Observatório Alviverde

02/10/2013

CONTINUA A TEMPORADA DE CAÇA A VALDÍVIA!




Toda a vez que batem em Valdívia lembro-me de Arnaldo César Coelho, condestável assumido da arbitragem brasileira, na televisão!

Corporativíssimo, o ex árbitro virou jornalista através da “Lei Do Valle”, incauto companheiro que deu asas a tantas cobras venenosas, cegas ou não, que pululam na profissão, tomando o lugar dos verdadeiros jornalistas!

Personagem justificante de tantos erros de arbitragem, mormente aqueles cometidos contra o Palmeiras, clube do qual é inimigo figadal declarado, Arnaldo é um mau árbitro dos árbitros na tv, altamente nocivo ao futebol brasileiro.

Pode-se dizer, por exemplo, sem medo de errar, que ele, direta e indiretamente, é o grande responsável pela violência incessante e brutal sofrida por Valdívia, que não consegue mais jogar em razão da triuculência dos adversários.

Arnaldo, que finge não perceber a violência recorrente sobre o chileno, por incrível que pareça, é o elemento causal do problema.

Como?

Em função do falacioso argumento que sempre usou para justificar os constantes erros de arbitragem decorrentes da caçada incessante ao jogador.

Em vez de censurar os árbtros omissos, o Sr. David Coelho inverteu e subverteu os fatos, chamando Valdívia, maldosamente, convenientemente e irresponsavelmente, de “caicai”. Deu no que deu!

Esta semana li que a mãe de Valdívia, aterrorizada pela violência contumaz perpetrada contra o filho craque, declarou à mída andina que gostaria –muito—que “Jorjito” retornasse ao Chile, pois está correndo sérios riscos de ser inutilizado para o futebol e para a vida se continuar jogando no futebol brasileiro.

Sábias palavras da progenitora do Mago, que a imprensa, brasileira, convenientemente, covardemente, não divulga e nem repercute. Prefere ignorar!

Na verdade, tamanha foi a campanha de demonização contra o palmeirense, empreendida pela maior parte da imprensa –com raríssimas exceções-- que a maior parte dos cronistas, agora, fecha-se em copas e faz questão de esquecer ou de omitir!

Até os profissionais mais sérios, ludibriados pelas circunstâncias --não dos fatos, mas das versões-- estão receosos em voltar atrás, depois de tudo o que, também, disseram e repercutiram através das câmeras, microfones, teclados e internet, temendo desgaste em suas imagens profissionais!

A mãe de Valdívia chegou a dizer que conversou com o filho pedindo-lhe para retornar ao Chile, definitivamente, o mais rápido possível.

Entretanto, segundo ela, Valdívia, que tem personalidade muto forte, determinada e, até, obstinada, desde menino, afirmou que não iria pipocar e enfrentaria o que fosse, o que viesse e o que tivesse de enfrentar, a fim de recolocar o Palmeiras em seu devido lugar no cenário futebolístico brasileiro. E os estúpidos manchados ainda o acusam de mercenário!

A mídia séria – ela erra, sim, mas, felizmente, existe – deveria fazer, a partir de uma introspecção, uma análise séria e profunda, seguida de um “mea culpa” e mudar os seus conceitos equivocados acerca de Valdívia.

A partir de então, dar uma lição de humildade, grandeza e, sobretudo, de independência, reconhecendo o valor incontestável de um jogador que, se não é um anjo, está muito longe de ser um ferrabrás.

Agindo dessa forma, a imprensa ajudaria a reprimir a violência contínua e gratuita que grassa contra ele, e, sobretudo, preservar a essência do bom futebol, protegendo a sua condição de craque, um dos melhores em atividade no atual futebol brasileiro.

Não, ninguém está querendo que os homens da mídia, a maioria – conheço-os muito bem – narcisistas, orgulhosos e repletos de amor-próprio, venham a público fazer isso abertamente, mas, que o façam paulatinamente discretamente, e sem maiores alardes.

Creio que -ainda é tempo- todos terão condições de se reabilitar do que disseram ou repetiram equivocadamente, desavisadamente, que acabou subvertendo a imagem de um atleta que, antes de ser execrado, deveria ter sido exaltado.

Da mesma forma como pararam com a estupidez de mencionar, insistentemente, que Ganso é um supercraque, que passem a reconhecer que Valdívia é, se não um super, hiper,  ou um mega-craque, é, sem nenhum favor,  simplesmente, um craque, bem superior ao ex-santista..

