HOJE TEM VASCO E PALMEIRAS PELA SUL-AMERICANA!
Toda a vez que escrevo o nome do certame, lembro-me dos locutores de rádio e tv que chamam, impropriamente. o campeonato de sulamericana emendando as duas palavras.
Sulamericana só se for a cantora Sula, a rainha dos caminhoneiros, nascida no continente Sul-Americano.
Para que não digam que não falei de flores, ela foi “um pedaço de bom caminho” que, há alguns anos, segundo as revistas e os colunistas de fofocas, mexeu muito com a cabeça e com o coração de Silvio Santos.
A pronúncia correta desse vocábulo composto, pressupõe a separação das duas palavras, partindo-se do princípio de que os substantivos pátrios serão, sempre, separados por hífen.
Ninguém vai dizer “Sul, hífen, Americana”, mas haverá de respeitar o hífen, pronunciando, separadamente, Sul, (espaço), Americano, nunca Sulamericana.
Meus colegas locutores televisivos, “habitués” anônimos deste OAV, anotem, antes de dizer que este blogueiro é um chato: o nariz-de-cera destes seis primeiros parágrafos é proposital.
O que escrevo tem finalidade, senão didática, informativa, evidenciando o quanto vocês, sim, senhores locutores de tv, se tornam chatos quando ficam introduzindo dados históricos e estatísticos às transmissões.
Quem se interessa pelo ítem liga o CPU, entra no PTD, no Palestrinos, no site oficial e em outros, e fica sabendo de tudo com riqueza de detalhes, para que se fale somente a respeito dos dados históricos do Palmeiras.
Mas, por amor a Deus, poupem-nos disso nas transmissões, amém, nas quais estamos querendo saber, apenas e tão somente, quem está com a bola, nada mais do que isso.
Há espaços vazios durante o relato? Que tal preenche-los com informações dos clubes que estão jogando? Por que não chamar os repórteres ou o comentarista?
Em poucas palavras, o que se espera de uma transmissão de tv, mais do que qualquer outra coisa, é o casamento do áudio com a imagem, a razão de ser da existência do narrador.
É interessante, também, a atualização constante do noticiário pelos repórteres, pelos repórteres… (supostamente mais bem informados). Mas na Globo e no Sportv os repórteres não passam de peças decorativas…
É imprescindível opinião do comentarista (não deve ser imposta) para a ampliação da an álise e da visão jornalística do evento focalizado.
Se for possível, repercutir notícias e fatos de momento, pois a informação útil, eu disse a útil, complementa o que o telespectador inteligente espera ver e ouvir em transmissões de futebol na televisão. O resto é perfumaria!
Infelizmente a famigerada escola do estrelismo-individualismo, em voga no rádio, contagiou, ainda com mais virulência, a turma da televisão.
Hoje, qualquer narradorzinho pé-de-chinelo da tv se julga um notável, uma celebridade. Os caras, quando assumem o microfone têm ânsia incontida por falar e viram verdadeiros palradores esportivos.
Milton Leite, cujo trabalho é diferenciado e eu admiro, o que não o poupa de minhas críticas construtiva, tem incorrido nesse erro elementar de falar em demasia, e de querer ser a um só tempo narrador e comentarista, tipo Galvão Bueno, hoje a suprema chatice da narração esportiva televisiva no Brasil.
Não há nada de pessoal nessa crítica forte a Galvão, simpático enquanto profissional e cordial como pessoa, desde quando o conheci na década de 70, trabalhando na Rádio Gazeta de São Paulo, sem imaginarmos (eu e ele) que, um dia, teria o estatus profissional que, a sua custa e por seus próprios méritos, conquistou.
A chatice de Galvão não é implicância minha, mas uma constatação em âmbito nacional, comprovada e consagrada pela mobilização popular via Internet da época da copa africana, no movimento denominado “cala a boca Galvão” que entupiu a rede e teve amplas repercussões.
Milton Leite e outros narradores globais, postulantes naturais ao cargo de Galvão, são míopes e ruins de percepção quanto imitam a forma de atuar do titular. Senão, vejamos!
Eles não conseguem enxergar que não há e nem nunca houve restrições a Galvão como narrador, quesito em que, apesar da garganta ruimm da voz cansada e da idade, ele ainda figura entre os melhores.
As restrições a Galvão referem-se, sempre, às suas indevidas incursões como comentarista, ao excesso de conversa mole que introduz nas transmissões e às suas constantes interferências no trabalho dos companheiros de equipe, direta ou indiretamente.
É exatamente isso que vêm fazendo Leite, Machado e De Múccio e outros que exorbitam de suas funções e se transformaram em “galvãozinhos como se fossem ele os novos proprietários das transmissões.
Mesmo escoltado por um comentarista da categoria de Noriega, Leite parece querer açambarcar a transmissão, chamando-o muito pouco.
Quando o faz, pauta o comentarista com uma pergunta indutiva, sem permitir que o colega aborde o assunto como gostaria de fazê-lo.
Duvido que a Globo esteja exigindo padronização de estilos. Seria a padronização da chatice, da mediocridade e do desvirtuamento de funções.
A Galvão, pela idade, pelo nome e pela imagem se tolera. Aos outros, não! Já basta o Galvão! Seria demais para o meu “áudial”!
Em suma: Os narradores globais imaginam que estão imitando Galvão, mas, na prática, imitam a decadência de Galvão que é tomada como paradigma.
Estão se perdendo na vala comum da imitação barata que soa muito menos como respeito ou homenagem, mas como vassalagem! Todos!
