Observatório Alviverde

16/10/2012

FELIPÃO LEVOU O PALMEIRAS À EXALTAÇÃO E À HUMILHAÇÃO!



Agora, rebaixamento (quase) consumado, falo de Felipão, sob um ponto de vista analítico-crítico, estritamente meu, "sem preconceitos, sem ódio e sem medo".

O teor do texto deve irritar setores conservadores de nossa torcida, provocando protestos e contestações aos quais estou aberto.

Francamente, não "pósto" para agradar ou fazer média com ninguém!

Este blog tem como finalidade precípua observar a mídia e colocar em discussão fatos e eventos que envolvam a SE Palmeiras. 

O assunto é Felipão, da exaltação à humilhação

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Propedeuticamente, sintetizo o meu texto na frase que segue, resumindo a minha avaliação sobre o ex-técnico palmeirense:

Felipão não é o único culpado, mas o maior culpado pelo rebaixamento do Palmeiras.(AD)

Explico com fatos, aceito contrapontos! 

Da discussão nasce a luz . A luz é a verdade!

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Nesta conturbada passagem bienal pelo Palmeiras, LFS empreendeu um trabalho de campo fraquíssimo, à exemplo do que ocorrera em sua rápida e tumultuada passagem pelo Chelsea inglês.

No Palmeiras alternou raros bons momentos a alguns, razoáveis e a uma série interminável de momentos ruins, que muitas vezes ultrapassaram os limites da mediocridade.

Que não se diga, a princípio, que tenha sido por falta de tempo, pois, tempo, Scolari teve, de sobejo.

Foram mais de dois anos à frente do elenco palmeirense, tempo demasiado em se tratando de futebol brasileiro, e uma eternidade em se tratando de Palmeiras. 

Enfim, tempo mais do que suficiente para que Felipão trabalhasse no Palmeiras, com ampla liberdade de ação, compatível  a de uma carta-branca.

Desde que acompanho o Palmeiras, de 50 até hoje, nenhum outro técnico que passou pelo Verdão, 
de Cambon a Brandão, 
de Minelli a Travaglini, 
de Don Filpo a Telê, 
nenhum deles enfeixou nas mãos tanto poder, tanta  força de decisão e tantas prerrogativas.  

Nem  Muricy,  Luxa ou qualquer outro. 

Sem medo de erro, pode-se dizer que LFS distribuia as cartas e jogava de mão!

No entanto, mesmo investido de tanto poder, Felipão pouco fez de prático em relação ao time, na contramão do estratosférico salário que recebeu neste interregno de carreira no Palmeiras, o maior, aliás,  já pago a um treinador na história futebol brasileiro.

Scolari, por opção, necessidade, ou pela vacância do cargo e a ausência de um respectivo profissional da área, corporificou um técnico com status de manager, plenipotenciário, senhor absoluto do campo, dos vestiários, da concentração, dos bastidores e, muitas vezes, dos escritórios dos diretores. 

Mas Felipão não poderia, jamais, imaginar que o poder, quando é demais, derrama...  

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Sem receio de errar, ouso afirmar que, muitas vezes, Felipão esteve presidente de fato da SE Palmeiras. 

Quem não se lembra das quedas de braço em que sempre dobrou e se impôs a Frizzo, diretor legalmente eleito?

E de sua ingerência direta na compra definitiva do mediano Luan, a peso e  preço de craque?

LFS decidiu unilateralmente muitas questões cruciais na vida do clube, tais como demissões, contratrações, e renovações como uma espécie de Richelieu na administração Tirone e na vida do Palmeiras.

Pode-se dizer, sem exagero, que, simbolicamente, ocupou muitas vezes, a cadeira do tíbio e indeciso presidente palmeirense, tomando, ele próprio, Felipão, decisões que por questões de hierarquia caberiam a Tirone.

Só não usou a caneta presidencial por injunções legais e imposições estatutárias.
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Reconheça-se que, na qualidade de "manager-de-fato", Felipão teve muitos acertos. Quem sabe, esteja aí um futuro supervisor para o Palmeiras e para a decadente Seleção Brasileira?

Seu maior mérito foi o de colocar uma certa ordem no cronificado cáos da casa nos justos limites de sua autoridade, conquanto muitos afirmem que ele chegou a enquadrar dirigentes, sócios e conselheiros que ousaram invadir seu espaço e interferir em seu trabalho, direta ou indiretamente .

Teve conduta exemplar nos processos demissionários de Ewerton, por deficiência técnica e de Lincoln e Kléber, por insubordinação e desrespeito, apesar da demora demasiada em promover a demissão de Judas, piqueteiro, agitador, demolidor de ambientes, seu maior e mais desafiante contestador.

Mas, iniludivelmente, o maior entre todos os acertos de Scolari foi aquele da demissão de um certo gerente de futebol.

Tido e havido como intocável, o tal funcionário era acusado por muitos de quinta-coluna, de informante da imprensa, que passava à mídia oportunista informações sigilosas e comprometedoras referentes ao departamento técnico, ao elenco, à diretoria e ao próprio clube. 

Sua deletéria atuação agravava as relações entre a diretoria, comissão técnica e jogadores, tornando o ambiente nervoso, caótico, irrespirável e insuportável, com implicações diretas nos resultados de campo.

