OS DOIS MAIORES MÉRITOS DE CUCA NA FORMAÇÃO DO NOVO TIME DO PALMEIRAS: ESCALOU OS JOVENS E LANÇOU TCHÊ-TCHÊ

 

Não vou elogiar o time do Palmeiras de forma descuidada ou exagerada em face de sua irretocável atuação contra o Atlético Pr.. 

Mas, se mal pergunto me desculpem,  depois da belíssima apresentação contra o Furacão e da goleada de 4 x 0, como deixar de elogiá-lo?

O Palmeiras, agora sob Cuca, jogou um excelente futebol, se impôs totalmente em campo, dominou completamente o jogo e o adversário e fez por merecer a extravagante contagem sobre um rival que não está acostumado a perder assim. 

A vitória foi amplamente merecida em um jogo no qual o time paranaense não conseguiu finalizar com perigo por uma única vez que fosse contra o gol de Prass.

Ao mesmo tempo o time paranaense sofreu demais com o toque de bola envolvente e muitas vezes vertical do time do Palmeiras, que rondou constantemente a sua área e criou várias situações de gol.

A defesa palmeirense esteve muito firme e decidida, do início ao fim do jogo sem falhar uma única vez que fosse em atuação daquelas a que se chama "à beira da perfeição".

Com Prass pouco exigido, Thiago Martins e Victor Hugo compuseram uma dupla de zaga perfeita, coadjuvados pelos excelentes trabalhos, primeiro de Jean e Egídio e depois de Tchê-Tchê e Egídio.

Há que se ressaltar, também, as excelentes atuações de Mateus Sales, de Tchê-Tche (no 1º tempo ele jogou mais no meio campo), de Jean (revesou-se com Tchê-Tchê o tempo todo para confundir a zaga) e principalmente de Cleyton Xavier. 

ET: Tchê-Tchê é bem melhor do meio de campo para a frente.

O ataque palmeirense teve Barrios enfiado, mas, sempre que possível abrindo, se deslocando e se tornando sempre uma opção para o passe. Barrios pecou por querer jogar bonito e pela lentidão!

Quando Alecsandro o substituiu, no 2º tempo, mostrou estar mais bem preparado para a função do que o argentino naturalizado paraguaio.

Mas o sentido de profundidade acentuado do ataque palmeirense no jogo desta tarde deveu-se, principalmente, a dois jogadores jovens, extremamente envolventes e habilidosos, Róger Guedes e Gabriel de Jesus capazes de lances individuais.

Dessa envolvência e habilidade o time do Palmeiras, comandado no meio de campo por um motivadíssimo Cleyton Xavier, foi construindo os gols que garantiram os 3 pontos na partida inaugural do Brasileirão-16 em um jogo que o Verdão venceu, convenceu e, principalmente, prometeu.

Já se nota, claramente, a influência marcante do novo técnico no processo de mudança do time do Palmeiras, hoje muito mais confiante, muito mais consciente, muito mais senhor de si do que vinha ocorrendo antes de sua chegada.

Se vocês me permitem, a principal contribuição de Cuca é a renovação radical da equipe, para o que muito contribuiu a sua coragem de colocar em campo os jogadores mais novos a fim de que o time não sofra nunca por falta de pernas.

A prova definitiva da coragem do novo treinador diz respeito a escalação de Tchê-Tchê.

O jogador se apresentou apenas na terça-feira, treinou quarta, quinta e sexta e já foi imediatamente escalado no time principal. 

Tchê-Tchê, um dos melhores em campo, justificou, plenamente, a sua escalação com a atuação digna de um jogador que estivesse há muito tempo no Palmeiras.

Como você avalia a primeira jornada do Palmeiras neste Brasileirão?

Pelo que viu em campo dá para pensar em título?

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NA TV
Quando Jota Júnior transmite a torcida palmeirense não vai ao "estress" porque ele mantém-se neutro e sabe respeitar os limites entre as decisões de arbitragem, a torcida e o time.

Se a direção do Sportv o colocasse sempre para transmitir os jogos do Palmeiras, a torcida palmeirense não acharia ruim.

É uma pena que ele vai quebrando pedras o campeonato inteiro e quando chegam as partidas finais que decidem os campeonatos a direção do Sportv estupidamente muda o narrador sob a alegação de uma pretensa titularidade que, de um ponto de vista prático e, principalmente artístico, não existe.

Não gosto de ex-jogadores invadindo a profissão em detrimento dos verdadeiros jornalistas.

Sei de muitos jornalistas do Sportv que defendem essa excrescência mas eles têm de ser chamados de traíras, pois, visivelmente, traem a classe com essas atitudes.

Ex jogador tem de ser absorvido pelo mercado do futebol, não pelo da comunicação. Nada pessoal contra o Willian Machado que parece ser um bom cidadão, mas não é do ramo. (AD)