GOSTEI MUITO DA VITÓRIA DO RIVER MAS O TIME SENTIU MUITO A FALTA DE ADEMIR DA GUIA.
Se o Boca vencesse muitos diriam -eufemisticamente- que o Palmeiras perdeu as semifinais para o Campeão das Américas.
Concordando que a tese é, até certo ponto, pertinente, ainda assim eu torci pelo River.
O Boca cheira muito a gambá, ainda mais contaminado pela presença do tal Carlitos Tevez que não nutria um grama de simpatia pelo Palmeiras em seus tempos de Curica.
Uma coisa, no entanto, ninguém pode negar: a enorme raça, disposição e espírito de luta do time do Boca que, na prorrogação, mesmo reduzido a nove homens, esteve a pique de empatar o jogo perdendo dois gols e chutando, até, uma bola na trave.
Enfrentava o seu maior rival, River, um time com melhores jogadores e mais bem estruturado taticamente que, em razão disso, ficou (à duras penas), com a vitória e com o título continental.
Hoje, agora, numa análise fria dos fatos que cercaram a saga palmeirense nesta Liberta e à luz do que pude ver e sentir do que aconteceu no Santiago Bernabeu (como pode e pôde um título sul-americano ter sido decido lá?) cheguei à conclusão, ainda que tardia, que o Palmeiras tinha (tem) um time igual ao do River e muito melhor do que o Boca.
Houvesse a decisão do Verdão sido contra o River (time clássico, que toca de prima mas joga e deixa jogar) e a sorte do time de Felipão (em meu critério de análise, é claro) teria sido outra, muito outra.
Ocorre que o Palmeiras, ao decidir com o Boca, enfrentou tudo aquilo que o River teve que vencer, ontem, na Espanha, isto é, a raça, o espírito de luta, a entregsa, a disposição, o denodo e o estoicismo de um time que só se pode dizer que perde um jogo quando o árbitro apita o final.
O River conseguiu superar tudo isso usando alguns ingredientes que faltaram ao Palmeiras nas semifinais, isto é, paciência, aplicação tática, entrega em campo, e, acima de tudo, atenção total aos desdobramentos do jogo.
Ainda assim, conforme relatei, o jogo esteve à pique de ser decidido nos pênaltis, houvesse entrado aquela bola que beijou o poste direito riveriano.
Naqueles instantes que passavam tão rápida e velozmente para o Boca e, nas mesmas proporções, pareciam uma eternidade para o River, eu temi pela sorte do vermelho e branco milionário para quem, repito, eu estava (discretamente) torcendo.
De olho na TV, exatamente quando o Boca predominava e partia com tudo, encaixotando "Los Dragones Rojos", não sei porque, mas, num repente, ocorreu-me um pensamento furtivo e antigo vindo em minha mente a figura imponente de Ademir da Guia o maior meio-campista do futebol brasileiro de seu tempo.
Com ele, seu temperamento calmo, seu equilíbrio e placidez em campo, sou convicto de que a vitória do River não seria fácil, mas, certamente, seria menos sofrida e difícil.
Há muitos anos, no Pacaembu, o Palmeiras decidia (quer me parecer) um turno do Paulistão contra o Curica e o Verdão, aos 48 do segundo tempo vencia por 1 x 0 e precisava da vitória.
Ocorreu, então, uma falta pelo lado esquerdo do ataque do Verdão que atacava contra a antiga concha-acústica.
Do local de onde seria cobrada a infração (entre a meia e a ponta esquerda) havia a perspectiva de mandar em cruzamento uma bola muito perigosa contra o gol curicano.
O time deles, boa parte do time do Palmeiras, quase todo mundo, enfim, correu em direção à área, o juiz, inclusive, esperando o cruzamento e a sequência da jogada.
Com todo mundo dentro da área, rolaram a bola curta para o Da Guia, mas, para a surpresa geral, das duas torcidas, inclusive, ele não cruzou a bola em direção à área.
Ademir, simplesmente, prendeu a bola nos pés e foi recuando da maneira mais devagar possível em direção à defesa do Palmeiras, até recuar a bola para Emerson Leão.
Quando Leão chutou a bola para o alto em direção ao ataque, o árbitro encerrou o jogo.
Com um jogador dessa frieza e de uma extraordinária leitura de jogo, o mesmo que o tal Fabio Sormani da Fox garante que não foi um craque (hahahahahahaha), o sofrimento do River teria sido muito menor do que aquele que sofreu ontem na decisão da Libertadores.
De qualquer forma, o Boca Júniors, o curica argentino, com Tevez e tudo, foi, como dizia em meu tempo o saudoso cantor Wilson Simonal "pra tonga da mironga do kabuletê".
Dois detalhes referentes a Simona, que as rádios e a mídia propositadamente esqueceram e até hoje figura de proa entre os melhores artistas, ritmistas e cantores brasileiros de todos os tempos:
Primeiro:
Simonal, com perdão pela expressão, fodeu-se" artisticamente por ter tido coragem de ser politicamente independente e não se alinhar com os comuno-esquerdistas que já iniciavam o processo da tomada do poder no Brasil. Foi acusado (injustamente) de delator por aqueles que invejavam o seu extraordinário talento artístico, sua marcante personalidade e a sua imensa popularidade.