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Da mesma forma, Felipão conteve, até onde pode,  as incursões predatórias de empresários inescrupulosos, ávidos por comissões e taxas, cujas presenças incomodavam o elenco e só serviam para minar a paz que deveria reinar nos bastidores.

Enquanto contou com o respaldo de Tirone, Felipão desenvolveu a função paralela de manager, importantíssima, na medida em que impediu as providências e ações amadoras do vice Frizzo, tido e havido por muitos como analfabeto em  futebol.

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Não obstante essas inegáveis virtudes, temos a obrigação de analisar Felipão na perspectiva do reverso da medalha da Copa do Brasil, aquele que mostra o decepcionante trabalho de campo de Scolari.

Parcela numerosa da torcida continua frustrada com a demissão do homão e, desiludida,  ainda lamenta a sua saida do comando técnico do Palmeiras.

Na iminência ou na certeza do descenso, muitos acreditam que se Felipão houvesse continuado sairíamos dessa situação e tiraríamos, de letra, a situação.

Eu, particularmente, não!

Entendo que Felipão deixou o Palmeiras tarde, muito tarde, completamente vencido, frustrado e desgastado, sem ambiente dentro e fora dos vestiários e dos gramados. Não seria exagero afirmar que saiu pela porta dos fundos.

Sua demissão, muito tardia, sequer proporcionou tempo hábil para que quem o  substituisse pudesse chegar a tempo de reverter a situação em que ele,  Felipão, nos precipitou neste Brasileirão. 

Muito menos o "escoteiro" (créditos para o meu irmão) Kleina, fino, educado, fleugmático, atencioso, estudioso, nobilíssimo, cheio de boas intenções, mas completamente despreparado para o cargo em se tratando de um clube de estirpe, grandeza, tradição, exigência e muita complicação política, a SE Palmeiras.

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De passagem:
Kleina, continua errando muito. Ontem, conseguiu encontrar um lugar no time até para Betinho. É mole? 

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Os admiradores de Felipão queriam a continuidade do homão tendo como principal argumento e bandeira a conquista da Copa do Brasil e o resgate de vários anos sem um título de maior estofo e de abrangência nacional, por parte do Palmeiras.

Meus amigos, eu não gostaria de dizer o que direi, detesto ter de dizê-lo, pois o que direi desvaloriza, demais, a nossa conquista mais recente, a Copa do Brasil.

Além disso, entrega mais munição à mídia inescrupulosa e inimiga, para nos denegrir e humilhar. 

Porém, já que as circunstâncias me obrigam quero afirmar que "essa Copa do Brasil foi o campeonato mais fácil já vencido pelo Palmeiras em seus quase 100 anos de existência"!

Acham que exagero?

Confiram!:

Enfrentamos os seguintes adversários:

Coruripe-AL, Horizonte-CE, Paraná, Atlético-PR e Grêmio e Coritiba, respectivamente dois times semi-amadores, um semiprofissional, um da série B e apenas dois da Série A.

Adversários de peso e real importância, só dois, Grêmio e Coritiba.

Isto significa, em última análise, que, na prática, disputamos e ganhamos uma espécie de triangular inter-regional composto de quatro jogos.

Sei de tudo, da tabela, do chaveamento, da natureza eliminatória da competição, de sua importância e etc. 

Também sei que o Palmeiras nada tem a ver com isso, que entrou em campo, jogou de acordo com o regulamento e outras coisas mais, mas não é sobre isto que estou discorrendo.  

Falo da facilidade de se ganhar uma competição de extensão milimétrica, de tiro extremamente curto, contra adversários, a maioria, desqualificados.

Por isso, não entendo a hiperbólica valorização da figura de Felipão e a colocação de um título fácil e banal, embora de grande importancia, como uma façanha extraordinária, digna de figurar entre os "doze trabalhos de Hércules", mesmo em se tratando de Palmeiras.

Se bem pergunto, havia razão para uma mobilização de guerra do time e do elenco, a ponto de se esquecer do Brasileiro? 

Não, não pensem que estou sendo oportunista ao dizer isto.

Sempre critiquei a atitude estúpida de poupar jogadores, razão primacial de nossa péssima campanha no Brasileiro e da queda iminente para a série B em 2013.

O fiz, talvez pelo fato de ter vivido e vivenciado os áureos tempos de nossa primeira academia de Djalma Santos e Julinho Botelho e do Santos de Pelé, equipes que cumpriam extensos e cansativos calendários de 100 jogos/ano sem reclamações e sem que ninguém fosse poupado.

Apesar de invicta, a conquista palmeirense foi sofrida, obtida com luta, empenho, dificuldades, transpiração, obstinação e sofreguidão, mais na base da raça do que em função de uma superioridade técnica prepoderante sobre Grêmio e Coritiba. os dois principais adversários nas semifinais e nas finais.

Embora em um primeiro momento esses aspectos - luta, empenho, superação de dificuldades, transpiração, obstinação ou qualquer sinônimo pertinente - possam ter soado como virtudes, técnicamente, de um ponto de vista mais pragmático,  traduziram as nossas ineficiências e expuseram as nossas limitações.

Tudo isso, agora, é comprovado pelas péssimas performances da equipe e por suas imensas dificuldades de fazer gols para poder vencer e pontuar no Brasileirão.

Não, não estou deslustrando ou tirando a importância da conquista da Copa do Brasil, mas, apenas e tão somente, colocando as coisas em seus devidos lugares.

