FELIPÃO, EM TARDE DE POUCA INSPIRAÇÃO, LEVOU UM NÓ TÁTICO DE SEU DISCÍPULO CUCA E FOI O MAIOR RESPONSÁVEL PELA DERROTA, DE VIRADA, PARA O CRUZEIRO. O PALMEIRAS, URGENTEMENTE, IMEDIATAMENTE, TEM DE ACERTAR O SEU ATAQUE. ATÉ QUANDO UM JOGADOR DA QUALIDADE DE KLÉBER VAI SER, APENAS, UM SOLITÁRIO ROBINSON CRUSOE?
Só quem mora em Belo Horizonte sabe o quanto é duro perder para o Cruzeiro. Pior do que isso, é agüentar as provocações irritantes de uma torcida provinciana e fanática, que consegue ser, acreditem, ainda pior que a dos gambás..
O pior do pior, porém, é perder um jogo quase ganho, após o estabelecimento de uma boa vantagem de dois gols, permitindo a virada dentro de nossa própria casa. Infelizmente, com Felipão e tudo, essas coisas continuam recorrentes na vida do Palmeiras.
O feriado de terça-feira, certamente, vai amenizar um pouco o dia-a-dia de um palmeirense perdido em BH (eu) em meio à turba falante e provocativa da cruzeirada doente e prepotente, que imagina ser o Cruzeiro o maior e melhor time do planeta.
Sobre o jogo:
Para início de conversa, fiquem todos sabendo que Felipão foi o grande artífice da derrota de ontem e o principal responsável pelo vexame contra o Cruzeiro.
Coerente com o seu currículo de vezeiro conservadorismo, demorou demais para mexer no time e enterrou fundo o Palmeiras.
A história e os números são testemunhas de que Felipão é um ótimo formador, motivador e preparador de grupos e de grandes times. Entretanto, sejamos verdadeiros, a sua melhor característica enquanto treinador, nunca foi a saber mexer bem na equipe durante o jogo e acertar nas substituições.
Seu conservadorismo é enervante. Ele prefere manter em campo um time acuado e dominado pelo adversário, visando a sustentar uma vantagem, por mínima que seja, do que processar de imediato as substituições que o jogo requer,.
Assim, promove com os adversários, autênticas, sofridas e inúteis batalhas de atrito, verdadeiros testes para cardíacos e um tormento para a torcida. Hoje não foi diferente.
Só Felipão não percebeu, na volta para o segundo tempo, que Cuca tirava um centro-avante nulo, Wellington Paulista e o substituía por outro, de muito mais mobilidade e presença de área, o argentino Farias.
Farias não é nenhum craque Está muito mais para Martin Palermo do que para Maradona, mas tem de ser respeitado porque é um goleador.
Tecnicamente limitado, Farias é mais um daqueles atacantes, cujas características incluem o pragmatismo e a simplicidade objetiva dos argentinos, resumidas no "toco e me voi, pero para el gol".
Da mesma forma, a entrada em campo de um jogador individualmente acima da média, Róger, estilista, canhoto, habilidoso, de uma visão de jogo extraordinária, emérito lançador e dono de um potente arremate, também não despertou em Felipão a mínima necessidade de recomendar aos comandados para que o marcassem de forma mais cuidadosa e efetiva.
Ausente há anos do futebol brasileiro, será que Luiz Felipe desconhecia a capacidade e as características desse craque chamado Róger?
Ele entrava no lugar de um zagueiro e isso pressupunha, já se sabia, que os mineiros partiriam para o tudo ou nada e alterariam radicalmente o seu modo de jogar, privilegiando o ataque.
Felipão não tinha conhecimento que esse jogador de classe, drible fácil, toque, lançamento e arremate era e é um dos melhores meio-campistas em atividade no país?
Se não sabia precisa se informar melhor e se reciclar!
Um Róger, quando entra em campo, tem, sempre, que causar preocupação ao técnico adversário, mas Felipão, simplesmente, o ignorou. Foi como se houvesse entrado em campo um jogador qualquer.
Esse inexplicável desprezo pela presença de um craque na equipe adversária foi a ruína do Palmeiras.
Sem marcação ou marcador, Róger, não só deitou e rolou mas também voou. Jogou livre como um pássaro e picou como uma abelha.
Com todas as condições favoráveis de tempo e espaço para pensar e, sobretudo, concretizar as jogadas, ele, Róger, mais uma vez, liquidou com o Palmeiras. E não foi a primeira...
Como é que um técnico da vivência e da experiência de Felipão não enxergou isso? Por que não determinou marcação individual também sobre Roger?
Se o expediente, adotado no primeiro tempo para conter Montillo, surtira o efeito desejado, por que não repeti-lo sobre o outro homem de criação do time do Cruzeiro, colocado em campo por Cuca no segundo tempo ?
Será possível, repito, que Scolari não conhecesse Róger?
Se não conhecia, as primeiras movimentações e jogadas desse atleta não foram suficientes para convence-lo de que Róger era um atleta especial que exigia marcação e cuidados especiais?
O correto teria sido Felipão destacar Márcio Araújo para marcar, individualmente, Róger e procurar matar no nascedouro as jogadas de municiamento ofensivo, que começavam, invariavelmente, com Róger que jogou muito e fez a diferença.
Róger foi o grande arquiteto da vitória dos mineiros e o fator de desequilíbrio que levou o Cruzeiro à vitória.. De seus pés surgiram toques perfeitos, passes sob medida, lançamentos milimétricos , enfiadas de bola em profundidade e arremates sempre perigosos que demoliram o Palmeiras.
Repetimos: não houve, em momento algum do jogo, nenhum jogador palmeirense previamente designado, responsável por uma marcação individual preventiva sobre esse jogador, absolutamente necessária. Isso foi fatal!
Edinho e Marcos Assunção, muito musculosos e pesados que já haviam perdido um pouco o condicionamento físico em razão do empenho e da entrega do time do Palmeiras no primeiro tempo, não deram conta de marca-lo.
A defesa do Palmeiras, em certos momentos, dava a impressão de que parava em campo para assistir, extasiada e arrebatada, a Róger e aos seus belíssimos lances.
Roger, simplesmente, esmerilhou e deu brilho e consistência ao jogo do adversário, conduzindo-o primeiro à redução, depois à reversão, até à inversão do resultado..
No fim, tudo acabou explodindo em cima da zaga do Palmeiras, que ficou como a grande vilã, mas isso é muito injusto.
Nossa defesa segurou uma, duas, três e.até, muito mais vezes as perigosíssimas incursões do Cruzeiro.
