OS MANTRANS NEGATIVOS DA MÍDIA INIMIGA JÁ ESTÃO RELANÇADOS!
A mídia -se o assunto é o Palmeiras e seu time profissional-, sustenta um discurso crítico segundo o qual o clube tem excesso de jogadores, ainda que, na realidade, o elenco alviverde seja menor que o do Curica e o dos Bambis!
Agora que os palmeirenses protestam e comprovam que não é nada disto, a mídia (claro que não é toda a mídia, mas a maior parte dela) mudou o discurso e passou a criticar incessantemente o elenco, para o mal ou o pior.
Muitos afirmam, contínua e categoricamente, que o Palmeiras perdeu vários jogadores, não investiu e, em razão disto, não vai chegar a nenhum título ou lugar este ano, certamente com o objetivo de minar psicologicamente o elenco e tirar-lhe completamente a confiança.
Se o Palmeiras houvesse investido tal e qual no ano passado, diriam que o clube gastou demais e de forma irresponsável, sem a garantia de resultados práticos em campo, como se viu em 2017.
Outros seguem uma linha diversa e afirmam, maliciosamente, que o Palmeiras é o maior favorito ao título do Paulistão, porém com o desprezo e a ironia de quem pensa e deseja exatamente o contrário.
Em relação às categorias de base os narradores de TV vivem "bostejando" que o Palmeiras "nunca venceu uma Copa São Paulo", que o time, na hora H, sempre pipoca e fraqueja, que não tem força, que não tem raça e outras baboseiras mais.
Sei, perfeitamente, que é papel preponderante da mídia (até uma obrigação), analisar os fatos, realizar projeções e análises acerca dos elencos e as perspectivas de cada time.
Mas o que se observa em relação ao Palmeiras é exclusivamente a acidez constante das críticas, a impaciência desmedida em relação aos jogadores e a completa intolerância em relação ao time. Quando será que isso irá mudar? Será que muda?
Embora seja -comprovadamente- a terceira maior torcida do país, quem não percebe que o Palmeiras tem um espaço restrito, limitadíssimo, nos programas esportivos de rádio e TV, tanto e quanto nos jornais, sempre na contramão de suas importância e grandeza.
O "mantran" atual da mídia em relação aos juniores do Palmeiras, sem dúvida alguma um dos melhores times da Copinha é aquele que TODOS os narradores de TV "bostejam" o tempo todo e várias vezes por jogo: "o Palmeiras nunca ganhou uma Copa São Paulo"!
Isto, dito toda hora e a todo instante, até em jogos dos quais o Palmeiras não está participando, funciona como autêntica lavagem cerebral e é provocativo e irritante!
Mas eles, os narradores, nunca se lembram ou mencionam que as arbitragens sempre liquidaram o Palmeiras na maioria dos jogos semifinais, tando e quanto nas duas finais das quais o time participou em 1970, quando perdeu para o Curica por 2 x 4 e em 2003, quando foi derrotado nos pênaltis para o Santo André por 3 x 5, após um empate de 2 x 2 no tempo regulamentar.
Da mesma forma os tais narradores não sabem e, se sabem, fingem que não sabem, que a síntese de todas as Copas São Paulo, isto é, aquela que mais do que uma rotineira Copa São Paulo foi uma "Super-Copa dos Campeões de todas as Copas São Paulo" (assim foi nominada), o Palmeiras a venceu, na qualidade de time convidado, em 1995.
A Copa São Paulo propriamente dita, de 1995, de fato, fora realizada no início do ano e vencida pelo Curica.
A Super-Copa São Paulo de Juniores, repito, síntese de todas as Copas até então, também foi realizada em meados de 1995, porém no mês de agosto e fez do Palmeiras "o campeão dos campeões". Por que não destacam isso?
Se mal pergunto, o que o Palmeiras tem a ver se a Prefeitura paulistana, a FPF e a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo promoveram e realizaram duas edições de uma mesma competição no mesmo ano? Se mal pergunto me perdoem, seria ilegal, ilícito ou proibido?
Seria por isto que ignoram a conquista e ninguém a menciona? Ou, na verdade, o fazem porque o Palmeiras foi intempestivamente foi campeão e eles detestam o Palmeiras?
De qualquer forma, a Super Copa de 95 foi elaborada sobre o contexto das Copas São Paulo, com a mesma estrutura das Copas São Paulo até então realizadas e com o mesmo nome, sendo, igualmente, patrocinada pela Prefeitura paulista, organizada pela FPF, envolvendo todos os campeões e vice-campeões da Copinha até então.
Na realidade foi uma competição coada, filtrada, aprimorada, aperfeiçoada e elitizada que não pode ser tomada ou encarada como estanque em relação à Copinha, porque assim não foi considerada pela própria mídia àquela época, quando de sua realização.
Aliás, fosse estanque, não se chamaria Super-Copa São Paulo e nem reuniria os campeões e vices desta competição até então.
Como os locutores de rádio e TV (com brilhantes exceções) adoram criticar por criticar o Verdão e proclamar que o Palmeiras nunca foi campeão da Copa São Paulo.
Coube ao veterano Jota Júnior do Sportv a quem cumprimento e parabenizo pela lembrança, pela iniciativa, pela isenção e pelo profissionalismo, ser o ú-n-i-c-o entre todos os cronistas que cobrem a Copinha via TV, a registrar o importante título da base alviverde, um dos maiores de todos os tempos, mostrado à época para todo Brasil pelas TVs ESPN e Band.
Fiquei muito feliz com o registro de Jota, um contemporâneo de profissão, até hoje em atividade...
É por isto que eu sempre digo aos mais jovens, ao meu filho, inclusive, um futuro jornalista, que, em meu tempo tudo era completamente diferente do que se vê hoje em dia. Sobretudo em relação ao amadurecimento e, muitas vezes, ao caráter dos profissionais.
Anos luz à frente e muito mais atualizado do que qualquer desses estudantes de faculdade que pululam, hoje, nas portas das redações, uns, brilhantes, a maioria, sem conteúdo, Jota continua sendo não sei se a única, mas, certamente, uma grande exceção da mídia paulistana quando o assunto é imparcialidade e isenção.
Segundo ele mesmo revelou em seu blog tempos atrás, "na época em que torcia, teria tido preferência (deixou a dúvida) pelo Palmeiras ou pelo Santos", até que se tornou um "cronista esportivo", como se dizia naquela época.
Tomei conhecimento que, de fato, ele sempre foi palestrino, mas, como quase todo jornalista palmeirense, teve sempre força moral para separar o racional do emocional e exercer com proficiência e isenção o chamado jornalismo imparcial, o que bem poucos, aliás, sabem, podem ou conseguem fazê-lo nos dias de hoje.
Da mesma forma que Jota, eu, em meu tempo de atividade como cronista, também fui implacavelmente duro e inflexível em minhas crônicas, observações, e análises referentes ao Verdão, procurando portar-me com isenção, sem paixão e guiado, apenas e tão somente, pelos olhos da razão.
