PALMEIRAS FEZ JOGO DE RECUPERAÇÃO NO SEGUNDO TEMPO E VIROU SOBRE O PARANÁ!
O PALMEIRAS NÃO É MOLE, NÃO!
Levar mais de 30 mil pessoas ao Pacaembu, justamente na véspera do Dia dos Pais, para assistir a um jogo a mais da série B, em uma cidade com tantas opções de lazer…
Conduzir tanta gente ao estádio, pessoas comuns que saem de casa cedo para voltar somente à noite, em horário impróprio, carregado de perigos e ameaças à integridade física de quem ousa sair e se expor, só um clube de massa tem condições de fazê-lo.
O Palmeiras mostra, prova e comprova:
Aos mafiosos dirigentes globais (FDPs e arrogantes)
Aos datafolheaticos (clubistas,tendenciosos e parciais)
Aos mentirosos ibópicos (caras de pau e coonestos)
Aos jornalistas amestrados (despersonalizados e subservientes)
que é, efetivamente, um time de massa, quer essa gente baixa, desqualificada e mentirosa queira ou não, quer publique ou não, quer reconheça ou não!.
Da mesma forma o Verdão confirma, a cada dia – até quando terá de fazê-lo? – que, apesar dos pesares e de tanto amadorismo diretivo, ainda é detentor da segunda torcida da grande São Paulo.
Mas, se é o segundo na zona metropolitanda denominada paulicéia, continua, apesar das perdas lamentáveis e irreparáveis, sendo o primeiro na computação estadual.
Na velha e conservadora hinterlândia o Verdão lidera, disparadamente em torcida, no seio de uma população de amplitude muito maior do que aquela residente na capital e adjacências!
Minha recente viagem a inúmeras cidades interioranas nos últimos 60 dias, dão-me, mais do que certeza, convicção do que estou relatando.
O resto é invencionice, conveniência, maquiavelismo e manipulação! É assim! Foi sempre assim! Será sempre assim!
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PALMEIRAS 2 X 1 PARANÁ CLUBE.
Foi uma vitória decorrente de virada, fato, ultimamente, raro na saga do Verdão.
O Palmeiras perdeu o primeiro tempo por 1 x 0, em gol proveniente de uma pixotada de Charles.
Em vez de fazer o papel de zagueiro e aliviar para fora da área, ele cabeceou, para dentro de sua própria meta, como se fosse um atacante paranista, pegando Fernando Prass surpreso e no contrapé, estabelecendo Paraná 1 x 0.
Dizem os masoquistas e os que gostam de sofrer para ganhar – está cheio de gente assim – que uma vitória construída sob essa perspectiva torna-se, muito mais agradável e gostosa para ser reverberada, curtida e comemorada.
Pragmático e objetivo, não comungo ou compactuo com a ideologia da sofreguidão, isto é, de sofrer para, depois,ganhar e gozar, no sentido mais puro da última expressão. Isso é puro sadomasoquismo! Estou fora!
Prefiro começar ganhando qualquer jogo, e partir para o triunfo final sem vacilos, sem erros, sem sofrimentos ou sobressaltos e nunca proporcionar a menor chance aos adversários.
Na verdade, o Palmeiras realizou um primeiro tempo muito aquém disto e do que sabe e pode, sob todos os pontos de vista.
Foi um primeiro tempo, para ser esquecido, mas eu sugiro que o mostrem, frequentemente, em tape, para que a rapaziada veja e aprenda o que o time não deve fazer se quiser ganhar!
Não sei se por excesso de confiança ou em razão de que fator, o time se apequenou e aceitou o jogo “seca-lourenço” que os paranaenses implementaram e impuseram, mormente após o gol de abertura.
Na primeira metade do jogo, pode-se dizer sem exagero ou medo de errar, que ninguém no Palmeiras jogou bem. De Prass a Valdívia não houve um único que se salvasse.
