Observatório Alviverde

16/05/2009

PALMEIRAS X INTER, SÓ A ARBITRAGEM ME PREOCUPA! EU NÃO CONFIO EM DJALMA BELTRAMI, E VOCÊ?

Uma sombra de medo e dúvida assombra o palmeirense no jogo de amanhã. Não obstante o Inter ser sempre um adversário dificílimo, na maior parte dos confrontos bafejado pela sorte, o Palmeiras terá de transpor outro obstáculo de maior monta, a arbitragem.
Djalma Beltrami, o rei da confusão, pode ser honesto, deve ser honesto, não seria eu a atirar-lhe a primeira pedra. Mas, convenhamos, é um árbitro de sofrível qualidade técnica, apesar da extensa militância, do vasto currículo e de sua decantada experiência. Vem provando isso através dos anos!
Mais do que tudo o que se disse, tem pulso fraco e não passa de um "caseiro" simpático. Está muito aquém do nível de um Palmeiras e Inter, um clássico repleto de histórias e glórias de tantos craques extraordinários, de Tesourinha a Falcão, de Tafarel a Nilmar; de Jair da Rosa Pinto a Julinho, de Evair a Valdívia e a Cleiton Xavier, além do "hours-concours" Ademir, o Divino mestre do Parque Antártica, o melhor jogador brasileiro da era Pelé.
Salvar-se-ão, o clássico e o árbitro, se o Inter cumprir a promessa de colocar em campo uma equipe mista. Beltrami não tem gabarito para apitar um jogo de tamanha tradição!

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12 Comentários:

  • Às 16 de maio de 2009 às 10:42 , Anonymous Marco disse...

    Completando a correta avaliação sobre o tecnicamente fraco árbitro do jogo deste próximo domingo.

    Djalma Beltrami tem na uma arbitragem muito preocupante na história do Palmeiras. Uma arbitragem que comprova a sua fraqueza técnica.

    Foi ele o árbitro da partida do rodízio de faltas que quebrou o Valdívia em 2007. O jogo aconteceu no dia 29 de agosto de 2007.

    Nesse jogo, a zaga do time do Jardim Leonor se revezou nas faltas, não sofreu advertência mais séria da arbitragem e tirou do jogo o atleta que começava a fazer estragos na sua defesa.

    O jogador Valdívia foi substituído e ficou de fora de mais jogos importantes do Palmeiras naquele campeonato. Praticamente, naquela partida o Palmeiras perdeu suas chances de continuar na luta pelo título.

    No dia 31 de agosto, a coluna Painel FC da Folha de São Paulo publicou uma nota informando que um conselheiro do time do Jardim Leonor teria dito que a tática de tirar o melhor jogador do Palmeiras da partida era uma determinação para os jogadores do Jardim Leonor.

    Nesse mesmo jogo, o Palmeiras teve um gol legítimo, marcado de cabeça pelo jogador Max, anulado pelo auxiliar Carlos A. Nogueira, que atendeu prontamente a marcação do goleiro do time visitante.

    Outros fatos estranhos ocorreram nessa partida. Antes do jogo, o quarto árbitro Rodrigo Martins Cintra foi visto, por jornalistas, saindo do vestiário do time visitante, levando quatro camisas oficiais do clube.

    Após a partida, o goleiro reserva Bosco acusou torcedores palmeirenses de agredí-lo. Imediatamente, vários componentes da delegação visitante deram declarações à imprensa condenando a agressão e pedindo punição aos agressores e ao Palmeiras.

    Deve-se lembrar que a saída dos visitantes no Estádio Palestra Itália é feita pelo portão da Avenida Francisco Matarazzo, onde se concentra todo contingente policial que trabalha na segurança dos jogos. O atleta Bosco teria sido agredido ao lado desse local.

    As denuncias sobre a agressão não tiveram prosseguimento, pois imagens de um cinegrafista amador revelam a tentativa de fraude do goleiro reserva dos visitantes ao forjar uma situação sobre o arremesso de uma pilha que o teria atingido.

    Comprovada a fraude, que o próprio goleiro reserva posteriormente confessou e pediu "desculpas", não houve mais condição moral para que o jogador denunciasse a suposta "agressão".

    O resultado de todos os acontecimentos dessa partida foram:

    O gol legítimo foi anulado e o Palmeiras não pode empatar a partida;

    O atleta Valdívia foi obrigado a deixar a partida e ficou de fora do time por mais quatro jogos;

    O Palmeiras saiu da disputa do título, a partir desse jogo;

    Nenhum jogador que participou do rodízio de faltas foi expulso do jogo;

    A imprensa ignorou os erros de arbitragem, incluindo a prática do rodízio de faltas;

    Nunca mais se falou das acusações de agressão e nada foi cobrado do goleiro reserva por ter feito essas acusações;

    Pela farsa no caso da pilha, a Justiça Desportiva aplicou a "pena simbólica" de uma partida de suspensão ao jogador;

     
  • Às 16 de maio de 2009 às 10:51 , Anonymous Macedo disse...