Por mais que a nossa defesa seja eficiente e se segure, há um momento em que a casa cai. E caiu mesmo! Que não se culpem os zagueiros palmeirenses pela derrota. Ele fizeram o que foi possível.
Sob o aspecto tático, a presença revolucionária de Róger mudou,drasticamente, a maneira de atuar do Cruzeiro em relação ao primeiro tempo.
Começou pela imposição de um domínio territorial total, ao ponto em que o Palmeiras não conseguia, sequer, chegar ao meio de campo.
Mais do que isso, o time mineiro pôde então passar a atuar com o apoio efetivo dos laterais ou através de jogadas pelos flancos, que foram, afinal, os fatores que mais contribuíram para que o Cruzeiro envolvesse a nossa defesa, provocando o recuo total de nossa meia cancha e impedindo-nos de ter a posse de bola para atacar ou contra-atacar.
Com a vantagem do resultado e em inferioridade técnica e territorial, o time do Palmeiras sabia que o desafogo e o antídoto para o jogo de pressão exercido pelo Cruzeiro seria jogar em contra=ataques. Mas como contra-atacar sem homens de velocidade?
O Palmeiras tinha em campo alguns jogadores com capacidade para lançar, mas não dispunha de atacantes capacitados para puxar o contra-ataque. Luan e Ewerthon nossas únicas fracas opções, estavam no banco! Em outras palavras, o Palmeiras tinha revólveres mas não tinha balas.
Diga-se, também, que a contusão de Marcos gerou um impacto psicológico negativo na equipe, o que contribuiu, bastante, para a queda de nosso rendimento.
De mais a mais, obrigou Felipão a gastar a primeira alteração como ele não imaginava e de faze-lo pensar muito, antes de proceder às outras alterações.
Se, por natureza e em condições normais , ele é muito econômico na hora de mudar o time. imaginem a partir do momento em que, de forma prematura e intempestiva Felipão foi obrigado a efetuar impositivamente uma das três alterações que a regra lhe permite.
Isso deve ter fundido a cuca do treinador palmeirense
Quando Marcos foi substituído, seus companheiros já sabiam que perdiam, não apenas a segurança desse craque sob os paus, mas, sobretudo, a liderança de orientação e posicionamento ditada por um goleiro extraordinário, infinitas vezes melhor e mais experiente do que o apenas promissor Deola.
Deola, por sua vez, entrou em campo nervoso e preocupado, tão descompassado quanto o time e pagou um alto preço por isso. O primeiro gol dos mineiros,em chute fraco e errado de Róger, que desviou por acidente em Pierre desequilibrou completamente o jovem goleiro.
Não vamos tapar o sol com a peneira e afirmar que os dois a zero estabelecidos pelo Palmeiras, na primeira fase, tenham sido, na prática, consequência de um amplo domínio técnico do Verdão.
Pelo contrário! Houve um sensível equilíbrio nas ações com predominância ora de uma, ora de outra equipe. Tudo muito diferente do segundo tempo em que o time mineiro comandou as ações do jogo e fez por merecer os três gols que o levaram à vitória.
Nosso primeiro gol surgiu de um pênalti infantil, desnecessário, de Wellington Paulista sobre Fabrício, convertido por Kléber. O segundo veio da cobrança de um corner no primeiro pau, escorado magnificamente de cabeça por Maurício Ramos.
Algumas coisas ficaram muito claras após o jogo de ontem. Entre elas o fato de que, apesar das críticas, devemos insistir, sim com o time de volantes que tem jogado. Quer queiram ou não, é o que de melhor temos, do ponto de vista individual, para colocar em campo.
Ademais não perdemos o jogo de ontem por conta de nossos homens de meio campo, mas por causa da falta de sensibilidade e de visão de nosso treinador que não enxergou as nuances táticas do jogo e acabou superado por um seu dileto discípulo que atende pelo apelido de Cuca.
O que precisa ser mudado e passar por uma reengenharia no Palmeiras é o nosso ataque. Até quando Valdívia vai entrar em campo de cara, fora de forma? Até quando Kléber vai atuar sozinho, isolado à frente como se fosse um Robinson Crusoé? Será que os nossos volantes vão chegar e encostar em Kléber?
Só com Kléber à frente, ainda fora de seu melhor ritmo e condicionamento físico, e com Valdívia, fora de sua real posição, também fora de ritmo, caindo demais em campo e prendendo a bola em demasia, o Palmeiras, que não se achou ontem no segundo tempo, não vai se achar nunca!.
E Lincoln? Calçou mesmo o chinelinho? Ou está mais preocupado em colocar a mão na alta grana que o Palmeiras lhe deve?
Já disse e repito: Valdívia ainda não está pronto para entrar de cara no time, pois está a meia-bomba fisicamente e completamente sem ritmo de jogo. Felipão sabe disso e, no entanto, continua escalando erroneamente o chileno, para começar todos os jogos.
Conforme afirmamos tantas vezes, reiteramos novamente que o mais indicado seria a escalação do chileno apenas no segundo tempo, após o adversário vestir o "handicap" do cansaço e do esgotamento físico, no sentido exato dessa palavra lançada na mídia pelo saudoso comentarista Mário Morais e tão mal utilizada pelos cronistas que parecem desconhecer-lhe o verdadeiro significado.
Nessas circunstâncias Valdívia poderia, sim, ser utilíssimo, malgrado as suas ainda precárias condições de jogo. Porém, diante da inexplicável manifestação de insubordinação do chileno após ter sido substituído eu fico me perguntando se seria Felipão ou ele próprio quem estaria se escalando no time do Palmeiras. No futebol existem coisas e situações para as quais nem um Felipão com toda a sua autoridade consegue dar um jeito!(AD)
DEIXE TAMBÉM A SUA OPINIÃO
O pior do pior, porém, é perder um jogo quase ganho, após o estabelecimento de uma boa vantagem de dois gols, permitindo a virada dentro de nossa própria casa. Infelizmente, com Felipão e tudo, essas coisas continuam recorrentes na vida do Palmeiras.
O feriado de terça-feira, certamente, vai amenizar um pouco o dia-a-dia de um palmeirense perdido em BH (eu) em meio à turba falante e provocativa da cruzeirada doente e prepotente, que imagina ser o Cruzeiro o maior e melhor time do planeta.
Sobre o jogo:
Para início de conversa, fiquem todos sabendo que Felipão foi o grande artífice da derrota de ontem e o principal responsável pelo vexame contra o Cruzeiro.
Coerente com o seu currículo de vezeiro conservadorismo, demorou demais para mexer no time e enterrou fundo o Palmeiras.
A história e os números são testemunhas de que Felipão é um ótimo formador, motivador e preparador de grupos e de grandes times. Entretanto, sejamos verdadeiros, a sua melhor característica enquanto treinador, nunca foi a saber mexer bem na equipe durante o jogo e acertar nas substituições.
