PALMEIRAS PASSA APERTO, MAS QUEBRA A INVENCIBILIDADE DO SÃO BENTO EM SOROCABA!

 
 Foi difícil desatar o nó beneditino!

O Palmeiras não cumpriu uma grande performance, mas, ainda assim, derrotou o São Bento em Sorocaba por 1 x 0, gol de Dudu.

Foi uma vitória importante, na medida em que reconduziu o Verdão à liderança do grupo 3, agora com 9 pontos. 

Da mesma forma, libertou, emocionalmente, alguns jogadores mais inibidos e ensejou a Oswaldo de Oliveira tirar novas conclusões acerca do time que projeta formar e firmar.

Apesar do amplo domínio, exercido em mais de 80% do jogo, o time palmeirense, forçoso é dizer, apresentou algumas vulnerabilidades defensivas, próprias de um time, ainda, em fase de ajuste e de entrosamento.

Mas a maior deficiência do Palmeiras residiu no fato de o time haver mostrado um ataque pouco efetivo, sobretudo no primeiro tempo.

Na etapa complementar, jogando com mais ousadia, o Palmeiras melhorou o seu rendimento ofensivo e chegou com mais constância e consistência ao gol do São Bento.

Assim que começou o segundo tempo o Verdão criou, de cara, duas oportunidades e deu sinais de
melhora a sua torcida.

A primeira, com Lucas, que chutou pessimamente uma bola com açúcar que lhe foi passada por Allione.

A outra, aos 3 minutos e meio, quando Alan Patrick arrematou forte, após limpar um marcador, assustando o goleiro beneditino.

O placar ainda estava em branco quando o São Bento, aos 9 minutos, quase marcou, numa cabeçada de João Paulo, defendida de forma espetacular por Prass.

Aos 14, o "Santo" chegou novamente, quando a defesa do Palmeiras dormiu após a cobrança de um lateral e Renan, livre, não soube aproveitar.

Por volta dos 18 minutos do 2º tempo, Oswaldo sacou Allione e colocou em campo Rafael Marques, substituição que viria a mudar a história do jogo.

Sim, Rafael Marques, justamente aquele que a turma do "Fox Sports Rádio", leia-se Benjamim Back, Fábio Sormani, Flávio Gomes e um tal Mano diziam ser um grosso e sem condições técnicas suficientes para vestir a camisa do Palmeiras.

Que os quatro afirmassem tal impropriedade, tudo bem. Não haveria nenhuma estranheza, considerando-se que nenhum deles é isento e imparcial. 

O que causou espécie foi o fato de que até o correto, isento, imparcial e diferenciado Oswaldo Pascoal, cuja conduta, enquanto cronista é inatacável (é um dos melhores profissionais do país) abominou a contratação, desqualificando o jogador, tachando-o de nulo e grosso.

Não sei o que dirão, agora, esses senhores a respeito de Rafael Marques que, contrariando, frontalmente, tudo o que bostejaram na TV, está jogando um bolão.

Toda a vez que entra em campo, Rafael mostra que tem bola para ser titular não apenas no Palmeiras, mas em qualquer grande clube brasileiro. 

Minha sugestão ao Pascoal: admitir que errou ou que Rafael Marques evoluiu,  pedir desculpas ao jogador, a Oswaldo e, sobretudo, à torcida do Palmeiras. É o mínimo que se espera de um profissional de seu calibre! 

Dos outros, eu nada espero, pois, sou convicto, estarão torcendo para que suas tenebrosas e equivocadas análises e leituras se confirmem, plenamente, em campo.

Saindo da digressão, mas ainda falando sobre Rafael Marques, a entrada dele no jogo mudou, completamente, a postura e a atitude do time do Palmeiras.

A partir de então, o Verdão, que já era o dono do jogo, se impôs ainda mais, passou a atacar mais, a apresentar mais objetividade ofensiva, a frequentar com mais assiduidade a área adversária, e, principalmente arrematar ao gol do São Bento.

Aos 25 minutos, o Palmeiras fez o gol da vitória, após uma falta mal cobrada pelo setor direito em que Robinho conseguiu a retomada de bola, serviu a Zé Roberto, que tocou em profundidade para Cristaldo, na esquina do gramado, também pelo lado direito...

Com uma boa percepção  da jogada, Cristaldo levantou a cabeça e percebeu a penetração de Dudu na pequena área, cruzando sob medida para que ele tocasse de cabeça, antecipando-se ao goleiro e aos beques estabelecendo Palmeiras 1 x 0.

