Observatório Alviverde

28/04/2015

O PALMEIRAS DEVERIA TER RADICALIZADO E EXIGIDO UM TRIO DE ÁRBITROS ESTRANGEIRO!


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Perceberam como os nossos adversários odeiam árbitros estrangeiros?

Antigamente, quando o Palmeiras se sentia pressionado ou esbulhado pelos árbitros (sempre foi assim), a diretoria exigia que a FPF chamasse apitadores estrangeiros para os jogos decisivos.

Os outros clubes, às vezes, também, o faziam pois a alternativa, ao final dos campeonatos, tinha o poder de serenar os ânimos, retificar o ambiente e clarear os bastidores das grandes decisões.

Em 1998 a FPF chamou, Javier Castrilli, para apitar a semifinal Curica x Lusa, mas só se soube, depois, que esse árbitro era useiro e vezeiro em ajudar o Boca  Júniors, uma espécie de Curíntia argentino.

Resumo da ópera. A "operada" foi a Portuguesa, muito mais time, prejudicada pela marcação de um pênalti que só Castrili e os fanáticos-lunáticos-gambáticos conseguiram enxergar.

De lá aos dias de hoje, não me lembro se outro árbitro estrangeiro voltou a apitar no Paulistão, -creio que não-!

Lembro-me bem, porém, de 2010, quando a arbitragem voltou a interferir na decisão, desta vez para favorecer o nosso adversário de domingo, o Santos Futebol Clube.  

Salvio Spindola Fagundes foi o autor do serviço que beneficiou, de maneira absurda, o time praiano numa final com o modesto Santo André.

Destaque-se, nesse jogo, o comportamento covarde, submisso e corporativo de 99% da midia.

As preocupações dos jornalistas naquela final, lembro-me bem, eram voltadas, exclusivamente, a promover o Santos, destacar Léo, entronizar Ganso, glorificar Neymar e consagrar Robinho. Jamais, em minha vida,  vi tanta e semelhante tietagem! 

A crônica paulistana, a geral e a esportiva, como de hábito, comemorou estrepitosamente a vitória dos (como eles adoram pronunciar e anunciar) "meninos da Vila".

Entretanto, omitiu-se em relação ao fato principal, sequer admitido ou mencionado, da arbitragem calamitosa de Sálvio, em detrimento do time de Santo André. Da Borda do Campo, só não viu quem não quis, se me permitem a brincadeira!

Assim,  a burla arbitral passou ao largo e, sequer, foi inserida nos anais do futebol de São Paulo. As gerações futuras não ficarão sabendo, jamais, que o Santos conquistou o título de 2010, com o auxílio vergonhoso do apito, sem o qual  j-a-m-a-i-s  teria sido campeão, com Neymar e Robinho e apesar deles.

Hoje, tanto e quanto ninguém fala mais no erro de Castrilli, que outorgou de apito beijado, a passagem dos curicas para a final do Paulistão de 98 perdida para os bambis por 3 x 1, ninguém se lembra (nem vai saber) que o melhor time da temporada de 2010, foi o Santo André, que só não foi campeão porque foi esmagado pela arbitragem e vítima de um dos maiores esbulhos ocorridos em finais de campeonatos paulistas em todos os tempos.

O timaço montado pelos andreenses naquele ano já caiu nos desvãos do esquecimento e nunca mais ninguém da mídia, mesmo en passant, voltou a falar nele. E era um timaço! 

Busquei na Internet e coloco nesta crônica o time do Santo André, como um símbolo de resistência moral a todo tipo de erro, esbulho ou safadeza dos árbitros.

Júlio César; Cicinho, Halisson, Cesinha e Carlinhos; Alê, Gil, Branquinho e Bruno César; Nunes e Rodriguinho.

Infelizmente, já disse várias vezes neste espaço, o Palmeiras, nos bastidores, se porta igual galinha, isto é, leva atrás e sai cantando. Peço-lhes perdão pela grosseira, porém pertinente comparação, pornográfica e pornofônica.

Muito em função, claro, do desconhecimento dos bastidores do futebol paulista por parte de Mattos, do cabacismo, ou, vá lá, vamos usar de eufemismo, do noviciado de Nobre e, imagino, da incredulidade de Oswaldo.

Tenho certeza de que OO, um dos poucos técnicos que treinou todos os times do Rio de Janeiro e de São Paulo, jamais imaginou que o Palmeiras fosse um clube tão desprestigiado pela mídia e tão castigado pelo flagelo das arbitragens. 

Foi por isso que eu disse:

O PALMEIRAS DEVERIA TER RADICALIZADO E EXIGIDO UM TRIO DE ÁRBITROS ESTRANGEIRO!

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6 Comentários:

  • Às 28 de abril de 2015 às 11:42 , Anonymous TÃO SOMENTE TORCEDOR disse...

