NA ERA DOS TRÊS PONTOS, TIMES QUE MUITO EMPATAM NÃO GANHAM TÍTULOS!
O Palmeiras segue sendo, entre os grandes, o rei do empate.
Essa doença crônica, fatal, agrava-se com Felipão que cultiva e consagra a covarde filosofia do antes empatar do que arriscar para vencer.
A vitória tem sido, tradicionalmente, um objetivo secundário na vida do Palmeiras, sob Felipão.
Este é o motivo determinante de tantos fracassos e de tantas viradas que outros clubes nos impõem.
Quantas vezes em jogos, praticamente, ganhos, recuamos e entregamos o resultado ao sofrermos gols que acontecem no fim dos jogos ou nos acréscimos!
Vencer por goleada, então, nem pensar. Quando foi, mesmo, a nossa última goleada de quatro gols ou mais gols, com folga, alguém se lembra?
É só estabelecermos uma diferença de um ou dois gols, o time senta no resultado e para de jogar. Não foi isso o que aconteceu contra o Linense?
A partir de um dois a zero é, sempre, a mesma coisa: embromação e enrolação de um time que se acomoda com o placar e fica tocando a bola infrutiferamente para os lados a fim de que o tempo passe e que idiotas, nas arquibancadas, gritem olé.
A nossa vocação pela contratação de zagueiros e meio-campistas, em detrimento de atacantes é antiga e revela que a filosofia vigente no clube sempre foi, é, e será, exclusivamente, defensivista.
Causa-me profunda irritação quando ouço expressões derrotistas cunhadas pela mídia e repetidas pela nossa torcida, como a tal “defesa que ninguém passa” ou “a maior e melhor escola de goleiros do Brasil”.
Essas expressões, interpretadas ao pé da letra, significam debilidade, fraqueza e, principalmente, conformismo!
Em última análise contem uma mensagem suliminar de que os outros nos atacam e nós, apenas, nos defendemos.
É preciso que aprendamos o valor das palavras, do marketing e, até, da neurolinguística. Mas, o que esperar de uma torcida que adotou e adora o epíteto de porco?
O futebol moderno está aí, a exigir que um time, mais do que uma ótima defesa, tenha sempre um ataque forte e realizador que fustigue os adversários e que procure incessantemente o caminho do gol.
À época em que os campeonatos concediam dois pontos para as vitórias e um para os empates, os resultados iguais eram interessantes e, muitas vezes, levavam as equipes à disputa de títulos.
Hoje, quando as vitórias valem três pontos, tudo ficou diferente e o empate tornou-se menos útil, pois, antes de ajudar, na maior parte das vezes prejudica.
Que o diga o Palmeiras de 2011, o time que mais empatou e que teve de lutar muito para fugir da degola.
Vamos exemplificar!
Um clube que faz três jogos, ganha um e perde dois, totaliza os mesmos três pontos de outro que empate três vezes, mas fica em melhor situação.
Como o número de vitórias é o primeiro critério de desempate na classificação ou decisão dos campeonatos, o time que empatou três vezes fica em desvantagem neste quesito, em relação ao que venceu uma e perdeu duas.
Isto também se verifica em relação ao segundo critério, o saldo de gols, isto é, a diferença entre o número de gols marcados e o de gols sofridos.
O time que empata as três, marca passo, pois não aumenta o seu saldo. Já o time que ganha um jogo em três se ganhar por ums bos diferença, também aumenta a vantagem em relação ao outro.
O critério seguinte é o número de gols marcados que decide posições e em outras circunstâncias já determinou rebaixamentos, vagas em competições como a Libertadores e decidiu, até, campeonatos.
Nossa invencibilidade, a única, agora, deste paulistão, fruto de inúmeros empates, não pode ser colocada como fator causal de melhora do time. Melhoramos, sim, mas muito pouco para que se confie completamente na equipe.
Sei que tudo o que escrevi tem pouco valor em se tratando do Campeonato Paulista, competição curta com fase classificatória para oito clubes que disputarão o caneco e quatro que serão condenados ao descenso.
