GANHAMOS APENAS UM JOGO, NÃO GANHAMOS O CAMPEONATO (AINDA)...
Cultivo, neste momento, não ser otimista ou pessimista, em relação às possibilidades do Palmeiras, neste Brasileirão. Sou, simplesmente, realista. Sei que muitos de nossos torcedores estão, e não sem justo motivo, vivenciando imensa euforia pelos últimos resultados do time e superestimando as nossas possibilidades. Alguns, mais afoitos, já se arriscam em proclamar o novo (Palmeiras) campeão. Só que a realidade do campeonato é outra, diametralmente oposta a análises precipitadas, palpites ou suposições, calcada, apenas, na dura realidade dos resultados dos jogos e ainda temos 11 jogos dificílimos a cumprir.
Sei que há motivos de sobra para que aumentem as nossas esperanças. Afinal, o time vem bem, atuando com firmeza, madureza e equilíbrio, sabendo se portar em campo e mesmo quando não joga o que sabe e é dominado pelo adversário, consegue obter a vitória, conforme ocorreu contra o Atlético do Paraná. De minha parte, prefiro dizer, apenas, que estamos no caminho certo e caminhamos firmemente, a cada rodada, em direção ao objetivo colimado.
Ontem, contra o Santos, o Palmeiras foi um time de obediência tática total no primeiro tempo, tentando jogar no erro do adversário, fiel ao estilo de Muricy Ramalho, mas o Santos não errou. Assim, o Palmeiras só jogou bola no segundo tempo, após sofrer o gol de Luizinho que abriu vantagem para o Santos aos 9 minutos do 2º tempo. Foi um gol importante porque teve o condão de despertar o time de Muricy que, mesmo em desvantagem no marcador, assimilou o golpe e partiu resoluto para cima do adversário, empatando o jogo aos 18 minutos com Diego Souza, passando à frente aos 26 com Robert, liquidando a fatura aos 3o em lance espetacular de Cleiton Xavier para Robert que tocou entre as pernas do goleiro para a penetração de Vagner Love que fulminou de cima da linha para o fundo do barbante. Que se diga, "en passant", foi o gol mais bonito deste brasileiro.
3 X 1 sobre o perigoso time do Santos foi um resultado justo e perfeito, compatível com o rendimento dos dois times. Marcos, sem nenhuma culpa no gol que sofreu, cumpriu o seu papel com duas ou tres estupendas intervenções. Figueroa ótimo no apoio e razoável na marcação. Participou com os seus cruzamentos perfeitos nos dois primeiros gols. Maurício e Danilo compuseram bem o miolo de zaga e Armero, outra vez, esteve muito bem, sem aventurar-se tanto ao ataque como de outras vezes, só apoiando quando necessário. Edmilson colocou suas categoria e experiência a serviço do time e também quase não atacou. Souza foi quem se apresentou mais à frente, arriscando, embora sem sucesso, vários arremates de longa e média distâncias. Cleiton Xavier e Diego, mais uma vez, foram as expressões superlativas do time. Um pouco escondidos por força do próprio esquema de jogo, apareceram na hora certa, no segundo tempo e decidiram o jogo para o Palmeiras. Obina foi a nota destoante do time palmeirense que só melhorou ofensivamente com a entrada de Robert, muito mais rápido, muito mais insinuante, muito mais atrevido, muito mais decisivo.
Vagner Love correu muito, deslocou-se muito, apresentou-se sempre para as trocas de bola sendo um verdadeiro tormento para a zaga santista. Foi substituido por Willians ao final do jogo, que não teve tempo de aparecer.
Foi muito importante a vitória de ontem, mas, fique claro, ganhamos apenas mais um jogo, não ganhamos o campeonato. É natural e compreensível que se tenha alegria, que se comemore o resultado e que se alimente a esperança da conquista do título. Só que é muito importante que o palmeirense tenha em mente que ainda teremos 11 rodadas pela frente em que tudo pode acontecer. A grande diferença em relação aos outros times é que somos o único time que depende apenas de sí para ser campeão.
Os outros possíveis candidatos dependem, principalmente, de nós.
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Sei que há motivos de sobra para que aumentem as nossas esperanças. Afinal, o time vem bem, atuando com firmeza, madureza e equilíbrio, sabendo se portar em campo e mesmo quando não joga o que sabe e é dominado pelo adversário, consegue obter a vitória, conforme ocorreu contra o Atlético do Paraná. De minha parte, prefiro dizer, apenas, que estamos no caminho certo e caminhamos firmemente, a cada rodada, em direção ao objetivo colimado.