Seu conservadorismo é enervante. Ele prefere manter em campo um time acuado e dominado pelo adversário, visando a sustentar uma vantagem, por mínima que seja, do que processar de imediato as substituições que o jogo requer,.
Assim, promove com os adversários, autênticas, sofridas e inúteis batalhas de atrito, verdadeiros testes para cardíacos e um tormento para a torcida. Hoje não foi diferente.
Só Felipão não percebeu, na volta para o segundo tempo, que Cuca tirava um centro-avante nulo, Wellington Paulista e o substituía por outro, de muito mais mobilidade e presença de área, o argentino Farias.
Farias não é nenhum craque Está muito mais para Martin Palermo do que para Maradona, mas tem de ser respeitado porque é um goleador.
Tecnicamente limitado, Farias é mais um daqueles atacantes, cujas características incluem o pragmatismo e a simplicidade objetiva dos argentinos, resumidas no "toco e me voi, pero para el gol".
Da mesma forma, a entrada em campo de um jogador individualmente acima da média, Róger, estilista, canhoto, habilidoso, de uma visão de jogo extraordinária, emérito lançador e dono de um potente arremate, também não despertou em Felipão a mínima necessidade de recomendar aos comandados para que o marcassem de forma mais cuidadosa e efetiva.
Ausente há anos do futebol brasileiro, será que Luiz Felipe desconhecia a capacidade e as características desse craque chamado Róger?
Ele entrava no lugar de um zagueiro e isso pressupunha, já se sabia, que os mineiros partiriam para o tudo ou nada e alterariam radicalmente o seu modo de jogar, privilegiando o ataque.
Felipão não tinha conhecimento que esse jogador de classe, drible fácil, toque, lançamento e arremate era e é um dos melhores meio-campistas em atividade no país?
Se não sabia precisa se informar melhor e se reciclar!
Um Róger, quando entra em campo, tem, sempre, que causar preocupação ao técnico adversário, mas Felipão, simplesmente, o ignorou. Foi como se houvesse entrado em campo um jogador qualquer.
Esse inexplicável desprezo pela presença de um craque na equipe adversária foi a ruína do Palmeiras.
Sem marcação ou marcador, Róger, não só deitou e rolou mas também voou. Jogou livre como um pássaro e picou como uma abelha.
Com todas as condições favoráveis de tempo e espaço para pensar e, sobretudo, concretizar as jogadas, ele, Róger, mais uma vez, liquidou com o Palmeiras. E não foi a primeira...
Como é que um técnico da vivência e da experiência de Felipão não enxergou isso? Por que não determinou marcação individual também sobre Roger?
Se o expediente, adotado no primeiro tempo para conter Montillo, surtira o efeito desejado, por que não repeti-lo sobre o outro homem de criação do time do Cruzeiro, colocado em campo por Cuca no segundo tempo ?
Será possível, repito, que Scolari não conhecesse Róger?
Se não conhecia, as primeiras movimentações e jogadas desse atleta não foram suficientes para convence-lo de que Róger era um atleta especial que exigia marcação e cuidados especiais?
O correto teria sido Felipão destacar Márcio Araújo para marcar, individualmente, Róger e procurar matar no nascedouro as jogadas de municiamento ofensivo, que começavam, invariavelmente, com Róger que jogou muito e fez a diferença.
Róger foi o grande arquiteto da vitória dos mineiros e o fator de desequilíbrio que levou o Cruzeiro à vitória.. De seus pés surgiram toques perfeitos, passes sob medida, lançamentos milimétricos , enfiadas de bola em profundidade e arremates sempre perigosos que demoliram o Palmeiras.
Repetimos: não houve, em momento algum do jogo, nenhum jogador palmeirense previamente designado, responsável por uma marcação individual preventiva sobre esse jogador, absolutamente necessária. Isso foi fatal!
Edinho e Marcos Assunção, muito musculosos e pesados que já haviam perdido um pouco o condicionamento físico em razão do empenho e da entrega do time do Palmeiras no primeiro tempo, não deram conta de marca-lo.
A defesa do Palmeiras, em certos momentos, dava a impressão de que parava em campo para assistir, extasiada e arrebatada, a Róger e aos seus belíssimos lances.
Roger, simplesmente, esmerilhou e deu brilho e consistência ao jogo do adversário, conduzindo-o primeiro à redução, depois à reversão, até à inversão do resultado..
No fim, tudo acabou explodindo em cima da zaga do Palmeiras, que ficou como a grande vilã, mas isso é muito injusto.
Nossa defesa segurou uma, duas, três e.até, muito mais vezes as perigosíssimas incursões do Cruzeiro.
Por mais que a nossa defesa seja eficiente e se segure, há um momento em que a casa cai. E caiu mesmo! Que não se culpem os zagueiros palmeirenses pela derrota. Ele fizeram o que foi possível.
Sob o aspecto tático, a presença revolucionária de Róger mudou,drasticamente, a maneira de atuar do Cruzeiro em relação ao primeiro tempo.
Começou pela imposição de um domínio territorial total, ao ponto em que o Palmeiras não conseguia, sequer, chegar ao meio de campo.
Mais do que isso, o time mineiro pôde então passar a atuar com o apoio efetivo dos laterais ou através de jogadas pelos flancos, que foram, afinal, os fatores que mais contribuíram para que o Cruzeiro envolvesse a nossa defesa, provocando o recuo total de nossa meia cancha e impedindo-nos de ter a posse de bola para atacar ou contra-atacar.
Com a vantagem do resultado e em inferioridade técnica e territorial, o time do Palmeiras sabia que o desafogo e o antídoto para o jogo de pressão exercido pelo Cruzeiro seria jogar em contra=ataques. Mas como contra-atacar sem homens de velocidade?
O Palmeiras tinha em campo alguns jogadores com capacidade para lançar, mas não dispunha de atacantes capacitados para puxar o contra-ataque. Luan e Ewerthon nossas únicas fracas opções, estavam no banco! Em outras palavras, o Palmeiras tinha revólveres mas não tinha balas.
Diga-se, também, que a contusão de Marcos gerou um impacto psicológico negativo na equipe, o que contribuiu, bastante, para a queda de nosso rendimento.
De mais a mais, obrigou Felipão a gastar a primeira alteração como ele não imaginava e de faze-lo pensar muito, antes de proceder às outras alterações.
Se, por natureza e em condições normais , ele é muito econômico na hora de mudar o time. imaginem a partir do momento em que, de forma prematura e intempestiva Felipão foi obrigado a efetuar impositivamente uma das três alterações que a regra lhe permite.
