POR UM PALMEIRAS NOVAMENTE VENCEDOR, QUAL DEVE SER PAPEL DA DIREÇÃO E DA NAÇÃO ALVIVERDE NESTE PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO?

 

HÁ UMA SÉRIE ENORME DE CASOS, PROBLEMAS, ATITUDES E SITUAÇÕES EM QUE CADA SEGMENTO DA NAÇÃO ALVIVERDE PODERIA COLABORAR PARA REENCAMINHAR O TIME PELO PELO TRIUNFAL CAMINHO DAS VITÓRIAS.

SEM A ADOÇÃO DESSAS PROVIDÊNCIAS O PALMEIRAS NÃO PRATICARÁ O PROFISSIONALISMO E, POR CONSEGUINTE, JAMAIS VOLTARÁ AO TOPO DO FUTEBOL BRASILEIRO, COMO TANTO DESEJAMOS. (MARCO)

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O BLOGUISTA MARCO, IMPORTANTE DEBATEDOR-COMENTARISTA  NESTE OAV E EM TANTOS OUTROS ESPAÇOS PALMEIRENSES É NOSSO CONVIDADO E VAI PUBLICAR A POSTAGEM DE HOJE.

ASSIM COMO MARCO, QUALQUER COMPANHEIRO DO OAV PODERÁ FAZÊ-LO, BASTANDO ENVIAR-ME UM E-MAIL.

MARCO APRESENTA UMA SÉRIE DE OBSERVAÇÕES PESSOAIS A RESPEITO DO TIME E DOS BASTIDORES DO PALMEIRAS…

TODAS SÃO PERTINENTES E MERECEM A ATENÇÃO DA COMISSÃO TÉCNICA, DOS JOGADORES, E, PRINCIPALMENTE, DA TORCIDA E DA DIRETORIA.

CLASIFICO-AS COMO UM VERDADEIRO CÓDIGO DE CONDUTA E DE POSTURA, CUJOS CONCEITOS, SE ADOTADOS, PODEM AJUDAR A CONSTRUIR UM PALMEIRAS VENCEDOR, COMO TODOS NÓS COLIMAMOS E ALMEJAMOS. (AD)

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ASSIM DISSE MARCO:

(sic)

MONTAR UM BOM TIME, FAZER BOAS CONTRATAÇÕES, VALORIZAR A BASE, TER ÓTIMA ESTRUTURA DE TRABALHO, TUDO ISSO É FUNDAMENTAL PARA SE FAZER UM TIME VENCEDOR,

MAS SÓ ISTO, PORÉM, NÃO É SUFICIENTE,.CASO SITUAÇÕES PARALELAS SEJAM MENOSPREZADAS. POIS UM BOM TRABALHO PODE SER ANIQUILADO POR FATORES EXTERNOS.

A IDEIA QUE REINA DENTRO DO PALMEIRAS E DA COLETIVIDADE PALMEIRENSE É DE QUE PRECISAMOS TER SEMPRE UM TIME MUITO SUPERIOR AOS CONCORRENTES PARA SER VENCEDOR.

ESSE CONCEITO ESTABELECIDO É REFLEXO DA ACEITAÇÃO PASSIVA DAS IMPOSIÇÕES EXTERNAS E DA FALTA DE ATITUDES PARA ENFRENTAMENTO DESSES PROBLEMAS QUE ATRAPALHAM O CLUBE HÁ MUITO TEMPO.

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POR QUE O PALMEIRAS NÃO REAGE?

APONTO AS MINHAS RAZÕES.

ANTES, PORÉM GOSTARIA QUE TODOS SE MANIFESTASSEM COM ARGUMENTOS QUE COLIDAM OU NÃO COM OS MEUS PONTOS DE VISTA E OPINIÕES.

DA MESMA FORMA, CREIO QUE MUITOS TÊM OUTRAS SUGESTÕES PARA ACRESCENTAR E SUGIRO QUE O FAÇAM.

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EIS AS RAZÕES:

1) Incapacidade para entender a competição, chegando ao final dela em situações que poderiam ter sido evitadas (Jogadores, diretoria, treinador).