Quem considerar Felipão supertécnico ou gênio por haver vencido a Copa do Brasil estará exagerando, superdimensionando um trabalho que, de um modo geral, esteve sempre abaixo das necessidades da equipe e das expectativas da torcida.

Quero que os (sem ofensa) "Felipetes", isto é, os admiradores e seguidores do ex-treinador parem para pensar, raciocinem com lógica e isenção e que sejam justos com a diretoria e, sobretudo, com o Palmeiras..

Não salvo a banda de ninguém e ressalto que a diretoria tem, sim,  muita culpa no cartório, sobretudo por inação e omissão no chamado jogo de bastidores.

Kleina reclamou, ontem, via mídia, que no episódio da invasão do hotel por torcedores, faltou blindagem ao elenco, mas ele ainda não viu nada e nem sabe ou tem idéia do que pode acontecer.

O novo técnico nem chegou e já começa a se sentir inseguro pela falta de retaguarda. Até quando será assim?

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O jogo dos bastidores requer dos dirigentes visão, inteligência, ousadia, astúcia, personalidade forte e magnética, capacidade para  insistência, persistência e uma grande dose de esperteza, exatamente tudo o que Frizzo e Tirone, ao menos até agora, não conseguiram mostrar.

Fatos gravíssimos, intoleráveis, como o roubo escandaloso das arbitragens, a escalação de árbitros inimigos do clube em jogos decisivos, importantíssimos, a ação letal de um TJD faccioso, persecutório e injusto, foram sempre assimilados pelos inermes Frizzo e Tirone, peritos na arte de engolir girinos, sapos, pererecas, cururus, rãs, jias e outros batráquios.

Pode-se dizer, literalmente, que a diretoria esteve sempre muda em se tratando de Frizzo e, literalmente, tartamuda no que respeita a Tirone, cuja dificuldade de falar aos microfones e expor as suas idéias é digna de nota e de reparo para que não se diga de pena! 

É aflitivo e agoniante ver ou ouvir o tibio Tirone, na TV ou no rádio!

Ainda assim, sou convicto de que a culpa maior cabe a Scolari, a quem,  por diversas vezes defendi neste espaço, sempre a clamar por  paciência, quando ele era alvo de manfestações iradas e mordazes de nossos torcedores.

É que eu tinha a (vã) expectativa de que, a qualquer momento, pudesse ressurgir a figura imponente, dominadora e vencedora do antigo Felipão, campeão da Libertadores, campeão do mundo.

O argumento definitivo que coloca Scolari como maior responsável pelo descenso, reside no fato, i-n-d-e-s-m-e-n-t-i-v-e-l, de que ele inverteu a órdem hierárquica no Palmeiras.

Sem nunca ter sido comandado ou receber órdens de quem quer que fosse, LFS isolou e anulou Frizzo, da mesma forma que sempre mandou no indeciso Tirone como se fosse o seu alter ego.

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De maneira absurdamente burra e inexplicável, Felipão deixou de lado o Brasileirão para privilegiar, exclusivamente, a Copa do Brasil, sem nunca ter sido contestado por ninguém. 

Foi um erro de cálculo monumental, imensurável, pelo qual vamos pagar dando com os costados na série B, às vésperas de nosso centenário e da inauguração da Arena Palestra. 
 
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Felipão, ao sair, deixou o Palmeiras na zona do rebaixamento, a oito pontos do primeiro time fora do corredor da morte,  mas o neófito Kleina, que não pode ser culpabilizado por nada, já aumentou a defasagem  para nove.

A péssima campanha do time no Brasileirão e a dificuldade de fazer gols e pontuar, foram os fatores determinantes da demissão de Scolari.

Aferrado a um esquema pra lá de conhecido, manjadíssimo, mais na cara do que nariz, Felipão  violentou os jogadores, obrigando-os a jogar como nunca haviam jogado antes, completamente fora de suas características.

Obsessivo por jogo de atrito, marcação e defensivismo, Felipão soçobrou nos mares revoltos de seus delírios táticos, dos quais não abre mão nem a ponta de baioneta. 

Seria por teimosia ou por desconhecer outros sistemas e formas de jogar? Aí é que reside a grande dúvida!

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Ao contrário do que ocorrera em meados do ano 2000, desta vez Scolari saiu do clube melancolicamente, com um único e sofrido título, sem haver conseguido, sequer, deixar como legado de sua segunda passagem, ao menos um time base.

Sua inquietude, sua falta de paciência ou a sua necessidade de se impor ao grupo, o levavam a mudar o time jogo a jogo, e, talvez, por isso, o time nunca se entrosou.

Nenhum jogador do elenco, mesmo aos melhores e mais importantes, tiveram o amparo da hierarquia e da garantia de titularidade para a conquista da necessária autoconfiança.  

Perderam-se em receios, medos, desconfianças, insegurança. e excessiva competição no intragrupo...

É líquido e certo que os seres humanos, quando agrupados, necessitam da definição de uma hierarquia que minimize as contendas elimine as  competições internas  e estabeleça boas regras de convivência. 

Só a estratificação de seres desiguais é capaz de regular as relações e compor a harmonia de um relacionamento humano, gregário.

Felipão jamais cogitou disso. Preferiu, sempre, ser ele próprio a estrela da companhia, como é próprio das personalidades autocráticas, dominadoras e absorvemtes. 