Isso deve ter fundido a cuca do treinador palmeirense
Quando Marcos foi substituído, seus companheiros já sabiam que perdiam, não apenas a segurança desse craque sob os paus, mas, sobretudo, a liderança de orientação e posicionamento ditada por um goleiro extraordinário, infinitas vezes melhor e mais experiente do que o apenas promissor Deola.
Deola, por sua vez, entrou em campo nervoso e preocupado, tão descompassado quanto o time e pagou um alto preço por isso. O primeiro gol dos mineiros,em chute fraco e errado de Róger, que desviou por acidente em Pierre desequilibrou completamente o jovem goleiro.
Não vamos tapar o sol com a peneira e afirmar que os dois a zero estabelecidos pelo Palmeiras, na primeira fase, tenham sido, na prática, consequência de um amplo domínio técnico do Verdão.
Pelo contrário! Houve um sensível equilíbrio nas ações com predominância ora de uma, ora de outra equipe. Tudo muito diferente do segundo tempo em que o time mineiro comandou as ações do jogo e fez por merecer os três gols que o levaram à vitória.
Nosso primeiro gol surgiu de um pênalti infantil, desnecessário, de Wellington Paulista sobre Fabrício, convertido por Kléber. O segundo veio da cobrança de um corner no primeiro pau, escorado magnificamente de cabeça por Maurício Ramos.
Algumas coisas ficaram muito claras após o jogo de ontem. Entre elas o fato de que, apesar das críticas, devemos insistir, sim com o time de volantes que tem jogado. Quer queiram ou não, é o que de melhor temos, do ponto de vista individual, para colocar em campo.
Ademais não perdemos o jogo de ontem por conta de nossos homens de meio campo, mas por causa da falta de sensibilidade e de visão de nosso treinador que não enxergou as nuances táticas do jogo e acabou superado por um seu dileto discípulo que atende pelo apelido de Cuca.
O que precisa ser mudado e passar por uma reengenharia no Palmeiras é o nosso ataque. Até quando Valdívia vai entrar em campo de cara, fora de forma? Até quando Kléber vai atuar sozinho, isolado à frente como se fosse um Robinson Crusoé? Será que os nossos volantes vão chegar e encostar em Kléber?
Só com Kléber à frente, ainda fora de seu melhor ritmo e condicionamento físico, e com Valdívia, fora de sua real posição, também fora de ritmo, caindo demais em campo e prendendo a bola em demasia, o Palmeiras, que não se achou ontem no segundo tempo, não vai se achar nunca!.
E Lincoln? Calçou mesmo o chinelinho? Ou está mais preocupado em colocar a mão na alta grana que o Palmeiras lhe deve?
Já disse e repito: Valdívia ainda não está pronto para entrar de cara no time, pois está a meia-bomba fisicamente e completamente sem ritmo de jogo. Felipão sabe disso e, no entanto, continua escalando erroneamente o chileno, para começar todos os jogos.
Conforme afirmamos tantas vezes, reiteramos novamente que o mais indicado seria a escalação do chileno apenas no segundo tempo, após o adversário vestir o "handicap" do cansaço e do esgotamento físico, no sentido exato dessa palavra lançada na mídia pelo saudoso comentarista Mário Morais e tão mal utilizada pelos cronistas que parecem desconhecer-lhe o verdadeiro significado.
Nessas circunstâncias Valdívia poderia, sim, ser utilíssimo, malgrado as suas ainda precárias condições de jogo. Porém, diante da inexplicável manifestação de insubordinação do chileno após ter sido substituído eu fico me perguntando se seria Felipão ou ele próprio quem estaria se escalando no time do Palmeiras. No futebol existem coisas e situações para as quais nem um Felipão com toda a sua autoridade consegue dar um jeito!(AD)
DEIXE TAMBÉM A SUA OPINIÃO
23 Comentários:
Às 6 de setembro de 2010 às 14:58 , Mestre dos Magos disse...
Eu acho que frase do Marcos Assunção resume tudo isso.
- Talvez estejamos com medo de ganhar.
Some-se a isso o fato de Cuca olhar para o banco e ver Róger e Farias, enquanto que Felipão olha pro banco e vê Everthon, Luan, Patrick, Leandro Amaro e Tinga.
Na verdade, só Tinga.
Que na verdade é segundo volante.
Nem meia armador, nem atacante.
MESMO ASSIM....
Felipão ainda tinha a chance de mexer no tabuleiro, mudando algumas peças de lugar, mesmo utilizando esse mesmo banco de reservas.
O Palmeiras estava ganhando quando tirou Valdívia para entrada de mais um volante.
A partir daí, Cuca se mandou de vez para o ataque, adiantando a defesa que só tinha o Kleber solitário para marcarem.
Felipão dormiu no ponto.
Pensou que era mata mata e se acomodou, mesmo vendo o time ser envolvido.
DEMOROU E ESTÁ PROTEGENDO DEMAIS O TAL DE RIVALDO.
ESSE ERA O JOGADOR QUE DEVERIA TER SAÍDO ANTES E NÃO VALDÍVIA.
POR ISSO A REVOLTA DE VALDÍVIA.
PERFEITAMENTE ACEITÁVEL.
MAIS UM MOTIVO PARA CUCA SOLTAR O TIME EM CIMA, POIS NÃO TINHA MAIS A SOMBRA DE VALDÍVIA AO PASSO QUE RIVALDO ERA E É NULO.
INACEITÁVEL FELIPÃO NÃO VER ISSO.
E MESMO ASSIM, AINDA DAVA TEMPO DE CORRIGIR.
MAS ELE ACHOU QUE SEU 3-6-1 IA AGUENTAR E NÓS NOS FERRAMOS.
Paciência.
E que nossa diretoria incompetente, tenha a dignidade de pagar os salários, que quer queiram ou não é uma coisa mais que manjada no futebol.
COMO QUE POSSO COBRAR SE NÃO FAÇO MINHA PARTE ???
Ou vocês pensam que o goleiro Marcos não vai entrar na justiça um dia se o Palmeiras for devedor ????
Vamos ser profissionais pÔ.
Saudações.
Às 6 de setembro de 2010 às 16:56 , vladimir rizzetto disse...
O que??????????????????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Palmeiras perdeu, e de virada? Mais uma humilhação? Mentira…
Francamente, qual é a novidade?
O que vocês esperavam? Que o Palmeiras entrasse em campo e se impusesse? Jogasse para a frente e encurralasse o inimigo e conquistasse uma vitória épica?
Caros, esse Palmeiras MORREU FAZ MUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO TEMPO!
Daqui para frente, é disso para pior.
