GRÊMIO 0X1 PALMEIRAS VERDÃO GANHOU A PRIMEIRA EM PORTO ALEGRE MAS NÃO TEM NADA GARANTIDO!

 

Antes do jogo eu escrevia: "Que o Verdão possa encaminhar a sua trajetória rumo ao título"! Encaminhou!

Sei que no mundo da bola tudo pode acontecer, até o Grêmio, cujo time é, tecnicamente,  bastante inferior ao Palmeiras, ganhar o título da Copa do Brasil em plena pauliceia desvairada.

Quando digo isso, refiro-me, apenas, a u'a nuance da decisão, por sinal, aquela de perspectiva mais remota de vir a ocorrer.

Como se sabe, inobstante o fato de ter um grupo de melhor qualidade, o Palmeiras decide o título em casa.

Em relação ao time forçoso é reconhecer que até o momento em que Luan outra vez, mais uma vez, agiu de maneira infantil agredindo sem a menor motivação e necessidade a Diego Souza, o Palmeiras mandava e desmandava no jogo e se impunha ao grande adversário.

Foi a partir da "domingada" de Luan (outra de enormes proporções) por volta dos dez minutos do segundo tempo que o Palmeiras perdeu o ritmo (até o rebolado) dentro de campo e, por muito pouco não deixou que o Grêmio empatasse.

Foi a partir da expulsão (justíssima) de Luan que Abel Ferreira obrigou-se a lançar mão de todas as cinco alterações permitidas, abdicando de atacar e objetivando manter o time sempre forte na marcação para a garantia de uma vitória -IMPORTANTÍSSIMA-  que proporciona ao time a possibilidade de ganhar a CdB, dentro de casa, mediante um simples empate.

O que me satisfez, em relação ao jogo de ontem, foi o empenho de t-o-d-o-s os atletas, sem nenhuma exceção, em busca do resultado positivo. 

O time mostrou ser outro, muito outro, em relação -até- àquele que fracassou no Mundial do Q'atar para o que, sejamos bem sinceros, muito contribuíram a escalação de Abel, provida dos jogadores mais experientes, tanto e quanto o retorno de Wesley, o ainda quase craque, porém o atleta que mais fez falta ao Palmeiras de uns tempos a esta parte.

Wesley, ainda que fora de seu melhor ritmo de jogo, foi,  d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e, o melhor e o mais lúcido atacante palmeirense realizando um jogo de alta qualidade e impedindo que o lado direito do Grêmio (lado mais forte dos gaúchos) tramasse, apoiasse e criasse as jogadas de maior perigo contra a defesa palmeirense.

Em suma, apesar de ter sido obrigado a entregar ao Grêmio o comando do jogo a partir do momento em que perdeu Luan, por volta dos 12 minutos do 2º tempo, o Palmeiras, ciente de suas limitações e consciente , sobretudo, de suas responsabilidades, trancou-se na defesa a fim de manter a vantagem.

A necessidade, então, obrigou o Verdão a sacrificar um atacante e embora à custa de muito sacrifício, conseguiu segurar o resultado positivo e ganhar o jogo ainda que por apenas 1 x 0.

Apesar do resultado magro, o Palmeiras, agora, irá fazer a finalíssima em casa na condição de favorito, necessitando, apenas, de um simples empate para ficar com a CdB pela quarta vez.

Em relação ao time, considerando que houve um esforço geral completo, não tenho restrições a nenhum atleta e vou dar destaque àqueles que, em meu entendimento, decidiram o jogo:

Weverton outra vez esteve impecável e cumpriu outra grande apresentação. Baita segurança!

Marcos Rocha: perceberam porquê mudam os técnicos e ninguém mexe com ele? Baita categoria!

Gomes: Além de tudo o que fez, marcou o gol que levou o Verdão à vitória! Baita craque!

Viña: Até ser quebrado era o melhor em campo. Continuou no sacrifício. Baita raça!

Felipe Melo: Como podem reivindicar a saída dele do time? Baita líderança!

Rafael Veiga: Jogou muito e de sua perfeição de cobrança de córner, o gol. Baita recuperação!

Wesley: Entrou sem que se esperasse e mostrou que pode render ainda mais . Baita improviso!

Abel Ferreira:

Acertou ao escalar Wesley inesperadamente. Baita surpresa!

Impôs-se a Renato ainda que jogando em Porto Alegre, mesmo tendo errado por manter em campo peças que atuavam abaixo do nível de exigência da equipe, como Zé Rafael e Luiz Adriano, por tanto tempo! Em contrapartida acertou em todas as outras alterações procedidas que visavam à sustentar a força de marcação e de recuperação ao time para manter o resultado: Baita visão!

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