Ontem, contra o Santos, o Palmeiras foi um time de obediência tática total no primeiro tempo, tentando jogar no erro do adversário, fiel ao estilo de Muricy Ramalho, mas o Santos não errou. Assim, o Palmeiras só jogou bola no segundo tempo, após sofrer o gol de Luizinho que abriu vantagem para o Santos aos 9 minutos do 2º tempo. Foi um gol importante porque teve o condão de despertar o time de Muricy que, mesmo em desvantagem no marcador, assimilou o golpe e partiu resoluto para cima do adversário, empatando o jogo aos 18 minutos com Diego Souza, passando à frente aos 26 com Robert, liquidando a fatura aos 3o em lance espetacular de Cleiton Xavier para Robert que tocou entre as pernas do goleiro para a penetração de Vagner Love que fulminou de cima da linha para o fundo do barbante. Que se diga, "en passant", foi o gol mais bonito deste brasileiro.
3 X 1 sobre o perigoso time do Santos foi um resultado justo e perfeito, compatível com o rendimento dos dois times. Marcos, sem nenhuma culpa no gol que sofreu, cumpriu o seu papel com duas ou tres estupendas intervenções. Figueroa ótimo no apoio e razoável na marcação. Participou com os seus cruzamentos perfeitos nos dois primeiros gols. Maurício e Danilo compuseram bem o miolo de zaga e Armero, outra vez, esteve muito bem, sem aventurar-se tanto ao ataque como de outras vezes, só apoiando quando necessário. Edmilson colocou suas categoria e experiência a serviço do time e também quase não atacou. Souza foi quem se apresentou mais à frente, arriscando, embora sem sucesso, vários arremates de longa e média distâncias. Cleiton Xavier e Diego, mais uma vez, foram as expressões superlativas do time. Um pouco escondidos por força do próprio esquema de jogo, apareceram na hora certa, no segundo tempo e decidiram o jogo para o Palmeiras. Obina foi a nota destoante do time palmeirense que só melhorou ofensivamente com a entrada de Robert, muito mais rápido, muito mais insinuante, muito mais atrevido, muito mais decisivo.
Vagner Love correu muito, deslocou-se muito, apresentou-se sempre para as trocas de bola sendo um verdadeiro tormento para a zaga santista. Foi substituido por Willians ao final do jogo, que não teve tempo de aparecer.
Foi muito importante a vitória de ontem, mas, fique claro, ganhamos apenas mais um jogo, não ganhamos o campeonato. É natural e compreensível que se tenha alegria, que se comemore o resultado e que se alimente a esperança da conquista do título. Só que é muito importante que o palmeirense tenha em mente que ainda teremos 11 rodadas pela frente em que tudo pode acontecer. A grande diferença em relação aos outros times é que somos o único time que depende apenas de sí para ser campeão.
Os outros possíveis candidatos dependem, principalmente, de nós.
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8 Comentários:
Às 5 de outubro de 2009 às 01:35 , Tânia "Clorofila" disse...
Oi Alcides,
Eu acredito que pintou o campeão! Claro que antes de estarmos matematicamente insuperáveis, ainda restará a dúvida. Mas, pelo que estamos apresentando e, pelo que apresentam os outros concorrentes, tenho quase certeza de que o Palmeiras será o Campeão Brasileiro-2009.
Nosso time conduz as partidas como quer; atacando, segurando, com o time mais atrás, mais à frente, dependendo de sua conveniência e do que pode ser feito em determinados momentos das partidas.
Hoje, bastaram 11 minutos para que o clássico fosse definido. E era o encontro dos dois melhores técnicos do Brasil. O Palmeiras, de Muricy, deu um nó no time do Psicopata, fora o show.
Como você bem disse, é um time maduro e equilibrado. Duas qualidades que associadas ao talento de nossa equipe, vai acabar em tarantella.
Podem ir preparando as faixas...
Saudações Clorofiláticas!
www.blogdaclorofila.sopalmeiras.com
Às 5 de outubro de 2009 às 11:43 , Alceu disse...
Eu estou maravilhado pelo time que temos, muito bom mesmo que consegue levar a gente a alegria e a satisfação de ser palmeirense. Só espero que no jogo contra os gambás a gente ganhe deles para manter o tabu e umilhar mais aquele timinho
chato que tanto nos odeia.Este ano é nosso e vamos ser campeão do Brasil.
Um abraço a todos
Às 5 de outubro de 2009 às 11:59 , Mestre dos Magos disse...
BOM DIA COMPANHEIROS
O gol do Vagner Love foi tão bonito, tão plástico, tão perfeito, que contou com a participação de todos os principais jogadores do time, como um time entrosado de salão.
1- Desarme de Diego Souza que entrega a bola por cima da dupla marcação para Cleiton Xavier.
2- Cleiton por sua vez, dá uma tôca no marcador, tabela com Vagner Love (de pivô) e recebe de volta, avança e lança no costado da zaga para o Robert.