Segundo:
Ele é pai de Simoninha, também artista e de imensa personalidade, pois, apesar das contestações e perseguições em face do que vou dizer, jamais negou o seu amor amplo e irrestrito pela SE Palmeiras, seu time de coração!
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10 Comentários:
Às 10 de dezembro de 2018 às 07:59 , Boca dura disse...
Também gostei do jogo muito raça e entrega dos dois lados mais gostei mais ainda que o tal malledeto teve que engolir a língua ao final da partida atitude de um verdadeiro gambá. É como dizia aquela velha propaganda da nossa antiga patrocinadora Parmalat (TOMO)
Às 10 de dezembro de 2018 às 08:04 , Boca dura disse...
Com certeza lá na Argentina a torcida gambá portenha vai aguentar muita gozação bem feito. Esses nojentos tem que aprender a ser mais humildes coisa que eu acho impossível para um clube que consegue ser mais insuportável que os gambás de Itaquera.
Às 10 de dezembro de 2018 às 09:21 , pássaro verde disse...
Simonal não era palmeirense. O filho sim, ele não. Aliás, e o #elenao hein, o arauto da moralidade. O juizeco estrelinha de Hollywood não vai investigar? Não irão fazer um PowerPoint?
Até agora não vi o nome do Lula no tal Coaf. Só vi o nome dele na boca de cachorro de delator que quer domiciliar em mansão em Angra dos Reis ou em condomínio fechado no Itaim Bibi.
Às 10 de dezembro de 2018 às 11:06 , Alcides Drummond disse...
Passaro
Leia a postagem. Eu não disse que Simonal, o pai, era palmeirense.
Disse, apenas, que ele foi uma vítima da esquerda festiva que sempre comandou os meios de comunicação no país (fiz parte dela até abrir os olhos para a verdade) e que o FILHO dele, o Simoninha, é um grande palmeirense.
Na política (você sabe disso mas finge que não sabe)não existe santo. Nunca existiu e nem vai existir. São TODOS uns grandecíssimos FDPs. Repito, TODOS!
Quem acredita neles ou toma partido por político A ou B elegendo-o um ídolo, sem que haja interesses pessoais embutidos na relação, está fazendo papel de otário diante dos amigos, das comunidades e do próprio mundo.
Sei quem é você, Pássaro, excelente pessoa, palmeirense antigo e da melhor cepa e frequentador antigo deste espaço, mas que, infelizmente, apoia pessoas que acabaram com o país e, por extensão, conosco, a classe média.
Quem ainda fala em inocência de um dos grandes FDPs que o céu cobre, Luladrão e toma partido em relação a esse "escroque" descarado, das três, uma:
É um trouxa, retardado mental...
Tem interesses pessoais em que os bandidos continuem no poder...
Ou é um trouxa, um retardado mental.
Em relação a Bolsonaro e a turma dele, também não me iludo, mas vou esperar pelo melhor ou, pelo menos ruim. Só não podia tudo ter continuado como estava nos tempos em que o PT arrebentou o Brasil.
Sei que a família inteira dele vive da política, o que um mal sinal.
Da mesma forma não se trata de fazer comparações, mas de tirar de circulação os vagabundos que liquidaram o Brasil financiando sanguinárias ditaduras de esquerda (as piores) na África, na Ásia e na América Latina.
Mas pelo que vi da diferença das acusações acerca dos montantes da tchurma do Lula e do Bolsonaro, se ficarem comprovadas as ilicitudes, os bolsonaristas serão como que ladrões de galinha se comparados aos desvios dos bandidos esquerdistas que tomaram conta do país, desde chefe deles todos, FHC, passando por Lula, Dilma e outros vagabundos.
Minha opção por Bolsonaro foi em função do colapso do estado, da perspectiva de falência do país, do povo e das instituições.
Como disse Hélio Bicudo, homem probo, idealista e que queria o melhor para o país, o Brasil não aguentaria.
Eu teria vergonha em levantar a voz ou escrever algo que favorecesse indivíduos reconhecidamente bandidos que tanto mal fizeram ao Brasil e aos brasileiros.
(AD)
Às 10 de dezembro de 2018 às 12:13 , ester abea disse...
amigos queridos
extraio, pego, sumarizo algumas coisinhas do post do Camisa 10:
a. Tia Ester nao está nem aí pro torneyo paraguayo, com tudo em espanhol...
b. esse torneyo é sujo desde o começo e infelizmente continua imundo, a ponto de ser decidido no Paraguay da península ibérica que é a espanha, país que pouco deu ao mundo com exceçao de matadores de índios
c. Simonal de facto foi vítima do marxismo cultural que assolou, arrasou, atrasou o Brasil.
d. sei que o Tredenski, querido amigo, conhece bem o que é o horroroso marxismo cultural, inventado por Gramsci, o italianinho genial e canalha. Mas todos podemos aprender com os artigos na Wiki ou palestras do YT
e. felizmente temos coisas bonitinhas: e.1 o imundo Boca Jrs. foi para o saco e.2 Simoninha é um palmeirense excepcional e.3 Ademir é Ademir e Sormani é Sormani, um pobre moço e.4 o marxismo cultural acaba breve no Brasil
Às 10 de dezembro de 2018 às 13:16 , Luther Blisset disse...