O Palmeiras já entrou em processo de “aportuguesamento”, ou seja, caminhamos a passo firmes e fortes para nos tornarmos mais uma “Portuguesa de Desportos”.
Será assim: ganha um jogo, empata dois e perde três…
O Palmeiras é a piada do século, a razão da alegria de nossos inimigos, que a estas horas, estão se refestelando de júbilo e gozo. Nos bastidores imundos do futebol e porões da vila Sônia, dirigentes empunhando suas taças brindam mais uma comédia pastelão protagonizada pelo pobre Palmeiras. Rojões estouram por todo Brasil comemorando a decadência irreversível deste que um dia já foi grande.
Palmeiras, glórias do passado, vergonha do presente e ostracismo do futuro.
Mas, o show não poder parar!
E, agora, com vocês:
TORRESMO E PURURUCA!
Às 6 de setembro de 2010 às 18:13 , Alcides Drummond disse...
Prezadíssimo Rizzeto,
Compreendo o seu desabafo, mas acho que o amigo está sendo muito emocional e pouco racional, embarcando na onda daquela banda da imprensa que quer ver o Palmeiras arruinado e exterminado. Pior do que está, creia, apesar de Cipulo, mas com Felipão, não vai ficar. Temos remotíssimas chances de brigar pelo título, mas podemos estragar, ainda, a vida de muitos adversários e,de quebra, chegarmos à Libertadores.
Quando Felipão dirigiu o Palmeiras pela primeira vez, lembre-se, vivíamos uma crise parecida com esta, mas invertemos o quadro. Felipão disse que o grupo do Palmeiras necessitaria de mais 20 dias de trabalho para se equiparar aos demais clubes. Vamos acreditar na palavra de nosso comandante, cujo abatimento era visível na coletiva de domingo.
Lembre-se que estabelecemos a vantagem de dois gols sobre o Cruzeiro, o que não é nada fácil. Sinal que temos ainda um pouco de café no bule. Vamos acreditar, amigão! Eu acredito! Sei que é difícil, mas acredite, também.(AD)
Às 6 de setembro de 2010 às 19:57 , MATHIAS MOÓCA disse...
CARÍSSIMO SR. ALCIDES!
Volto ao site apnenas para recordar que pedimos por aqui mesmo a contratação do palmeirense JÓBSON! O SR. SE LEMBRA???? SE ELE ESTIVESSE NESSE TIME AO LADO DO GLADIADOR, "será" que estaríamos em bons lençóis?!!! MAMA MIA!!! QUANTA OSTRACIMO, NEM SAN GENARO AGUENTA! ATÉ QQ HORA AMIGO.
Às 6 de setembro de 2010 às 20:37 , vladimir rizzetto disse...
Caro Esmeraldino (me acostumei a te chamar assim, posso?)
Desculpe, se irritei você e os demais, mas, tá dose para mamute acreditar no Palmeiras.
Você se referia ao Felipão, pois bem, ele é a minha ÚNICA e solitária esperança.
Não acredito em mais nada, apenas no Felipão.
Anos de descaso e de auto destruição do clube resultaram nesse estado trágico em que nos encontramos.
Nada dá certo. Jogador vem e vai e a covardia continua infestando o Palmeiras...
Se for para continuar desse jeito, eu, com toda sinceridade, prefiro que o Palmeiras feche o departamento de futebol.
Enfim, torço com todas minhas forças para estar errado.
Grande abraço, Esmeraldino!
Às 6 de setembro de 2010 às 20:54 , Alcides Drummond , O EDITOR disse...
GRANDE MATHIAS
Essa italianada que toma conta do Palmeiras é retrógrada. Eles jamais contratariam o Jóbson, o jogador de velocidade compatível com o Euler que tanto está fazendo falta no esquema de Felipão. Posso lhe dizer que, infelizmente, a hipocrisia tem sido a marca registrada no Palmeiras. O que eu penso mesmo eu não digo porque não quero ser processado, e é por causa do que penso que Jóbson disse que era palmeirense e se ofereceu, mas eles não deram nem bola. Nessa época Jóbson viria praticamente de graça, mas jogador barato não interessa ao departamento de futebol do Palmeiras e a meia dúzia de torcedores que moram em São Paulo que comem angu e arrotam caviar.(Leia o que escrevi na aba direita do blog com o título de "não acreditei"). Voce já pensou em um time com Marcos, Danilo, Pierre, Valdívia, Kléber e Jóbson, todos palmeirenses que força espiritual fariam pelo time? Se o Jóbson custasse em dólares ou Euro, certamente que o homem que endividou o Palmeiras até a raiz dos cabelos já o teria contratado há muito tempo.
Às 6 de setembro de 2010 às 21:03 , MATHIAS MOÓCA disse...
SR. ALCIDES,
É EXATAMENTE O QUE PENSO sobre o "caso Jóbson", às vezes melhor ficar às 1/2s palavras, para não ser processado! O NOBRE AMIGO, BEM INFORMADO QUE É, tb deve saber o porquê de nossa BASE NÃO SER UTILIZADA! REVOLTANTE! Em tempo = lí esse dias sua explanação sobre o OBINA e tb assino embaixo, PARABÉNS, o sr. está um EXCELENTE FORMA, DÁ GOSTO DE LER!!! Já nossa Moóca ultimamente ANDA MUITO TRISTE...
Às 6 de setembro de 2010 às 21:06 , Alcides Drummond , O EDITOR disse...
Grande Rizzeto
Você pode me chamar de Esmeraldino, Cacetão, El Cid, Alcides ou por qualquer outro nick que usei na WEB porque você é um palmeirense de primeira hora, inteligente, que comparece sempre no blog com idéias e conceitos corretos a respeito de nosso Verdão. Muito longe de qualquer repreensão, eu quis dizer que compreendia o seu comentário de desabafo, mas que precisamos reagir contra isso. Ou vc pensa que eu também já não tive impulsos de fazewr o que você fez. Mas a vida ensinou-me a ser prudente, sobretudo na hora da adversidade porque tudo se renova sobre a terra, como diz a própria escritura sagrada. Estamos, neste momento, para que se use uma figura do tarô,na parte ascendente da roda da fortuna, embora bem lá embaixo. Já cumprimos, tenha certeza, a parte mais difícil do processo. Teremos, ainda, muitos problemas e dificuldades, mas já ultrapassamos a parte mais difícil de nosso ciclo negativo e probatório. Agora é trabalhar e subir em direção ao sucesso. Não esmoreça! Um abraço (AD)
Às 6 de setembro de 2010 às 21:10 , MATHIAS MOÓCA disse...
