AO MENOS PARA MIM O PALMEIRAS É O FAVORITO PARA GANHAR O DERBY, O MAIOR JOGO DO PLANETA TERRA!

Está chegando a hora do derby (royalties para o inesquecível Tomaz Mazzoni) entre Palmeiras x Curica, muito mais do que um simples clássico.

Clássicos o Palmeiras os joga contra os Bambis, contra o Santos, contra tradicionais adversários de outros estados e já os disputou muitas vezes até contra a Portuguesa de Desportos...

O "derby", porém é ímpar, é único, é exclusivo e, sem qualquer sombra de dúvida, é a materialização do maior jogo de futebol do planeta terra, muito maior que qualquer outro seja de lá de onde for, da Inglaterra, da Espanha, da Itália, da China ou do raio que os parta.

Perdoem-me se consideram que exagero, mas posso garantir-lhes que pelo menos o era antes que a crônica esportiva despreparada e submissa de hoje, locupletada com ex-jogadores que a um toque de dedos transformaram-se num átimo em jornalistas de fama e nomeada, trucidaram e liquidaram completamente o futebol brasileiro.

Em nome de pretensas organização e modernidade, vestiram uma camisa de força no futebol brasileiro, roubando-lhe a alma, as características e as idiossincrasias, extinguindo-lhe a personalidade e obrigando-o a adotar as mesmas práticas que norteiam o vetusto e superado futebol europeu. Ou eu não acabo de explicar os 7 x 1?

Embora não pareça ou transpareça, o clássico, isto é, o "derby" desta noite coloca em jogo muito mais do que aparenta ou do que pode imaginar qualquer vã filosofia de palmeirenses ou de curicanos.

Além da rivalidade natural decorrente da maior birra entre dois clubes e duas torcidas  do futebol brasileiro os times (os técnicos e os jogadores) estão perfeitamente inteirados de que perder pode representar uma mudança completa de rumos no segundo semestre iniciado há doze dias.

O Curica sabe que se derrotar o Verdão esta noite no Allianz terá dado um passo largo em direção a uma glória que no momento ainda é nossa, mas que estamos prestes a perdê-la, a não ser que o Verdão vença o "derby" desta noite e inicie o processo de uma nova ordem técnico-numérica na competição. É muito difícil mas plenamente possível.

De minha parte eu não acredito no Curica e -honestamente- creio, firmemente, na vitória do Palmeiras esta noite no Allianz. 

Os curicanos em minha avaliação só chegaram onde chegaram pela colaboração da arbitragem amiga e, principalmente, porque são a maior retranca já formada no futebol brasileiro. 

É uma postura tática covarde e medíocre, digna de fazer inveja ao saudoso Milton Buzetto treinador até o início de 2017 considerado o maior retranqueiro da história do futebol de São Paulo e do Brasil. 

Hoje ele perde longe (quem diria) para o Carille e, nas mesmas proporções que o Curica para o Juventus.

O que os técnicos dos outros clubes (Cuca, inclusive) ainda não conseguiram discernir é que o Curica só joga com espaço e precisa de espaço mais do que nós de oxigênio, para poder vencer os jogos.

Em razão disso, os times que como o Palmeiras têm a filosofia atacante precisam manter durante os jogos (sempre) na defesa o mínimo de um goleiro e mais três defensores, preferencialmente sem formarem linha para o combate no campo defensivo e a antecipação contra o perigo dos contra-ataques. 

Acreditem, todos vocês, esse time do Curica não é de nada. Ou um time que tem o grossíssimo Jô como principal atacante pode por medo em alguém? 

O Curica de Carille além de tosco é previsível, tendo na velocidade, na raça e na aplicação em campo as suas poucas marcas positivas dignas de registro. Nada mais que isso!

Sou convicto da vitória do Palmeiras hoje à noite. O meu otimismo é enorme porque, bem escalado, o Palmeiras tem um time infinitamente superior, ao que se adiciona o fato de jogar em casa.

Agora, se Cuca reincidir em seus contumazes erros de escalação e continuar fazendo prevalecer o "compadrio" aí vai ser tudo muito mais difícil.

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