NOSSOS CAMPEONATOS AGORA SÃO OUTROS!

 

Com os resultados desta quinta-feira (nenhum como eu queria), o Atlético Goianiense está, a exemplo do Palmeiras, na dependência de um único ponto para materializar a fuga do descenso.

Ostentando o mesmo saldo palmeirense, 1 gol, a vantagem que impõe sobre o Verdão reside no primeiro critério de desempate deste Brasileirão, o número de vitórias.

Além de ter duas vitórias a mais do que o Palmeiras, 11, o time de Goiás assinalou 43 gols e o Palmeiras, 41. Nossa defesa é um pouco melhor do que a deles. Sofremos 39 gols e eles, 42.

Mas, para um poucoi provável desempate no terceiro critério prevalece sempre o melhor ataque, não a melhor defesa. Precisam contar isso ao Felipão, já que ele, ainda, não aprendeu!

Tenho lido grandes elogios ao técnico do Dragão, Hélio dos Anjos. Muitos  comentaristas deste OAV  até o sugerem para técnico do Palmeiras.

Na prática, ele faz campanha igual a de Felipão. Rigorosamente, igual! Os números não mentem!

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O PRIMEIRO CAMPEONATO

Estamos disputando a esta altura, um campeonato diferente, no Brasileirão 2011, denominado “ a luta contra o descenso”.

Nessa disputa dividimos a liderança com o Atlético GO com 43 pontos, mas as nossas míseras 9 vitórias, o primeiro e mais importante critério de desempate, nos colocam em segundo lugar.

Esse novo campeonato poderemos ganha-lo já no próximo domingo obtendo um simples empate com o Bahia;

Nessa hipótese ficaremos livres, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e, do rebaixamento, obtendo mais 1 ponto em 9 que vamos disputar.

Entretanto, na absurda hipótese de que percamos todos os jogos, ainda assim temos condições de nos salvar, ainda que na bacia das almas, mas ma dependência de uma combinação favorável de resultados.

Vários jogos que envolvem a briga direta entre os clubes que estão abaixo do Palmeiras na tabela, farão uma guerra de atrito em que um come o outro ou morrem abraçados, permitindo-nos, apesar de tudo, escapar da degola.

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O PALMEIRAS EM RELAÇÃO AOS OUTROS

O Bahia, com 42 pontos precisa de uma vitória ou de dois empates para sair do inferno, haja vista que se 43 é o número da expectativa de salvamento, o número 44 significa o próprio salvamento.

Além do Palmeiras o Bahia pega o desinteressado Santos na Vila Belmiro e o Ceará em Salvador, sendo que o Vozão já poderá estar rebaixado quando da última rodada em caso de derrotas ou empates contra o Grêmio e o Cruzeiro.

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O Galo mineiro, com 42 pontos, tem uma seqüencia de jogos extremamente difícil, a partir de domingo quando enfrenta o Corinthians no Pacaembu.

Depois espera o Botafogo na Arena e faz o clássico com o Cruzeiro na rodada final. Uma vitória simples em qualquer desses jogos, ou dois empates, são suficientes para tirá-lo da degola.

Ontem a torcida atleticana fez festa e buzinaço pelas ruas de BH após a vitória contra o Coritiba e comemorou a fuga do rebaixamento, mas as coisas ainda não estão resolvidas, mas, quase!

42 pontos não garante a permanência de nenhum clube na elite, ainda que o Galo tenha obtido a boa marca de 12 vitórias. Os riscos são pequenos, matemáticos, mas eles existem.

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O Cruzeiro tem 38 pontos e precisa obter 6 para se livrar do descenso.

Dos que estão na parte de baixo da tabela, o Cruzeiro é o único que depende só de si para manter-se na elite, porque está à frente dos quatro últimos da tabela e tem confronto direto com dois deles, Atlético PR e Ceará.

Um detalhe importantíssimo é que se o Cruzeiro ganhar todas, pode ser o clube determinante da sobrevivência do Palmeiras, ainda que o Palmeiras não pontue.

O palmeirense tem que começar a torcer pelo Cruzeiro, a não ser que o time mineiro perca, em casa, para o Atlético Pr, domingo que vem.

Nesse caso, passaríamos a correr perigo, porque o Cruzeiro, com 38 pontos, poderia chegar aos 44 vencendo o Ceará e o clássico contra o Galo.

O Furacão, que passaria a ter 40 pontos, poderia ir a 46 vencendo o América em Sete Lagoas e o clássico na Arena da Baixada.

O empate entre Cruzeiro e Furacão não é o melhor resultado para o Palmeiras. Tanto  Atlético Pr como o Cruzeiro teriam condições matemáticas de nos ultrapassar, se não conseguirmos mais nenhum ponto, Aí é que mora o perigo!

Tudo isso, repetimos, na hipótese de não ganharmos mais nenhum ponto nos três jogos contra o Bahia, Bambis e Gambás.

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TEMOS DE TER CAUTELA, MAS TEMOS DE PENSAR GRANDE.

Estamos no limite de transição entre a zona morta e a zona de classificação para a sul-americana que é o nosso segundo campeonato neste final de 2011.

Pelo desenho da classificação atual, só poderemos almejar à classificação na competição continental se chegarmos, no mínimo, em décimo segundo lugar. Estamos em décimo terceiro.

O inesperado empate do  Dragão contra o time do Santos, completíssimo, coloca a equipe goianiense com o mesmo número de pontos do Palmeiras, 43.

Lutaremos com eles, cabeça a cabeça, até o fim, pela oitava vaga. A tendência é essa!

A pontuação do Atlético GO 43, é a mesma nossa, 43. Mas o Dragão nos supera em vitórias… Basta que façamos mais pontos do que eles e pronto!  A vaga é nossa!

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Matematicamente,  teríamos condições de ultrapassar, também, Grêmio e Coritiba, embora, na prática, seja extremamente difícil.

Desde que vencêssemos nossos três jogos finais contra o Bahia,  bambis e gambás, poderíamos tomar o lugar do Grêmio se os gaúchos, com 47 pontos e 13 vitórias só ganhassem 1 jogo ou empatassem os 3.

Quanto ao Coritiba o “coxa” precisaria perder todos os jogos porque além dos 51 pontos na tabela, tem inalcançáveis (para nós, para nós) 14 vitórias.

Há riscos reais de o Bahia ou o Atlético Mineiro nos ultrapassarem e eles, sim, brigarem pela Sul-Americana.

Muito remotamente, também o Cruzeiro na hipótese de ganhar todos os jogos e de contar com uma improvável combinação de resultados.

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O Palmeiras tem de começar a pensar grande se quiser abiscoitar a última vaga da Sul-Americana, possível desde que o time e o seu treinador mudem a mentalidade e entrem em campo domingo decididos a sair da retranca, sair em busca do gol e derrotar o perigoso Bahia em Pituaçu.

No vai da valsa, poderemos embalar, botar pra quebrar e tirar os bambis da Libertadores e o título dos gambás.

Estes resultados representariam o nosso terceiro campeonato!

Estaria salvo, moralmente, o infértil, árido e obscuro ano de 2011.

VAI DAR PARA O PALMEIRAS VENCER OS TRÊS DERRADEIROS “CAMPEONATOS”?

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