ATLÉTICO GOIANIENSE 1 X 3 PALMEIRAS, KENO DÁ UM SHOW E ROUBA A CENA NA ESTRÉIA DE ALBERTO VALENTIM!

Ainda que quisesse, Alberto Valentim, na qualidade  de novo técnico palmeirense, não poderia alterar drasticamente o time de Cuca, mas, apenas, retocá-lo para o jogo contra o Atlético Goianiense.

Ele sabia que corria muitos riscos diante de um adversário desesperado que jogava em sua própria casa.

Da mesma forma, Alberto, conhecendo como conhece a torcida palmeirense, tinha certeza absoluta de que se alterasse demais o time e perdesse o jogo, desabariam sobre ele uma tempestade de criticas, um vendaval de retaliações e um tsunami de desconfianças e de ameaças que contaminariam todo o elenco .

Cauteloso sem ser covarde, Valentim foi inteligente e ao mesmo tempo em que introduziu a sua tática de jogo, manteve a base do time de Cuca. 

Assim, optou por entrar em campo com uma formação óbvia, ainda que ciente de que o torcedor não tinha confiança nela em face da má produtividade e dos maus resultados no campo de jogo. 

Mas era o que ele tinha de melhor ou, entre aspas, "de menos ruim", para por em campo, embora houvesse imprimido nesse time as suas digitais, retirando Deyverson e alterando taticamente o seu modo de atuar.

Até 5 minutos o Atlético teve a iniciativa e o Palmeiras passividade. 

É preciso verificar se é uma situação momentânea de jogo, ou se será, constantemente, assim.

Aos  3 minutos Prass fez grande defesa num chute de Jonathan e salvou (como de hábito) o Verdão.

O Palmeiras respondeu  com uma penetração perigosa de Willian que perdeu a passada na hora H e, consequentemente, perdeu o gol.

Agora dá para perceber que o Palmeiras joga, visivelmente, esperando o Atlético, guarnecido na defesa e só subindo na boa após as retomadas de bola. 

Joga como time pequeno e está sendo aparentemente dominado, mas deve ser esta a estratégia de quem tem Keno em campo.

Meu sinal de TV caiu e só volta agora exatamente na hora do gol do Verdão (Willian) após jogada em velocidade de Keno e uma assistência perfeita.

O comentarista do Premiere afirma que houve uma falta de Dudu no nascedouro do lance. Teria havido mesmo? 

Vejo, agora, na reprise que a falta existiu, sim, e o árbitro não percebeu pois era lance do auxiliar que se coloca atrás do gol. Ele, sim, errou!

20 ms - Após um  córner, cabeçada de Dracena por cima com perigo.

25 ms - O Atlético domina o jogo (continua dominando) mas só consegue chegar até a entrada da área palmeirense. Não passa daí!

Moisés joga um pouco mais atrás exercendo a função de armador sem chegar tanto ou sempre à frente.

18 ms - Prass (que defesa!) impede o empate após Egídio perder a bola infantilmente para Andrigo que penetrou livre e chutou para a defesa espetacular de Prass.

30 ms - A parada técnica e a fala de Valentim confirmam tudo o que eu disse sobre o jogo e que tenho certeza será a bandeira de Valentim como técnico do Palmeiras, sem qualquer novidade ou inovação.

O Palmeiras, filosoficamente, taticamente, sempre irá, primeiro, se defender para não tomar os gols e só depois, se possível,  atacar e tentar fazer os gols.

Não é a estratégia que gosto, mas o campeonato vale pontos. Apoio o treinador porque no novo esquema de Valentim a marcação é forte, a motivação, também, e o time joga com muito espírito de luta e afinco.

Mas, prestem, todos, muita atenção e anotem aí o que vou dizer pois não está nos livros e nem na Internet.

Querem apostar que os idiotas do preciosismo (da imprensa e da torcida), muito em breve arrebentarão Valentim na mídia e nas redes sociais acusando-o de retranqueiro?

Para eles, só Carille e o Curica podem jogar assim e Carille é o Osvaldo Brandão dos tempos modernos. É mole? Ou querem mais?

43 ms - Palmeiras 2 x0 através de um belo gol de Moisés.  Respeitem, porém, a jogada fenomenal de Keno, o melhor em campo, na assistência clássica que deu origem ao gol.

O modelo, a tática e o estilo de jogo de Valentim,que eu defino como simplesmente um arroz/feijão com bons ingredientes,   combina perfeitamente, com o estilo de jogo de Keno, Dudu e Willian

Por isto o Palmeiras vence, 2 x 0, em jogo que "tá com pinta de goleada.

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Meus amigos:

O segundo tempo foi parecidíssimo ao primeiro.  Há pouco a se acrescentar.

O Palmeiras manteve a postura tática, continuou deixando o adversário tocar a bola e se impôs na hora certa.

O terceiro gol foi uma pintura após a jogada magistral de Keno que cruzou sob medida para Dudu que, de peixinho, mandou a bola às redes

O gol do Atlético através de cobrança de pênalti através de Walter surgiu num momento de acomodação do time do Palmeiras. 

Até quando a cultura de não golear será prevalente no Verdão? Há quantos anos o time estabelece as vantagens e em vez de ampliá-las, opta por "administrar" o placar como se tivesse dó dos adversários?

Quantas vezes fomos prejudicados em decorrência dessa estupidez perdendo classificações e vantagens no chamado saldo de gols?

De mais a mais, perdemos novos torcedores entre a criançada que começa a gostar de futebol e que adora os gols

Perguntas finais ao bossal ou bossais que preparam o segmento esportivo no Fantástico.

Por que só o goleiro do Fla tem as suas defesas registradas? Prass pegou muito mais que ele e sequer teve o nome citado!

