SÓ NOS RESTA, MAIS UMA VEZ, TORCER POR UM TREINADOR CUJA CONTRATAÇÃO REJEITAMOS!
Penso ser definitiva, inamovível e irreversível a decisão da diretoria do Palmeiras em contratar Eduardo Baptista. Lamentavelmente!
Por essa razão e em respeito ao clube que amo, interrompo desde já as minhas críticas, partindo de um provérbio moderno e hodierno:
"Se o estupro é inevitável, relaxe e goze"!
Por incrível que pareça, como disse na postagem de ontem, é esse o sentimento que invade a minha alma verde e branca, diante de tamanha ingenuidade e semelhante estupidez.
Entretanto um pensamento antagônico assaltou-me hoje e eu, então, me perguntei:
Embutida nessa inexplicável e injustificável contratação, que entra em choque com os anseios de mais de 80% da torcida, existiria algum interesse ou interesses pessoais do Sr, Mattos? Receio que sim!
Digo isso porque já vi de tudo em mais de cincoenta anos de acompanhamento do futebol que Francisco Sarno, campeão do Mundo pelo Palmeiras em 51 como jogador, treinador de vários clubes nas décadas de 50, 60 e 70 definiu e deu nome ao livro que editou: "Futebol, a dança do diabo".
Quem sabe a contratação de Eduardo, treinador de paupérrimo currículo, inferior ao da maioria dos jogadores que estarão sob seu comando, tenha ocorrido com o objetivo de aumentar a influência do diretor de futebol junto ao grupo de jogadores?
É possível, é possível, é possível!
Quem desconhece que todo diretor de futebol adora dar pitacos no trabalho do treinador e até intervir nas escalações?
Mattos sabe, perfeitamente, que com um treinador jovem e principiante isso é possível, mas quem se atreveria a fazê-lo fosse o técnico palmeirense um treinador de primeira linhagem do futebol brasileiro?
Para mim, para mim, repito, para mim e exclusivamente para mim, essa contratação foi do interesse pessoal de Alexandre Mattos que, desde já, está responsável por tudo o que der, vier e decorrer do trabalho de Eduardo Baptista como técnico do Palmeiras.
Para que não digam que sou frio, insensível e que não enxergo quaisquer méritos no novo treinador quero dizer-lhes que, a partir do momento em que for oficializada a contratação de EB serei o primeiro a apoiá-lo, a incentivá-lo e a prestigiá-lo.
Quero esclarecer, também, que não sou daqueles que emitem um parecer, um conceito, uma opinião e depois ficam torcendo mais por suas teses do que para o time.
Sou Palmeiras acima de tudo e, s-i-n-c-e-r-a-m-e-n-t-e, torço para que eu esteja equivocado em minhas previsões.
Desejo, a-r-d-e-n-t-e-m-e-n-t-e, que Mattos, Nobre (seguramente ele participou das negociações) e o presidente Galiotte estejam certos na escolha do novo treinador palmeirense.
Havemos de reconhecer que Eduardo Baptista, obscuro zagueiro do Juventus e da Ponte, ao menos tem vivência acumulada, adquirida nos tempos em que foi jogador, e, depois, preparador físico de seu pai em várias equipes brasileiras e até do exterior, aliás o seu perfil mais forte.
Como físicultor (como se dizia antigamente) seu currículo é invejável, pois passou pelo Campinas, Portuguesa, Santo André, Goiás, Flamengo, São Caetano, Santos, Ponte Preta, Paulista, Curica e Sport de Recife.
Trabalhou até no Japão no Nagoya Grampus e no Kashiwa Reysol.
Como técnico trata-se de um principiante, repetimos, tendo dirigido, até agora, apenas Sport, Flu e Ponte Preta.
Vou torcer por ele, como já disse, s-i-n-c-e-r-a-m-e-n-t-e-, na expectativa de que não se repita tudo aquilo que aconteceu quando eu e a maioria dos palmeirenses resolvemos apoiar a contratação de Gilson Kleina, um dos maiores "blêfes" à beira do gramado e uma das maiores lambanças diretivas da história recente do Palmeiras!