LFS não cuidou, talvez propositadamente, da homogenização do grupo e pensou apenas em si ao colocar todos os jogadores do elenco, a exceção de Assunção, em uma vala comum.

Da forma como mexia na equipe, dava a entender tanto fazia escalar Valdívia ou Daniel Carvalho, Barcos ou Vinicius,  Henrique ou Roman e assim por diante.

Na verdade, seu objetivo era tornar dependentes todos os jogadores através da contínua alternância de nomes nas escalas, jogo a jogo, ainda que o time do jogo anterior houvesse vencido e jogado bem,

A velha máxima de que "em time que está ganhando não se mexe" jamais foi referência para Scolari, que sempre procurou ter todos os jogadores nas mãos, sob sua dependência, a fim de poder reinar sem oposições ou contestações.

Essa política de um time diferente a cada jogo custou bem caro ao Palmeiras, pois as indefinições, a falta de coerência nas  escalações, as mudanças individuais repentinas sem motivos  plausíveis, e a escolha contínua dos piores jogadores para entrar em campo, geraram o desânimo, a desmotivação e a falta de empenho de grande parte do elenco.

Diante disso, muitos atletas definharam técnicamente, alguns, como Deola, pediram para sair e outros foram dispensados, o que provocou uma rotatividade imensa no elenco e a desvalorização de um número absurdo de jogadores.

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Chegaram a quase 40, em apenas dois anos, as contratações palmeirenses, sendo que a maior parte das indicações e aprovações de novos jogadores através de Scolari, redundaram em fracassos.

Eis a relação dos contratados da era Felipão

Luan, Valdivia, Henrique, João Vitor, Maikon Leite, Thiago Heleno, Román, Artur, Barcos, Daniel Carvalho, Juninho, Wesley, Mazinho, Fernandinho, Obina, Tiago Real, Corrêa, Netinho, Leandro, Fabrício, Dinei, Rivaldo, Tadeu, Tinga, Chico, Fernandão, Gerley, Paulo Henrique, Max Pardalzinho, Ricardo Bueno, Pedro Carmona, Cicinho e Wellington Paulista.

Como pode o Sr. LFS dizer que o Palmeiras só lhe deu a reborréia ou jogadores aos quais eu chamo de "pontas-de-estoque" (AD)?

Valdívia, Henrique, Maikon Leite, Barcos, Wesley, Obina e Wellington Paulista, artilheiro, novamente, no Cruzeiro, por acaso não seriam os tais "camarões" que ele pediu?

Thiago Heleno, Juninho, Mazinho, Fernandinho, Cicinho, seriam jogadores de se desprezar?

Quantos dos indicados por LFS aprovaram, corresponderam,  consagraram-se com a nossa camisa e corresponderam,  plenamente, às expectativas?

Meus amigos, por favor, raciocinem...

É jogador demais para um período tão curto, você não acham?

Será possível que um treinador tarimbado, traquejado, vivido, que, supõe-se, pelo seu currículo de campeão mundial saiba muito de futebol, possa errar grosseiramente, reiteradamente, em tantas indicações?

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Felipão vivia reclamando alegando que não queria mais diminutivos tipo Zezinho, Juquinha Joãozinho e passou a pedir jogadores de nome e marketing à diretoria, aos quais ele chamava de camarões.

Mas lançar jogadores da base, "neca de pitibiriba", "N´avoue jamais"! Não deu oportunidade a ninguém!

Houve uma exceção, Vinicius, que teve N chances, nunca aprovou mas, ninguém sabe dizer porquê, inexplicavelmente, misteriosamente continua no elenco e voltou a ser escalado domingo passado contra o Náutico. Aí, tem!

Felipão era a nossa esperança de que o Palmeiras finalmente se inseriria na modernidade do futebol e resgataria as categorias de base. 

Qual não foi a nossa decepção ao ouvir do próprio Scolari o que jamais esperávamos ouvir, que "não havia nenhum jogador das categorias menores a ser aproveitado"! 

Das duas, uma: ou ele não sabe nada de bola ou não tinha interesse em aproveitar ninguém da base sabe-se lá porquê! 

Ninguém, até hoje, sabe explicar a razão de tantas oportunidades para o inexpressivo Vinicius e uma ou outra chance isolada, sem direito a retorno ou repeteco para Wellington, Gualberto e Luis Felipe. 

João Denoni e Patrik Vieira, ao nível dos melhores do elenco em suas posições, somente agora, recebem chances com sequencia de jogos através do novo técnico Gilson Kleina.

Quando vejo Denoni em campo eu fico pensando no tempo e nos pontos que perdemos com João Vitor e  Márcio Araújo, e na grana que gastamos ineficazmente com Correa e Artur, ambos inferiores ao jovem polivalente egresso de nossa base.

Se o Santos lança a garotada, se o CU-rintia contrata revelações, se o São Paulo renova o time com a base, por que só o Palmeiras não realiza esse trabalho? Por que até Felipão recusou-se a recorrer à base?

Nomes como Diego Souza, Bruno Dybal e Tindurim entre tantos outros que desconheço, certamente dariam o toque de velocidade e juventude a mais um time de balzaquianos juntado pelo Palmeiras em 2012.

Decorrida mais uma temporada, o Palmeiras. mais uma vez não ousa, não inova e  não renova...