SR. ALCIDES (UMA NOTÍCIA)
06/09/2010
Palmeiras faz reunião sobre atrasos para acalmar time
O diretor financeiro do Palmeiras, Francisco Campizzi Busico, se reuniu na tarde desta segunda com Luiz Felipe Scolari na tentativa de tranquilizar os jogadores em relação aos direitos de imagem e algumas luvas em atraso. No final, Felipão aceitou jogar no interior para ajudar a diretoria a arrecadar mais com a venda de ingressos.
A ideia de Busico era falar com os jogadores, especialmente com Lincoln, que cobrou uma dívida do clube por escrito. Felipão preferiu ouvir o dirigente e ser o porta-voz da diretoria junto aos atletas.
O diretor explicou ao técnico que não conseguiu pagar os direitos de imagem que venceram no dia 25 de agosto porque ainda espera a liberação de cerca de R$ 20 milhões de um empréstimo pouco inferior a R$ 40 milhões junto ao BMG (a outra metade já foi paga). Assim que o dinheiro chegar, o clube vai quitar dívidas com outros bancos e, ao mesmo tempo, acertar as imagens e luvas atrasadas. O dirigente, porém, não estipulou uma data para acertar as pendências. A expectativa do clube é de que a verba seja liberada na semana que vem.
Ao lado do auxiliar Murtosa e na presença do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, que participou do encontro, Felipão respondeu que apoia a diretoria e que falaria para os jogadores confiarem na palavra do dirigente. Internamente, alguns atletas demonstram irritação com os atrasos.
Fora de casa
Com a derrota para o Cruzeiro, os cartolas acreditam que possa acontecer uma fuga de torcedores nos próximos jogos. Por isso, o desejo de levar algumas partidas para o interior, num estádio com aluguel mais barato do que o Pacaembu, aumentou. Scolari vetou o clássico com o São Paulo em Presidente Prudente, mas ofereceu quatro jogos para a diretoria escolher um no interior: Avaí, Ceará, Goiás e Guarani.
As opções são Prudente e Araraquara. Prudente oferece o aluguel a 3% da renda. Pelas contas da diretoria, isso deve representar uma redução de cerca de 50% em relação ao mínimo de R$ 50 mil cobrados pelo Pacaembu. A proposta de Araraquara é um aluguel fixo de cerca de R$ 20 mil. A favor da cidade pesa o fato de Galeano, que também estava na reunião, ter elogiado o gramado.
O problema dos cartolas agora é o que fazer com os donos de camarotes do Palestra Itália que compraram um pacote de jogos até o final do ano no Pacaembu por R$ 1.700 numa área vip. A preparação do local custa R$ 20 mil por jogo. No estádio municipal, o Palmeiras tem um prejuízo médio de R$ 100 mil por partida, mas contra o Cruzeiro teve lucro.
por Perrone às 20:18
Às 6 de setembro de 2010 às 21:23 , Alcides Drummond disse...
TRÉPLICA AO MATHIAS DA MOOCA
VC É UM DEBATEDOR LÚCIDO E INTELIGENTE COMO QUASE TODOS QUE OCUPAM ESTE ESPAÇO.
Pense comigo:
O Palmeiras tem uma base rica, espetacular e vem liderando todas as competições quew disputam. Penso, porém, que deve haver algum interesse paralelo que impede o aproveitamento da garotada. O Elias e esse garoto que faz sucesso nos gambás, o Bruno César, são jogadores que nasceram dentro do Palmeiras, mas não lhes foi dada nenhuma oportunidade. Voce acredita que o Wilsinho saiu do Palmeiras porque é um ingrato ou só porque torcesse pelos bambis? Ele deixou o clube por total desinteresse dessa italiana atrasada que toma conta do Palmeiras. Posso falar porque também sou descendente direto da família Angelo, que chegou ao Brasil como Angeli em 1862. Conheço de perto o italiano inteligente e o italiano bronco e burro como tantos que pululam pelo Palestra, embora haja muita gente inteligente e bem intencionada por lá a quem nunca ofereceram nenhuma oportunidade. A maior parte de nossos atuais dirigentes além de burra é pretenciosa, prepotente vive brigando pelo poder e adora uma rixa. Essa gente deve descender diretamente da linha dos maiores anarquistas que aportaram no Brasil.
Mathias, continue prestigiando e divulgue o nosso OAV. (AD)
Às 6 de setembro de 2010 às 21:41 , MATHIAS MOÓCA disse...
SR. ALCIDES.
SOU MORADOR DA MOÓCA desde que nascí!!! O Bairro mais italiano do mundo, fora do país das nossas origens, posso afirmar, é triste a situação atual mas ainda há solução! COMO DITO ESSA ITALIANADA, A PARTE RETRÓGRADA, atrasa o crescimento e modernizãção de nosso CLUBE! SEI QUE ENTRE OS TAIS O SR. SE REFERE (C/ PROPRIEDADE)AO CIPULLO! Talvez o principal dos que já HÁ TEMPOS deveria estar bem longe das "alamedas"!!! NOSSA SENHORA ACHIROPITTA!!! Sobre os interesses em jogadores "prontos" preterindo sempre a base, isso é uma VERGONHA NACIONAL!!! os principais times deste país recorrem á base p/ MESCLAR ELENCO! O SR. VIU O BAMBIZINHO QUE ENTROU ONTEM E ACABOU COM O GALO EM MG??? O Inter/Santos/Gambás/Cruzeiro?mengo/Fluminense etc vira e mexe utilizam jogadores de baixo. Há um custo grande na MANUTENÇÃO desses setores, é natural que hora ou outra alguém suba, MAS NO PALMEIRAS NÃO? SEI BEM O QUE ACONTECE, MAS MELHOR não falar maIS NADA... NINGUÉM POR AQUÍ É BURRO NÃO... (subir jogador não dá comissão, não é?...já contratações a esmo...). ENFIM, erros de planejamento GRAVES DE FORMA MAIS CONTUNDENTES DESDE O BRASILEIRO DO ANO PASSADO...não aprendem com os mesmos...BOA NOITE SR. ALCIDES, pode ficar tranquilo que divulgarei seu site, é uma pessoa que conquistou meu respeito e admiração pelo seu conhecimento e coragem de desbravar nosso mundo verde!
Às 7 de setembro de 2010 às 08:39 , vladimir rizzetto disse...
Grande Esmeraldino
Obrigado pelas palavras, aliás, elas foram de uma bondade paternal!
Ás vezes, realmente me falta prudência e equilíbrio, (qualidades que sobram a você) tudo porque,esse Palmeiras me deixa meio "zureta" hehehehe...