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18 Comentários:
Às 3 de dezembro de 2016 às 07:10 , Jota disse...
Se for para tentar ganhar a Libertadores, foi um erro absurdo, esse tipo de competição precisa muito mais experiência, vide que o Sr. Luxemburgo não conseguiu ganhar nenhuma, pois não é treinador para isso, nesse caso o ideal seria o Abel, mas já era.
Às 3 de dezembro de 2016 às 07:24 , Blog do ARI - Futebol Interior disse...
Eduardo Baptista, bom comandante de grupo; aprendiz de bola rolando
Sem querer o treinador Eduardo Baptista assumiu que é leitor da coluna. Ótimo. E leitor referenciado, visto que acompanha a pluralidade de opiniões nesse espaço.
Durante entrevista coletiva de despedida da Ponte Preta, nesta sexta-feira, Eduardo Baptista fez referência àquilo que exclusivamente nesse espaço repeti 'ene' vezes, de que foi contratado pela Ponte Preta por ser amiguinho do gerente de futebol Gustavo Bueno.
Como leitor desse espaço, caro Edu, como de certo citam os seus amigos mais próximos, você terá que ser reconhecido como liderança de grupo. Indiscutivelmente você reza a cartilha de mandatário no futebol do clube que dirige, diferentemente de comandante estilo 'Maria vai com as outras', aos montes por aí.
Isso é perfil de profissional personalista que assume a postura sem que seja persuadido por torcedores e imprensa.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Eduardo Baptista, profissional oriundo da área de educação física, não se deixa enganar por boleiros que fazem de conta que correm. Quem corre está no seu grupo; quem opta pela vagabundice logo é encostado.
Isso é bom. Time bem condicionado fisicamente é meio caminho andado num futebol nivelado tecnicamente por baixo, como o brasileiro.
Marcação forte e intensiva só é possível com grupo devidamente condicionado fisicamente.
No pré-jogo, Eduardo Baptista também trabalha bem. Seu time é compactado e é visível algumas jogadas aéreas ensaiadas e executadas com êxito nas partidas.
Seu problema, caro Eduardo Baptista, é leitura de jogo, virtude que não se admire com facilidade.
Primeiramente o treineiro precisa dominar os nervos e adquirir extrema capacidade de concentração pra entender perfeitamente como são mexidas as peças do tabuleiro.
Nesse particular você ainda é um aprendiz, com plenas condições de evoluir. Ficou claro que você ainda comete equívocos de principiantes.
Deu murro em ponta de faca porque quis devido à teimosa insistência com o meio-campista Maycon, que nem marcava, nem organizava.
MATHEUS JESUS
Por que demoraste tanto para distinguir que teria ganhado com a definição do volante Matheus Jesus entre os titulares?
Relegar o meia Thiago Galhardo foi inaceitável, mesmo que supostamente tenha ouvido 'gatos e largatos' do inconformado jogador com a reserva.
Treinador tem que prestar bastante atenção naquilo que fala para não se contradizer. Certa ocasião, você rasgou elogios ao atleta, até pelo esforço para se adaptar à função de marcador, visto que como articulador não se coloca dúvida no talento dele.
Então, Eduardo Baptista, reflita no passado. A tendência natural é você crescer na profissão abraçada. Desvencilhe o quanto antes dessas picuinhas bestas. No futebol existe uma coisa chamada 'engolir sapo', mesmo que indesejável.
Vem aí Felipe Moreira como substituto, igualmente estudioso, linguajar versátil de quem vende bem o seu peixinho, e que difere de Eduardo Baptista por visão mais racional na montagem da equipe, inclusive com algumas incursões diferenciadas.
Resta saber se vai se apresentar como liderança de pleno convencimento sobre os seus comandados. Aí está o xis da questão.
Às 3 de dezembro de 2016 às 09:22 , Verde insuperável disse...