Alcancei o equilíbrio, simplesmente, desligando-me das emoções e seguindo exclusivamente os ditames de minha consciência, sem dúvidas e tergiversações, mirando, repito, a neutralidade, a imparcialidade e a isenção.
E o fiz tanto e quanto fazia meu amigo e comentarista da Band Mauro Pinheiro, "o Senador", cearense, um dos mais conceituados nomes da mídia brasileira em todos os tempos, grande e fervoroso palmeirense.
Pinheiro sempre conseguiu despir-se da camisa do Verdão que envolvia-lhe mais que o corpo, a própria alma, antes de falar ao microfone. Um exemplo que "in totum" sempre segui e cultivei!
O mesmo, porém, não poderei dizer em relação a Roberto Silva, mineiro de Poços de Caldas, repórter, um dos melhores de todos os tempos.
Roberto o mais palmeirense de todos os repórteres, divide a hegemonia da reportagem em São Paulo com o curicano Juarez Soares, aquele que, tempos depois, tornar-se-ia um intragável e inaudível defensor, digo, comentarista do Curica, foi um palmeirense fanático, frenético e ultra-participativo, também ao microfone!
Silva transmitia ao Verdão um apoio massivo e não há nenhum exagero em se afirmar que ele jogava com o time em qualquer lugar, fosse em campo, fora de campo, no ar ou fora do ar, em qualquer circunstância ou lugar... Até torcida organizada ele comandava!
Mais do que Roberto Silva só existiu um, Milton Primo Pierini Peruzzi, ou, como ele era conhecido, simplesmente, Milton Peruzzi.
O "italiano", que cunhou a famosa expressão "vai terminar em pizza", a propósito das reuniões acaloradas das diretorias do Palmeiras, das quais ele participava, com xingamentos e, ás vezes, até com agressões pessoais, mas que acabavam numa pizzaria qualquer perto clube, foi o profissional mais lúcido, mais inteligente e preparado que conheci em minha condição de "globetrotter" do rádio...
Trabalhei em mais de três dezenas de emissoras por nove estados da federação, e posso garantir que ,ele, Peruzzi, (aberta e escancaradamente um torcedor de microfone, tanto e quanto o maior, melhor e o mais influente que o Palmeiras já teve no decorrer de sua longa saga de 1914 aos dias de Peruzzi.
Ele constituiu-se, sempre, em uma espécie de conselheiro de luxo e tinha voz muito ativa nas decisões do clube,
Líder da equipe esportiva da Rádio Gazeta, foi um excepcional comentarista de estúdio e, ressalvando-se o mito Mário Moraes, nesse quesito, dos que eu me lembro, apenas Carlos Aymar e Loureiro Júnior podem ser comparados a ele. Quando meteu-se a narrar, já em idade provecta, foi, até, um razoável narrador .
Para que todos tenham um parâmetro de sua cultura e de seus conhecimentos gerais, resolvia um cruzadão, (publicação diária da Gazeta Esportiva, um problema de palavras cruzadas gigantesco de nível dificílimo) de página inteira que às vezes ocupava duas páginas, com apenas duas ou três passadas pelas linhas horizontais e verticais.
O homem era mesmo fera, um fenômeno nos então chamados "conhecimentos gerais" e dominava a maioria dos assuntos e temas em voga em sua época.
Nós, simples mortais, demorávamos horas e nem sempre conseguíamos resolver todas as questões propostas por aquelas cruzadas desafiantes, cujas resoluções só eram divulgadas na edição de "A Gazeta Esportiva!" do dia seguinte.
As soluções porém, chegavam-nos de forma antecipada se recorrêssemos ao próprio Milton.
Quem quiser saber mais sobre o grande Peruzzi entre neste endereço: Vale a pena!
http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/milton-peruzzi-3380
A propósito de cronistras que assumiram o ônus de torcer pelo Palmeiras, que não se esqueça também de Roberto Avallone, hoje veterano, que atuava com destaque no setor televisivo da Fundação Casper Líbero, na TV Gazeta.
Avalone, muito mais contido, discreto e limitado do que Milton, sempre fez o que pôde no sentido de ajudar o Verdão.
Noves fora alguns erros que cometeu por intromissão excessiva no trabalho dos técnicos, ele ajudou -continua ajudando- o Palmeiras, na medida do possível.
Infelizmente o tempo e as circunstâncias o fizeram perder suas melhores tribunas.
Em razão disto seu fogo profissional, tornou-se de menor alcance e abrangência e já não permite que ele consiga interferir no processo decisório do futebol como o fazia antigamente, somando, sempre, pró Palmeiras.
Nem sei se Avallone, por seu temperamento, aceitaria, mas, fosse eu o responsável pelo marketing do Verdão, contrataria um espaço televisivo e proporia a ele que liderasse um programa semelhante às muitas mesas-redondas de outrora que ele próprio criou, desenvolveu e comandou, sempre ao seu modo.
En Passant:
Ao falar em Avallone, lembrei-me de um assunto que não posso deixar de abordar, usando o cruel exemplo dele, Avalone e de outros profissionais como o ex-presidente da ACEESP, Luís Ademar demitido pela Globo há poucos dias, profissionais que, com tanta experiência acumulada, estão lotados em veículos de comunicação de menor grandeza ou até fora do contexto profissional, justamente no momento em que são repositórios de grande experiência e sabedoria.
Quero falar da abominável invasão dos bárbaros, isto é, dos ex-jogadores, na profissão de radialista-jornalista, com seriíssimas consequências para a classe, um mau exemplo iniciado por Luciano do Vale na TV e por Osmar Santos no rádio, em prejuízo de toda uma classe.
Você se lembra, Ademar, que escrevi isto e o critiquei por isto quando você ainda detinha o poder, pedindo-lhe providências em relação à invasão da horda?
Como nem você e nem ninguém da classe se mexeu para contê-los, Casagrande, o confesso seguidor de Lúcifer, tanto e quanto Júnior Capacete, Ronaldo Fenômeno, Ronaldo goleiro, Veloso, Muricy, Róger Flores, Neto (livre-me, Deus, dele e deles!), todos milionários, tomaram de assalto a profissão. Por isto, demorou, mas, finalmente você foi despedido como tantos colegas pelo país.
Além desses tem ainda o conveniente Marsiglia, o curicano Paulo César Oliveira, o sofrível Márcio Rezende, o suportável Caio e até aquele ex-zagueiro curicano Willian, sotaque caipira, sem a menor presença midiática, dicção ou improviso de fala, tanto e quanto centenas de outros "luminares da bola", ocuparam os poucos postos de trabalho existentes nos principais órgãos da mídia brasileira!
Agora que Gilmar Mendes (até nisto este mau brasileiro está metido), legalizou a imoralidade que permite aos oportunistas da bola, sem diploma ou formação técnica, de uma hora para outra se tornarem jornalistas, o imoral virou legal.