A confusão tática e a falta de iniciativa foram os maiores defeitos do alviverde, dominado no meio de campo e, por incrível que pudesse parecer, sentindo a falta de Vinicius para puxar os contrataques.
O Paraná, verdade seja escrita, em que pese melhor e atuando com mais personalidade, criou muito pouco, mesmo no primeiro tempo, quando predominou em campo.
O gol paranista, assinalado de maneira precoce, acomodou um pouco a equipe araucariana, que preferiu, muito mais, administrar o resultado do que, propriamente, buscar a ampliar o marcador.
Essa atitude, comum no Palmeiras nos tempos de Felipão,. quase sempre fatal no futebol O Palmeiras que o diga, mas, coincidentemente, permitiu a reação palmeirense em cima do tricolor paranaense a partir do segundo tempo!
SEGUNDO TEMPO: PALMEIRAS 2 X 0 PARANÁ
O Palmeiras, mais do que modificado, voltou transfigurado para a etapa decisiva.
Mudanças individuais? Só no singular, mudança! Uma!
Saiu Charles, o trapalhão que doou o gol do Paraná e p paraguaio Mendieta entrou em campo, por sinal, bem!.
Um elogio a Kleina pela percepção de que precisava atacar para vencer!
Ele acertou no alvo na substituição!
A manutenção de dois meio campistas mais vocacionados ao jogo de contenção, Araújo e Charles, faria com que a vitória ficasse dificultosa e muito mais longe.
É lógico que a alteração funcionou, mas, na real, o que funcionou, mesmo, foi a atitude e a explosão de toda a equipe na segunda fase, fruto, certamente, do discurso motivador de Kleina..
É óbvio que muitos vão dizer que o ajuste individual no meio de campo e a presença de três meio-campistas de chegada , com a soltura de Wesley e a ordem para os laterais atacarem, foi o fator determinante da virada palmeirense.
Que a alteração de Kleina foi importante, não há como negar! Sim, foi! Porém, que não se diga que só a alteração foi importante.
Se o time não houvesse retornado com senso de responsabilidade, motivado, ligado, aceso e determinado para jogar a etapa complementar, a virada teria sido transferida para um outro jogo.ainda que com a integente alteração procedida...
É óbvio que a questão do melhor preparo físico também interveio, influiu e constituiu-se em outro fator relevante da vitória palmeirense.
Muito em função da presença de alguns veteranos paranistas, principalmente Reinaldo e Lúcio Flávio que, no segundo tempo, como diz um velho jargão do futebol, se esqueceram de “soltar o freio de mão”.
Atuando muito mais parados, sem oferecer opção em deslocamentos, sem correr atrás da bola, esperando o passe no pé, facilitaram, sobremaneira, a tarefa do alviverde, pois o tricolor paraense passou a jogar apenas com oito ou nove jogadores em boas condições atléticas contra onze do alviverde, cujo preparo físico foi impecável.
Independentemente de qualquer outro aspecto, ainda que com o pequenino sufoco sofrido ao final do jogo, o Palmeiras jogou mais e melhor do que o Paraná e, portanto, mereceu vencer!.
A rigor, o Palmeiras só mereceu perder na primeira metade do jogo e perdeu, mesmo, por 0 x 1.
Mas o importante – coisa nem sempre frequente em nossa história – conseguiu estabelecer, a virada, construindo um placar de limite, porém justo, que refletiu com fidelidade o andamento do jogo e o mérito das equipes.
Curto e apertado, o 2 x 1 foi o retrato fiel de um jogo em que o Palmeiras esteve longe de reeditar algumas boas perfomances em suas apresentações das últimas semanas.
Vou citar apenas alguns expoentes do jogo, isto é, os jogadores que, em meu entendimento, se recuperaram do vexame e da irreconhecível atuação do primeiro tempo.
Prass, Felipe, Juninho (que fez o gol de empate aos 14 do segundo tempo), Wesley, Mendieta e Valdívia, aos quais dou, no máximo, nota 7, pois só jogaram um tempo!
A personagem do jogo, quem poderia ser ?