Eu nunca apoiei Kleina.
Às 3 de dezembro de 2016 às 10:05 , Lucas disse...
Tragédia da Chapecó ocorre diuturnamente em nosso país, só que não convém sua veiculação, pois não traria tantos valores amoedados quanto ao que assistimos destes hipócritas, crianças que morrem por desnutrição, falta de saneamento básico, sem atendimento médico, sem escola e merenda, idosos em fila de espera na saúde pra exames, consultas, internação e cirurgias..etc.
Aí amigo, veja pelos números qtos aviões caem diariamente em nosso país que não se dão tal ênfase? Madonna!!!!
Às 3 de dezembro de 2016 às 10:07 , Lucas disse...
Galvão então hoje na chegada dos aviões foi de tirar o chapéu pela hipocrisia e cinismo, a música de fundo então...contagiante....será que emissoras estão sem programação??
Às 3 de dezembro de 2016 às 11:25 , Nei Verde disse...
Sob a regência dos canalhas, mandatários do futebol brasileiro, especula-se aproveitar de uma situação de dor e enorme catástrofe para manipular interesses, cogitando a possibilidade da suspensão da ultima rodada do campeonato, esses canalhas não me enganam, querendo passar a imagem de não querer jogar por sentimentos, estão sim especulando possibilidade de aproveitar a brecha para mais uma vez nos manchar como uma nação corrupta perante o mundo.
Futebolístico que sou, tremendamente chateado, arrasado, congratulo meus mais profundos sentimentos a toda família, torcedores, dirigentes da irmanzinha Chapecoense.
Perante tanta canalhice o campeonato tem um regulamento, que deve ser seguido, interesses não apenas financeiro, que isso é o de menos importa parante a situação, mas de ombridade e justiça, tem que se definir, há clubes que depende da ultima rodada para permanecer ou não na serie "A", definir que vai para a "B", quem sera o vice, isso nada era preciso se nossos dirigentes futebolistas nesse momento tivessem sentimento humano, como nos encheu de exemplo os irmãos Colombianos e o Nacional de Medelim, abrindo mão de uma conquista muito mais importante do que os abutres brasileiros estão manobrando para se livrar do rebaixamento, e sujar ainda mais a dignidade de quem é serio e honrado nessa lastima de País, e não duvido em nada que o pior venha acontecer, que vamos conviver com mais uma sujeira.
Às 3 de dezembro de 2016 às 11:52 , Marco disse...
Trabalhar nunca foi falta de respeito, sendo que o futebol é trabalho para diversas categorias profissionais. Não querem mostrar algum tipo de festa nos jogos da última rodada, simples, façam a rodada com portões fechados. Ou usem os jogos para homenagens, revertam as rendas para as famílias. Há muitas formas de mostrar respeito e sentimento.
Colaborem com a reorganização do time da Chapecoense e ajudem as famílias das vítimas, isso sim é o verdadeiro respeito.
Tirar proveito de uma tragédia é atitude desprezível, seja no futebol, na busca de audiência pelo sensacionalismo ou na política, como fizeram nessa semana.
Às 3 de dezembro de 2016 às 14:27 , Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 3 de dezembro de 2016 às 14:49 , Unknown disse...
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Às 3 de dezembro de 2016 às 14:56 , Unknown disse...
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Às 3 de dezembro de 2016 às 15:30 , Unknown disse...
Time grande não cai???????
É um clube sem mancha na história o clube que nunca jogou a série B???
Amigos / irmãos jde blog.
Com relação à possível sujeira que está prestes a acontecer no futebol brasileiro será talvez a maior sujeira do futebol brasileiro em toda história......
Vejo muitos comentários "zoando" todos os times que caíram e dizendo "time grande não cai" talvez os únicos times que se salvam, da lista dos que nunca foram rebaixados, são : chapecoense / santos / cruzeiro e Inter (até agora).
Spfw, caiu no paulista, framengo, na copa João Havelange terminou na zona de rebaixamento.
Mas quero falar primeiro em ser grande ou pequeno.