O velho Palestra segue a sua saga de "caça refugos", fiel a sua tradição de "abrigo de aposentados",,,,  

Culpa de uma torcida intolerante que vive a clamar por jogadores de grife e não tem um grama de paciência com jogadores jovens ou desconhecidos, hostilizados ao primeiro erro cometido.

Obra de dirigentes despersonalizados, apedêutas em futebol, muitos dos quais muito mais interessados em lucrar com o clube do que em servir o clube.

Infelizmente, até hoje, o Palmeiras não aprendeu e entra ano sai ano, só forma equipes tendo como referência principal jogadores veteranissimos, e como base, os maduros.

Scolari não fugiu à regra! 

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Fique claro, 

Este texto não é um libelo contra Felipão, a quem respeitamos muito e a quem somos gratos por tudo o que já fez pelo Palmeiras.   

Agradecemos a LFS por seu empenho, dedicação, honestidade, lealdade, transparência e retidão no comando técnico do Palmeiras.

Agradecemos-lhe, também,  pelo palmeirismo contagiante e comovente ao cantar o hino do Palmeiras em público sobre a viatura do Corpo de Bombeiros, em carreata, a partir de Congonhas e pelas ruas de Sampa na comemoração do título da Copa do Brasil.

A Luiz Felipe Scolari renovamos os nossos agradecimentos e transmitimos o nosso reconhecimento por mais um título,

Quem sabe, um dia, ele possa voltar, em outro contexto, em outras circunstâncias e em outra situação para colocar novamente em nossa camisa, a estrela de uma nova e imorredoura conquista.

Fiquei muito chateado em perder o concurso de Felipão - mas qual palmeirense, no fundo, não ficou - porém a sua saída, mais do que necessária, era uma imposição do dia a dia, dos fatos e de suas consequencias.

Não chorem por Felipão que nos levou, a um só tempo, à exaltação e à humilhação, coisas que, infelizmente, continuam acontecendo, exclusivamente, com o Palmeiras e no Palmeiras!

Agora é juntar os cacos e encarar de frente, com honra e galhardia a segundona para onde a falta de visão de Scolari e a incompetência de Frizzo e Tirone nos empurraram, ao menos por um ano! 

Apesar de tudo ainda há quem acredite em um milagre!

Você acredita?

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16 Comentários:

  • Às 16 de outubro de 2012 às 08:18 , Anonymous Edson disse...

    Ninguém é Deus e ninguém é diabo.
    Perfeito.
    Vela para um ou vela para o outro, depende da orientação que se deseja seguir.
    Quanto à copa do Brasil, eu gostaria que me fosse apontada alguma que não tenha tido esse mesmo perfil apresentado.
    Acho que esse post denegriu, sim, a conquista do Palmeiras.
    E esse título valeu muito, nos colocou na libertadores.
    Imaginem se apenas fossemos para a segunda divisão, sem a libertadores. Seria muito pior.
    Não se trata de defesa do Felipão, pois muitos técnicos já ganharam essa copa, mas é um título nacional com o mesmo perfil de todos os outros campeões, e não merece ser diminuído.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 08:24 , Anonymous Ex - Jogador disse...

    Alcides essa sua visão do post é de "funcionário" que só reclama do "patrão". Nada está bom. Está parecendo sindicato que só quer meter o pau nos dirigentes. E onde entra a culpa dos jogadores que verdadeiramente decidem ? Valdivia por ex jogou muito esse ano né ? Sei lá mas acho que a ferida não é por ai não

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 10:01 , Anonymous Anônimo disse...

    Um assunto de cada vez.

    Copa do Brasil - Se o SP ganha, teria sido o maior campeonato do mundo. Teria sido difícil e muito disputado. A desvalorização da imprensa em cima do Palmeiras começa entre os palmeirenses.
    Entre as muitas coisas para serem discutidas há o trabalho de menosprezo, de acabar com a auto estima, de acabar com a confiança e isso passa por denegrir tudo o que é do Palmeiras. Essa receita é velha e repetida todos os anos.
    O Palmeiras venceu o Grêmio que é um dos líderes desse brasileirão e o Coritiba que eliminou o purpurinado bambi.

    O Palmeiras enfrentou uma série de situações adversas nesse ano, várias listadas no texto. Teve sérios problemas graves internos e externos.
    Não há a menor necessidade de menosprezar algo de positivo que foi conquistado para explicar uma situação que apresenta razões de sobra para que se entenda o que aconteceu.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 10:53 , Anonymous Anônimo disse...

    A citação do Valdívia como um dos responsáveis pela campanha do Palmeiras mais parece bronca pessoal.

    Por esses argumentos, Wesley também seria responsável por ter lesionado seu joelho e não jogado uma partida deste campeonato.

    Wesley foi a contratação mais cara desse ano e não jogou. Seria justo responsabilizar Wesley?

    A avaliação real e não pessoal sobre Valdívia pode ser dada em números. O aproveitamento de pontos com ele em campo foi muito superior do que o aproveitamento sem ele. Poderia ter feito mais? Poderia, mas insistir na centralização da culpa sobre ele revela o mesmo procedimento de concorrentes e jornalistas que o querem fora do Palestra.

    O elenco do Palmeiras sem o Valdívia é para ficar atrás de Ponte Preta, Náutico e Bahia, por exemplo?

    Outro fator que não poderia ser ignorado é que em vários jogos que o Valdívia esteve em campo, ele colocou atacantes na cara do gol em várias oportunidades e os atacantes (especialmente Luan) perderam gols que não poderiam perder.

