JOGANDO EM CASA, PALMEIRAS EMPATA E EMPACA NO BRASILEIRO!
Estou escrevendo no intervalo do jogo.
O 0X0 mostra o quanto foi duro e pegado o primeiro tempo.
O erro excessivo de passes que ouço a turma da TV frisar a toda hora, é, apenas e tão somente, consequência disso.
A marcação é forte, severa e não há espaços disponíveis para o desenvolvimento dos lances.
Nenhum time, ao menos pelo que vi até agora, conseguiu uma seqüencia limpa de três ou quatro passes.
Menos ainda vi lançamentos ou chutes perigosos de média e longa distâncias, a não ser através dos previsíveis escanteios ou cobranças de faltas.
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Jogar com time grande, é sempre difícil e complicado, quanto mais quando o adversário está vivendo sob ameaça. É o caso do Grêmio.
Imaginem, então, quando há a mudança de treinador, o que, por si só, já representa uma grande motivação para qualquer time ou elenco.
O Grêmio, que estréia Celso Roth, fez um primeiro tempo com motivação multiplicada. Todo mundo quer mostrar serviço.
O time gaúcho tenta impor-se fisicamente ao Palmeiras. Faz faltas constantes a fim de parar as jogadas em que o Palmeiras tenta atacar ou contratacar.
Quando tem a bola dominada o Grêmio explora o jogo pelos flancos, pelo lado direito com o garoto Lucas e, principalmente, pelo lado esquerdo com Lúcio e Bruno Colaço, mas está à espreita de um contrataque que.possa pegar a defesa do Palmeiras desatenta e desprevenida.
Em suma, como era esperado, Celso Roth se fecha na defesa, abdica de atacar e joga, exclusivamente, com a hipótese de um erro do Palmeiras.É muito pouco para um clube da tradição do Grêmio ,
O Palmeiras joga como de hábito em seu esquema habitual, formando as dobradinhas pelos flancos para defender e para atacar, com Kléber solto pelo meio, embora Kléber jogue muito recuado e longe da área.
Valdívia está aberto pela direita, marcando a saída pelo setor e assessorando, defensivamente, Cicinho que avança e encosta em Valdívia quando tem a bola dominada e parte para o ataque..
Patrik está aberto pela esquerda e cumpre a mesma ação tática com Gérley. A diferença é que Gérley raramente ultrapassa o meio de campo.
Apesar do zero a zero, o Palmeiras mostra mais disposição ofensiva do que vinha mostrando nos jogos anteriores.
O jogo está difícil pela forte marcação adversária, mas os cartões recebidos pelos gremistas podem ajudar o Palmeiras na etapa complementar.
Creio que o Palmeiras pode chegar lá porque tem um time melhor, mais organizado, joga em casa, o estádio está cheio e porque tem melhores valores individuais!
Mas contra o Grêmio, um time com média de estatura além do normal e jogadores muito fortes e decididos, mesmo jogando em casa, o Palmeiras deve encontrar dificuldades.
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O SEGUNDO TEMPO
O Palmeiras começou o segundo tempo pressionando muito e quase abriu a contagem aos cinco minutos.
Valdivia recebeu de Kléber e chutou entre as pernas de Rochemback. A bola se encaminhou rasteira para o canto direito o gol gremista, mas o goleiro Vitor, com ótimo reflexo, saltou a tempo e fez boa defesa..
Aos nove, Gerley cruzou forte e Patrik voou tentando arrematar para o gol livre, mas o lance foi muito forçado e a bola foi para fora.
O Grêmio pouco criava mas, vez ou outra chegava forte, encontrando sempre uma barreira chamada Marcos que, outra vez, foi, se não o melhor, mas o jogador palmeirense mais importante.
Marcos foi perfeito nas bolas aéreas e evitou um gol iminente de Leandro aos 37 do segundo tempo em defesa espetacular que garantiu o 0X0 do placar. O jovem atacante entrou livre mas, na entrada da área, Marcos cresceu na frente dele e o abafou.