Os critérios de desempate, que fazem parte do artigo 17 da competição, mostram que as vitórias são importantes e que os empates excessivos podem levar os times à frustração, pois tem pouco peso na “hora de a onça beber água”.
DO CRITÉRIO DE DESEMPATE
Art. 17 - Ocorrendo igualdade em pontos ganhos entre 02 (dois) ou mais Clubes aplicam-se sucessivamente, na primeira fase, os seguintes critérios técnicos de desempate:
a) Maior número de vitórias;
b) Maior saldo de gols;
c) Maior número de gols marcados;
d) Menor número de cartões vermelhos recebidos;
e) Menor número de cartões amarelos recebidos;
f) Sorteio público na sede da FPF.
§ 1º - No caso de haver empate na fase de quartas de final e semifinal da Competição, bem como nos grupos A e B do Troféu "Campeão do Interior", a partida será decidida através de disputa de pênaltis, conforme procedimento estabelecido nas regras do jogo de futebol, tal como definidas pela International Football Association Board - IFAB.
§ 2º - Aplicam-se, no caso de igualdade por pontos ganhos na fase final da Competição, bem como no grupo C do Troféu "Campeão do Interior", os critérios do caput deste artigo, até a alínea "b", somente na fase em questão. Persistindo a igualdade a partida do returno será decidida através de disputa de pênaltis, conforme procedimento estabelecido nas regras do jogo de futebol, tal como definidas pela International Football Association Board - IFAB.
§ 3º - Entende-se por melhor campanha, o maior número de pontos ganhos acumulado pelo Clube, seguindo, se necessário, a ordem de critérios de desempate prevista no caput deste artigo, considerando-se todas as fases da Competição.
QUE ALGUÉM QUE GOSTE DO PALMEIRAS APRESENTE A FELIPÃO AO MENOS ESTE ÍTEM DO REGULAMENTO QUE ELE PARECE DESCONHECER. ASSIM, QUEM SABE, ELE MUDA!
RECUAR E JOGAR RETRANCADO CONTRA TIMES DE BAIXO ORÇAMENTO, MEROS COADJUVANTES DE OUTRO PAULISTÃO, ULTRAPASSA AS RAIAS DA RAZÃO E DO BOM-SENSO.
SERÁ QUE VAMOS, NOVAMENTE, DEFENDER A SÉRIE INVICTA ENCASTELADOS NA DEFESA E JOGANDO QUE NEM TIME PEQUENO DIANTE DO “PODEROSÍSSIMO” BOTAFOGO DE RIBEIRÃO PRETO.
COMO BOTAFOGO COMEÇA COM A LETRA B, FELIPÃO TALVEZ ESTEJA PENSANDO QUE SE TRATE DO BARCELONA!
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5 Comentários:
Às 10 de março de 2012 às 09:45 , Anônimo disse...
No Paulistão a consequência mais séria que o número excessivo de empates pode causar é a perda de mando contra um dos outros grandes.
Dependendo da situação, a perda de mando pode significar a desclassificação.
Já no campeonato brasileiro, essa mentalidade de cultuar o empate como bom resultado significará, na certa, o fracasso, a perda do título e da classificação para a Libertadores.
Diretoria, jogadores, comissão técnica e Felipão devem ter fugido da escola nas aulas de matemática.
Marcelo Luiz
Às 10 de março de 2012 às 12:35 , Mestre dos Magos disse...
ALCIDES E DEMAIS DE BOM SENSO
A quanto tempo eu e mais alguns tem dito que com Felipão não ganharemos nada ???
Um time só tem realmente vantagem de classificar em primeiro lugar sozinho, pois pode levar a vantagem de resultados iguais até o fim.
Os demais critérios para desmepate são válidos na igualdade total de pontos.
Portanto o primeiro lugar é o principal trunfo para conquista do título paulista.
Mas com Felipão isso com 99% de certeza não irá acontecer.
Deixo 1% para a surpresa.
Já cansei de dizer que, independente do elenco que tinha e o que tem hoje, nada justificava dosi anos de fracassos e humilhações, inclusive em nossa casa.
Nada justificava perder a classificação para a final da Sulamericana para o rebaixado Goiás.
Nada jusitificava manter um técnico que não mostrava nenhum esquema tática, que não seja, a Assunçãodependência.