Não sei quem narra o Palmeiras X Vasco desta noite. Possivelmente será um narrador do Sportv Rio. Tomara que seja o Robby Porto.
Ele não tem a técnica e a qualidade vocal de Milton Leite, mas acaba sendo melhor para o telespectador porque se limita a narrar o jogo, não interfere no trabalho do comentarista e não fica tirando do baú dados estatísticos pretéritos sem a menor importância.
Com Robby narrando eu sei sempre com quem está com a bola e não que o Palmeiras tem uma grande vantagem histórica sobre o Vasco ou que Mazola comandou uma virada histórica sobre o bacalhau saindo de um 0 x 2 para um 4 x 2 no final dos anos 50s.
SOBRE O JOGO DESTA NOITE ESPERO QUE, MESMO SEM VALDIVIA, CONSIGAMOS UM GRANDE RESULTADO.
ALIÁS, NOSSOS RESULTADOS MAIS EXPRESSIVOS FORAM CONQUISTADOS ESTE ANO SEM A PRESENÇA DO CHILENO.
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6 Comentários:
Às 11 de agosto de 2011 às 18:57 , Edson disse...
Alcides, no post anterior tive difuldades para escrever, pois o blogger não permitia.
Hoje ganharemos.
Às 11 de agosto de 2011 às 21:09 , Anônimo disse...
Boa noite!
Por falar na rede Globo, Alcides vc viu o Globoesporte de ontem?
Alguém também achou um absurdo a edição do GE mostrando uma criação de suínos toda vez que o narrador se referia a torcida palmeirense?
Se alguém aqui não teve a oportunidade de ver o programa, tem um vídeo no blog da WTorre.
Segue o link:
http://www.novaarena.com.br/blog/
Eu não lembro de ver uma criação de viados, de gambas ou ainda de urubús qdo eles se referem ao SPFW, aos marginalizados sem número ou aos mulambos do Rio, respectivamente.
Um verdadeiro absurdo!
Uma falta de respeito enorme com mais de 15 milhões de palmeirenses!
Maldita Rede Globo e Ódio Eterno ao Futebol Moderno, que morram todos!
Dinho Maniasi
Às 11 de agosto de 2011 às 21:09 , Alcides Drummond, o Editor disse...
Edson
Fiquei sem Inter/NET, isto é sem a banda larga o tempo todo e sem a NET por várias horas, desde ontem à noite até hoje à tarde.
Embora o blog não tenha tantos comentários, estranhei o numero muito reduzido de participações ao abri-lo esta tarde, três.
Acho que as pessoas podem, também, ter encontrado dificuldades.
Com um número tão reduzido de comentários resolvi escrever sobre algo diferente, ainda que fosse em dia de jogo.
Sei que é o assunto locutores e transmissões de TV e imprensa só interessa aos jornalistas e agrada somente a mim e a mais meia duzia de tres ou quatro.
Em todo o caso, resolvi publicar, mas vejo que, também, não deu IBOPE, pois só você participou. Rsrsrs
Sobre o jogo, a única coisa que eu disse e que embora soe estranha é muito verdadeira, é o fato de que todas as nossas maiores vitórias este ano não contaram com a presença de Valdívia.
Por isso e pelo fato de o Vasco entrar com um time misto, acredito que venceremos.
O melhor será fazer o resultado fora de casa e confirmálo, semana que vem, em São Paulo.
Um abraço
Às 11 de agosto de 2011 às 21:15 , Alcides Drummond, o Editor disse...
Dinho
Acabei de receber a sua mensagem. Olha, a culpa por isso é desses idiotas das organizadas. Eu sou do tempo em que o nosso símbolo era o periquito, copiado descaradamente pela turma da Disney quando criou o Zé Carioca.
Não é a primeira vez que essa turma da Globo faz isso, mas vão continar fazendo porque a nossa diretoria tem medo da Globo e não toma as devidas providências.Um abraço.
Às 11 de agosto de 2011 às 21:23 , Alcides Drummond disse...
Com a devida vênia de nosso amigo Benê publico a brilhante cornetada dele sobre o Globo Esporte, publicada hoje às 11 horas na postagem anterior:
DISSE BENÊ:
Às 11 de agosto de 2011 15:01 , Anonymous Benê disse...
Marcelo
Não é a primeira vez que os salafrarios do Globo Esporte faz isso. Não vi essa bosta de programa mas tenho certeza que a imagem é a mesma de sempre. E a diretoria do Parmera o que faz? Faz mesmo a unica coisa que ela sabe fazer e esta acostumada a fazer. NADA.
Você já viu o Globo Esporte mostrando imagens de veados e associando aos bambis. Não viu e nem nunca vai ver. Os jornalistas sabem que se fizer alguma coisa contra os bambis tem consequencia mas contra o Parmeras não tem nenhuma. Quando um cara num show chamou o São Paulo de time de veados a diretoria inteira foi no programa da Luciana Gimenez peitar o cara e ameaçar de processo. Diretoria de fracos de omissos e de covardes a do Parmera que não tem coragem nem para peitar os produtores bundas sujas covardes do Globo Esporte.
Hoje vamos ganhar de 1 a 0 tá muito bom. O Parmera tem quase sempre muita sorte contra o Vasco. Valeuu.
Às 11 de agosto de 2011 às 22:44 , Edson disse...
intervalo de jogo.
Jogo de bosta!!
Até o gol foi feio. E eu que gosto do trabalho do Felipão, estou a vontade para cornetá-lo. - Tira um volante e põe um centroavante caralho!!!!!!!!!!!!! PQP
Põe o Dinei.
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