FOI UM INCÔMODO EMPATE O DE ONTEM CONTRA A PONTE EM PLENO ALLIANZ!

O Palmeiras começou tomando as iniciativas do jogo e envolveu a Ponte que, jogando no Allianz manteve-se recuada com o objetivo tático exclusivo de contra-atacar.

O Verdão iniciou o jogo com muito mais posse de bola, mas a primeira chance de marcar foi do time de Campinas. 

Aos 8 minutos, quando era total o domínio palmeirense,  Wendel recebeu um  lançamento longo , sem marcação, e ficou cara a cara com Jailson que fechou bem o ângulo e fez grande defesa.

Apesar do susto, o Palmeiras continuou mandando no jogo e não tardou a abrir o marcador.

Aos 15 minutos, Rafael Marques recebeu sozinho dentro da pequena área, após ótima jogada de Moisés que habilitou  Róger Guedes pelo lado direito do campo. 

Mesmo com desvantagem inicial em relação ao lateral, Guedes foi mais rápido, passou pelo seu marcador e cruzou para RM que ficou sozinho e com o gol aberto para empurrar a bola para a rede, livre e sem qualquer marcação. 

Detalhe: na trajetória da bola Cleyton Xavier e Moisés e os zagueiros da Ponte tentaram alcançado a bola num primeiro momento, para a finalização, mas chegaram atrasados.


A partir do 0 x 1, a Ponte, jogando fora de casa e muito menos time, buscou reagir à base da força e do entusiasmo, tentando criar várias jogadas ofensivas e explorar o gramado molhado, mas sem sucesso.



Aos 26 minutos o time campineiro criou uma boa situação em arremate de Clayson, ensejando a Jailson outra boa intervenção e dando origem a uma série de três córneres batidos seguidamente e que preocuparam bastante a defesa palmeirense ante a iminência do empate. 
 
O Palmeiras, por sua vez, criou outras chances para ampliar o marcador mas esbarrou nos erros de seus atacantes ou na ótima performance do goleiro Aranha;

Aos 29 minutos o Palmeiras cobrou um lateral com Moisés, a defesa não conseguiu rebater e Rafael Marques cabeceou ensejando grande intervenção ao goleiro Aranha. 

Aos 40, Róger Guedes se impôs numa disputa da bola dentro da área, girou o corpo mas bateu por cima. 
 
No segundo tempo o Palmeiras entrou disposto a fazer o segundo gol e liquidar logo a fatura do jogo.  

Nem bem havia começado a etapa complementar, logo a 10 segundos, Rafael Marques teve tudo para ampliar o marcador mas precipitou-se e chutou por cima perdendo gol feito.

Aos 3 minutos Cleiton Xavier serviu Tchê Tchê que emendou de pé esquerdo rente o travessão, assustando a defensiva pontepretana.  

Um minuto após o próprio Tchê Tchê, habilitado por Dudu, recebeu em posição legal de e perdeu o gol cara a cara com Aranha, mas o assistente já havia invalidado o lance.


Como "quem não faz, leva", a Ponte empatou em falha de Vitor Hugo ao demorar demais para afastar o perigo, ensejando à Ponte recuperar a bola e empatar o jogo logo a seis minutos com Wellington Paulista. 

Apesar de ter sofrido o empate, o Palmeiras continuou pressionando o adversário e criou algumas boas situações como aos 11 minutos quando Dudu bateu um escanteio, Moisés desviou forte e Aranha defendeu espetacularmente.
 
Um minuto após, em nova cobrança de escanteio por Dudu, Vitor Hugo escorou de cabeça, por cima, com muito perigo. 

Aos 18 minutos Jean cruzou para Cleiton Xavier, que chutou muito fraco para a fácil defesa de Aranha. 

Aos 19 a Ponte quase marcou em um contra-ataque com Thiago Galhardo que Vitor Hugo conseguiu desviar a córner. 