Ontem percebi o quanto que Jota Júnior – outra transmissão espetacular para o Palmeiras x Oeste desse veterano narrador, um audiovisual à beira da perfeição – e até Vilaron lutaram contra a inspiração e reprimiram seus egos, para não afirmar a condição de craque ostentada por Valdívia.

Ao relatar o golaço do Palmeiras – de fato o foi – Jota parecia se ater, exclusivamente, aos dribles de Leandro, espetaculares.

Porém, não sublinhou, como deveria e com a devida ênfase, a enfiada genial de Valdívia que, mesmo desequilibrado, encontrou um espaço milimétrico para o lançamento, perfeito!

Jota perdeu a grande chance de fazer justiça ao mago e de se consagrar junto à torcida séria do Palmeiras, sem ter de fazer média com ninguém,.

Bastaria, simplesmente, que fizesse justiça aos méritos do Mago, acostumado a criar, em profusão, lances como aquele de ontem, a toda hora, sem que haja o suficiente reconhecimento de suas imensuráveis qualidades da parte de ninguém da mídia.

Infelizmente, Valdívia é colocado, quando muito, simplesmente, na econômica condição de, apenas, um bom jogador!

É preciso acabar com isso, porque, na realidade, ele é um dos raríssimos craques que, ainda, desfilam em nossos gramados.

Esqueçam o clube a que ele pertence que, entendo, deva ser o fator entravante e determinante de tanto preconceito e injustiça.

Pensem –todos-- que a linguagem da bola é universal, independentemente da camisa vestida pelo craque.

Está faltando aos homens retos, corretos e sérios da mídia --Jota e Vilaron são dois entre eles--, a coragem que sobrou ao excelente narrador da Band Nivaldo Prieto que, outro dia, disse, abertamente, no ar, a plenos pulmões que Valdívia é, de fato, um craque.

Sobre Valdívia, em relação ao jogo de ontem, só uma pergunta:
“Sem o lançamento mágico do Mago, inerente aos craques que decidem, o Palmeiras teria vencido o Oeste?

Vou mais além no caso, mas esta é uma opinião, exclusivamente, minha.

Muito mais do que um simples craque, Valdívia é um virtuose, cujo talento a maioria não reconhece e finge não existir, simplesmente pelo fato dele vestir uma certa camisa verde.

Até quando todos vão fechar os olhos em relação à truculência incessante sobre esse jogador, que joga, muito mais, deitado do que em pé? Será possível que só eu esteja vendo isto?

Quero, neste instante, homenagear o árbitro Marcelo Aparecido de Souza, muito fraco, cuja arbitragem, ontem, no Oeste x Palmeiras, foi confusa, eivada de erros primários sob quaisquer aspectos, técnicos, interpretativos, disciplinares e outros.

Por que, então, homenageá-lo?

Simplesmente porque logo aos quinze segundos de jogo, teve o desassombro e a coragem de apresentar um corretíssimo e indispensável cartão amarelo –em tempo recorde-- ao jogador Everton Dias, do Oeste, que entrou violentamente sobre Valdívia, no primeiro lance do jogo, visivelmente disposto a quebrá-lo.

Qualquer outro árbitro, certamente, contemporizaria, conciliaria e amenizaria o rigor da falta mediante simples, incabível e inaceitável advertência verbal!

Será que os árbitros abriram os olhos? 

Ou agem assim, simplesmente, porque Arnaldo, aquele que condena os árbitros que marcam algo favorável ao Palmeiras,  só está comentando os jogos da série A?

@@@@@@@@@@

Sobre o time e o jogo, ocorreram os erros de sempre.

O Palmeiras dominou, completamente, o adversário, criou situações de gol – poucas – abriu a contagem e, como de hábito, sentou-se em cima do resultado mínimo, preferindo, mais, tocar a bola, do que chegar ao segundo gol!

Não havia necessidade – concordo com o comentário do Vilaron – de o time passar por sufocos absurdos e correr riscos de perder os três pontos, em função de um estúpido e indesculpável defensivismo contra uma equipe extremamente mais frágil.

Todavia, essa é a lamentavel realidade de uma escola de defesa que predomina no Palmeiras desde os anos 70s do século passado, a partir da extinção da chamada primeira academia, time ofensivo, agressivo, realizador e sempre com uma sede incontível de gols.

VOU DEIXAR A ANÁLISE DO  OESTE 0 X 2 PALMEIRAS PARA VOCÊS QUE POSTAM NESTE OAV, MAS RESUMO O MEU PENSAMENTO.

Ganhamos no sufoco, quando deveríamos ter sufocado!

Ganhamos por 2 X 0 mas poderíamos ter vencido por goleada, se jogássemos voltados a atacar e não, exclusivamente, a defender e a tocar para os lados após a abertura do marcador!