Na contabilidade o critério pra se fazer um julgamento é da essência sobre a forma. Clubes como fra / spfw e Inter, na forma (títulos que "conquistaram") são grandes, mas na sua essência (o que realmente sao por dentro ) são clubes míseros, pequenos, minúsculos.
1) fra foi o time que mais cresceu pós CBF e durante a ditadura, juntamente com o SPFw, clube muito ajudado pela arbitragem, que se acha o maior do Brasil, parece que vivem com inveja dos gambás, que dizem ser maior. Quem é maior não precisa ficar reafirmando a todo tempo.
2) spfw, time que para angariar torcedores criou em 92/93, o seguinte slogan "torcer para o SPFw é uma grande moleza", isso explica a sua torcida ser mais torcida de campeonatos (libertadores) do que da própria instituição. Spfw representa até então, na minha opinião, a maior sujeira do futebol brasileiro, tentar se aproveitar da guerra e da possível extinção de um clube para angariar, na mão grande,o patrimônio do clube perseguido.
3) Inter se vier acontecer de cair no campo e virar à mesa, será a maior covardia , pois tentar se aproveitar de uma tragédia é ser muito pequeno.
Lamentável....
O que faz um clube pequeno não é cair, se envergonhar e se reerguer, ou não, mas sim o fato de não ser leal , não respeitar o adversário, usar o regulamento de forma legal, mas essencialmente imoral, é querer ser campeão a qualquer custo, é dizer que tem torcida grande, mas sem identificação e identidade com os mesmos.
Querem um bom exemplo de torcida, os palmeirenses/Palestrinos, percebam que há um padrão de comportamento, pela identificação que há com o clube. Já is pequenos, só querem número para dizer que monopolizam, tal qual a hipocrisia da ditadura.
Sem contar claro as "viradas de mesa" do fluc.
Grande é quem fez história é serviu de exemplo como pioneiro. Pequeno é quem tenta desmerecer a história , é quem desvaloriza mais o adversário do que se valoriza, é quem tem memória seletiva sempre de acordo com seus interesses.
Gigante é quem pode ser derrubado várias vezes , mas sempre tem a força para se levantar mais forte ainda. Ao contrário de alguns do nosso país, Chapecoense você é gigante.
Às 3 de dezembro de 2016 às 15:45 , Anônimo disse...
Vou torcer muito pro Sport ganhar, como pode ser tão sujo?
Às 4 de dezembro de 2016 às 16:07 , Lucas disse...
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
Chico Xavier
Avanti Palestra!!!
Às 4 de dezembro de 2016 às 16:08 , Lucas disse...
“É exatamente disso que a vida é feita: de momentos! Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado, por algum motivo. Nunca esquecendo do mais importante: nada na vida é por acaso, nada mesmo!!.”
Chico Xavier.
Às 4 de dezembro de 2016 às 16:32 , Matheus São José do Rio Preto-SP disse...
############# Um pouco de silêncio ############## Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconserto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras. Mas se a gente aprende a gostar de um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins. Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: “– Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.” E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores. Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. (Lya Luft)
Às 4 de dezembro de 2016 às 16:36 , Luciano Trevisan -São Paulo-SP disse...
Sem futebol aos finais de semana e com chuva é para seminarista ter crise existencial.
Como pode? Ainda mais com este sensacionalismo barato desta imprensa canalha e fdp pela morte dos atletas e profissionais da imprensa esportiva...lamentável.
Avanti Palestra!!!
Às 4 de dezembro de 2016 às 20:33 , Anônimo disse...
Olho no sub20. Ganhou de virada do grêmio na copa RS. Dois gols do Iacovelli.
Às 4 de dezembro de 2016 às 21:03 , Alexandre disse...
Da lhe da lhe da lhe ooooo
Eu sou Palmeiras sim senhor!
E bebo todas que vier
Eu canto meu porcooooooooo
Meu único amooooor
Há 7 dias o pau torava.
ENEA! o resto é resto!
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