Houve também uma falta em chute longo e forte de Rochemback que Marcos foi buscar na forquilha esquerda de seu gol, mandando a córner.
Aos 18 minutos, Assunção cobrou uma falta habilitando Henrique que, de calcanhar, em lindo lance, tocou para Patrik que chutou direto ao gol, mas Victor defendeu.
Aos 20 minutos, Felipão colocou Dinei no lugar de Maicon Leite e o Palmeiras passou a ter mais consistência ofensiva e a ser mais agudo.
De cara, Dinei foi lançado por Patrik e emendou de prima, mas Rafael Marques salvou concedendo escanteio com Vitor já fora do lance.
Com a entrada de Dinei o Palmeiras fez um segundo tempo bem superior ao primeiro, e ameaçou ainda mais o time gaúcho, principalmente com a utilização do jogo aéreo.
Com Maicon Leite no jogo e Kléber substituído, pelas próprias características dos jogadores, a alteração teria muito maior efeito, mas Felipão, ousaria faze-la? Duvido!
O lance de maior perigo criado pelo time gaúcho, conforme já relatamos ao falar sobre Marcos, ocorreu aos 37 do segundo tempo,
Em um contra-ataque rápido, Leandro recebeu livre e ia fazer o gol, mas apavorou-se quando Marcos saiu do gol e cresceu na frente dele. Leandro tentou cobri-lo, mar Marcos ficou com a bola, levantando a torcida que aplaudiu o veterano goleiro.
O Palmeiras ainda teve uma chance de fazer gol da vitória aos 47 quando Assunção cobrou um escanteio e Vinicius cabeceou do primeiro pau na rede, mas pelo lado de fora..
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RESULTADO INJUSTO
O 0X0, por si, foi injusto.
Pelo empenho e pela movimentação das duas equipes, o jogo, apesar da forte marcação de dois times essencialmente defensivistas, merecia gols.
O Palmeiras, no cômputo geral, deve ser visto e analisado como o time que tomou as iniciativas, teve um percentual maior de posse de bola e ameaçou o adversário com freqüência, criando mais situações de gol.
Ademais, o próprio Grêmio convalidou isso, ao desistir de procurar o gol e ao fazer cera nos momentos finais do jogo a fim de garantir o 0X0.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 GRÊMIO
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP)
Data/hora: 6/8/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (Asp. Fifa-MG) e Helberth Costa Andrade (MG)
Público: 15.762 pagantes Renda: R$ 422.028,00 ,
GRÊMIO: Victor, Adílson, Vilson, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Rochemback, Lucio (Escudero, 31'/2ºT) e Douglas (Marquinhos, 31'/2ºT); Leandro (Miralles, 42'/2ºT) e André Lima. Técnico: Celso Roth.
PALMEIRAS: Marcos, Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Vinícius, 38'/2ºT) e Valdivia; Maicon Leite (Dinei, 20'/2ºT) e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Cartões amarelo: Marcos Assunção, Gerley, Henrique e Valdivia (PAL) Vilson, Douglas,e Rafael Marques GRE)
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1) SOBRE KLÉBER
Perguntar, não ofende!
Kléber é centro-avante? É meia avançado? É um volante?
Querem saber mesmo o que ele é?
Um peladeiro!
Com o é que pode fazer gols um atacante que foge da área?
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2) JUIZINHO MINEIRO FRACO E PARCIAL
Anotem este nome:
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Pela amostragem de hoje, o cara promete nos proporcionar muitos dissabores em futuras arbitragens. 90% das suas inversões de faltas e de lances foram contra o Palmeiras.
Houve dois chutes de fora da área desviados na zaga do Grêmio e ele não deu os escanteios. Nem ele, nem o bandeira. Foi revoltante!