Exemplo: ninguém teve a capacidade de analisar a tabela e ir para a última rodada da primeira fase da Libertadores sabendo que poderiam pegar uma chave mais tranquila e evitar uma viagem ao México.

Entram ai, também, o Brunoro e o Omar Feitosa. Não seria essa uma das funções do gerente Omar Feitosa? Ele deveria ter acompanhado os regulamentos e passar para o grupo, para o treinador e para a comissão técnica, que uma derrota em Lima significaria viajar para o México!

Após os jogos da quarta feira, ficou evidente que uma vitória do Fluminense, em casa, obrigaria o Palmeiras a vencer no Peru para não ter que viajar ao México e pegar uma chave menos complicada. Gerência de futebol, Comissão Técnica e Jogadores não perceberam esse detalhe!

Isso é passado e não muda os confrontos, mas serve, a partir de agora, como alerta a todos, para que corram mais, a fim de compensar a falha de planejamento e a falta de compromisso no jogo de Lima.

Obs: A escalação do time deve privilegiar os jogadores mais comprometidos com os resultados. Esse é um recado para o Kleina:” Quem está com a cabeça em outras prioridades ou quem é burocrático, nem deveria ser relacionado”!.

2) O Palmeiras precisa aprender a defender os seus direitos.

Clube que a própria Assessoria de Imprensa não se manifesta pode cobrar da imprensa para que ela se manifeste?

Nos erros graves cometidos contra o time nesta última rodada do Paulistão, nenhuma linha foi escrita, nenhuma declaração foi dada para tornar público o problema.

Não é preciso comprar brigas, se é isso que eles temem. Bastaria citar como todos fazem e ai a cobrança passa para a imprensa.

O torcedor, vendo seu clube se posicionar politicamente, vai exigir a manifestação dos jornalistas e a repercussão chegaria às Federações. Com isso, a direção do clube teria força para acionar as entidades.

Obs: A cultura e a mentalidade instalada de que errar contra o Palmeiras passou a ser normal, rotina, que não merece consideração, é gravíssima. Passamos a aceitar que o Palmeiras pode ser prejudicado e perdemos a capacidade de indignação. Contra o Palmeiras tudo pode e nada acontece!

3) A torcida precisa fazer a sua parte

Esse é o ponto mais trabalhoso, mais demorado, mas que precisa começar a ser feito com urgência. A cada dia que passa, atrasamos mais o início da solução.

Temos uma torcida ingênua, facilmente manipulada pela imprensa, que sabendo dessa condição a utiliza como retransmissora das crises.

Tudo no Palmeiras tem dimensão maior, porque temos muitos palmeirenses que gostam de comprar desgraça.

Mesmo neste blog aparecem alguns anônimos estranhos. Uma parte parece ser de palmeirenses precipitados e outra de pessoas que entram para instigar.

O combate ao sériíssimo problema das arbitragens é impedido por essa parte inocente da torcida.

Quando pessoas do próprio clube dão legitimidade aos prejuízos praticados contra ele, fica mais difícil qualquer atuação.

4) Combate à baixa autoestima

A observação sobre esse tema é geral e não se refere apenas ao momento atual ou a uma situação específica dessa fase decisiva.

É inegável que uma das estratégias mais fortes trabalhadas contra o Palmeiras é a consolidação da baixa autoestima.

Comentamos isso em relação ao rótulo de time limitado. Um rótulo que pegou, sendo repetido pela maioria dos palmeirenses.

Tecnicamente, já rebatemos isso no blog por muitas vezes, mas é como falar para o vento.

Esse rótulo é prova da fragilidade emocional e de percepção que toma conta dos palmeirenses.

Noto com tristeza que a maioria dos nossos torcedores fala com prazer que somos limitados.

O que sempre cito sobre a necessidade de ser “realista”, de mostrar que não é “passional”, parece ter se tornado obsessão entre nossos torcedores.

Formamos uma geração de inocentes úteis. O Palmeiras se tornou presa fácil para qualquer segmento ou adversário que queira atrapalhar a sua vida.

