PALMEIRAS 3 X 0 JUNIOR, A VITÓRIA COM GOSTO DE PEDRA!

Chucros, selvagens, estúpidos, desclassificados, animais irracionais  dejetos humanos e tudo de pior que se possa imaginar, são aqueles "torcedores palmeirenses" que apedrejaram o ônibus da delegação ontem, nas cercanias do Alianz, a serviço, presume-se, de alguém a quem pouco ou nada interessa a grandeza ou o crescimento do clube.

Inocentes úteis, espíritos retrógrados reencarnados em nossos tempos, esses neandertais, ditos palmeirenses,  representam uma súcia imbecilóide e serviçal, potenciais assassinos de aluguel que, se tivessem em mãos armas de fogo, não titubeariam em disparar contra outrem, ainda que seja pela causa mais importante entre todas as menos importantes, o futebol.

O que as pessoas, sobretudo os jovens, têm de entender é que o ludopédio (como os filólogos de meu tempo tentaram substituir o vocábulo anglo-europeu futebol) teria de ser fator de agregação e de convivência social e desprovido de rivalidades doentias.

Conquanto tantos compreendam essa verdade verdadeira, a maioria segue escrava da violência primitiva, corrosiva e destrutiva que vai tomando conta de tudo, até do lazer nosso de cada dia.

Pior do que os hunos de nosso tempo são os Átilas diretivos, aqueles a quem -apenas e tão somente- interessa o domínio e o poder dentro do clube, certamente os "mandantes" da emboscada de ontem.

Os Átilas dos tempos modernos continuam fazendo uso de sua horda de submissos hunos visando à obtenção do poder em um clube que movimenta muitos milhõe$$. 

A eles pouco ou nada importa se o Palmeiras vença ou não, se cresça ou não, se será campeão ou não.

Vamos, todos, cobrar a diretoria, cobrar Felipão, cobrar os jogadores, exigir melhores resultados e exercer todo e qualquer método de pressão civilizado, visando a despertar o elenco. Áliás, trata-se, até, de dever da torcida.

Agora xingar, escrachar, ofender gratuitamente e partir para a agressão física imotivada e chegar ao paroxismo da violência apedrejando o ônibus do clube, isso, definitivamente, "ene a ó til", NÃO!

Futebol, ao menos para mim e para as pessoas racionais é, apenas e tão somente, lazer e não, como querem tantos, um conflito bélico.

Os 3 x 0 estabelecidos pelo Palmeiras ontem, contra o Júnior de Barranquilla, quando o time atuou cabisbaixo, triste e desgostoso, representaram uma vitória triste e com gosto de pedra.

Em protesto, recuso-me a analisar o time após a segura vitória de ontem contra um time tinhoso e perigoso, tradicionalmente um grande rival de todos os clubes brasileiros que disputam a competição.

Sinal evidente de que o Palmeiras, a partir do ajuste de suas linhas partirá (apesar dos incrédulos) para as cabeças da maior competição continental, a Libertadores da América.

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