Doravante, qualquer indivíduo pode se tornar radialista e jornalista, sempre na contramão da existência das faculdades e universidades do ramo que perderam, completamente, suas finalidades. Só loucos (meu filho é louco) ousam cursar uma faculdade de jornalismo.
Vejam todos e constatem que os milionários do futebol tomaram conta dos melhores cargos midiáticos (colunismo esportivo e comentarista de rádio e TV), mas os profissionais da mídia, definitivamente, não encontram brechas ou reciprocidades para ingressar nas novas profissões criadas pela bola. Quem tentou entrar se deu mal e não foi aceito! Pode?
E, no entanto, os inocentes jornalistas (99% da classe) abrem os braços servil, idólatra e subservientemente para receber todos os ex-jogadores, ex-técnicos e ex-árbitros contratados pelos veículos de comunicação (TV, rádio e jornais) a cada ano, sendo que alguns até sugerem e indicam os que podem ser os melhores nomes.
No tempo de Waldir Amaral na Rádio Globo havia um slogan que dizia: "lobo não come lobo, clássico é com a Rádio Globo".
Hoje na Rede Globo (literalmente e sob todos os aspectos) lobo come lobo, sim e não fica apenas por aí.
Lá tem também rato comendo gato, touro toureando toureiro e uma incontível inversão de valores típicas de um Brasil que, já faz tempo, definitivamente, acabou!
Voltando ao tema da isenção jornalística quero deixar claro que, por questões de formação e temperamento, sempre abominei a ação dos profissionais desprovidos de imparcialidade e neutralidade, ainda que atuassem pro Palmeiras, criticando-os nesse quesito, até, com alguma veemência. Roberto e Peruzzi, inclusive.
Em minha maneira de ver, sentir, analisar e interpretar os fatos, eu não conseguia compreender e nem admitir certas formas de jornalismo parcial ou dirigido a alvos específicos.
Em razão disso, confesso-lhes, durante todo o tempo em que exerci a profissão, sempre rejeitei e fiz severas restrições aos modelos deformados que me expunham e propunham, diversos de minha ética natural.
Orgulho-me, hoje, de dizer que em mais de cinquenta anos de profissão nunca, jamais e em tempo algum, identifiquei-me com qualquer time, trabalhei para qualquer time ou Federação ou fui ligado a qualquer clube ou dirigente! Oportunidades não faltaram...
Hoje, porém, diante de tantos fatos e circunstâncias a que tenho assistido e dos quais sou testemunha, ainda que sem concordar filosoficamente com o clubismo exacerbado de alguns saudosíssimos companheiros, ao menos já consigo entender, explicar e até justificar.
Por isto já não condeno mais, no tribunal de minha consciência, o parcialismo contundente de Peruzzi, as ações enérgicas do "Olho Vivo" Roberto Silva quando o assunto era Palmeiras, , tanto e quanto até a discretíssima tendência alviverde de Avalone!
Concluo que eles, enfim, foram os únicos entre todos os cronistas palmeirenses militantes em São Paulo que ousaram defender abertamente um clube tão perseguido, tão agredido, tão prejudicado, tão vilipendiado!
Hoje eu só posso dizer obrigado, sinceramente, aos três! Hoje, compreendo as razões que os levaram às posturas profissionais radicais pro clube que eu imaginava equivocadas!
Por extensão, também, entendo e compreendo, hoje, os porquês das omissões constantes de PVC, de Greco, de Betting e de outros cronistas palmeirense de menor expressão e estofo em relação aos assuntos do Verdão, sobretudo aqueles temas que exigem discursos duros e posições muito fortes.
Da mesma forma, também sei e compreendo (já faz tempo), a razão das opiniões sobre arbitragem ou bastidores de Noriega, invariavelmente contra o Palmeiras, sob quaisquer circunstâncias.
A minha conclusão é que a lei da sobrevivência profissional, num mercado cada vez mais restrito, invadido e estrangulado é que leva tantos profissionais a ter de agir politicamente em desacordo com seus princípios profissionais! Deploravelmente, chegamos a esse ponto!
Fiori Gigliotti e Osmar Santos, que, no coração eram palmeirenses, na profissão -por incrível que pareça- em vez de reagir contra o sistema capitularam e, convenientemente, se entregaram!
Ao contrário de PVC, Greco, Betting e Noriega, ambos tinham a força, decorrente de suas condições respectivas de líderes de equipe...
No entanto, mesmo assim, não se sabe se por conveniência ou necessidade, aderiram ao sistema vigente e passaram a se identificar com o Curica, ainda que cientes e conscientes do estrago e do prejuízo que causavam ao time pelo qual afirmavam que torciam e amavam desde a mais tenra infância.
Osmar e Fiori, foram duas legendas de todos os tempos da narração esportiva de São Paulo e do Brasil. Sem medo de errar, ouso afirmar que nenhum dos atuais profissionais que militam, hoje, no rádio paulistano, nenhum deles, nenhum mesmo, (os do interior não os conheço) seria digno de segurar-lhes o microfone no quesito narração...
Mas na hora da opinião, que desastre, que vexame, em face de suas tendências curicanas nítidas, abertas e cristalinas, sobretudo de Osmar, porquanto Fiori era um mestre na arte da prestidigitação verbal, isto é, da arte de falar muito por muito tempo mas sem dizer, absolutamente, nada.
Osmar Santos, sem qualquer dúvida, o maior cara-de-pau da história da mídia brasileira, não só aderiu ao Curica, mas ajudou-o a crescer em proporções geométricas, sem se preocupar nem um pouco com o clube que dizia amar, que passou a ser relegado a terceiro, quarto, quinto, décimo ou milionésimo plano...
Depois que Osmar conheceu o Curica de perto e externou sua ideologia esquerdista, o Palmeiras, para ele, pouco ou nada passou a importar, só o povão!
Na verdade, a julgar por entrevistas que ele concedeu na TV, uma delas ao Fantástico, ele parecia arrependido de ter nascido palmeirense.
Propuseram-lhe em reportagem (vi e ouvi na TV com estes meus olhos que ainda enxergam) a escolha de um time de futebol-de-botão para um jogo entre Palmeiras e Curica e ele optou pela ralé. Literalmente, voltou às suas origens!
Hoje, em todo o lugar por que passa, Osmar autoproclama-se um palmeirense-curicano ou um curicano-palmeirense, como se isso fosse lógico e possível!
Qualquer palmeirense que tenha um grama de vergonha na cara o desmascara, usando, simplesmente a vetusta expressão do Padre Quevedo suficiente para colocar um fim nessa demagogia, nessa mixórdia surrealista: isto não "equixiste"!
Traduzindo, significa, isto não existe!
Até com uma camisa metade palmeirense e metade curicana Osmar, um dia, teve o desplante de aparecer no Pacaembu em pleno dia de "derby".