    Quantas faltas cometidas sobre o Valdívia deram ao Marcos Assunção a possibilidade de sua jogada forte de bola parada?

    Seria muito mais interessante que os palmeirenses cobrassem que as faltas cometidas sobre ele fossem marcadas e não apenas a metade delas.

    Enquanto os santistas e a imprensa defendem Neymar, Valdívia apanha à vontade, seu time é prejudicado e nada se fala, ao contrário, ele é o culpado por apanhar em campo.

    Valdívia, como qualquer outro jogador do Palmeiras tem sua parcela de responsabilidade, mas a questão pessoal contra o jogador não pode prevalecer como campanha contra ele. Não se esquecendo de que saiu do time por se contundir em uma jogada em que a maioria dos boleiros tiraria o pé.
    Conforme profetizou o “rei do gatinho” comentando pela FOX, Valdívia não serve para o Palmeiras, bom é o Daniel Carvalho!

    Quem sabe Valdívia saia do Palmeiras e se transfira para o time da marginal!!!! Ai, até o Neto muda de opinião e o chileno passa a ser o crrrrraque!

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 11:16 , Anonymous VICTOR TREDENSKI disse...

    DESDE QUE AQUELE NEFASTO DO RICARDO TEIXEIRA PROIBIU OS TIMES QUE JOGAM A LIBERTADORES IREM DISPUTAR A COPA DO BRASIL, HÁ ANOS OS VENCEDORES DESSA COMPETIÇÃO ENFRENTAM NA MAIORIA DAS VEZES VERDADEIRAS ''BOLHAS'' DO FUTEBOL BRASILEIRO

    O SANTOS EM 2010, CAMPEÃO, PEGOU O GREMIO NA SEMIFINAL E O VITÓRIA NA FINAL, 2 TIMES DE SERIE A, O RESTO DOS TIMES O SANTOS METIA 8, 9 10 A ZERO

    OS GAMBAS,EM 2009, PEGARAM O VASCO, QUE É TIME GRANDE MAS ESTAVA NA SERIE B DO BRASILEIRO E O INTER NA FINAL

    2007 O FLOR-MINENSE PEGOU O BOTAFOGO NA SEMIFINAL E O FIGUEIRENSE NA FINAL

    TUDO É QUESTÃO DE OPINIÃO, NÃO VAI ADIANTAR AQUI NÓS DEBATERMOS SOBRE A COPA DO BRASIL QUE O PALMEIRAS CONQUISTOU, SE FOI UMA MARAVILHA CONQUISTA-LÁ OU FOI UMA MERA ENGANA-TROUXA-TORCEDOR, ENFIM...É UM DEBATE INFINDAVEL

    O NEGÓCIO É O SEGUINTE: A VELHARADA SEPTAGENÁRIA, OCTAGENARIA, NONAGENÁRIA OU O ESCAMBAU TEM É MAIS É QUE SE FODEREM MESMO

    ELES MATARAM O PALMEIRAS, ESTUPRARAM O PALMEIRAS SEM CAMISINHA, OPERARAM O PALMEIRAS SEM ANESTESIA, BOTARAM NO LOLÓ DO PALMEIRAS SEM VASELINA E AGORA TÃO RECEBENDO PRESSÕES DOS PALMEIRENSES DE VERDADE

    AGUENTA AI VELHARADA IMUNDA....

    E AI MESTRE DOS MAGOS, E A SUA EXPLICAÇÃO SOBRE A CONQUISTA DA COPA DO BRASIL, VOCE DISSE QUE SABE MUITA COISA A RESPEITO, NOS CONTE ENTÃO!!!!!

    VOCE NÃO DISSE QUE O PALMEIRAS MELHORARIA DA AGUA PARA O VINHO COM A SAIDA DO GAUCHO???E AI????

    QUAL É A SUA EXPLICÃO????

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 11:49 , Anonymous Doente(verdão) disse...

    Alcides

    Permita-me concordar e discordar da sua posição sobre Felipão! Concordo que ele em muitos momentos fez as vezes de presidente e discordo que esse seja um privilégio à Felipão, mas sim a tremenda carga que o fez cair!

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 12:15 , Anonymous Anônimo disse...

    Felipão faria o que fez (para o bem ou para o mal) em um clube onde houvesse autoridade, comando e competência por parte da direção?

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 12:28 , Anonymous Mestre dos Magos disse...

    ALCIDES

    Seu texto está perfeito. Irretocável.

    VITOR

    Copa do Brasil foi o time que se uniu e conseguiu à duras penas, aproveitando que tanto Grêmio como São Paulo estavam com o time reformulado e em formação ainda.

    Sobre mudar de água para o vinho, pergunto:

    Não mudou?

    Penso que se ganhamos 3 partidas em seguida, sendo que uma delas nos dá a possibilidade de passar a próxima fase da sulamericana é porque mudou, não é???

    Agora você tem todo direito de reclamar porque depois perdemos 3 em seguida.

    Mas como escreví num post anterior, deve ter tido intromissão de alguém na escalação, porque não é possível que o time que vinha jogando sem medo, pra frente, de repente volte a escalar Daniel Carvalho, Luan e até Vinicius de novo.

    Sinceramente não dá pra entender o que se passou pela cabeça do GK.