    O relato do Marco sobre os fatos que marcaram esta partida parece uma obra de ficção, ou delírio de algum paranóico alucinado.
    Mas, acredite ou não algum desavisado, é a descrição fidelíssima de tudo o que realmente ocorreu.
    Vendo agora, dois anos depois, com o devido distanciamento e de cabeça fria, essa história é ainda mais revoltante e asquerosa do que foi na época.
    Acontecimentos exemplares do que há de pior no nosso futebol.

     
  • Às 16 de maio de 2009 às 17:55 , Anonymous Edson disse...

    As arbitragens do Djalma Beltrami são sempre sofríveis, pois ele tem a capacidade de não se impor em campo, e é também muito confuso.

    Lembrança amarga essa feita pelo Marco. Foi uma das vezes em que eu mais me revoltei contra uma arbitragem. O Valdívia foi caçado em campo sob a conivência do sr. Djalma e equipe de arbitragem, justamente num dia em que o chileno estava muito bem.

    A anulação do gol do Max foi o clímax do assalto em pleno Palestra Itália, impedimento marcado pelo Rogério CENA, prontamente atendido pelo bandeira. A julgar pelo relato do Marco, todos ganharam uma camisa oficial.

    Saudações esmeraldinas.

     
  • Às 16 de maio de 2009 às 19:07 , Anonymous Anônimo disse...

    DEPENDE DO TIME E NÃO DO ÁRBRITO.
    SE JOGAR PRA GANHAR NÃO DÁ PRA VIRAR O PLACAR.
    LEMBRA DO CASO DOS APITOS E DOS ESQUEMAS ONDE EDMUNDO ACABOU COM A PARTIDA ???

     
  • Às 16 de maio de 2009 às 19:47 , Anonymous Marco disse...

    Caro Hermes,

    Desculpe, mas acho que você não entendeu os comentários e o próprio objetivo do tópico.
    Ninguém escreveu que o resultado acontecerá em razão do árbitro.

    O texto inicial coloca em discussão uma preocupação com a arbitragem devido à fragilidade técnica desse apitador. Trata-se de um árbitro que demonstrou muitas vezes se complicar em situações que seriam de fácil condução por alguém mais capacitado.

    Sabemos que um árbitro fraco interfere no jogo com suas decisões e no desempenho dos atletas, que podem passar a jogar com insegurança.
    Claro que qualquer equipe pode superar as dificuldades de um jogo e até de arbitragens falhas apresentando um ótimo desempenho em campo.
    Entretanto, a escalação de um árbitro fraco pode comprometer a partida, considerando que esse árbitro é famoso pelas confusões que apronta.

    Aproveito para reforçar que as todas as informações que passei podem ser comprovadas nas reportagens da imprensa após aquele jogo de 29 de agosto de 2007, na edição da Folha de São Paulo, coluna Painel FC de 31 de agosto e no VT da partida. O PFC do Sportv deve ter esse VT e poderia passar a qualquer momento.
    Caso alguém assista um dia esse VT poderá comprovar a forma como foi feito o rodízio de faltas sobre o Valdívia, a omissão do árbitro e a fraqueza dele na condução de um jogo de futebol.

    A única contribuição que fiz foi reunir todos os fatos do jogo em um único texto. Não citei nada que não tenha sido de conhecimento público.
    Considerando que este espaço é um observado da imprensa, esse relato mostra como algumas situações graves do futebol não merecem a devida atenção no jornalismo esportivo. Imagino esse jogo com papeis trocados, qual teria sido a repercussão nos meios esportivos?
    Lembro também o texto que escrevi no penúltimo tópico referente à pressão que atualmente exercem sobre os árbitros e auxiliares, que muito tem atrapalhado o trabalho deles.

     
  • Às 16 de maio de 2009 às 23:54 , Anonymous Alcides disse...

