REFUGO É A COMADRE DA MADRINHA!

No futebol, tantas vezes, a teoria, na prática, é outra, muito outra!

Este ano, teria de ser assim em nosso Palmeiras, a julgarmos pelo impacto negativo que as contratações deflagaram junto àquela parte retardada e ignorante da torcida denominada ala dos azedos, dos descontentes e dos eternos insatisfeitos!

Infelizmente, indivíduos existem, mormente nas uniformizadas, desprovidos de senso, lógica razão, equilíbrio, tirocínio, raciocínio e tudo mais que queiram,

Essa gente está sempre a espera de que as ilusórias contratações de impacto que exigem a cada temporada, entrem em campo e só com o nome, resolvam os problemas do Palmeiras. A prática, até hoje, mostrou que as coisas não são, exatamente, assim.

Na verdade, a política da contratação de jogadores de renome, é tudo o que interessa a essa horda de palmeirenses vaidosos, prepotentes, jactanciosos,  arrogantes e desequlibrados, sem qualquer dúvida, a escória de nossa sociedade esportiva.

Eles, tal e qual meninos mimados, almejam sempre a contratação de atletas que frequentem a mídia e os holofotes com assiduidade. Se não for assim, não servem e nem querem! 

Da mesma forma,  medem, sempre, um jogador não pela qualidade do futebol que pratica, mas pelo preço que custa, adeptos que são -já disse trocentas vezes isso- da superada "teoria avaloniana de contratações".
 
Esses caras são os mesmos que afirmam que o jogador tal ou qual não serve, porque vai sentir o peso de nossa camisa, na maior, pior e mais furada ilação, daquelas que quando a gente ouve murmura baixinho para o nosso ego: "ainda bem que eu tenho ouvidos e posso ouvir essas bobagens".

Interessante é que as nossas sucessivas diretorias têm atendido, -não deveriam fazê-lo sob qualquer hipótese- as demandas  e reivindicações de contratação dessa ala impertinente de torcedores. 

Claro está e claro fique, tem sido na medida do possível, mas, infelizmente colocando sempre dinheiro bom em mercadoria muito ruim! O mais caro e o mais famoso nem sempre são os melhores como imaginam as cabecinhas mais fracas de nossa torcida!

Essa gente, em 2009, exigiu a dispensa de Luxa, a saída precipitada de Jorginho e a contratação equivocada de Muricy. Deu no que deu! Em nada!

Em 2010 pediu a recontratação do irascível  Kléber no que foi, desditosamente,  atendida. Beluzzo, com certeza, é grande ídolo deles por ter ido buscar o mediano jogador e grande falastrão de raízes cu-rintians!

Os anos passam mas essa tchurma não se emenda e nem percebe que as contratações caras têm sido, sistematicamente, inócuas em relação aos resultados em campo, com a agravante de se constituirem em ações absolutamente suicidas, pois, em vez de resolverem  os nossos problemas, matam o time! 

Já chega de jogadores caros pelos quais não se ganha um centavo e, principalmente de veteranos sem fôlego, sem vida, sem corpo e sem alma que, findo qualquer contrato, procuram, de imediato, a Justiça do Trabalho a fim de ganhar uma graninha extra-campo!

Interessante é que os mesmos que exigem essas contratações, -quase todos, repito vaidosos, arrogantes, exigentes e muito ignorantes- são "apedêutas de carteirinha" pois pouco ou nada entendem de futebol.

Imaturos, críticos gratuitos do time, "marias que vão com as outras" -sobretudo com as marias da mídia-, são sempre os primeiros a reclamar, a chiar, a contestar, a protestar e a fazer ondas, quando os Lincolns, os Juninhos e os Ewertons da vida que eles tanto pediram mostram que já não jogam mais nada e dão a entender que só se permitiram jogar no Palmeiras -clube alegria dos aposentados- em fim de carreira, visando a, exclusivamente, melhorar os seus proventos na hora derradeira do retiro!

Coincidência: Ewerton, Lincoln e Juninho -bem que poderiam ser chamados de "Trio Parada Dura-", moveram ações trabalhistas caras contra o Palmeiras ao final de seus contratos, da mesma forma que outras "estrelas" -cadentes- contratadas em outras temporadas.