Quantas faltas deixou de marcar sobre Kléber, Valdívia e Ciicinho? Dezenas!
O Grêmio de jogadores muito altos e vigorosos, foi muito faltoso. Bateu o tempo todo, truncou sistemática e propositadamente as jogadas, impediu os contrataques Palmeiras, mas só três de seus jogadores foram amarelados.
Aquele lance sobre Valdívia, em que duas faltas seguidas não foram assinaladas em um mesmo lapso de tempo, evidenciam a falta de competência de um árbitro que tem, não se sabe porquê, (ou se sabe?) o distintivo da Fifa em sua camisa.
Foi um lance que gerou revolta e imediata reação do chileno, após dois erros primários e grosseiros de Ricardo Marques Ribeiro. A reclamação foi punida com a aplicação de cartão amarelo e ameaça de expulsão.
Assim o fraquíssimo árbitro mineiro alcançou a proeza de cometer três erros crassos num mesmo lance, com prejuízos imediatos e futuros para o Palmeiras! É sempre assim!
Houve outra situação de jogo em que a bola bateu na mão de Valdívia e o soprador de apito, incontinenti parou o jogo para marcar a suposta infração que, certamente, jamais marcaria contra os times de sua terra (ninguém é mais parcial e patriota do que um árbitro mineiro) ou contra Fla, Bambis ou Gambás;
O mísero acréscimo de três minutos no final do jogo, é a confirmação de tudo o que dissemos. Ricardo Marques Ribeiro, visivelmente, parecia torcer pelo Grêmio.
A diretoria do Palmeiras, mais uma vez, como de praxe, certamente, vai deixar passar batida outra arbitragem em que erros de pequena monta, somados, acabaram por se tornar grandes e muito prejudiciais aos nossos interesses.
Aliás, a diretoria não vai reclamar da arbitragem nem pela mídia e o departamento de arbitragem vai continuar se sentindo à vontade para escalar árbitros que nos prejudicam. Uns,mais. Outros, menos! Mas o prejuízo sempre existe em detrimento do Palmeiras.
Os próprios árbitros, vendo que a nossa diretoria não reage nunca, sentem-se à vontade para continuar a errar contra o Palmeiras. Todos já aprenderam que errar contra o Palmeiras não lhes causa nenhuma consequência junto a mídia, federações, CBF ou em qualquer segmento associação ou entidade influente do futebol.
Fosse um árbitro do Palmeiras x Grêmio mais enérgico do que o fraquíssimo Ricardo Marques, a história da partida poderia ter sido bem outra.
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FALANDO FRANCAMENTE
Não jogamos mal. Só não tivemos criatividade! Essa é a doença crônica!
Mas como pensar em título com um time que sente a falta de Luan?
Como ter criatividade com Marcos Assunção armando?
Como criar e fazer gols se Valdívia fica obrigado a marcar forte o tempo todo, noves fora a marcação implacável que já recebe?
Como criar e ter presença de área se Kléber, o peladeiro, foge da função, volta para receber e, hipoteticamente, armar o jogo?
Armar para quem se ele tem de ser o homem que decide? Por que ele quer a bola a toda hora? Por que freqüenta tão pouco a área adversária?
Como criar e chegar sem a projeção dos laterais?
Por favor, não digam que Cicinho faz isso. Não é bem assim.
Cicinho não faz a ultrapassagem rápida pelo seu setor. Ele apenas improvisa lances individuais e entra, na base da habilidade, quase sempre, em diagonal.
Aliás, pensando bem, jogadas de fundo para que, se temos um ataque de anões?
Foi uma benção não ter vindo mais um, o Martinúccio!
É preciso acabar a cultura da contratação de baixotes.
Baixote, só se for da categoria de Valdívia para cima.
RESPONDA COM SINCERIDADE:
Luan fez falta?
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TV
MILTON LEITE, O CHATO!