O São Bento ainda ameaçou o Verdão em um lance fortuito de falta cobrada por Éder que passou rente, sujando a tinta branca do travessão.

O Palmeiras, quase aos quarenta, desfrutou de outra chance efetiva de gol, em bola  cruzada por Lucas e desviada, de cabeça, por quem?

Simplesmente por Rafael Marques, que tirou do goleiro do lance, mas a bola, caprichosamente, perdeu-se pela linha de fundo.

Individualmente, Prass, novamente, mostrou porque é um dos melhores goleiros do país.

Lucas, outra vez, revelou que é bom para atacar, porém vulnerável na marcação. 

Apesar das benesses de Oswaldo, a tendência é o jovem João Pedro, muito melhor, vir a ser o titular.

Jackson estreou muito bem sem se apavorar em momento algum do jogo, apesar de toda a pressão do ataque do São Bento. 

Vitor Hugo, também esteve bem, mas, nota-se, claramente, ainda está  traumatizado pelo gol que doou ao Cu-rintia.

Por isso, agora ele já não está mais entregando de primeira, ao seu feitio e estilo, a fim de facilitar a saída de bola. 

Sob a menor pressão não hesita em dar chutão, para onde o nariz aponta. A isso chama-se de consciência profissional ou senso de responsabilidade!

Zé Roberto, como lateral, carece de uma boa cobertura, principalmente se não guarnecer a posição e aventurar-se, como gosta, ao apoio do ataque.

Apesar da experiência, da classe e da inegável categoria, foi batido, muitas vezes, na corrida, pelos diferentes adversários que transitaram por seu setor. 

Quando subiu para apoiar, em sua melhor característica de jogo, esteve sempre bem, tendo participado do lance do gol, lançando Cristaldo de forma espetacular.

João Paulo, ao substituir Cristaldo aos 38 do segundo, remeteu, definitivamente, Zé para a meia-cancha e, a partir daí, o veterano jogador ajudou a construir o paredão que impediu o São Bento de continuar ameaçando o gol palmeirense.

Gabriel teve muita aplicação, espírito de luta e melhorou muito em relação aos jogos anteriores.

Alan Patrick só jogou bem na etapa final e esteve em plano inferior àquele mostrado no jogo contra o Rio Claro. 

Foi substituído por Amaral que entrou no fim, a fim de reforçar a defesa, ajudar a manter o resultado e, principalmente, fazer jus ao bicho.

Rafael Marques, conforme dissemos, deu nova dinâmica ao time a partir do momento em que entrou em campo.

Sem qualquer dúvida, pode ser considerado um dos artífices táticos da vitória palmeirense, tendo atuado em nível superior a Allione, cuja estrela, ontem, não reluziu.

Cristaldo, mais uma vez, esteve bem, tendo jogado com as costumeiras raça e disposição, correndo muito e até, espontaneamente, ajudando a defesa. 

O argentino, ontem, não fez seu gol, mas ajudou a decidi-lo, através de uma assistência  espetacular a Dudu.

Registre-se que essa assistência não foi obra de um cruzamento reflexo ou do acaso, mas da consciência do argentino que levantou a cabeça antes de visualizar e habilitar o companheiro para o gol. 

Dudu foi a personagem do jogo e a ferramenta da vitória, não só em decorrência de suas excelentes iniciativas individuais, que tanto trabalho deram à defesa beneditina, mas, principalmente, por ter sido o autor do gol que levou o Palmeiras à vitória.

Foi um lance no qual Dudu evidenciou rapidez de raciocínio, velocidade, ousadia e oportunismo ao marcar de cabeça, embora seja um jogador de parcos 1,68 M de altura.

O craque do jogo, sem qualquer dúvida, foi Robinho que, na função mista de contenção e de apoio, jogou um bolão, com um incrível número de desarmes e pouquíssimos erros de passes. 

Robinho, praticamente, esteve perfeito nas cobranças de escanteios e faltas. 

Disparadamente, foi, mais uma vez, o melhor jogador em campo e a expressão superlativa do jogo!

Com a chegada de Arouca, acho pouco provável que Oswaldo, ainda que tenha de improvisar, lance mão de outra dupla de meia-cancha que não seja a formada por Arouca e Robinho.