Estamos a três rodadas do fechamento matemático da vaga. Na pior hipótese, a quatro!

Daqui em diante, temos de ser um time menos fechado, jogando de forma mais alegre, leve, solta e ofensiva!

Se Kleina ousar jogar ofensivamente e aproveitar o final da série B para fazer laboratório, ele, com certeza, concluirá que essa é a fórmula ideal para a formatação de uma nova filosofia de jogo do Verdão!

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6 Comentários:

  • Às 2 de outubro de 2013 às 10:14 , Anonymous Edson disse...

    E assim segue a cronica esportiva:
    Só se fala no toque de mão do Valdívia, ao meu ver totalmente involuntário.
    Nessa semana só se falava que o S. Paulo teve um penalti contra o Grêmio, coisa que nunca citavam quando o Palmeiras era estuprado pela arbitragem durante o ano passado.
    O toque do Kléber foi ou não foi de proteção do rosto? Alguns dizem que sim e a maioria diz que não.
    Seria necessário, então, para acabar com essa chamada "interpretação", marcar todo toque dentro da área como falta penal. Isso porque eliminaria esse papo de interpretar como toque para alguns e normal para outros, tanto para os juízes quanto para essa "maravilhosa imprensa " de S. Paulo.

     
  • Às 2 de outubro de 2013 às 14:42 , Anonymous Marco disse...

    A violência praticada com a conivência da arbitragem não merece destaque. Pode bater à vontade, pode quebrar, que é parte do jogo. Porém, um toque no braço que era usado pelo jogador para se apoiar no gramado e evitar sua queda é colocado como infração. Será que algum acéfalo desses já entrou em um campo de futebol na vida calçando chuteiras e sabe o que determina a regra sobre toque de mão?

     
  • Às 2 de outubro de 2013 às 16:02 , Anonymous nei verde disse...

    Semana que vem, Londrina é a sede do Palmeiras, tomara que o tempo afirma, e parem as chuvas que o Norte do Paraná, não apenas Londrina, vai invadir o Estadio do Café.
    Pena que não vem o Mago, Henrique, Egurem e Mendieta, por estarem em suas seleções, Mas tenho certeza a cidade vai parar, aqui a nossa torcida é grande...

     
  • Às 2 de outubro de 2013 às 21:03 , Blogger Miguel disse...

    Para parar o defensivismo e esta incômoda sensação de sufoco eterno, só tem um jeito: Abel Braga no comando dos boleiros !

     
  • Às 2 de outubro de 2013 às 21:52 , Anonymous Edson disse...

    Milagre!!!
    Achei alguém da mídia com uma opinião decente.
    Parabéns Janca!

     
  • Às 2 de outubro de 2013 às 21:53 , Anonymous Edson disse...

    Lei da mordaça?
    por janca em 02.out.2013 às 9:12h


    O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) parece que quer impor a lei da mordaça e não deixar ninguém criticar o tribunal.

    Valdívia, que parece ter virado alvo do STJD, assim como o Palmeiras, tem todo o direito de reclamar se acha as punições injustas.

    Mas pelo jeito Paulo Schmidt, procurador-geral do tribunal, não pensa assim e quer analisar tudo o que o chileno tem falado de seu trabalho e da atuação do STJD.

    Se achar que o jogador foi desrespeitoso, deve puni-lo mais uma vez.

    Recentemente Valdivia pegou dois jogos de suspensão por ter forçado o cartão amarelo e reclamou que o rubro-negro Elias, que assumiu ter feito o mesmo, recebeu outro tratamento e não foi punido.

    Semana passada, voltou a reclamar do tribunal.

    Se até o STF (Supremo Tribunal Federal) podemos criticar, por que não o trabalho do STJD?

    Aliás julgamento transmitido ao vivo para todo o país mostrando como funciona o STF, com presidente do tribunal acusando colega de “chicana”, manobra para atrasar julgamento, ministros nomeados pela presidência para julgar casos de partidos e políticos ligados a ela, a questão do saber jurídico, que se mostrou tão relativa e tudo o que pudemos acompanhar pela TV ajudou a mostrar como funciona a Justiça no Brasil.

    Se o mesmo fosse feito em relação ao STJD, para o futebol e o público que acompanha o esporte seria interessante. Até para cada um analisar se há mesmo um peso, duas medidas.

    Tags: Palmeiras, STJD, tribunal, Valdívia

    Este post foi publicado quarta-feira, outubro 2nd, 2013 às 9:12 na categoria Sociedade.

     

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