5) Jornalistas Palmeirenses

Esse pessoal precisa voltar para a realidade.

Não se trata de uma simples opinião sobre uma penalidade em jogo que não valia tanto, como esse do Ituano. Jornalistas como PVC, Antero Greco e Noriega, especialmente esses três, que também são acompanhados pela maioria dos demais palmeirenses, precisam entender que estão sendo nocivos a um clube e a uma torcida.

Vamos partir do princípio de acreditar nas pessoas, de reconhecer que todos eles são sérios, profissionais e que por alguma fraqueza pessoal sempre opinam contra “seu time”, talvez até para manter seus empregos.

Dentro dessa linha, essas pessoas precisam entender as consequências da opinião de um “palmeirense” legitimando os prejuízos contra uma equipe.

Precisariam perceber que esse comportamento prejudica o time para o qual dizem torcer e que esse não é um comportamento profissional.

Ao contrário do que pensam, estão fazendo, desse “realismo” mais um componente responsável pelas perdas graves desse clube, incluindo até queda para a série B, quando se omitiram e justificaram inúmeros erros graves de arbitragem durante a competição.

Forçaram e fixaram as avaliações somente na parte técnica da equipe e dos jogos, ignorando situações que decidiram jogos e classificação.

Admitir que houvesse prejuízos com arbitragens, não implicaria na falta de reconhecimento dos problemas técnicos,

Nesse sentido, eles não conseguiram e continuam sem conseguir separar os fatos.

Julgam que estariam encobrindo as falhas, mas acabam convalidando erros e encobrindo, também,  tratamento desigual que o Palmeiras recebe.

Ressaltando, o mais grave nas ações deles, a opinião de jornalistas palmeirenses dá legitimidade aos erros de arbitragem impunemente e constantemente cometidos contra o Palmeiras.

Como o clube pode denunciar os prejuízos que sofre, quando os próprios palmeirenses da “Mídia” não falam nada, ou, pior, desqualificam as reclamações?

Obs: Quando o comentarista do Sportv, Maurício Noriega, disse que a defesa de goleiro praticada pelo Marcinho Guerreiro foi lance de interpretação, ele ofendeu a inteligência dos telespectadores.

Não era preciso sequer a repetição de imagens para notar que o jogador do Ituano se projetou em direção à bola para cortar o chute ao gol, com o braço esticado na horizontal.

Noriega não teve a dignidade nem a humildade de reconhecer o erro de avaliação nas repetições das imagens. Esta foi mais uma situação típica que exemplifica a postura dos conhecidos “jornalistas palmeirenses”.

NÃO PRECISAMOS DE AJUDA, QUEREMOS RESPEITO E TRATAMENTO IGUAL AO DISPENSADO AOS ADVERSÁRIOS, INCLUINDO OS MESMOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CRITICA.

(Se o Palmeiras conquistar o Campeonato Paulista, ganhará o Paulistinha, se outro grande vencer, conquistará o PAULISTÃO )

6) Assessoria de Imprensa e Comunicação

É público e notório que muitos dos problemas explorados pela imprensa e os rótulos negativos têm como origem o próprio Palmeiras.

Vivemos uma fase de intenso fogo amigo e de vazamento constante de informações que alimentaram polêmicas pela imprensa.

Sabemos também que o Palmeiras é alvo fácil para matérias plantadas, pois as pessoas do clube não sabem reagir e sequer sabem se expressar em entrevistas e programas esportivos.

O próprio rótulo de time limitado e repetido exaustivamente sob a aceitação plena de jogadores, treinadores e dirigentes e raramente é contestado. Não se observa situação semelhante em nenhum concorrente.

A Assessoria de Imprensa do Palmeiras e sua área de comunicação precisam iniciar um trabalho de informação e orientação aos jogadores e aos demais profissionais do clube para que aprendam a conviver com jornalistas astutos e interessados em criar polêmicas.

É de conhecimento geral que notícias sobre o Palmeiras apresentam caráter ácido.

Ouvi essa avaliação em conversa particular com um dos mais conhecidos jornalistas palmeirenses da imprensa esportiva atual, que citou a existência dessa política nas redações.