Essa foi outra inominável aberração que, ao menos a mim, transmitia esta mensagem subliminar:
"O Curica é maior, mais forte, mais importante e atraente do que o Palmeiras, meu primeiro time. Pelo Curica arranquei metade de minha camisa palmeirense passei a torcer também por ele!
Em minha visão, só em decorrência de seu problema de saúde que a torcida do Palmeiras não o coloca onde merece e nem o hostiliza nos estádios, no que ela está, rigorosamente, certa.
Independentemente disto, quem conhece a história do futebol paulista lembra-se, perfeitamente, de sua nefasta atuação enquanto cronista...
Quem pode esquecer a sua pouca seriedade na condução dos programas, o seu excesso de brincadeiras com os entrevistados em assuntos de grande relevância, a sua condição de piadista contumaz, metido a cunhar expressões cuja maioria, não tinha, absolutamente, nada com nada e nem o menor nexo.
No entanto, entrincheirado no humorismo, na galhofa e em um jornalismo calculisticamente festivo e dirigido que o tornava uma espécie de Ibrahin Sued ou um Zózimo Barroso do Amaral do rádio esportivo, tenho de acrescentar:
Ao seu modo e do seu jeito, (tenho de reconhecer que, quanto à forma, brilhante) ele, de fato, acabou se tornando uma espécie de cronista social da bola, passando a abordar temas que pouco ou nada tinham a ver com o futebol.
Na esteira dessa filosofia, ele, amigo íntimo de Sócrates, contumaz esquerdista, tornou-se o criador oficial do movimento denominado "Democracia Curicana" que projetou o Curica dentro e fora de campo, fazendo-o renascer das cinzas.
Nem é necessário afirmar que este simples fato da duplicidade da camisa, muito compatível com a personalidade que ostenta, confirma integralmente que O.S. traiu as nossas cores e a rasgou nossa camisa ao meio.
Será que alguém que viveu aqueles tempos se esquece que, do espaço de uma hora de programa que ele apresentava (de 18 às 19H) na Rádio Globo AM, o "Globo Esporte", ele dedicava, no mínimo, 40 minutos ou mais para o Curica?
E o fazia sob a fantasiosa alegação de que a "mulambada" tinha uma torcida que, juntadas as outras quatro, Palmeiras, Bambis, Peixe e até a Portuguesa, conseguia ser maior! Equivocada constatação!
Mas ele, genial na narração (quanta voz, quanta criatividade e quanto talento desperdiçados pela míope visão clubístico-partidária ou, vá lá saber, por intere$$e$ pe$$oais), não foi feliz também na escolha do caminho político que trilhou.
Osmar, cujo cognome "pai da matéria" foi copiado do bordão de Valdemar Fiúme, jogador do Palmeiras campeão do mundo em 1951 e denominado "O Pai da Bola", adorava brincar de Deus.
Gabava-se em pleno ar de antever os fatos mas entre as muitas coisas que não previu (ou será que previu e se omitiu?) foi o destino político do Brasil que ele próprio ajudou a alterar, metamorfosear e, principalmente, desvirtuar através de uma militância cega de esquerda totalmente desprovida de bom-senso!
Hoje, analisando a situação da política brasileira (Osmar foi o locutor oficial das "Diretas Já", movimento político que Lula e o PT ajudaram a criar e faziam parte da liderança) eu começo a ligar as peça$ desse quebra-cabeça$ pois as consequências para nós, meros mortais e para o povo brasileiro estão aí, abertas, às escâncaras, graças à Operação Lava-Jato, em que todos podem ver e, pior ter de sentir, infelizmente, na própria pele.
Detentor de um imenso prestígio e de tanto poder, ele, na qualidade de um dos melhores narradores do país, acabou se tornando o locutor principal da TV Globo, a matriz, onde não ficou, imagino, porque a arrogância e o poder o transformaram inicialmente em um deslumbrado...
Do deslumbramento ao "coquetismo profissional" foi um passo para que viesse a se tornasse um chato de galocha, e, finalmente, uma ilha, verdadeira ilha de fantasia, cercada de puxa-sacos por todos os lados.
Será que todos esses amigos aproveitadores de outrora enviaram-lhe sequer um Whats-Up no ano que findou? Sou convicto de que não pois o mundo é cruel, muito cruel, como dizia outro grande narrador de TV que esqueci de mencionar, Januário de Oliveira, do Rio de Janeiro.
Como narrador não classifico Osmar como o melhor de todos.
Coloco-o, porém, com muito destaque, no panteão dos melhores, mas esta é apenas uma opinião que sustento, respeitadas todas as outras.
Concorria com o vetusto Fiori sem, entretanto, disparar na audiência. Apesar da idade provecta Fiori ainda era o poeta Gigliotti de quem a massa tanto gostava e se recusava a deixar de ouvir.
Da mesma forma, pelo Brasil havia uma coleção imensa de espetaculares narradores e rádio.
Quem ouviu Fiori na década de 50 sabe que, ao menos em Sampa, Fiori foi, entre todos o melhor, mas ao lado Edson Leite, de Pedro Luís e de Geraldo José Almeida, os maiores expoentes da narração esportiva paulistana desde que o "speaker metralhadora", o jundiaiense Nicolau Tuma inaugurou as transmissões de futebol pelo rádio na capital dos paulistas na década de 30, há quase 90 anos.
Depois deles, surgiu o espetacular Haroldo Fernandes que começou a carreira imitando Geraldo José de Almeida até firmar o estilo próprio e inconfundível que o tornou também um dos melhores locutores brasileiros de todos os tempos.
Em seguida surgiu uma nova geração de jovens relatores cujos expoentes foram o saudoso araraquarense Enio Rodrigues, o barretense Marco Antônio, o sãocarlense José Carlos Silva três de meus bons e inesquecíveis amigos da mídia.
No Rio de Janeiro ainda reinavam o mineiro Jorge Cury (a voz mais conhecida do país, dos anos 40s até a sua morte em acidente de carro em 1985), meu grande e particularíssimo amigo apesar da diferença etária), o paulista de Marília Doalcey Benedito Bueno de Camargo e o verdadeiro "garotinho" José Carlos Araújo de quem um político inescrupuloso e radialista surrupiou o apelido. Até apelido, se necessário, eles levam, hahahahahaha.
Em BH havia o extraordinário Vilibaldo Alves (um Pedro Luís mais rápido, voz mais bonita, possante e muito mais vibrante) e Jairo Anatólio Lima uma espécie de Fiori Gigliotti das Alterosas, locutor antigo, preciso e de narração fidelíssima sempre em cima do lance, tanto e quanto aquele que foi o mais perfeito, tecnicamente, entre todos os locutores, o legendário Pedro Luís Paoliello, mineiro de São Tomás de Aquino.