Coincidência ou não, o melhor jogo do Palmeiras esse ano foi sem o Assunção contra um dos poucos times que se salvam no Paulista, caso do Linense.
E a Assunçãodepêndência tende a ser o esquema até o fim.
Na prática SOMOS E SEREMOS SEMPRE PREVISÍVEIS.
Time de uma nota só.
Jogando com um a menos, fazendo com que os jogadores de ataque abdiquem de suas funções para cobrir o buraco.
Guardadas as proporções, Assunção é nosso Edmundo da última passagem.
Jogador bom, mas sem suporte físico.
Com o agravante de ser um jogador de defesa, o que prejudica mais o time, pois o Edmundo pelo menos, você podia colocar na frente sozinho que ele prendia pelo menos 1 zagueiro.
Assunção deve e deveria ser o jogador para esfriar partida, dar suporte na vitória, segurar jogo, acalmar partida, quando elas estiverem quase definidas.
Em clássicos, onde o jogo exige mais cautela de ambos os lados, pode até ser titular, porque nâo?
Mas via de regra o time teria que ser mais rápido.
Mas o problema companheiros, não é de forma nenhuma o Assunção, por favor.
O problema é o técnico turrão e cabeçudo, que já mostrou que com esse esquema o Palmeiras não passará de um time competetitivo.
Ou seja, aquele que COMPETE, COMPETE, COMPETE E NÃO GANHA NADA.
*****
E quanto isso, Marcelo Oliveira foi considerado por um site de pesquisas e estatísticas como o melhor técnico brasileiro em atividade, estando a frente de Top´s, como Muricy e Felipão.
Marcelo Oliveira que também constuma ter sistema sólido de defesa, mas é imperdoável hora de fazer gols. Um cara que faz Bill ser artilheiro, deve ter algum mérito.
E os Palmeirenses sabem bem do que estamos falando.
Saudações.
Às 10 de março de 2012 às 12:41 , Anônimo disse...
Mais uma vez na mosca,Alcides! Felipão não evoluiu! Enquanto ele não mudar(isso não vai acontecer) não vamos chegar a lugar a nennhum!A filosofia de jogo dele, só funciona se ele tiver um time recheado de craques que fazem a diferença, que mesmo com o retranquismo e covardia explicita de seu treinador, a habilidade e genialidade destes jogadores resolvem o problema da falta de gols e vitórias( como na era parmalat ou no gremio de 95/96), e mesmo assim ainda era um sufoco! Como só temos imbecis e patifes comandando a diretoria, não teremos os craques(veja a novela para se contratar apenas um bom jogador como o WESLEY)! O que fazer? Felipão não muda e não vai mudar! Devemos trocar o treinador? Não sei qual a solução! Porém, tenho uma convicção; NÃO VAMOS GANHAR TITULOS DE PONTOS CORRIDOS COM FELIPÃO NO COMANDO TÉCNICO!Talvez(e ainda tenho duvidas)poderemos ganhar titulos em campeonatos mata-mata(tipo copa do brasil, sulamericana, e paulista.
Às 10 de março de 2012 às 12:43 , Mestre dos Magos disse...
OUTRA COISA SÓ PRA FINALIZAR
Um técnico que diz que não pode escalar o canhoto Daniel Carvalho e o destro Valdívia no mesmo time, DEFINITIVAMENTE, ESTÁ MAIS ATRASADO QUE O ZAGAIA.
Por acaso não existe posicionamento na cartilha dele?
Ou só existe 3 volantes, sendo que apenas bate faltas?
O Daniel não bate? O Valdívia não bate?
Por acaso não foi o Maikon Leite que bateu outro dia e saiu gol?
Opa, esqueci, ninguem deixa eles baterem, por isso nunca saberemos né?
Ah vá Felipão, vai cagar em Portugal vai.
Às 12 de março de 2012 às 11:05 , Anônimo disse...
kkkkkkkkkkkkkkk, sai Felipao voce é ultrapassado, do tempo do zagaia, kkkkkkkkkkkk, o meu radinho ontem nao funcionou,kkkkkkkkkkkkk
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