    Mas se quer saber, eu ainda acredito de verdade que temos chance de escapar.

    Mas tem que ganhar do Bahia, na casa deles.

    Dá pra ganhar?

    Claro que dá. Tem time e jogador que não ficam em nada atrás do Bahêa.

    Não pode ter medo.

    Tem que repetir a coragem de quando Kleina assumiu.

    E vamo que vamo.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 12:33 , Anonymous Alcides Drummond, o editor disse...

    Amigos do Blog

    Não falei sobre a culpa dos jogadores no processo de rebaixamento, pois este não é o momento adequado.

    Edson

    Sim todas as Copas do Brasil têm esse perfil. Quem não sabe disso?

    Eu não retirei a importância da competição.

    Pelo contrário, mencionei o fato.

    Ficou claro:

    uma coisa é a importância da Copa outra a dificuldade maior ou menor em chegar.

    A colocação, que vale também para os outros times campeões, é a de que GANHAR UMA COPA DO BRASIL NÃO É MOTIVO SUFICIENTE PARA O ENDEUSAMENTO DE NENHUM TREINADOR.

    Ademais, faltou dizer que Felipão não conseguiu reinserir no Brasileiro um grupo de jogadores deslumbrados que comemorou mais do que deveria e se esqueceu de que tinha de trabalhar para melhorar no Brasileiro.

    Ex jogador
    Este não é o momento adequado para se abordar a influencia do grupo de jogadores no processo de rebaixamento pois ainda existem longínquas chnces artméticas de salvação e só resta agarra-las.

    Repare que criticamos forte apenas três jogadores, que em nosso entendimento não têm condições de serem escalados:
    Daniel Carvalho, Betinho e Vinicius embora Vinicius ainda possa amadurecer e jogar bem.

    Em tempo;

    estamos expondo fatos, e criticando comportamentos falhos excessos e omissões daqueles dirigentes que, direta ou indiretamente, trabalharam com Scolari, e, não,reclamando de nada

    Anonimo
    Onde está no post a citação de que Valdívia tenha sido responsável por algo?

    Até postagem exclusiva sobre o assunto já fizemos neste espaço e a nossa conclusão é a mesma sua, inserida em seu último parágrafo.
    (Sic)

    "Quem sabe Valdívia saia do Palmeiras e se transfira para o time da marginal!!!! Ai, até o Neto muda de opinião e o chileno passa a ser o crrrrraque!"

    Vitor
    Embora voce esteja cobrando o Mestre, o Palmeiras voou nos tres primeiros jogos, até o momento em que Kleina, impressionado com a opinião de Mário Sérgio sobre DC, alterou o time e a forma de jogar no jogo contra o SP. Deu no que deu.

    O problema, como eu disse antes, não foi tanto terem demitido Felipão, mas terem contratado Kleina.

    Nada pior para um time que precisa se reabilitar e se encontrar do que um treinadormuito novo, sem força de comando e inexperiente.

    Agora que a bobagem foi feita terão que mudar inteiramente o grupo e colocar no elenco jogadores da estrita confiança de Kleina, porque, tirante essa alternativa de ter um grupo amigo, ele, dificilmente, vai sobreviver no Palmeiras.

    O que vc falousobre Copa do Brasil é verdade, mas, repito, o que eu quis dizer é que ganhar uma competição dessa não é motivo para que se endeuse um treinador. Só isso!(AD)

    Saudações esmeraldinas e muita sorte para o nosso time.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 13:30 , Anonymous Anônimo disse...

    A citação sobre o Valdívia foi referente ao comentário do ex-jogador e não sobre o texto do editor.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 13:43 , Anonymous Anônimo disse...

    Copa do Brasil - depois de todos os comentários fica claro uma coisa.
    Não é preciso endeusar e nem menosprezar a competição.
    A observação feita em relação ao Palmeiras referente à Copa do Brasil ou qualquer competição que o Palmeiras vença é de que sempre tem um defeito, nunca vale nada.
    Quando lideramos por dezenove rodadas o Brasileiro de 2009, todas as semanas o Avalone dizia que o Palmeiras ainda era líder e quando ganhamos o Paulistão, ganhamos um paulistinha.
    Para esse ano, não adianta mais falar em imagem criada, o campeonato está no final e o Palmeiras precisa arrumar forças de onde não tem, mas para os anos seguintes, entre muitas coisas que precisam mudar, uma deve ser o nosso comportamento como clube e como palmeirenses.
    Começa no dia primeiro de janeiro a repetição dos mesmos conceitos, não temos time, não temos nada e vamos fracassar. A estratégia é repetida até que tenha efeito e nós mesmos a repetimos sem perceber.
    A mudança no Palmeiras não deve ser apenas na estrutura interna, mas na mentalidade geral.
    O texto e os comentários do blog serviram para lembrar esse problema crônico.
    Quando outros estão em fase ruim, correndo riscos, tudo é feito para que ressurjam. Basta lembrar o que foi feito após a eliminação do time da marginal para o mediano Tolima da Colômbia. Caso fosse o Palmeiras, o rebaixamento no brasileiro seria inevitável, mas os caras foram levados ao título.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 16:33 , Anonymous Doente(verdão) disse...