Em Goiânia Jota Júnior (Vai buscar lá dentro - Leão, Félix, Raul - mencionando o goleiro que sofreu o gol-, um outro Jota, o mais velho, o original, inventor da frase de efeito após os gols, copiada depois em todo o Brasil.
Da Bahia ao Ceará, do Ceará a Recife, como esquecer o fantástico Ivan Lima, voz padrão da narração esportiva nordestina, um dos mais completos narradores da história do rádio no Brasil...
Em Natal, Roberto Machado, voz cheia, baritonal, extraordinário comentarista, até hoje vivo e, assim como eu, testemunha visual e auditiva de tudo o que estamos relatando...
Em Porto Alegre Armindo Antonio Ranzolin, o sucessor de Pedro Carneiro Pereira, que, por sua vez, sucedeu o professor Mendes Ribeiro o maior nome gaúcho da locução esportes na era do rádio...
Querem mais?
Havia também o Resende da Rádio Gaúcha, "um gago que narrava demaaais", que relatou o Pan-Americano do México, vencido pelo Brasil na década de 50 e titular da emissora por muitos anos, tanto e quanto outro globetrotter, o paranaense Willy Fritz Gonser (falecido aqui em BH no ano passado, 2017) que era o chefe de esportes e titular da Jovem Pan quando Osmar foi contratado...
Escrevi todos esses nomes para mostrar que Osmar Santos, fenômeno paulista que acabou se tornando, também, um fenômeno nacional não estava sozinho e tampouco reinava absoluto nos "dials" brasileiros como muitos de seus seguidores costumam, irresponsavelmente, afirmar...
Não cito essas coisas objetivando diminuir a importância, o talento e as qualidades de Osmar, mas apenas para mostrar que o rádio de meu tempo era extremamente rico em talentos, cada qual em seu quadrado.
E olhem que eu nem citei os narradores do interior de São Paulo daquela época como José de Alencar, de Presidente Prudente e Rio Preto, Elton Pimenta e Nelson Antonio, o Nag de Ribeirão Preto e Catanduva ou o esplêndido Hans Kláus de Limeira...
Da mesma forma não citei os narradores de TV como Luciano do Vale, Silvio Luiz e volto a citar Marco Antonio Matos agora como narrador de TV (um dos mais completos e perfeitos que conheci) e outros que, pelo simples fato de narrarem em TV, eram mais conhecidos e prestigiados.
Amo o rádio, sou extremamente grato ao rádio, mas, tenho de reconhecer, a TV (para a qual não migrei definitivamente, porque o rádio de meu tempo pagava muito mais) é, hoje, um veículo de muito maior importância e abrangência pois se trata de uma mídia completa com som e imagem, constituindo-se, ao menos para mim, na mídia das mídias.
Eu gostaria muitíssimo de reverenciar Osmar, de elogiá-lo e cravá-lo de loas, mas num blog ironicamente dirigido ao Palmeiras, como destacar ou enaltecer alguém que aderiu ao maior adversário?
Como celebrar o demagógico criador da "democracia curicana" de Sócrates, de Zenon, do amante de Lúcifer (leia até o fim e descubra quem assim se confessou), de Vladimir, do sindicato dos boleiros e de outros menos votados?
Retornando ao Jota Júnior atual, o Jota Júnior do Sportv, tinha de ser Jota, na transmissão de Palmeiras 5x0 Moto, o primeiro e único profissional a divulgar a épica conquista palmeirense da Super-Copa São Paulo dos clubes campeões, a mais importante entre todas até hoje realizadas.
Aliás, fosse essa competição ganha pelo Curica ou pelos Bambis e a mídia jamais discutiria o fato de anexá-la aos títulos dos dois maiores adversários do Palmeiras.
Embora sem aquela contundência capaz de deixar claro que "a mídia desavisada" tem a obrigação de parar de dizer que o Palmeiras não é e nunca foi Campeão de uma Copa São Paulo de Juniores, Jota, ao menos, mencionou o fato e o fez, reconheça-se, com capricho, ênfase e destaque.
Da mesma forma "a mídia desavisada" está tendo de engolir os títulos do Mundial de 51 reconhecido pela Fifa, um do Brasileiro e outro da Copa Brasil num mesmo ano (1960) porque a CBF teve a coragem de proclamar e, sobretudo, de sustentar a verdade.
No entanto imbecis de diploma e muitos ex-jogadores que invadiram e tomaram de assalto a profissão de jornalista, escolhidos sempre pelo critério de terem atuado no Fla, no Curica ou nos bambis, continuam afirmando e garantindo que não!
Estupidamente, eles (que não vivenciaram os fatos, posto que não eram, sequer, nascidos àquela época) passam um atestado público de ignorância ao afirmar que o Palmeiras não foi Campeão Brasileiro duas vezes em 1960 porque nenhum time pode ser campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano, quando a própria CBF oficializa e dá divulgação ao fato.
Um dos defensores dessa tese furadíssima é Casagrande, que noves fora ter reconhecido a legitimidade do título mundial palmeirense de 1951, discorda em relação aos títulos de 1960.
Mas como crer nele que disse claramente em entrevista a uma rádio paulistana que dá mais importância e prefere a filosofia de Lúcifer à de Jesus.
Isso explica alguma coisa?
Ou faz mister que se acrescente algo mais, um rotundo "vade retro", invasor?
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Atenção, todos:
Como a postagem acima é longa e exigiu muito trabalho vou deixá-la aberta também nesta quinta-feira, para quem não teve a oportunidade de ler, ontem, 4ª feira.
Com a volta do campeonato vamos voltar nossas atenções apenas para o time e sua participação no Paulistão e na Libertadores.
Quem quiser levantar novos temas e comentar sobre outros assuntos, por favor, o faça! O tema é livre!
Abraços (AD)
23 Comentários:
Às 10 de janeiro de 2018 às 08:52 , juliano disse...
A imprensa no Brasil, assim como o quadro político e o meio cultural, estão num nível baixíssimo, fato. A imprensa, com rarissisimas exceção é um nojo. O meio político então, esgoto puro. O cultural então, esta imprensa que temos hoje "elegeram" anitta como a mulher do ano no Brasil. O último que sair apaga a fogueira de ramo seco, porque nem luz e muito menos vela temos mais.
Sobre o Palmeiras: o Palmeiras classificado continuará jogando no brejo sem luz de Taubate? Fica a pergunta.
Às 10 de janeiro de 2018 às 09:08 , Leitor disse...
Casagrande fala muita besteira, mas fazendo justiça, sobre o mundial de 1951 reconheceu em vídeo que o Palmeiras é o legítimo campeão.
Às 10 de janeiro de 2018 às 09:20 , Rosemiro disse...
Grande texto, Alcides!! Perfeito, mais uma vez!!
Não existe imparcialidade para a mídia esportiva em SP e no Brasil, quando se trata de Palmeiras!