O cara tem tudo para ser o melhor locutor do Sportv e um dos melhores do Brasil, mas abdica da prerrogativa.
Tem voz bonita, desembaraço, raciocina bem, fala bem, tem excelentes tiradas e é quase imparcial (o corintianismo às vezes o atrapalha) mas perde-se em comentários longos absolutamente inúteis e inoportunos.
A capacidade de síntese não é o forte de Milton Leite que insiste em incluir cacos históricos e estatísticos no relato dos jogos contando “causos” de rivalidades perdidas no tempo que ninguém está interessado em saber.
Hoje, por três vezes a bola quase entrou no gol e lá estava ele contando “estórias” de Palmeiras e Grêmio de décadas atrás,
Sem conseguir termina-las, ele as estendia indefinidamente em prejuizo de nós, pobres expectadores obrigados a ouvir tantas abobrinhas e a relembrar fatos que não interessam às novas gerações e que as velhas conhecem de cor e salteado. Pura perda de tempo e enrolação!
Quando pensávamos que ele havia terminado a longa e inútil “estória” da rivalidade entre Grêmio e Palmeiras, engatou a “preciosa” informação de que se o Palmeiras tinha vantagem no século passado, neste século 21 a perdeu.Quanta abobrinha!
Ou o cara não tem noção do trabalho que realiza, de complemento de imagem, ou, como sói acontecer com a maioria dos narradores, é mais um pavão querendo se exibir.
Quem tem de contar “causos” nas transmissões é Galvão Bueno que perdeu a voz, não tem mais garganta e não é mais nem sombra do estupendo locutor das décadas de 70, 80 e 90.
Galvão, sim, precisa enganar para se agüentar até a próxima copa. Milton Leite, não. Ele tem tudo para vir de fora e ser o titular da Globo.
Como dizia José Magnoli, o grande Hélio Ribeiro, o segundo não será, jamais, o primeiro!
O terceiro, sim! Machado e De Múcio são os segundos, Leite é o terceiro e se deixar de contar “causos”, muito melhor que os dois.
Mas se for o chato de galocha de hoje e continuar comentando ao invés de narrar, certamente não vai emplacar e nem passar do que é.
E, se mal pergunto, se ele tem de preencher claros na transmissão por que não chama mais o Noriega?
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2 Comentários:
Às 6 de agosto de 2011 às 20:46 , Edson disse...
O Henrique melhorou a saída de bola da defesa.
O Dinei melhorou o time e ganhamos a opção de bolas altas.
O Kléber é um peladeiro carimbador de bola e não sabe ser centroavante.
O Felipão poderia ter colocado o Dinei no lugar do Patrick logo de início.
O Felipão tem que soltar mais os laterais e manter um centroavante dentro da área.
O Felipão tem que tirar o Assunção do time. Ele sabe jogar bola mas não tem mais condição física. Apenas bater faltas e escanteios não basta.
O time fica lento.
Hoje eu perdi um pouco o tesão com o time.
Às 8 de agosto de 2011 às 10:37 , Mestre dos Magos disse...
AINDA ASSIM ESTAMOS À 6 PONTOS
Tivésse o palmeiras entrado com o Dinei, ao invés do patético Patétrick, a história seria diferente. Dinei é o único centroavante de área que temos, fazer o que? Tem que ir pro jogo. Muitos não se lembram que o início fulminante do Palmeiras no Paulista de 2011, foi com ele de titular, apesar de não ter sido goleador. Depois que ele machucou o time demorou a se acertar. Dinei pode não ser o centroavante dos sonhos, mas é o único que temos. Sua entrada melhorou o Palmeiras, mesmo com a mortura de Marcos Assunção "o intocável". Dinei tem que ser titular, porque é o único "quase 9" que temos. Sobre o Luan, o Palmeiras deveria sustar o depósito pra melar o negócio.
** Ou obrigar Felipão a aceitar o que eu propus outro dia, de ele ser sócio do jogador também.
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