Sem qualquer dúvida, Valdívia!
Por que?
Ele preparou as jogadas que redundaram nos dois gols, destacando-se que o desarme do jogador do Paraná, no lance que redundou no segundo gol que levou o Verdão à vitória, foi dele que, mais uma vez, decidiu um embate intrincado e difícil.
O craque do jogo, Wesley!
Não apenas pela excelência de sua atuação, mas pela eficiência de sua finalização, aos 29 do segundo tempo, no lance que levou o Palmeiras a mais uma importante vitória no Brasileirão Série B.
Mudando de assunto:
Esse empréstimo “mandrake” de Wesley para o Galo Mineiro em troca do salário é uma economia porca, estúpida e desnecessária, que não leva a nada!.
Nobre precisa abrir os olhos porque, apesar dos números espetaculares obtidos pelo clube até agora, o Palmeiras ainda não garantiu, matematicamente, a sua volta à elite.
Há um extenso e pedregoso caminho a ser trilhado até que tudo se defina e, de quebra, o Palmeiras vai disputar a Copa do Brasil.
Com o auxílio luxuoso de um jogador da experiência, da categoria e do estofo de Wesley, o Palmeiras pode aplainar o caminho para a Libertadores 2014 e seguir pelo mesmo atalho pelo qual chegou no ano passado, o da Copa do Brasil.
É obrigação moral da diretoria investir nisso a exemplo do que ocorreu em 2012!.
Como Wesley deseja ficar, creio que a permanência desse atleta representaria um investimento espetacular, com amplas perspectivas e condições de lucratividade, dentro e fora de campo.
Que o presidente Paulo Nobre compreenda que a presença de Wesley não deixará o time nem mais rico, nem mais pobre, mas, certamente, muito mais forte!
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4 Comentários:
Às 12 de agosto de 2013 às 13:55 , Mestre dos Magos disse...
ALCIDES
Gostaria de concordar com tudo, mas....
Mas eu estava lá sábado.
Eu ví "cos meus zóios".
Ví coisas que Valdívia faz sem a bola. Coisas como bronquear Henrique por exemplo. Inteligência, malícia, esperteza e visão de jogo acima da média.
Ví o novo titular Eguren, que pelo pouco que jogou e pela liderança que mostrou em bronquear jogadores como Henrique e Vilson, vai ganhar a vaga de titular.
Ví e constatei o que já achava, o quanto Wesley é desinteressado no jogo e só aparece na boa, apesar do gol de bela feitura.
Ví que Mendieta vai crescer sem o Wesley.
Ví que Juninho é muito pouco para lateral esquerda do Palmeiras, apesar também do gol.
Ví o quanto o time demorou pra perceber que o garoto Luis Felipe tinha liberdade no primeiro tempo, coisa corrigida pelo Kleina no intervalo.
Ví inclusive que Luis Felipe vai parar na seleção brasileira, pode anotar capitão. Ele é muito bom de bola. Quando tiver mais confiança, vai deslanchar. Valdívia protege e instrui ele pra caramba.
Ví o quanto parte da torcida ainda é viúva de Felipão, ao criticar o Kleina, sem ao menos ter a noção do que o Palmeiras estava enfrentando no primeiro tempo.
Ví um time do Paraná, super bem postado defensivamente, com duas linhas de quatro e os dois atacantes marcando formando as vezes uma linha de 6 com 4 na sobra.
Ví e sentí que era praticamente impossível transpôr essa barreira, uma vez que nossa única opção de armação e drible era Valdívia que estava jogando muito próximo da área no primeiro tempo e a bola não chegava, ficando a cargo dos volantes a armação.
Ví quando Kleina colocou Mendieta em campo e o time intensificou o toque de bola, tentando abrir brecha, coisa que aconteceu por duas vezes com o olho clínico de Valdívia nos lançamentos para Luis Felipe e Mendieta.