    Ao Marco e ao Hermes

    Eu não me lembro quem foi o árbitro que apitou o nosso
    jogo em Porto Alegre quando perdemos de goleada. O jogo foi decidido nos dez primeiros minutos por decisões equivocadas da arbitragem, já que o Palmeiras tinha aberto a contagem com um gol-relâmpago. Eu já não me lembro se, após o gol, o árbitro anulou um gol nosso ou o que aconteceu, mas meteu a mão no Palmeiras. Em seguida deu um gol irregular do Inter e o nosso time se enervou. Daí até a goleada de 4 x 1 foi mamão com açúcar para eles.
    Foi um jogo com influência decisiva da arbitragem, um jogo aliás, que começou em nossas mãos.
    Estou planejando publicar um vídeo com os melhores momentos do jogo Palmeiras x Corinthias em 1986, quando ocorreu o maior roubo da história do futebol brasileiro em todos os tempos, através do árbitro corintiano Ulisses Tavares da Silva Filho, da (o nome devia prosseguir). Uma semana após eu o ví em pleno Parque São Jorge vestindo a camisa do Corintians com a maior desfaçatez.
    Nosso time era muitos furos superior, mas perdemos por 1 x 0 em razão do descaramento do apitador de saída de trem. Como se não bastasse tudo isso, voces verão na fita, expulsou o nosso melhor jogador Edu Manga que teve de cumprir a automática e não pôde jogar a segunda partida contra os gambás. Mas o Palmeiras foi heróico nessa noite. Perdera a vantagem pela primeira derrota e com a arbitragem correta de José de Assis Aragão, partiu pra cima dos gambás, Estes, podendo jogar pelo empate, armaram uma retranca feroz. Casagrande jogou de beque, para que vocês tenham uma idéia. O Palmeiras, entretanto achou um gol aos 41 minutos do segundo tempo e partiu para a prorrogação em arrancada heróica metendo dois a zero em cima da gambazada, com direito ao gol-olímpico mais espetacular da história do futebol paulista, marcado por Éder Aleixo.
    Mas esse esforço absolutamente desnecessário do primeiro jogo, motivado pelos desmandos de um árbitro imoral, exigiram demais do Palmeiras no jogo decisivo, quando seria necessário ganhar no tempo normal e forçar a prorrogação. Essa falta de continuidade normal prejudicou demais o Palmeiras. Quando ganharam do todo poderoso Corinthians naquelas circunstância, os jogadores do Palmeiras, ainda que inconscientemente consideraram o título ganho e foram uma presa fácil para o bom time da Inter de Limeira, que não tinha nada de especial. Apenas um grupo afinado e um centro-avante goleador chamado Kita que depois desse paulistão sumiu completamente do mapa.
    Tudo isso foi citado como prova de que as más arbitragens mudam o destino não apenas de jogos, mas de campeonatos.
    Um abraçao a voces!

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 02:45 , Anonymous Tânia "Clorofila" disse...

    Eu não confio no Beltrami, e acho que ele pode, sim, influenciar no resultado da partida. Tudo o que o Marco relata está vivo na memória do palestrino. Foi uma vergonha o que aconteceu naquele jogo.

    E nem adianta a gente tentar comparar com o jogo do Figueirense (se não me engano). Lá era briga de cachorro magro. Sem contar que a tal história do Edilson ter "roubado", foi apenas encenação para fazerem o que queriam fazer, que era colocar um título brasileiro na mão da gambazada lavadora de dinheiro.

    TODO CUIDADO É POUCO, COM AS ARBITRAGENS.
    Não foram poucas as vezes em que nos tiraram pontos com arbitragens desonestas.

    Se for na bola, eu acredito no Palmeiras!!

    Saudações Clorofiláticas!
    www.blogdaclorofila.sopalmeiras.com

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 09:09 , Anonymous raul bianchi disse...

    Arbitro ruim. vai nos roubar como sempre...e ningeum da diretoria se expressa,,,,comos sempre...

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 15:02 , Anonymous Marco disse...

    Alcides,

    O jogo que você se referiu é este:

    http://www.4shared.com/file/36689652/b070be21/Em_1992_Internacional_goleia_Palmeiras_com_gol_de_jogador_que_deveria_ter_sido_expulso.html

    02/02/1992 - árbitro Luis Carlos de Abreu

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 15:23 , Blogger Alcides Drummond disse...

    Marco

    Não! Esse a que você alude é outro de tantos em que fomos prejudicados contra o Inter. O jogo a que me refiro é o último mesmo, dos 4 x 1. Fizemos o gol e creio que tivemos um penalti não marcado logo em seguida (penalti claríssimo) que poderia ter matado o jogo. Lembro-me que enviei um e-mail ao narrador do jogo (um gaúcho baixinho, cujo nome nem me recordo mais) chamando-o, diretamente de faccioso e de máu-caráter, já que ele ficou falando o tempo todo que o Inter houvera sido prejudicado pela arbitragem,(parece que houve um gol deles anulado de forma justa nesse interregno) que aquilo era um absurdo, e muitas outras abobrinhas, até o Inter empatar a virar o resultado. A partir daí ele não tocou mais no assunto arbitragem e fez festa o tempo todo.
    Eu vou tentar encontrar na Internet o material comentado desse jogo. A maioria das informações são resumidas e como você sabe, quando o Palmeiras é prejudicado, escondem a arma do crime. Como resolvi dar uma incrementada no blog, vou começar a arquivar
    essas situações para que não caiam no esquecimento.
    Duro, agora, vai ter de ser escolher entre a Band e a Globo. Vou acabar ficando com a Band pela qualidade vocal melhor do Luciano, se é que ele vai narrar.
    Um abraço

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 15:28 , Blogger Alcides Drummond disse...

    ERRATA
    ONDE ESTÁ ESCRITO
    "Duro, agora, vai ter de ser escolher",
    LER
    Duro, agora, vai ser a obrigação de escolher...
    PAZ E ALEGRIA A TODOS OS PALMEIRENSES...

     
  • Às 17 de maio de 2009 às 19:01 , Anonymous Marco disse...

    Alcides,

    O jogo foi pela 21º rodada do campeonao brasileiro, no dia 20 de agosto de 2008

    http://www.cbf.com.br/2008/brasileiro/a/inpa200808s.tif

    O nome do árbitro aparece mal escrito e deve ser Jailson ....Santos

     

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