    Se ao menos a queda para a série B servir para evitar que contratemos mais um ex-jogador em atividade a peso de ouro, de alguma coisa já servirá! O Alex10 hoje, não vale nem R$ 150.000,00 por mês! Se quiser vir com contrato de risco, ganhando pouco, como fez Juninho Pernanbucano por amor ao clube do Vasco, ótimo, senão, que vá para o Coritiba ou para o Cruzeiro e seja feliz. Não tenho nada contra o alex, jogador o qual admiro, mas chega de olhar para o passado. Valdívia, Obina, Henrique, Correa, Leandro, Vagner Love, Luxa, Felipão, só para citar exemplos recentes de como nossa direção olha muito para o passado, vive de passado, almoça e janta passado! Vamos olhar para a frente ao menos uma vez! O Leandro apareceu na gazeta se dizendo desempregado e no dia seguinte o Frizzo contratou. Como pode? O cara estava desempregado há messes e sem jogar a mais de um ano. É para chorar!
    Errou em contratar o Kleina, errou, manda embora já e contrata outro técnico para a Copa Santander Libertadores 2013, para reciclar esse time aos poucos, com novos talentos, jogadores verdadeiramente bons e baratos, além dos bons valores da base. Mas chega de mesmiçe, para a frente Palestra! Chega de olhar para trás poxa!

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 18:03 , Anonymous Edson disse...

    Não se pode endeusar e nem endiabrar, com o devido respeito.
    O Felipão tem mesmo muita culpa. Eu, inclusive, perguntei esses dias ao meu irmão, mais palmeirense do que eu. -"como é que o Felipão conseguiu esconder um jogador como o João Denoni esse tempo todo?"
    Cito isso, só para sintetizar que também acho que ele tem a sua parcela de culpa, e que ela não é pequena.
    O que não concordo é que nossas conquistas sejam diminuídas em importância, até para servir de argumentação contra o técnico.
    Tem e tem muita culpa. O nosso rebaixamento, se vier, ficará em seu currículo com marca, pois a imprensa, principalmente ela, além de nós, os torcedores, não deixaremos que isso seja esquecido.
    Em relação ao Kleina, parece ter ouvido uma voz divina, ao deixar o Carvalho descansando em casa.
    Mas, respeitando opiniões contrárias, tenho como grandes culpados os srs diretores, mais precisamente Tirone, Frizzo e Piracy , que foram negligentes e incapazes de administrar o clube.
    Se o técnico não correspondia e era mandão, se as arbitragens nos assaltavam, se o STJD nos prejudicava, se a imprensa nos humilhava, se os jogadores estavam insatisfeitos, se o departamento médico não correspondia, se a preparação física era inadequada, se o marketing não funcionava, se o César Sampaio nada acrescentava, se o Galeano ídem, se só se comprava jogador do São Caetano e sei lá mais o quê, que teria que tomar providências?

    A DIRETORIA!!!
    a DIRETORIA!!!
    A DIRETORIA!!!
    Ou alguém discorda?

    Que o Kleina não seja o novo alvo.
    Que toda as atenções sejam voltadas para esses incompetentes, que têm que sair, para que possamos sonhar com um futuro melhor.

    DIRETAS JÁ, PARA ONTEM!!!



     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 18:06 , Anonymous Edson disse...

    Palavras sábias do Colunista Ricardo Setti, referindo-se ao ex-presidente lula, ao mensalão e a citação do Palmeiras nesse embrolho político.

    -Eu gostaria muito, de ter sido o autor dessa frase.

    Sim, o ex-presidente Lula tem razão: estamos preocupados com o Palmeiras ameaçado pelo fantasma da série B.

    Mas ao contrário do que ele pensa e expõe na sutileza de sua metáfora, a gente sabe que se cair, levanta a cabeça, disputa a Segundona com toda honra, e volta grande como sempre foi, e quem sabe com mais juízo e mais competência. Esse é o destino dos grandes.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 18:37 , Blogger HERBERT DRUMMOND disse...

    Prezado Alcides,
    Comentário perfeito, quase um estudo, sobre as mazelas do seu Palmeiras. Concordo com todos os culpados que você apontou e destaco que o maior deles é o do presidente Tirone. Como o "comandante em chefe" ele é o responsável pelo bem e pelo mal do que aconteceu e acontece no Verdão. A manutenção do Felipão foi um deles.
    Infelizmente a degola do Palmeiras é uma realidade e vai ser um desafio para a direção do clube disputar a segunda divisão e a Libertadores em paralelo. Eu começaria por fazer uma mudança geral na comissão técnica. O técnico atual não está à altura do Palmeiras e o César Sampaio também deve sair. Falhou na sua missão e se permanecer vai contaminar o trabalho que terá de ser feito para recuperar o futebol que a torcida e a tradição do Palmeiras exigem. Se pudesse trocar o presidente então a faxina seria perfeita.
    Grande abraço e parabéns pelo blog.
    Ah! Coloquei o Observatório Alviverde na lista de blogs referenciais na aba lateral do meu blog "Deuses do Futebol". Aguardo sua visita e a de seus leitores.

     
  • Às 16 de outubro de 2012 às 19:11 , Anonymous Anônimo disse...

    Dois fatores importantes dessa discussão, discussão que deveria acontecer dentro do Palmeiras:

    1 - A contribuição de todos colabora para que a cultura errada de único culpado, única causa, não prevaleça.

    2 - O interesse no bem do clube, postura bem diferente do mesmo assunto quando tratado pela imprensa tradicional.

     

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