    Com tanto assunto referente aos árbitros e erros primários ou não, vestindo camisa deste ou daquele, intencionais ou não, que vejo uma única solução em finais de campeonato como estamos presenciando: toda arbitragem de outro país pra apitar finais, que estejam acostumados a grdes jogos e não sentirão pressão de quem quer que seja, fica a pergunta: como se sentirão os árbitros brasileiros? Desprestigiados???
    Uma coisa para mim fica clara... nosso Paulo Nobre me parece muito distante desta polêmica com juízes..preocupado tão somente com os cofres $$$$...esta é minha impressão!!!

     
  • Às 28 de abril de 2015 às 12:24 , Anonymous victor tredenski disse...

    ALCIDES

    PERMITA-ME UMA CORREÇÃO

    EM 98, APESAR DO ASSALTO Á MÃO ARMADA PRA CIMA DA LUSA

    O CAMPEÃO DAQUELE PAULISTÃO FORAM OS BAMBIS

    E NÃO ESSES NOJENTOS, ABJETOS E DEJETOS GAMBÁS

     
  • Às 28 de abril de 2015 às 12:30 , Anonymous Marco disse...

    Chamar a atenção para o que pode acontecer na Vila neste domingo é questão estratégica para o Palmeiras.
    O tradicional silêncio e a tradição omissão palmeirense somente servirá para que a arbitragem de domingo fique tranquila para apitar como julga deva apitar.
    Não podemos nos esquecer de que o nosso time não tem e nunca teve a simpatia do comandante da arbitragem e que para a imprensa, pimenta nos olhos dos palmeirenses é refresco.
    Erros contra o Palmeiras serão abafados e qualquer marcação favorável, mesmo totalmente embasada nas regras do futebol, será distorcida como já aconteceu neste último jogo.
    Na semifinal, contra o time da marginal, teríamos uma arbitragem muito mais prejudicial, caso não fossem os alertas publicados nas redes sociais antes da partida. A publicação daquela foto foi fundamental.
    Assistimos neste último jogo, o árbitro (e não os auxiliares) cometer erros graves contra o Palmeiras, usar dois pesos e duas medidas e ainda assim tivemos (e estamos tendo) pela imprensa uma ação de inversão de valores tentando transformar o beneficiado em vítima. Já, do nosso lado, além do tradicional silêncio antes do jogo, temos o fogo amigo dos inocentes úteis.
    A final de domingo já começou, para o Santos, mas para o Palmeiras não. Direção e parte da torcida na sua total falta de malícia para o futebol imaginam que o jogo será iniciado apenas no dia três, as dezesseis horas.
    A decisão começará para valer no “sorteio” dos árbitros. Alguns nomes deveriam ser vetados nos bastidores, de imediato, pelo histórico contra o clube e pelo comportamento com os jogadores. Nossa diretoria deveria ter esse histórico, deveria saber que Antônio Rogério Batista do Prado e Guilherme Cereta de Lima, por exemplo, já menosprezaram jogadores e treinadores do Palmeiras em mais de uma oportunidade. Temos uma “central de informações” para municiar nossa direção, nosso treinador e nossos diretores?
    Caso seja o Cereta, o escolhido (muito bem cotado para este jogo) ele vai querer expulsar o Valdívia pela discussão que teve com ele no intervalo do último jogo?
    São detalhes que a direção do clube precisa saber para depois agir.
    A preparação técnica da equipe fica a cargo do treinador e da comissão técnica, já os cuidados extra campo cabe única e exclusivamente à direção do clube. Cada um no seu quadrado e todos por um só objetivo.

     
  • Às 28 de abril de 2015 às 13:02 , Blogger Jeferson Xavier disse...

    Meu caro, infelizmente brasileiro tem e terá não sei até quando, memória curta. Todavia me lembro muito bem dessa decisão, de fato o time do Santos não era ruim, mas houve tanta operação do juiz naquele dia que me entristeci. Eu sou nascido em Santo André e tenho simpatia pelo time e me senti completamente roubado, coisa sempre sinto como palmeirense, espero que tenhamos um jogo justo domingo.

     
  • Às 28 de abril de 2015 às 13:07 , Anonymous alcides drummond o editor disse...

    Tredesnski

    Obrigado pela correção. Já efetuei os devidos reparos históricos no texto.

    Abs (AD)

     
  • Às 29 de abril de 2015 às 02:02 , Anonymous VERDE INSUPERAVEL disse...

    Prezado Alcides: Dias atrás falei de árbitro estrangeiro, não sei se aqui, mas falei. Não há outra alternativa. Entretanto, como dizia o Palmeirense Fiori, o tempo passa! Só nos resta acreditar que Nobre fez sua parte. Pressão e argumentos na FPF. Exigências. Pedido de imparcialidade. Até sob ameaças de independência dessa gente podre ! Criarmos uma Liga. E disputarmos outros Campeonatos.

     

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