A regra básica do jornalismo esportivo em relação ao GIGANTE PALMEIRAS, é sempre o parcialismo, seja ele natural, ou bancado por $$$$$$!
E entra diretoria, sai diretoria, e salvo alguns períodos em nossa história, ninguém tem COLHÕES para reverter esta situação a nosso favor!
Os "jornalistas" atuais tidos como palmeirenses, parecem ter medo e ficam sempre em cima do muro quando o assunto é sobre o Palmeiras!
Eu não consigo entender isso! Tem medo de represálias dos malditos gambás, ou é pura falta de personalidade e COLHÕES?
Você deu uma brilhante ideia neste texto sobre colocar um jornalista das antigas, como Roberto Avalone, para ser um porta voz para a imprensa!
Seria o ideal! Só que a soberba e a falta completa de visão desta atual diretoria, jamais iria aceitar qualquer coisa neste sentido!
E vou mais além! Como já citou neste espaço a nossa amiga Ester, porque não colocarmos na "folha de pagamento" alguns "profissionais" da imprensinha? Igualzinho ao que fazem os bambis a muitos anos?
Porque não podemos ter um espaço "próprio" na imprensinha como eles?
Ou podemos nos $$$acertar$$$ com as direções e chefias das principais mídias!
Como bem falou a Ester, dinheiro para isso temos de sobra!
Seria até melhor, porque, quando os "jornaleiros" que trabalham com as camisas de seus clubes de coração nas redações, inventarem mentiras e destratarem abertamente o PALMEIRAS,era só reclamar na direção da referida mídia para que os vagabundos tenham que se retratar e pedir desculpas publicamente( como o fazem em relação a bambis e gambás).
Seria muito divertido ver vários vagabundos, péssimos profissionais, na mídia digital,impressa,rádio e TV, terem que engolir seu ódio ao Palmeiras e pagarem pau tendo que nos elogiar e ressaltar, e não falar nada negativamente sobre o PALMEIRAS!
Mas sabe quando isso vai acontecer com Galiote no comando? NUNCA!!
Vejam que, não estamos preocupados como o elenco e a estrutura do Palmeiras para este ano, porque sabemos que o time formado é forte e pode nos trazer títulos!
Estamos preocupados é com o poder destrutivo da mídia e das federações que sempre vão agir contra o Palmeiras!!
A atual diretoria, que parece acreditar em contos de fada, acha que só no campo podemos ganhar títulos!!
ESTÃO ERRADOS!!
ACORDA GALIOTE!!
O maior reforço que o PALMEIRAS poderia ter neste ano, não é no campo, mas sim nos BASTIDORES!!
Às 10 de janeiro de 2018 às 09:31 , ester abea disse...
amigos:
a. o moço Juliano passa a comentar bem, com educação e bom nível. Para "Ester Abea" lembra o caso de Beto Fuscão, zagueiro que começou mal, mas recuperou-se e ajudou a SEP
b. o Camisa 10 Alcides fez uma Tese de Livre Docência sobre os grandes da imprensa esportiva brasileira, sem esquecer do fantástico Fiori, que narrou momentos inefáveis da minha infância. "O moço que veio do bairro do Limão" chamava Fiori ao Edu, notável ponta direita da Academia II. Já nosso Camisa 10 seria "o moço de Pederneiras" para o grande Fiori...
---querido Alcides, seria Pederneiras mesmo???- se for, estarei perto, se Deus permitir, em breve. Aí, se vc quiser, combinamos um guaraná, pois "Ester Abea" nao bebe, rsss
Falou também a verdade sobre o pobre Osmar, que antes de ser vitimado pelo trânsito tornou-se chato, político e cercado por puxa sacos que babavam ovo pelas suas baboseiras repetitivas...sempre a favor do SCCP e da falida esquerda nacional. Talvez o pobre Osmar tenha tido como mentor o esquerdista e torcedor do SCCP Q Fure...a diferença todos sabemos: apenas a musculatura possante de Q Fure, que permite ao mesmo ser um dos maiores machões das plagas tupiniquins.
A Esquerda terminou(ou terminará) no presídio, e o SCCP cedo ou tarde será defenestrado, tal qual o SPFW foi.
"Timaço" apoiado pela imprensa marrom há somente 10 anos, o SPFW hj é exemplo negativo. Descobriram-se suas falcatruas.
Nosso Alcides até mostrou como certos membros do fraquíssimo sistema Judiciário tupiniquim querem aparecer. Poderiam, facilmente, ser contratados por outras instituiçoes para tal...os circos mambembes também são falidos, afinal de contas
Toda a brilhante análise da boa imprensa esportiva remete-nos a seu oposto. Assim como falar no STJ remete-nos a seu oposto, o circo...
Falemos da imprensa marrom, cor de fezes, cocô, excremento:
Por que persegue a SEP???
Por que persegue um clube que:
-É o primeiro Campeão Mundial
-É o Maior Campeão do Brasil
-É Campeão do Século XX
E tem 17 milhoes de fanáticos, a 3a maior torcida do Brasil
Por que???
Apenas pela tradicional e arraigada burrice, que assola o país desde Pedro Alvares Cabral????
Às 10 de janeiro de 2018 às 10:30 , Rosemiro disse...
Leão(Gilmar), Rosemiro ,Alfredo Mostarda(Beto Fuscão), Marinho Perez(Zé Mario),Jair Gonçalves(Ivo), Pedrinho(Vacaria) Toninho Vanusa, Jorge Mendonça, Silvio(Escurinho) Toninho e Nei! Técnico: Jorge Vieira!
Essa era a formação do Palmeiras nas duas partidas das finais do Brasileiro de 1978 contra o Guarani!
Beto fuscão foi reserva na primeira partida no Morumbi, e titular na segunda em Campinas!
Para os mais jovens, na primeira partida das finais, disputada em uma quarta-feira no Morumbi com 96.000,00( tinha 15 anos e estava lá), o PALMEIRAS foi escandalosamente prejudicado por um dos atuais comentaristas de arbitragem da rede câncer de televisão, o qual me recuso a citar o nome, e que nutre verdadeira e escancarada aversão ao VERDÃO!
Além de dar um pênalti absurdo a favor do Guarani( Leão não fez falta em Careca) ainda expulsou o goleiro!
Inverteu inumeras faltas a favor do Guarani, anulou um gol legítimo de Jorge Mendonça e deixou de dar um penalti a nosso favor cometido sobre Nei!
Jogamos bem esta partida, e só perdemos(no mínimo) por influência direta da arbitragem!
Adivinhem que era o diretor de futebol do Palmeiras na época? Sim, é ele!! O glorioso Dom Mumu, que já nos assombrava desde 1977, quando definitivamente se instalou como uma praga dentro do muros do Palestra Itália!
Na semana que antecedia a primeira partida das finais, os jogadores do Palmeiras, liderados pelos mais veteranos, tentaram negociar com Dom Mumu o pagamento da premiação em caso da conquista do título!