3- Robert como um autêntico atacante de raça, penetra, ganha do zagueiro e tóca na canetado jovem goleiro Felipe.
4- Vagner Love, que houvera feito o pivô com Cleiton Xavier, já desmacarado, aparece como um raio e fuzila com o gol escancarado. Saiu fuzilando o ar com seu gesto característico na comemoração.
"Um golão",como disse um narrador uma vez sobre o gol de Alex.
Se Robert o fizesse, o que estava fácil, também seria lindo.
Mas eu preferi assim, coletivo, com a participação de todos, prova incontestável da aplicação tática a qual esse elenco foi submetido, pelas mãos do xarope(mas competente) Muricy Ramalho.
Ver Muricy vibrar como Felipão junto a torcida, está quebrando meu protocolo de rejeição a esse cara.
O time completo é de fato, muito difícil de ser batido.
E ganhamos um reforço excelente, quando já não havia mais esperanças e consertamos de vez a lateral direita.
Figueroa seria o novo Arce?
É cedo para dizer. Mas a parábola que ele coloca na bola nos cruzamentos é algo monstro. Algo que poderá ser usado em breve em tiros de falta direta, pois quem cruza desse jeito, coloca a bola na forquilha hora que quiser. É só treinar.
Os demais jogadores merecem todas as honras também,pois cumpriram suas obrigações.
Eu quero é mais.
Quinta temos um jogo daqueles "bestas" que é contra o Avaí.
Por que besta?
Porque são nesses, considerados mais fáceis que podemos nos complicar, ainda mais com os desfalques de Diego e Armeiro.
Vamos fazer nossa parte mesmo assim.
Basta que Muricy continue com coragem, escale o Saconni no lugar do Diego Souza para não mudar o esquema e pronto.
É isso amigos.
Saudações Palestrinas de Coração a Todos.
Às 5 de outubro de 2009 às 17:27 , Enzo Palestra disse...
Tá cheio de palmeirense cantando vitória antes da hora. Meu pai dizia que quem fala demais dá bom-dia a cavalo. Isso é muito perigoso e não se deve fazer porque depois a decepção fica maior no caso de um tropeço. São 33 pontos em disputa e a nossa vantagem é de apenas 5 que não garante nada nem ninguem. Dou toda razão ao Alcides porque agora é hora de comemorar a vitória no jogo e não a conquista do campeonato. É muito cedo para certos luxos e para essa marra.
Às 5 de outubro de 2009 às 20:26 , Catedral de Luz disse...
ALCIDES,
Parabéns pela análise regada com frieza e nada além de um superficial passionalismo - é claro, afinal ninguém é de ferro.
Concordo contigo, o terceiro gol foi um dos mais bonitos do campeonato.
Continue editando seus textos de qualidade acima da média. Eles "valem ouro".
"Construir para poder conquistar! Acreditar sempre!"
Às 5 de outubro de 2009 às 22:13 , Unknown disse...
foi uma tarde para lavar a alma palmeirense em cima de cronistas torcedores. Quando o Luciano se preparava para fazer o ode ao timebiba, o verdão mostrou a que veio. O Neto, apesar de, na minha opinião, procurar dizer sempre a verdade e o que ele acha, mostrou irritação em seus comentários quando se referiu ao futebol jogado pelo Santos. Torcia abertamente pelo Santos(ou talvez pelo São Paulo). Dá-lhe verdão!!!!
Às 6 de outubro de 2009 às 00:41 , Tânia "Clorofila" disse...
Se o Palmeiras não ganhar o título, ficaremos tristes tendo comemorado antes, ou não. Não vai fazer diferença alguma. A sensação de frustração, se desse algo errado, seria a mesma.
Estamos cheios de confiança e é natural que acreditemos no título. Quem tem que manter os "pés no chão", são os jogadores.Nós, somos torcedores! O time é líder, está jogando prá caramba, com consciência e pegada de campeão. Nossas chances são de 75%, é mole? Temos mais é que comemorar!
E toda essa euforia serve para mostrar aos jogadores e comissão técnica que acreditamos no time.
Até a impren$inha já está se rendendo às evidências...
Abraços!
www.blogdaclorofila.sopalmeiras.com
Às 6 de outubro de 2009 às 16:50 , sR_OceanoAzul disse...
Boa tarde.
Eu, realista otimista. Mais quatro pontos nessa semana contra Avaí e Náutico.
Otimista na tabela, por poder-mos jogar até o final com 9 rodadas (a princípio, descartando duas derrotas), este já não é o caso das equipes abaixo na pontuação. É uma vantagem.
Realista pelo time, torcida, técnico e direção. Todos com a mesma ideia, vai dar certo.
Saudação.
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