A primeira mexida tática de Cuca só ocorreu aos 20 minutos da etapa complementar quando Cleiton Xavier foi substituído por Allione. Até então, só Zé Roberto, por questões de contusão, fora substituído por Egídio no intervalo do jogo.

Aquela altura chovia no Allianz Parque e a torcida temia pelo pior, isto é, que em um ataque fortúito a Ponte fizesse o segundo gol e saísse com a vitória, mas foi o Palmeiras que marcou aos 24 minutos, após a falta batida por Jean que Rafael Marques escorou para Thiago Martins, de cabeça, estabelecer 2 x 1 para o Palmeiras.

Nem bem a torcida palmeirense havia acabado de comemorar e a Ponte empatou com William Pottker aos 27, que avançou livre a partir do meio de campo e passou como quis por Egídio e fuzilou o canto direito de Jailson estabelecendo o empate de 2 x 2, bastante prejudicial aos interesses palmeirenses.

Dos 28 minutos ao final do jogo o Palmeiras perdeu a tranquilidade e foi um time extremamente nervoso dentro de campo sem criar mais situações que colocassem em perigo o gol pontepretano.

Em resumo, o time não encontrou forças em si mesmo para reagir e tentar inverter o empate. 

A rigor, o Palmeiras só dispôs de duas chances relativas de gol aos 30 minutos quando Thiago Santos desviou uma falta cobrada por Dudu por cima do gol e outra quando Rafael Marques não conseguiu antecipar-se a Aranha na disputa de bola e o goleiro tomou-lhe a frente e fez a defesa.
 
Se no primeiro tempo após o primeiro gol da Ponte o Verdão reagiu bem, no segundo o time sentiu, passando a mostrar muito nervosismo. 

Mesmo assim alguns lances de perigo foram criados. Aos 30 minutos Dudu cobrou falta e Thiago Santos escorou por cima. Aos 36 Rafael Marques disputou a bola com Aranha, que levou a melhor.

Nos minutos finais que tiveram seis de acréscimo, faltaram gás e tranquilidade para o time de Cuca buscar um melhor resultado. 

Com o empate de ontem o Palmeiras foi para 40 pontos e permite nova aproximação de seus os concorrentes mais diretos.




Que venha, agora, o Fluminense, domingo que vem às quatro da tarde em Brasília!

DADOS TÉCNICOS DE PALMEIRAS 2 X 2 PONTE PRETA

Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data: 21/08/2016, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Camara Bastos (Fifa-SC)
Público: 29.138 pagantes
Renda: R$ 1.866.689,88


Palmeiras: Jailson, Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio); Tchê Tchê, Moisés e Cleiton Xavier (Allione); Roger Guedes (Thiago Santos), Dudu e Rafael Marques
Técnico: Cuca
Ponte Preta: Aranha; Nino Paraíba, Fábio Ferreira, Douglas Grolli e Reinaldo; João Vitor, Wendel (Abuda) e Maycon (Thiago Galhardo); Clayson, William Pottker (Rhayner) e Wellington Paulista
Técnico: Eduardo Baptista
Cartões amarelos: Rafael Marques, Thiago Martins e Thiago Santos (PAL); Fábio Ferreira, Reinaldo, Nino Paraíba, Thiago Galhardo, Aranha e João Vitor (PON)
Gols: Palmeiras: Rafael Marques, aos 15 minutos do primeiro tempo e Thiago Martins, aos 24 minutos do segundo tempo
Ponte Preta: Wellington Paulista, aos 6, e William Pottker, aos 27 do segundo tempo.

QUEM, PARA VOCÊ, JOGOU BEM NO PALMEIRAS?

QUAIS FORAM OS MELHORES DO TIME?

E O CRAQUE DO JOGO?

O QUE É QUE TEM DE SER MUDADO PARA UMA APRESENTAÇÃO MELHOR DO PALMEIRAS CONTRA O FLU, DOMINGO EM BRASÍLIA?

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