Sabe qual a resposta dele? NÃO VAMOS PAGAR PREMIAÇÃO PARA VOCÊS!! JÁ GANHAM SALÁRIO, TEM MORDOMIAS, E NÃO FAZEM MAIS DO QUE A OBRIGAÇÃO EM VENCER!!
COMO PODERÍAMOS TER SUCESSO, com um diretor com essa visão sobre futebol?
Perguntem se houve protestos da diretoria do Palmeiras reclamando da absurda arbitragem e tentando criar um clima mais favorável a nós para a 2º partida na casa do adversário? NÃO HOUVE!! NEM UMA PALAVRA!!
Perguntem se a mesma diretoria tentou efeito suspensivo para ter Leão no próximo jogo? NÃO TENTARAM ABSOLUTAMENTE NADA!
Perguntem se alguém da imprensa classificou o penalti como irregular? TODOS CONCORDARAM( inclusive os jornalistas palmeirenses) QUE FOI PENALTI, E AINDA CRUCIFICARAM LEÃO!
E os "gênios", que deveriam dar apoio ao goleiro, ainda o venderam a preço de banana para o Vasco da Gama( Venderiam também, a preço de banana, nos anos seguintes, para o mesmo Vasco, Jorge Mendonça e Pedrinho)
Não tiveram nem a ousadia e a capacidade de tentar inverter o mando de jogo, colocando o primeiro jogo para Campinas, e o segundo no Morumbi!!
Com estas pessoas "comandando", a frente do futebol, os inimigos deitavam e rolavam!
Não é a toa que depois desta final, só chegaríamos a outra(Paulista) somente em 1986( onde novamente fomos derrotados por pura falta de competência da diretoria da época, comandada por Nelson Duque).
E neste meio tempo, fomos duas vezes "rebaixados" indiretamente, ao não conseguirmos nos classificar para a Taça de Ouro em 1981 e 1982!(Disputamos a taça de prata nestas ocasiões).
Foi em 1981 que montamos o que eu considero o pior time da história do Palmeiras, o qual contava com "craques" como Jaime Boni, Vitor Hugo, o "grande" Darinta, Célio, Benazzi, Osni e outras figuras!
É o que sempre afirmo! Nossos piores inimigos estão dentro dos muros de Palestra Itália!!
Às 10 de janeiro de 2018 às 10:33 , Anderson Michelin, ex-saudades disse...
Grande Ester, faltou falar de Juca, sempre Qfure...Não é mais juca Qfure, é juca, sempre Qfure kkkk sugestão viu Ester...eita blog bom sô...
Às 10 de janeiro de 2018 às 11:08 , Sr. Keiko disse...
Boa notícia do dia: William Machado foi pro dep. de futebol do Antos e NÃO VAI MAIS COMENTAR JOGOS DO PALMEIRAS!
Às 10 de janeiro de 2018 às 11:49 , ester abea disse...
amigos e amigo Anderson
sempre com a permissão do Camisa 10, e correndo o risco de uma bronca, digo:
Juca sempre Qfure, cognominado "gênio da mídia" por nosso Verde Insuperável, é um homem de musculatura impressionante. Uma potência muscular. Macho pra valer. Compensa no físico atlético, viril, definido o que não tem de presença, voz, simpatia.
Mas, para a imprensa marrom brasileira, que sempreQFure é (um dos muitos) decanos, que importa presença e voz? Importa saber que sempre Qfure é torcedor fanático do SCCP, e essencialmente inimigo fidagal da SEP. Isso já basta para os inúmeros alunos da imprensa marrom, que não saem das escolas de jornalismo, mas do Parque S. Jorge, Morumbicha , da Folha ou vertem do esgoto, o que essencialmente é a mesma coisa
Ah, minha admiração pela macheza de sempre Q Fure é incrível.
Às 10 de janeiro de 2018 às 12:08 , ester abea disse...
amigo Rosemiro:
que capacidade! Relembrar e analisar uma triste passagem em que fomos roubados, calamos a boca, demos o título para o Guarani e ainda doamos Leao, Pedrinho e o falecido J. Mendonça ao Vasco.
Lembro-me que ningúem, litaralmente ninguém, da imprensa marrom fez um só comentário pró Palmeiras...
Isso e (o horroroso caso Sacomani) iniciou o timinho de 1981, famoso pela ruindade. Dos que vc falou, só nao lembrava do ruim-de-bola Osni. .. Tony Gato, Benazi, etc estão garantidos no panteão dos piores de todos os tempos
Mas a pior consequencia disso foi ter o horrivel presidente torcedor do SCCP, o sapo gordo.
Ah, tristezas passadas nao movem moinhos...
Às 10 de janeiro de 2018 às 14:00 , Marcelo Jose disse...
Esse Mustafá foi um cancer na vida do Palmeiras. Outro curintiano não faria pior. Fez tudo errado no Palmeiras. Deu o título para o guarani, vendeu nossos ídolos, Doou o primeiro mundial ao curica e comentou , Leila disse, que a melhor fase do Palmeiras foi na segundona.
Hoje, ainda assombra dentro das dependencias do clube, fosse em outros clubes seria escorraçado de lá.
Às 10 de janeiro de 2018 às 14:42 , PorkiDoido disse...
Metas pessoais pra 2018:
Ser uma pessoa melhor - Em andamento
Comemorar o titulo da Copinha - Em andamento
Não perder clássicos - Em aberto
Comemorar o titulo do Paulista - Em aberto
Comemorar o titulo do Brasileiro - Em aberto
Comemorar o titulo da CDB - Em aberto
Comemorar o titulo da Liberta - Em aberto
Não pegar mulher feia - Fracassado
Às 10 de janeiro de 2018 às 16:36 , ester abea disse...
amigo Anonimo
perdoe, mas o Porkidoido traz humor inteligente a este espaço...
e quem atira a primeira pedra, sobre as metas ????
Às 10 de janeiro de 2018 às 17:58 , Elcio disse...
Mestre, muito obrigado por nos prover essa obra literária.
Sem mais comentários!!!
Às 10 de janeiro de 2018 às 18:06 , Anderson Michelin, ex-saudades disse...
amiga ester abea, afável como sempre, ajude a traçar os perfis dos comentaristas daqui...adoro esse blogue e vocês...
Os ponderados: seu Keiko, alcides, roberio da bahia (onde está vc) quem mais?
Os sanguíneos: insuperável (não suma mais rapaz) nei verde, marcelo jose
Os dedo na ferida: rosemiro, tredensqui
Me ajude ester...