Moral da história: Quando um clube contrata um jovem, ganha com ele. Tanto no rendimento em campo, na vigência do contrato, quanto na hora da saída. Quando contrata um veterano não ganha nada em campo e, de quebra, gasta muito dinheiro com ele na hora da saída em razão da inevitável ação trabalhista. Em 90% dos casos, é assim!

O que o Palmeiras ganhou contratando veteranos ou adquirindo jogadores meia boca só porque tinham nome e marketing? Nada, só nada, absolutamente nada! 

Mas quem não sabe que não se forma grandes time utilizando-se, apenas, veteranos? Quem pode desconhecer que velhotes só devem ser contratados em condições especialíssimas pelos clubes chamados grandes? A cartilha do futebol assim o recomenda e ensina!

Voltando à torcida, tenho lido na web, consternadamente, os termos desclassificantes com que esses pulhas das torcidas estão tratando as excelentes contratações do Palmeiras, nominando-as, desprezivelmente com o achincalhe de refugos.

Sei, muito bem -todo mundo sabe- o significado da palavra refugo no melhor jargão futebolês.

Entretanto, por via das dúvidas, ainda assim abri meu velho e castiço Caldas Aulete, a fim de verificar se a palavra continha algum sinônimo favorável que eu desconhecesse, com o qual pudessemos atenuar as ofensas aos jogadores que o Verdão contratou este ano. 

Os jovens atletas, todos de muito futuro, não estão sendo recebidos com as devidas educação e consideração por essa parte rebelde e ignorante de nossa torcida, sempre com pedras na mão, e disposta a lapidar não só os jogadores que chegam, mas, principalmente, Nobre e a diretoria.

VEJAM COMO O DICIONÁRIO CALDAS AULETE DEFINE O TERMO REFUGO!

Re.fu.go

Substantivo masculino.

Significa:

1. O que foi refugado ou rejeitado por não prestar; RESTO; REBOTALHO

2. Bras. Ação ou resultado de refugar.

[F.: Dev. de refugar. Hom./Par.: refugo (sm.), refugo (fl. de refugar).]


PERGUNTA QUE NÃO PODE SER CALADA:
 
Qual desses jogadores da relação de contratados pelo Palmeiras é, mesmo, um refugo?

Rodolfo (Rio Claro), jovem artilheiro, promissor, bem recomendado?

França (Hannover), ótimo jogador, que só volta ao Brasil porque, além de ter ficado doente, não se adaptou ao futebol alemão?

Diogo (Portuguesa) Por que outros grandes paulistas fariam propostas por ele, se ele fosse, efetivamente, um refugo?

William Matheus (Goiás) fez um "campeonataço" ano passado e tem tudo para brilhar?

Marquinhos Gabriel (Bahia) que tinha propostas melhores de outros clubes, dos bambis e do Cruzeiro, inclusive, mas que declarou na coletiva que optou pelo Palmeiras por seu prestígio e sua história?

Por acaso o categorizado Bruno César, que deve chegar semana que vem, pode ser chamado de refugo?

Sou convicto, no entanto, de que esses mesmos torcedores estão satisfeitíssimos com as contratações de Lúcio e Victorino.

Embora aprovando a contratação de Lúcio e, concomitantemente,  esperando que os ares de São paulo façam bem a Victorino e que ele se recupere, e até jogue a Copa pelo Uruguai, eu, particularmente, se tivesse algum poder no Palmeiras, não contrataria um ou outro, e optaria por jogadores mais jovens.

Reconheço, entretanto que qualquer time que queira se equilibrar tem de ter 3(jovens)+2(veteranos)+6(jogadores de média idade), com pequenas variações e oscilações.

Agora, ter três (3) veteranos em campo é arriscar-se demais, sobretudo em função do ritmo e da pegada do futebol que se pratica hoje em dia!  

Para encerrar:

Se eu encarasse o futebol com vaidade e pessimismo, como expressiva parcela de palmeirenses derrotistas, certamente estaria torcendo para que a máxima com que iniciamos este post se configurasse em toda a sua extensão e plenitude.

No futebol, tantas vezes, a teoria, na prática, é outra, muito outra.


Espero, sinceramente, que não seja!
 
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