Passando pelo Blog, atrasadamente parabenizo a todos aqui pelo título BR 2018.
Tirei férias e estive fora do país nos últimos 16 meses, e me desliguei completamente de todo e qualquer assunto relacionado ao Brasil que emergisse em qualquer umas das 32 federações que passei.
Lembro-me que em meados de Junho parei minha moto para tomar um mate no Bjellandstrand Gard em Faervik e na TV, o noticiário mostrava uma greve de caminhoneiros em um lugar bem familiar. Pedi para que o garçom desligasse-a ou que ao menos mudasse de canal.
Sem noticias, sem política e sem Palmeiras. (Tive que abrir mão até da coisa que mais amo em prol da minha paz de espírito que fui buscar.)
Retorno ao Brasil com a esperança de que nesses 1,5 anos que passei fora algo tinha mudado, e a unica mudança que vejo é que finalmente a política se misturou assumidamente com o futebol. E o Palmeiras, time que historicamente lutou contra tudo e contra todos, uniu-se com a maioria e agora faz parte e associou-se a figura Política na qual detém os Holofotes.
E pior....
Nossos amados companheiros que estavam aqui para discutir se o Valdívia era chinelinho ou não, ou até criticar e fazer o Marcio Araújo de bode expiatório, estão baseando seus comentários em posicionamentos políticos e se deixando levar pela onda de Nandos Mouras, e MBLs e problematizando tudo que segundo eles "Os esquerdistas" construíram.
Finalizo meu comentário pedindo que esse Blog não entre em aspectos políticos e que nossos "paus", brigas, discussões sejam sempre embasados em o que temos em comum e que nos une desde 1914....
Meu DNA não me permite associar-me ao senso comum.
Toda e qualquer unanimidade, que esteja na boca do povo criando idolatria em massa, tem minha rejeição e nunca representará minha opinião.
Somos campeões, porém esse status Pop Star me cheira algo estranho.
(Engraçado que esse ultimo parágrafo, revisando agora, já não me lembro se estou falando do Palmeiras ou se é do Brasil)
Palmeiras está cada vez mais ficando a cara do Brasil, isso me preocupa.
Luther Blisset
Às 10 de dezembro de 2018 às 16:52 , Eneias disse...
Blisset então o curica usa o Lula e o Lula usa o Curica e pode? Tá tudo bom? Depois com a ajuda desse sujeito ganha o mundial, ganha o perdão de dívidas e ganha até um estadio só estão tendo que pagar porque o PT deixou o poder?
Acho que o Palmeiras fez muito bem em chamar o Bolsonaro que é torcedor do time pra festa do título. Lembram voces quando o Laudo Natel governador bionico de Sampa ia ao Morumbi e chegava de helicoptero com os comandantes da PM pra intimidar os árbitros e ajudar a favoreceros bambis? Veja a coincidência Assim que o PT deixou o poder diminuiu a ajuda da juizada pro Curica e o Verdão não foi mais prejudicado como era antes. O que eu concordo com voce é que não se deve fazer política pra favorecer ninguém. Mas com todo o respeito a sua opinião diferente da minha eu digo que convidar um político chegado ou um cidadão de influencia que torce pelo time é até uma questão de elegância, educação e cortesia.
Abs a você e a todos. Meu nome é Eneias
Às 10 de dezembro de 2018 às 17:20 , Cacau disse...
O Corinthians sempre apoiou o Lula porque ele é o Corinthians.
Se fosse o Flamengo esperaria o mesmo.
O Palmeiras nunca fez isso e na minha opinião nunca deveria fazer.
O Blisset disse e eu concordo. Tudo que é unanimidade eu desconfio.
Não quero que o Palmeiras seja o novo time do povo. nem que surfe na onda de ninguem.
Às 10 de dezembro de 2018 às 19:16 , Anônimo disse...
As PeTralhas estão apavoradas, ai,ai,ai, porque o Mito foi levantar a taça...!
Esse porra de pássaro é de assa quebrada, comunista do caralho, o outro tal de luther vai para venezuela e vem aqui peidar grosso, vão se fuder sua mazelas, vai chupar o ovo do lula.
Alcides, vou levantar para lhe aplaudir sobre a postagem das 11:06 hrs.
JBFARIA
Às 10 de dezembro de 2018 às 20:01 , Boca dura disse...
E imprecionate as declarações do tal Rosenberg diretor gambá hoje para uma emissora da capital sobre nosso estádio nosso patrocinador totalmente sem noção daquele boca aberta ao invés de cuidar do time dele fica falando merda pra desviar o foco da real situação financeira caótica e desastrosa do time da zona leste. Gamba imundo.
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