Eu estava lendo todos os coment´rios e tive o mesmo pensamento a respeito da diretoria do Palmeiras, que é de uma incompetência tão retumbante, que me faz pensar em situações que extrapolam toda e qualquer inoperância, mas, como você mesmo disse, é melhor nem falar...
Vamos aguardar e esperar que o ótimo Felipão de um jeito no Palmeiras!
Grande abraço, Esmeraldino
Às 7 de setembro de 2010 às 09:01 , Anônimo disse...
Caro Alcides,
Após longa ausência, volto para participar desse tópico, se me permite!! A ausência se deu porque, diferentemente da maioria dos que aqui opinam, não gostei da volta do Kléber e, principalmente do Valdivia, a quem considero um jogador apenas mediano, pois se o contrário fosse estaria em outro patamar, tanto em seu País como no Mundo. Para mim, a ausência de jogadores que representam a altura nossa agremiação fez com que acreditássemos nesta farsa chilena. Com relação ao Kléber, é incontestável sua raça, mas há muito não apresenta o futebol de sua primeira passagem pelo clube, aliás parece que esqueceu de jogar desde quando estava no Cruzeiro. Quanto ao nosso comandande, este ainda é uma incógnita. Depois que saiu do Brasil fez um bom trabalho apenas na seleção Portuguesa, parecendo ter parado no tempo, achando que berrar contra arbitros a beira do gramado fará o time vencer, ou proibir entrevistas após o jogo nos trará novas conquistas.
Prezado, apesar de discordar desses jogadores, continuo sempre lendo o blog diariamente, parabenizando-o desde já pelo excelente retorno das férias, ainda mais voraz e combativo aos seus ideiais.
Saude!!
Abraço
Enzo MArtinelli
Às 7 de setembro de 2010 às 10:27 , Edson disse...
Caro Enzo, as suas colocações são muito semelhantes àquelas colocadas pela imprensa tradicional.
Eu, diferentemente, gostei da volta dos dois jogadores, que muitas alegrias já nos deram. Se Valdívia não é craque, também não pode ser chamado de farsa chilena. O fato é que ele joga muito e que ainda não está rendendo o que pode. Como pode ser chamado de farsa um jogador que já foi eleito o melhor jogador do campeonato brasileiro? Se o negócio foi bom ou não é outra discussão.
Quanto ao Kléber, tem sido o responsável pelos poucos lances de ataque do nosso time, e jogando isolado. O futebol dele é o mesmo de sempre, e acho que com alguns ajustes no time, ficará melhor.
O Felipão é mesmo isso aí. E acredito, é o que precisávamos no momento. Suporta pressão como ninguém, é motivador e sabe cobrar dos jogadores.
Temos é que melhorar o condicionamento físico e ter uma melhor saída de bola da defesa para o ataque. Quero um volante a menos e um atacante a mais. Talvez com a volta do Lincoln isso possa melhorar e termos condições de reter mais a bola no ataque e sobrecarregar menos a defesa
Saudações,
Às 7 de setembro de 2010 às 10:46 , Willian disse...
FARSA?
A PIOR FARSA QUE PASSOU NO PALMEIRAS NOS ÚLTIMOS TEMPOS, veste hj a camisa 7 do GALO!
VALDÍVIA voou baixo em 2008. Quem é rei não perde a majestade!
DÁ-LHE MAGO!"! :)
Às 7 de setembro de 2010 às 10:53 , Alcides Drummond disse...
Enzo
É ótimo tê-lo aqui.Você escreve tão bem que, às vezes, dá impressão, até, de que é um profissional da mídia. Com concordâncias ou discordâncias aos nossos conceitos, você enriquece muito este espaço.
Sobre Kléber compartilho de sua opinião e diria que se trata de um atacante nota 7. bom pelo chão e fraco no jogo aéreo em razão de sua baixa estatura que ele compensa com muito empenho, doação e garra. Ademais porque tem comprometimento com a nossa camisa. Com ele jogando muito fomos campeões paulistas há dois anos. Discordei e discordo da diretoria quanto ao estratosférico investimento em um jogador, repito, bom, mas que dificilmente proporcionará retorno suficiente na relação custo-benefício.
Sobre Valdívia nossas discordâncias são abissais. Sou resistemte em definir o chileno como um super craque pelo que deixou de fazer na Copa. Mas como desconhecer o seu talento, a sua imensa capacidade de drible, improviso, a extraordinária visão e a facilidade para os lançamentos e enfiadas de bola. Se a você não basta o que ele fez com a nossa camisa, para mim e para milhões de palmeirenses ele conquistou um lugar especial e, ao menos na época em que esteve no Palmeiras, tornou-se uma referência na cooptação de novos torcedores e no resgate de nossa auto-estima. Foi um jogador que sempre cresceu nos clássicos e decisões e se o analisarmos apenas pelo que fez com a nossa camisa aí sim eu diria que ele é um cracasso. Sua passagem pelo Palmeiras é impagável. A crônica gmbambi está aproveitando o mau momento do chileno e voltou com o velhos chavões depreciativos. Isso prova que Valdívia incomoda e muito... Ninguém chuta um cachorro morto. Leia, por favor, a aba esquerda do blog para compreender melhor o que estou mostrando. Um abração (AD)
Às 7 de setembro de 2010 às 12:10 , Marcelo disse...
Alcides e Palmeirenses,
Precisamos de um choque de modernismo no depto. de futebol, contratar atacantes e zagueiros da south america, atacantes da 2ª divisão, Ariel, Ciro...
Faz tempo que digo que o Palmeiras necessita de um centroavante daqueles clássicos, bom de bola aérea, rapido como, bem disseram, o Euler. O Kleber na frente fica uma presa fácil.
As categorias de base, também acho, precisa ser melhor aproveitadas. Qualquer coisa deve-se fazer uma auditoria nas contratações do Palmeiras.
Também concordo com o Alcides, chega de contratação de jogadores fracos fisicamente que não aguentam um peido, ver Lenny e Lincoln, se não forem craques pelo menos ajudam os de melhor categoria.
Agora programa esportivo da Espin brazil e da bandeirinha só escuto comentário, não assisto de jeito nenhum.
Abs,
Às 7 de setembro de 2010 às 12:34 , vladimir rizzetto disse...
Tudo que foi construído com suor e sangue por bravos palestrinos do passado está sendo jogado ralo abaixo, em direção ao esgoto.
Foi-se o tempo quando ao menor sinal de insulto, nossos antigos dirigentes, arregaçavam a manga e se preparavam para o combate.
Coisa de gente séria, valente, competente, mas, sobretudo PALMEIRENSE!