Às 10 de janeiro de 2018 às 18:34 , ester abea disse...
bem, a pedidos do amigo Anderson, mais perfis(na minha óptica)
Porkidoido- tem boas sutilezas de humor, algumas vezes bem impressionante
Juliano- talqual Beto Fuscão começou patinando, mas parece se recuperar espetacularmente
Robério da BA- moço inteligente, consegue fazer levantamentos e análises melhores do que 99% dos jornalistas profissionais, e melhores que 100% da imprensa marrom
Sr. Keiko- análises boas, suscintas e capazes. Sabedoria oriental para o OA
Japa Verde- mais bravo que a maioria dos japoneses, mas sempre um grande comentarista
Nei Verde- o moço pé vermelho tem análises apuradas, grande conhecimento de novos jogadores e sabe bem a gloriosa História da SEP. Grande participante.
Luther- moço fino e elegante, mora perto de meu glorioso Ipiranga e comenta com pertinácia
Roberto Leal G. Henriques- causídico da cidade que tive que morar por motivos de saúde, embora da colonia lusa mostra invulgar inteligência.
Claudio de MG- moço bondoso, com opiniões fortes. Faz muita falta a este espaço. Seu retorno é aguardado pelos amigos
Comentaristas que xingam os outros- quase acabaram com o excelente OA. Mas como o mal nunca vence, e o nosso Alcides soube ser superior, nao conseguiram
Quem nao lembrei- perdoem-me, mas aquele alemão Alzheimer tem cobrado um certo preço. Afinal eu já vi o Luis Pereira e Ademir da Guia, tenho idade...
Todos os participantes- fazem um time impressionante. Uma defesa que ninguém passa, linha atacante de raça(sei lá de onde tirei isso, rsss). Mas 100% inteligentes e 100% Palmeiranses com P maiúsculo.
Às 10 de janeiro de 2018 às 18:56 , Anderson Michelin, ex-saudades disse...
o enigmático sei de tudo, o loquaz vladimir rizzeto não podemos esquecer...o ponderado torcedor ponderado, o direto e reto ex-jogador...alcides você está proibido de fechar esse blogue...inigualável...aqui só os seletos e leais leitores
Às 10 de janeiro de 2018 às 19:34 , Elcio disse...
Falei a pouco sem comentários, mas nao me contive ante o que acabo de ler.
Notícia velha, eu estava meio desatualizado devido ao labor, mas acabo de ver mais um exmplo clássico de como tratam as notícias do Verdão.
La vai parte do texto do infeliz.
"... Palmeiras esta vendendo o Mina por 12 milhões de Euros, mas terá que devolver 10 milhões de Reais ao Paulo Nobre."
Por que a diferença de moedas?
Por que ele nao falou que era 48 mi de Reais e 2.5 mi de Euros?
Parece que toda notícia tem que ser negativa mesmo que nao seja.
Abs
Às 10 de janeiro de 2018 às 19:39 , SERGIO disse...
Grande Alcides.
Uma verdadeira aula de história do jornalismo brasileiro. Que prazer em ler essa crônica.
Parabéns.
Às 10 de janeiro de 2018 às 19:42 , ester abea disse...
ah, amigo Élcio, o que é a imprensa marrom
Para o Palmeiras NUNCA dao o braço a torcer.
Claro que em casos como sempreQFure seria quase impossível torcer aquele braço musculoso, grosso, rijo e possante. Mas vá lá...
Às 11 de janeiro de 2018 às 08:51 , Frederico Faccini disse...
Gabriel Jesus, Vitor Hugo e Mina juntos, mais de 200 milhões, ate agora quem pagou todas as contratações foram a Crefisa, inclusive 50% do Dudu, grandes arrecadações livres de todas as despesas na arena, sócio avant bombando, pergunto, cade o dinheiro?
Só escuto fiasco de contratações boas e cirúrgicas, é só na base do me engana que eu gosto, só contrata, o que proporciona interesse pessoal, Weverton, Bruno Henrique, Emerson Santos, Deyverson, Juninho, são mazelas, enganações inventadas, fabricadas por empresários para negociar com dirigentes mal intencionados, vejam se algum outro clube se interessam por essas lastimas.
Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Gustavo Scarpa, é só conversa para enganar a torcida, ele só contrata quem lhe da retorno, diretores do me engana que eu gosto, e o dinheiro vai para o ralo.
cade a turma do conhecimento, dos debates interessantes, Claudio, Marco, Ney, Insuperável, Élcio, Mestre, Dinho.
Aproveito para dar parabéns para as boas colocações da Ester e as excelentes escritas do Rosemiro.
Às 11 de janeiro de 2018 às 10:44 , Anônimo disse...
entao os outros que comentam só falam baboseiras amigo?
Às 11 de janeiro de 2018 às 11:06 , Frederico Faccini disse...
Sem polemica senhor Anonimo, eu não disse isso!
Às 11 de janeiro de 2018 às 21:48 , VERDE INSUPERÁVEL disse...
Sem qualquer dúvida, ou entredúvida, não há como deixar de considerar essa esplendorosa crônica do Blogueiro Mayor, simplesmente, A Melhor, entre todas aquelas precedentes, que tivemos a honra de ler e sorver, nesses últimos anos.
O estilo, o conhecimento, a abrangência, a crítica isenta e corajosa, tudo colaborou para a construção dessa autêntica biografia jornalística-palestrina.
Sua profundidade é comovente.
Me fez lembrar de Fiori, Mauro Pinheiro e Roberto Silva, nas transmissões pela Bandeirantes, desde meu tempo de adolescência e sequente vida adulta.
Eu sabia que Fiori e o repórter "olho vivo" sempre foram Palmeirenses.
Mas, como o próprio Alcides confirmou, eu NÃO sabia que Mauro Pinheiro, o "senador", também tinha essa virtude.
Haja ética profissional !
Quanto à Osmar, um degrau abaixo de Fiori, mas o mais revolucionário, o homem que mudou a forma de transmissão do Futebol. Sejamos justos.
Todos os que hoje narram, copiaram o estilo de Osmar.
Inclusive os palhaços da RGT, desde Tiago Leifert até a sinistra Fernando Gentil.
A mídia copiou OSMAR.
Só por isso, se ele estivesse SÃO, estaria multimilionário, de tantos royalties.
Avallone, meu ídolo. Palmeirense maravilhoso, um pré Osmar, em sua fala única e contundente.
Peruzzi, incomparável na cultura e na influência dentro do Parque Antarctica. E uma saudável influência.
Amava o Palestra "de graça".
Hoje, se falar disso, ninguém acredita. Vide Betting.
Ou PVC.
Em resumo, não irei mais me estender, mas concluo dizendo:
Esse Blog, e especialmente, esta JÁ memorável matéria, invulgar, sapiente, desafiadora e inédita, deveria ser divulgada para todos os segmentos da "cultura alviverde", "escrita, falada e televisada", mas, com maior esforço, que servisse de "aula" para aqueles que não têm a coragem de torcer para um time da dimensão do palmeiras, sem serem capazes de distorcer seus pensamentos, suas condutas, seus corações, e até suas própria ALMAS !
A questão não é ser esquerdista ou direitista. A questão é TER CARÁTER !
E CARÁTER NÃO TEM LADO.
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