PALMEIRAS X COXA, O MAIOR CLÁSSICO DOS (NOSSOS) CLÁSSICOS!

O Palmeiras precipitou-se ao contratar Kleina até o fim de 2013.

Se Kleina não der certo, sobrará para a próxima diretoria outra conta a pagar, descomunal!

Não, não estou falando de rebaixamento.

Kleina terá fôlego para sobreviver ao rebaixamento, se vier a ocorrer.. 

Falo de Paulistão.

Uma campanha ruim poderia precipitar-lhe a saída?

 Sim! 

Ou, não, dependendo das circunstâncias e do valor da multa rescisória.

Mas Kleina não resistiria e viraria outro Bonamigo na vida do Palmeiras no caso de uma desclassificação prematura na Libertadores,

Isso, fatalmente, implacavelmente, inapelavelmente, decretaria sua defenestração imediata do comando técnico palmeirense.

Independentemente do custo da indenização pelo "break" contratual.

Sem choro, sem vela, sem fita amarela....

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Muito antes do que imaginava, já começo a me preocupar com Kleina a quem, parece, não bastou a lição da péssima e comprometedora atuação de Daniel Carvalho contra os bâmbis.

Além de tê-lo colocado na relação dos vinte atletas que estão em Araraquara, o novo técnico faz menção de - talvez fosse mais correto dizer a-m-e-a-ç-a - escalar "tonel"  para o jogo decisivo desta noite contra o Coritiba.

Apreciaria muito que Daniel Carvalho me convencesse de que a escalação dele. como titular, é correta, mas, não creio que ocorra.

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Kleina atirou no próprio pé ao escalar Daniel no "choque-rei".

E o fez em fiúza ao técnico fracassado. arremedo de comentarista e invasor da profissão de jornalista, Mário Sérgio, aquele da "línga plesa" e de péssima dicção.  

Velho amigo de DC, MS afirmou, no Fox Sports, com a maior desfaçatez, que Carvalho era tão bom ou melhor do que Valdívia e que não entendia como ele não era titular na SE Palmeiras. 

Kleina, ingenuamente, pegou corda e acreditou no famigerado lobista!

Escalou Daniel como titular contra os bâmbis! 

O Palmeiras jogou o "choque-rei" com dez em campo.

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Eu disse antes, disse ontem e repito, novamente, hoje:

Kleina é um neófito, um cabação e tenho as minhas dúvidas se ele vai segurar a onda em um ambiente tão hostil quanto o do Palmeiras.

Isto me deixa temeroso, assustado, de cabelo em pé, porque sei que uma campanha de vitórias é vital para permanência do Palmeiras na elite, a partir do jogo desta noite na "Morada do Sol". 

E inaceitável que ele efetive alterações radicais, absolutamente desnecessárias, em um time que vinha rendendo bem e que começava a ganhar corpo, a se firmar e a se entrosar.

Será que Kleina, a exemplo de seu antecessor, vai querer, também, dividir o elenco para poder reinar?

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O Palmeiras precisa definir quem é quem no organograma técnico da equipe pois só a estratificação do grupo e a ordenação da importância dos egos poderá trazer paz,  serenidade e união ao elenco.

João Saldanha,  errou muito, mas acertou quando, ainda na década de 60,  pregou como fundamental a definição das titularidades em qualquer time de futebol, principalmente na Seleção.

Só através desta definição pode-se "contratar" aquele "jogador"fundamental que todo time quer ter,  melhor do que Neimar, mais eficiente do que  Méssi ou do que qualquer outro, o entrosamento.

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Não sei qual o time que Kleina colocará em campo contra o Coxa..

Levando-se em conta os que não jogam, Valdivia e Juninho, lesionados, Artur, suspenso, e Hernán Barcos, convocado para a seleção argentina e os que voltam ao time, Tiago Heleno e Maikon Leite, o provável time do Palmeiras deve ser este:

Bruno, Correa, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Leandro; Henrique, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Tiago Real (Daniel Carvalho); Maikon Leite e Obina.

Gostei da indicação de Jailson Macedo de Freitas para apitar a decisão que começa, atenção torcida, às 21 hs, ou 09PM (nove da noite) 

O baiano é tranquilo e caseiro.

O Palmeiras joga em casa!

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Já estão esgotados os ingressos de arquibancada para a decisão desta noite em Araraquara.

A Arena da Fonte vai lotar.

No interior paulista, quem conhece sabe que não estou exagerando, o Palmeiras tem a torcida mais numerosa entre todos os grandes do futebol bandeirante.

É uma torcida entusiasmada, essa do interior, vibrante e calorosa que abraça o time e recebe. efusivamente, de forma muito carinhosa os jogadores alviverdes..

Aliás, é preciso que a torcida paulistana do Palmeiras pare de hostilizar e desprezar os torcedores interioranos e compreenda, de uma vez por todas, que não é a proprietária exclusiva do alviverde, um clube de massa, de abrangência nacional e internacional.

Se o Palmeiras tivesse um marketing competente, visionário e ousado, jamais abandonaria esse nicho de mercado, virgem ainda, que é o interior, no qual o clube se sente muito melhor do que quando atua na capital paulista.

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São dez partidas que iremos jogar daqui ao final do Brasileirão;

Desnecessário se torna realçar, de novo, que são dez decisões, todas extremamente difíceis, num momento em que o nosso percentual na perspectiva de rebaixamento é de 79%.

Só que o jogo de hoje se reveste de uma importância tal que, se o Palmeiras perder, as nove partidas a cumprir poderáo virar simples, insignificantes e vergonhosos amistosos.

Nessa impensável hipótese muitos dirão, eu inclusive, que ainda temos chances matemáticas.

Seu disser isso - certamente vou - não acreditem em garantia de  salvação porque quando se diz que o time tal ou qual, matematicamente, ainda tem chances, é porque, tecnicamente, ele já rodou.

No caso remoto mas nunca descartável de uma derrota, dificilmente o Palmeiras terá força moral ou espiritual para se reerguer, se refazer, reverter e inverter a situação, embora se diga por aí que "no futebol e no amor, tudo é possível"!

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