A reconstrução do Palmeiras passa pelo fortalecimento de sua imagem, pelo combate aos rótulos e à mentalidade negativa imposta sobre o clube e sobre o time.

Nesse aspecto entra a participação da área de comunicação informando e orientando os profissionais do clube para as entrevistas, declarações e participações nos programas esportivos.

Procurem observar nossos rivais, nos quais os discursos são bem “ensaiados” e as declarações e respostas dadas são sempre de acordo com os interesses de cada um deles.

7) Federação, Comissão de Arbitragem e árbitros

As entidades representativas do futebol somente poderão ser acionadas pela direção palmeirense quando os fatos reclamados forem de domínio público, quando houver repercussão dos problemas.

Nesse sentido torna-se fundamental a participação da torcida defendendo o clube,.Mas a imprensa também deveria exercer o seu papel jornalístico e imparcial.

Ocorrendo a reação do torcedor, com o acompanhamento isento da imprensa, a direção do Palmeiras terá força para exigir respeito.

Com a própria torcida não participando e com a imprensa mantendo a postura atual de parcialidade e defesa de concorrentes, o Palmeiras perde sua força em qualquer pleito junto às entidades que dirigem o futebol.

8) Exemplos na situação atual

a) Palmeiras x Santos – Trajetória dos dois times até o confronto deste final de semana.

Primeiro em termos técnicos:

O futebol do time do Palmeiras tem sido superior, no geral, em relação ao Santos neste ano de 2013.

Essa forma de expor o rendimento dos dois times serviria para combater a baixa autoestima.

Em segundo lugar, a análise da classificação das duas equipes não pode deixar de lado que a pontuação de ambos foi alterada, significativamente, por erros de arbitragens.

Esses erros não obedeceram à condição aleatória, isto é, ora contra um, ora contra outro, mas semore contra o Palmeiras..

O Santos terminou em terceiro lugar com 39 pontos.

O Palmeiras terminou em sexto com 34.

A diferença de pontuação foi consolidada por uma tremenda coincidência.

Para o lado do Santos, todos os erros graves que definiram resultados foram a favor. (Bragantino, XV, Mogi e Penapolense).

Já para o Palmeiras, alguns erros grosseiros que mudaram-lhe a pontuação foram contrários (Penapolense, Ituano e time da marginal).

A semelhança entre os jogos dos dois clubes é que tanto para o Santos, quanto para o Palmeiras não houve a menor repercussão pela imprensa sobre os erros e as suas consequências na tabela.

O time do Santos é sempre visto como muito superior em relação ao Palmeiras, sempre, por melhor que seja a fase, definido como limitado.

Mas o desempenho dentro de campo nos dezenove jogos (e não apenas nas partidas ruins do Palmeiras) não mostrou isso.

b) O exemplo do Bruno

Um ponto interessante a ser observado sobre jogadores em finais, considerando o Palmeiras, é que existe na imprensa e na torcida uma mania de destacar para qualquer ponto fraco do lado palmeirense.

Da mesma forma, cultivam esquecer ou omitir os pontos fracos dos adversários e os pontos fortes do nosso time.

Esse é um fator para ser lembrado, para que o clima de torcida e time seja sempre revestido de plena confiança.

Os problemas têm de ficar para analise e conserto após o campeonato.

Antes de confrontos onde o Palmeiras terá no goleiro Bruno, um jogador que poderá ser decisivo, suas virtudes e qualidades deveriam ressaltadas.

Fortaleceriam-lhe a imagem positiva, lembrando os jogos onde ele foi determinante.

No Palmeiras, ao contrario de ocorre a qualquer outro clube, nesses momentos o que não falta é cobrança e insinuações e estímulos ao temor e a insegurança.

Repete-se a pergunta feita sobre cobranças para a imprensa:

Como exigir confiança, desempenho e luta do time em campo, se no meio palmeirense, lamentavelmente, prevalece e reina o derrotismo?

QUE TAL COMEÇARMOS A MUDAR ESSE QUADRO A PARTIR DE AGORA ? 

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