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NA TV

A palhaçada Global comandada por Marcelo Campos Pinto, continua excluindo o Palmeiras, não apenas da grade de TV aberta, como da semi-aberta.

Para que todo o palmeirense saiba de quem se trata, publico, no blog, o retrato desse incompetente, amigo íntimo de um certo batráquio roufenho, um curintiano que, certamente, deve garantir à empresa em que Marcelo está diretor, generosas verbas publicitárias, no mínimo, por mais quatro ou cinco anos.

 
Marcelo Campos Pinto

Este homem, muitos supõem (eu tenho certeza), foi quem retirou os jogos do Palmeiras das Tvs aberta e semi-aberta, confinando-os à Tv por assinatura.
 
Está mais na cara do que o fundo de garrafa que Marcelo ostenta à frente dos olhos, que ele  detesta o Verdão, a ponto de considerar o Palmeiras um time de menor expressão e torcida do que o SPFC!

Apedêuta completo em futebol, ele desconhece a força descomunal da SE. Palmeiras no interior de São Paulo e do Brasil, muito maior do que na capital paulista.

Analfabeto na matéria, ele também supõe que o futebol brasileiro se resume a Curintia e Flamengo!

Ou estaremos, eu e tantos, enganados em nossas "suposições"?

Há quem diga que ele estaria agindo da forma que age, protegendo o Cu-rintia, em razão do atual governo, (comandado, de fato, pelo roufenho batráquio, demagogo e cu-rintiano) sustentar a Rede Globo mediante um aporte publicitário anual que ultrapassa, segundo li, a cifra de 5 bilhões e 300 milhões?

Teria sido ele, também, o responsável pelo fato, inédito, até então, na imprensa mundial, das Organizações Globo terem renegado o seu passado ao declarar, em pleno ar, nos jornais televisivos, que "a linha editorial da emissora ao tempo da ditadura militar era equivocada"?

Isso foi dito espontaneamente? Só inocentes ou idiotas para acreditar nessa improvável hipótese!

Ou, teria sido dito a fim de garantir as generosas verbas do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, da Petrobras, dos ministérios e de outras organizações governamentais que não têm necessidade de anunciar e só o fazem por questões políticas?

Vamos, com certeza, sempre, enquanto essa rede esgoto estiver prejudicando o Palmeiras e sua torcida, voltar ao assunto, sugerindo a todos os blogs palmeirenses  que façam o mesmo.

Publicar o nome da empresa, isoladamente, não funciona. Temos de dar nome aos bois, a fim de que todos saibam os nomes daqueles que nos prejudicam!

Que outros companheiros de sites e blogs tenham coragem de publicar a foto, não apenas desse indivíduo, mas de todos aqueles que não têm isonomia no trato para com os clubes de futebol, até que a RGT passe a ter uma postura profissional e digna, passando, novamente,  a respeitar a torcida palmeirense.

Da mesma forma com que a Globo apõe dificuldades para o Palmeiras e sua torcida, Nobre, na recíproca verdadeira, deveria apor dificuldades à cobertura Global.

O Verdão deveria, também, paralelamente, promover um programa esportivo forte em tv aberta ao menos uma vez por semana em que esses assuntos fossem abordados com clareza e a torcida palmeirense pudesse ser alertada e informada de maneira objetiva, como a RGT trata o Palmeiras e a LEAL.

E o patrocínio de um concorrente global na manga da camisa, a exemplo do que fez Eurico Miranda quando de uma decisão entre Vasco e São Caetano, colocando na camisa a logomarca do SBT, também cairia muito bem, embora eu duvide que Nobre tenha temperamento suficiente e disposição para ações dessa natureza.

PAY-PER-VIEW

Sobre a transmissão PPV de ontem, excelente o trabalho de Bachin Jr.  e do analista Luiz Ademar, este, que, ontem, finalmente, conseguiu conduzir-se com isenção e perfeição, até na análise e na avaliação dos lances de arbitragem. A Ademar o que é de Ademar! Parabéns!

Esta é outra dupla que consegue se conduzir melhor do que a dupla do Sportv considerada titular.

Bachin, que tem um bom material vocal, narra o jogo com seriedade, identifica bem os jogadores, não se mete a  humorista e nem enche o saco do telespectador.

Da mesma forma, Luiz Ademar não fica em cima do muro e nem se omite nos lances que dizem respeito ao Palmeiras, sejam contra ou a favor! (AD)