Por que não registraram (nunca registram) que a torcida do Palmeiras ocupava 80% das dependências do Estádio Olímpico e que parecia ser um jogo com mando do Verdão?

E os mentirosos da Falha do São Paulo, digo, da Folha de São Paulo que desinformam a população afirmando que os Bambis têm mais torcida do que o Palmeiras?

Quando alguém teve notícia de que uma torcida visitante em cidade de grande porte (Goiânia) empurrou e  removeu a torcida de um grande clube local de um setor do campo para outro local por estar presente em maior número?

Vamos divulgar isso meus amigos, vamos gritar para o mundo inteiro ouvir essas verdades que eles insistem em esconder, pelo bem e pela grandeza da SE Palmeiras!

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FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 1 x 3 PALMEIRAS

  Árbitro: Rodolpho Toski Marques (Fifa) ---BOA ATUAÇÃO
 

Assistentes: Rafael Trombeta e Victor Hugo Imazu dos Santos  BOAS  ATUAÇÕES

O erro da validação do primeiro gol do Palmeiras após a visível falta de Dudu não foi do árbitro principal, mas do arbitro que que atua atrás do gol Os nomes desses auxiliares não os temos porque são  divulgados apenas "en pasant".
 

Cartões:

Amarelos: William Alves e Gilvan (Atlético Go); Dudu (Palmeiras) 

Vermelho: William Alves (Atlético Go)

Gols do Palmeiras (3): Willian, aos 20 minutos do 1º Tempo, Moisés, aos 43 minutos do 1º Tempo, e Dudu, aos 13 minutos do 2ª Tempo
 

Gol do ATLÉTICO-GO (1): Walter, aos 31 minutos do 2º Tempo.

Escalação do ATLÉTICO-GO: 

Marcos; Jonathan, Gilvan, William Alves e Bruno Pacheco; Ronaldo (André Castro), Paulinho, Andrigo, Jorginho (Eduardo) e Luiz Fernando (Niltinho); Walter 

Técnico: João Paulo Sanches

ESCALAÇÃO E NOTAS DO  PALMEIRAS: 

Fernando Prass;  Foi menos exigido do que em jogos anteriores, e, outra vez um dos melhores. Além de pegar muito, passa tranquilidade ao time. NOTA 8.

Mayke; Entendo que tem potencial, mas para jogar no Palmeiras, isto, por sí, não basta. Não jogou à altura das exigências do time e ainda cometeu o pênalti. NOTA 5.

Edu Dracena:  Pra rimar, é como se a torcida houvesse ganho na Tele-Sena. Esteve melhor entre todos os zagueiros, NOTA 8.

Juninho: bom jogador, mas ainda não jogou ou rendeu o que pode por pura inibição; NOTA 6,5

Egídio: Até o fim do ano dá pra ficar... Só até lá, fique claro. NOTA 5.

Bruno Henrique: Melhorou muito em relação ao jogo anterior e jogou para o time. NOTA 7.

Tchê Tchê: Como sempre, lutador, eficiente, fazendo aquele trabalho de cobertura importantíssimo e correndo o campo todo. NOTA 7.

Moisés: Embora esteja bem e jogando "além do gasto", só voltará à velha forma de 2016 com muito treino, condicionamento e ritmo de jogo, certamente na próxima temporada. Está jogando,no máximo 70% do que sabe e pode. NOTA 7.

(Thiago Santos): Sem ser craque, é um jogador aplicado, esforçado, lutador, versátil , de muita garra e utilidade para o elenco em tantas emergências. Hoje conseguiu até marcar em vários lances. Deve melhorar muito com Valentim se for aproveitado em sua melhor característica. NOTA 7

Keno: O melhor palmeirense em campo e, disparadamente, o melhor do jogo. Foi o artífice dos três gols e pode-se dizer que decidiu o jogo. NOTA 9.

(Erik): Mostrou qualidades. No esquema de Valentim e com espaço para jogar, ele, muito habilidoso, tem perspectivas de se tornar um jogador importante para o esquema. NOTA 6

Dudu: É outro atacante baixote, pequeno e habilidoso assim como são Keno, Erik Willian e outros que no esquema de Cuca não rendiam. Todos, mormente Dudu, têm perspectivas de render muito no esquema de contra-ataques de Valentim. São jogadores que levam desvantagem no corpo a corpo contra jogadores mais altos e fortes, mas que podem levar vantagem sobre eles em terreno livre e com espaço para correr, como pressupomos pode proporcionar o novo esquema do Verdão. NOTA 8

Willian: Por que Deyverson foi para o banco? Simplesmente porque o time parou de priorizar o jogo aéreo e os cruzamentos, realizando-os mais espaçadamente. NOTA 8.

(Borja): Por sua velocidade, capacidade de deslocar-se, poder de chute e visão de gol tem tudo para  reabilitar-se caso seja mantido o esquema de Valentim Quem sabe ocorra para que ele volte ao time, ajude o Palmeiras vencer  e livre o Verdão  de um  prejuízo financeiro colossal. Como entrou apenas aos 35 da segunda fase e com o time administrando o placar, teve poucas chances de aparecer. Pelo esforço e pelo interesse em se reabilitar, mostrando que é um profissional resposável, NOTA 6
 

Técnico: Alberto Valentim: Estreou bem e daqui até o final do ano tem condições de mostrar se fica ou não como o técnico definitivo para a próxima temporada, como ele mais almeja. 

Teve personalidade para alterar o sistema de jogo de Cuca e mostrou que mesmo na qualidade de técnico auxiliar tem boa ascendência sobre o elenco.

Da mesma forma não escalou Felipe Melo de imediato, marcando bem a sua posição em relação ao subalterno. Essa é postura que se exige de um técnico do Palmeiras.

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