro!
Não o conheço pessoalmente, nunca estive com ele, nunca tomamos, juntos, sequer, um cafezinho.
Mas, não sei definir porquê, nutro por nosso presidente um carinho e uma simpatia comoventes e o tenho como se fôsse um amigo de priscas datas.
Tenho acompanhado Belluzzo em sua luta diuturna visando a reconstruir, contra tudo e contra todos, a dignidade de nossa Sociedade Esportiva Palmeiras.
Criticado, desmerecido, machucado, jamais humilhado, ele tem conseguido, na medida do possível e de suas possibilidades, restaurar-nos ânimo, restabelecer-nos coragem e apresentar-nos sempre novas perspectivas em meio às vicissitudes e ao inferno em que vivemos.
Só não enxerga isso quem não quer, ou quem deseja fazer-lhe oposição a mando, soldo ou simpatia dos vampiros oportunistas que rondam o Parque Antártica e ainda aspiram ao poder.
Belluzo foi muito bem em 2009, e poderia ter se transformado em vulto importante de nossa história futebolística.
Entretanto, faltaram-lhe malícia, malandragem, maldade, cancha e sobretudo vivência no futebol, esporte que, não sem motivo, Francisco Sarno definiu em seu famoso livro como "a dança do diabo".
O mal de Belluzzo foi tratar o imponderável como palpável, o abstrato como concreto.
Ele, por certo, desconhecia que o futebol é uma equação de muitas incógnitas, de dificil solução e na maioria das vezes sem solução.
Que se diga muito contra Belluzzo, mas que não se o acuse de fugir à luta, de se omitir.
Como guerreiro de primeira hora ele jamais tergiversou de seus deveres e obrigações. Pelo contrário, cumpriu-as de forma castrense e a demissão de Luxa é representativa e emblemática.
O cumprimento do dever o induziu ao erro. A perda do brasileirão decorreu desse episódio em que sobraram postura, respeitabilidade, liderança e dignidade
Faltaram-lhe, porém, jogo de cintura, malícia, malandragem, e uma certa amoldagem à situação, se é que existe coerência na manifestação dupla e concomitante de aspectos tão distintos da personalidade humana. Mas, no futebol, tem de ser assim!
Que Belluzzo cometeu muitos erros, reconheçamos, cometeu. Muitos, mesmo!
Mas que ele procurou repará-los, convenhamos, isso ele o fez . Deu respostas imediatas às muitas situações criadas, às vezes insustentáveis e o fez, apesar do péssimo respaldo de seus diretores de futebol, inteiramente despreparados para a função.
Quem não se lembra do episódio Maurício-Obina, cujo desfecho serviu para satisfazer egos e dar visibilidade e notoriedade a certos dirigentes junto à mídia, em detrimento do próprio clube, já sem jogadores sequer para por em campo?
Belluzzo, na verdade, foi vítima, também, de maus assessores e um de seus grandes erros foi o de não ter tido coragem de demití-los por amizade ou, quem sabe, por injunções políticas.
Mas, que bom que Belluzo nos defendeu. Que ótimo que ele tenha dito de Simon tudo o que disse traduzindo a nossa indignação. Há quantos anos não tinhamos um presidente assim?
A torcida não reclamava que os nossos presidentes aceitavam tudo passivamente? Custou caro o exemplo de amor ao clube que Belluzzo nos legou. Que ninguém o critique por isso!
Não, Belluzzo não é general de fim de guerra, é soldado de carreira em posto de marechal.
Somos gratos a você, presidente, muito obrigado por reparar-nos a honra.
Agora é tocar pra frente com mais cuidado, porque, como o senhor mesmo viu, o santo é e barro!
3 Comentários:
Às 12 de março de 2010 às 10:22 , Ney Verde disse...
Alcides;
Tomara, que o Beluzzo, tome de lição todas essas lambanças, não ha duvida que se trata de um homem sério, mas não se pode deixar dominar por favores e amizades.....
Quanto a troca com o Goias, mesmo que vitor não venha fazer nada, já estamos no lucro, só o fato de se ver livre de LOVINHO, WENDEEL E SACONI...UUUFFFA.......
Mas deviam ter feito o negocio em defenitivo, e ter incluido o LENNY, WILIAN e ROBERT...
Temos que nos livrar dessas malas, que só o palmeiras que consegue aturar........
Abraços - Ney Verde.
Às 12 de março de 2010 às 10:25 , Anônimo disse...
Caro Alcides e debatedores palestrinos,
Com todo respeito ao título do post, Belluzzo nunca saiu da Presidencia. Foi punido sim, mas apenas não poderia assinar determinados documentos e representar o palestra em alguns eventos.
Belluzzo esta lá desde o inicio do ano, assistindo passivamente a vergonhosa participação (até agora) de nossa equipe. Estava lá quando Muricy foi demetido; estava lá quando preteriu o técnico ao Sr. Cipullo; estava lá vendo de camarote a ausência de reforços de nome; estava lá quando da falta de parceria da nossa pretensa parceira; estava lá nas derrotas vexatórias para São Caetano e Santo André; estava ouvindo as declarações do Marcão e nada fez para botar panos quentes; estava lá quando Diego Souza fez charminho e resolveu dar um pontapé sem bola no jogador do Santo André não recebendo qualquer punição; estava lá quando de forma ardilosa pediram para adiar o jogo contra o laterna do Campeonato, por medo sabe lá do que.
Enfim, respeito e muito as palavras de nosso editor, porém não há como negar que o Belluzzo não é nada daquilo que pensavamos.
Enzo Martinelli
Às 12 de março de 2010 às 12:57 , Edson Carlos disse...
Eu sou contente com o Belluzo. Há muito não tínhamos um presidente torcedor, que sofre, que tenta, que se manifesta, que é julgado e etc... Acredito que algumas coisas poderiam ser diferentes... já imaginaram se não tivesse existido o episódio Palmeiras-fluminense-Simon? Poderíamos ter sido campeões ou estarmos com certeza na libertadores. O nosso presidente não se apequenou e questionou pessoalmente o episódio. Contratou um centroavante de renome, posição altamente deficitária no futebol brasileiro, contratou um técnico de ponta... só não foi feliz. É chato malharmos um presidente torcedor. Esse é o caminho do sucesso, Os bambis e os gambás têm presidentes que são torcedores e por isso estão sempre presentes quando o assunto é futebol.
O nosso presidente é melhor que eles, podem ter certeza, pois não tem o apoio da imprensa como os outros dois e sobrevive de forma soberba.
Eu acredito no Belluzo! ainda mais agora que o Tonilho Cecílio saiu e a diretoria de futebol está bem representada pelo Serafin.
Achei boa a transação com o Goiás. Dos tres jogadores envolvidos, só sinto pelo Wendel, que tem condições de compor o elenco. No mais, tchau.... Esse pacote poderia ter o Lenni e o Willian, que absolutamente nada somam.
Saudações palmeirenses!!!!
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