Desaforos e tentativas de golpes eram respondidas prontamente, com a inteligência e truculência que se faziam necessárias. Sabem como é, olho por olho, dente por dente… Mas, esse tempo se foi…
Hoje o que vemos no Palmeiras é a cultura da “gaiola das loucas”. Dirigentes e conselheiros desfilam sua inércia como pavões pelas alamedas, que outrora, eram repletas de grandeza e orgulho, mas, que hoje estão impregnadas de covardia e vergonha.
Este sr. que responde pela diretoria de futebol é o retrato mais bem acabado de toda a humilhação que nos cobre. Covarde, omisso, incapaz, e outros termos menos dignos são os traços preponderantes da personalidade deste infeliz.
Bom, todo esse preâmbulo, foi necessário, para me referir a questão dos ataques contra o Valdívia e Kleber, que o Esmeraldino se refere, na aba à esquerda.
Isso já passou de todos os limites da tolerância racional! Quando que o Palmeiras vai agir?
Até quando o Palmeiras vai aguentar caladinho a toda essa perversidade maquiavélica da imprensa?
É exatamente por isso que o Palmeiras é depreciado e pisoteado das formas mais vis, justamente, porque não há defesa, não há resposta.
Niguém mais respeita o Palmeiras e, isso se deve a essa geração de energúmenos e poltrões que infestam nosso clube!
Desculpem pelo longo desabafo.
Saudações alviverdes
Às 7 de setembro de 2010 às 13:11 , Alcides Drummond disse...
Marcelo
Você fez suas as minhas antigas palavras e não vou cobrar royalties por isso. As boas idéias não são exclusividade de ninguém, e você desnudou a situação. Leia a aba direita do blog, entitulada "não acredite" e você saberá porque esse tipo de jogador que reivindicamos não vinga no Palmeiras. Há quanto tempo eu venho dizend0 que o Palmeiras só contrata beques e meio-campístas, porque o conceito e a filosofia do clube não são os de ataque e feitura de gols, mas o de defender e dar espetáculo. Por mais de uma vez eu disse neste espaço que a maior parte de nossa torcida paulistana, isto é, aqueles que frequentam o estádio mais amiúde, gosta mesmo é de chapéu, caneta, lençol, embaixadinha e olé. O orgasmo dos caras, principalmente os da turma do amendoim é a bola na trave. Para eles o gol é um pequeno detalhe. Se o time ganha e não joga bonito essa parte da torcida não fica satisfeita.O Palmeiras tem de mudar essa cultura e começar a contratar bons atacantes e homens de área a fim de que possa encarar em igualdade de condições os seus adversários. Ressalvados os preços exorbitantes que pagamos, considero que as contratações de Kléber e Valdívia são um bom começo para a mudança de mentalidade no clube.
RIZETTO
Rui Barbosa já dizia: "quem não se defende, não terá defensor!" Passem por favor essa indesmentível máxima ao Belluzzo,
Às 7 de setembro de 2010 às 15:03 , Anônimo disse...
Caro Alcides, Edson e palestrinos,
Grato pelas análises, a discussão sadia é sempre a melhor forma de colocarmos nossas opiniões, divergentes ou convergentes são elas que nos movem.
Alcides, obrigado pelo elogio, mas não sou jornalista, apesar de achar que poderia ser um bom profissional nesta área. Atuo em outra profissão que exige um pouco de cuidado e concordância com a nossa lingua: o direito!!!
Abraço a todos....
Força palestra!!
Se bem que agora vou deixar um pouco do futebol de lado e torcer pelo Brasil contra a Argentina no Mundial de basquete. Daqui cinco minutinhos a bola vai subir!!!
Enzo Martinelli
Às 7 de setembro de 2010 às 16:56 , Edson disse...
No futebol brasileiro de hoje, quem é craque? Neymar é o craque. É o diferente. E no mais, quem mais é craque? Se analisarmos os times, veremos que não há jogadores fora de série em nenhum deles, tanto que novamente a seleção só tem jogador da Europa.
Tenho certeza que os mesmos que malham o Valdívia e o Cléber, são os que acham Elias, Dentinho, Fernandão, Douglas, Conca, Deco, Jucilei e etc..., mais do que craques. E eu garanto, entre esses, o Chileno é um Pelé.
A mídia está mesmo incomodada com o Felipão, com o Mago, com o Kléber, com o Beluzo. Todo Palmeirense percebe a situação quando vê programas esportivos na TV, ou quando ouve comentários via rádio. Tudo o o que a diretoria realiza é errado, toda jogada dos nossos jogadores são ilegais, todo penalti não foi. Assim anda a nossa carruagem, com muita hiena querendo restos e carniça.
Concordo com o relatado nesse blog pelo Alcides e corroborado por vários colegas que me antecederam, a diretoria tem que se posicionar contra a mídia carniceira.
Saudações,
Às 7 de setembro de 2010 às 20:07 , Anônimo disse...
Caro Edson,
Na minha opinião, craque é o Ganso!! O Neymar é um ótimo jogador, assim como o Robinho, mas ai, alçá-los a condição de craques é uma outra história. Sinceramente penso que o Neymar não teria vida longa no futebol europeu, assim como o Robinho, até hoje na Europa, não passa de um jogador mediano, isso pelo estilo de jogo de ambos. Mas essa é uma longa discussão, que pode ser abortada em uma outra oportunidade.
Esse espaço é um dos melhores dedicados ao Palestra, porém, na minha visão, nosso maior dilema esta em transferirmos nossos problemas para a imprensa!!! Esta não contrata, não escala, não joga, simplesmente, como em uma bela e saudável democracia, emite opinião!!! Se ficamos revoltados e vestimos a carapuça é porque a coisa não anda bem no jardim suspenso a muito tempo, e os próprios dirigentes, para tirarem o foco de suas aberrações administrativas nos induzem a abraçar essa causa!!!!
Nosso problema é bem maior que simples opiniões, afinal são apenas opiniões que não alteram o resultado de um jogo!!!
Abraços
Enzo MArtinelli
Às 8 de setembro de 2010 às 11:11 , Mestre dos Magos disse...
O VALDÍVIA VAI FAZER MUITA GENTE QUE DESACREDITAVA REVER CONCEITOS.
EU NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA DISSO.
ELE SÓ ESTÁ MEDINDO OS ESPAÇOS AINDA.
SÓ DEMARCANDO TERRENO.
PEGANDO O TEMPO DE BOLA E O JEITÃO QUE ARRANJARAM DE MARCÁ-LO.
E TEM MAIS, É UM DOS ÚNCIOS QUE ESTÁ JOGANDO E NÃO SE REFERE AOS SALÁRIOS ATRASADOS, OU LUVAS COMBINADAS.
ESTÁ FOCADO.
DEPOIS VOCÊS VÃO ME FALAR.
Saudações.
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