E ví o que não queria ver e ouvir, uma boa parte de torcedores ainda achando que o técnico não acertou, apenas deu sórte e o time não fez mais do que a obrigação em ganhar do Paraná Clube, um time bem organizado e sabedor de seus limites, cujo erro do adversário sempre será fatal.
Fiquei muito apreensivo durante o jogo, mas felizmente bem satisfeito com o resultado, pois seria muito doído para mim ter que viajar 5 horas de ida e mais 5 de volta e ver o Palmeiras sair derrotado.
No segundo gol eu chorei mesmo e gritei muito, assim como a leitoada que tava junto comigo e os outros 31 mil torcedores.
Foi fantástico.
** Deixem o gordinho gente boa trabalhar.
*** Encerrem as desconfianças que são energias negativas.
**** esse time vai melhorar muito quando jogarem Eguren e Mendieta de titulares.
***** Em minha opinião, o Palmeiras precisa de mais um atacante nos moldes do jogador TAISON ex-internacional de Porto Alegre.
Saudações.
Às 12 de agosto de 2013 às 17:03 , Edson disse...
Fui ao Pacaembu.
Primeiro tempo de uma lentidão de dar inveja em lesma, sob um sol escaldante, apesar de uma brisa amiga que as vezes soprava.
Estádio lotado, tudo verde, verde limão e branco, tudo bonito de se ver.
Quando a bola entrou mansamente em nosso gol, veio o presságio de uma tarde ruim, principalmente pelo futebol apresentado até então.
O Paraná se recolheu em duas linhas de quatro e ali ficou, sendo que nossos atacantes só rondavam a área, sem perigo para o gol adversário.
Valdívia muito bem marcado e barrado com faltas de jogo, diga-se de passagem, todas anotadas pelo árbitro, que inclusive, aplicou amarelos aos defensores paranistas.
No segundo tempo, o time teve mais atitude, a exemplo de outros jogos que assisti. A temperatura diminuiu, o sol se escondeu e o futebol deu um upgrade.
A entrada de Mendieta melhorou o passe, deu mais liberdade ao Valdívia, que mesmo muito marcado, enfiou as duas bolas que resultariam em gol, uma delas recuperada dos pés de um jogador adversário.
Achei boa a participação de todos no segundo tempo.
Não vi o Eguren em campo, não porque jogou mal, mas porque realmente não conseguia diferenciar quando ele estava com a bola, de modo que não opinarei sobre ele.
Gostei demais da movimentação do Wesley, do Valdívia e do Mendieta.
No ataque, o pior foi o Leandro, que me parece sem reflexos e sem velocidade.
Fez falta o Vinícius.
Na defesa, acho que precisamos de um lateral esquerdo mais agressivo e que cruze melhor.
Luis Felipe foi bem e a zaga não comprometeu.
Nesse ritmo, vamos rapidamente rumo à serie A.
Gostaria imensamente que o Wesley continuasse, pois ao lado do Mendieta, certamente dará mais liberdade para o mago jogar.
Gosto do trabalho do Kleina. Quieto, sem broncas e vitorioso.
Saudações!
E o bambi hein? Devidamente protegido pela imprensa.
Às 12 de agosto de 2013 às 17:28 , Edson disse...
Em tempo: quero elogiar o trabalho do Fabiano Xhá na preparação física.
O time tem corrido até o fim sem perder produtividade.
Às 12 de agosto de 2013 às 23:21 , sapólio disse...
tem angu no emprestimo de wesley. não tem sentido. não seria melhor mante-lo no time, disputar a copa do brasil com ele e entrosar para 2014 ? ficou tanto tempo machucado e o palmeiras pagando salario, agora que está começando a jogar já correm emprestá-lo ? muito estranho. já estou até vendo: vai para outro time, sai a preço de banana ou é trocado com algum rebotalho de outro time, se valoriza e o palmeiras continua com sua fama no brasil de o time que melhor negocia, que entrega jogadores bons bem baratos e aceita qualquer merda, principalmente se já fez gol contra nós. abra o olho nobre
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