VERDÃO GOLEIA OS BAMBIS E EXIBE UM FUTEBOL DE PRIMEIRÍSSIMA CATEGORIA

Escrevi no intervalo do jogo  após 45 minutos de amplo domínio do Verdão:

"Mesmo com 2 x 0 não há garantia de que o Palmeiras vença o jogo, mas pelo que o time apresentou nesta primeira fase contra os Bambis, credencia Mano a continuar e montar o novo time para 2020".

Escrevi após o término do jogo:

Os bambis, ontem no Allianz, tinham fôrma para levar entre quatro e seis a zero.

O resultado só não se elasteceu e chegou a essas marcas em face de alguns erros na hora do arremate e da lamentável atuação de outro juiz que o Palmeiras, de há muito, deveria ter tentado afastar de seu caminho: o faccioso Raphael Clauss.

Ele, sem qualquer dúvida, foi o melhor defensor dos bambis.

O lance do gol de Deyverson em que Clauss apitou perigo de gol em jogada limpa e escorreita é a síntese de uma arbitragem capciosa repleta de hipotéticas faltas e lances sempre em favor do adversário.

Fosse choque-rei de ontem um jogo mais equilibrado, Clauss poderia ter feito a diferença pró Bambis. Só não fez devido ao fato do Palmeiras ter se imposto ao adversário e construído um placar bem amplo.

Em relação ao jogo, o Palmeiras ganhou muito com os retornos de Marcos Rocha, Gustavo Gòmes, Scarpa e, principalmente, Zé Rafael.

Como não sou hipócrita, embora eu não tenha me manifestado pelo blog, senti-me incomodado pela escalação de Zé Rafael, que não vinha rendendo satisfatoriamente.

Quero dizer, porém, que entendendia a intenção de Mano de reforçar a marcação do lado direito da defesa sãopaulina que contava com a transição do "melhor lateral do mundo" (hahahahaha) e da maior revelação do futebol brasileiro em 2019, (rsrsrsrsrsrsrsrsr) o jovem Antony.

Eu preferia William Bigode e o imaginava aberto pelo lado esquerdo sendo que ele, William, sim, atrairia a marcação da ala direita sãopaulina.

Como pesavam contra Zé Rafael as suas más apresentações nas últimas semanas eu,  embora o considere bom jogador,  imaginei que ele entrasse apenas para fazer número conforme vinha acontecendo. Dai o meu incômodo em face da escalação desse jogador.

Mas do início do jogo até quando foi substituído no quinto terço do jogo mostrou-se um jogador batalhador, raçudo, que fazia bem o trabalho de destruição nas imediações de sua área de defesa e inteligente e criativo quando incursionava pelo campo de defesa adversário.

Do ponto de vista tático há de se reconhecer o pragmatismo e a visão de longo alcance de Mano que não exigiu que Dudu acompanhasse Ronaldo, deixando a incumbência para Scarpa.

Dudu atuou livre, um pouco mais pela direita, mas com ampla liberdade para incursionar por qualquer setor do campo e desobrigado da marcação convencional, aspecto que o desgastava demais e até o impedia, em determinadas jogadas, de concluir os arremates da maneira mais apropriada.

Claro que todo o time esteve bem, do início ao fim da partida mas há que se destacar que Weverton, Gomes, Felipe Melo e Deyverson foram os melhores jogadores palmeirenses em campo, num jogo em que o time teve uma defesa sólida, um meio de campo solidário e um ataque em noite de rara inspiração. Está mantido o tabu!

Para mim a única deficiência do Palmeiras tem aquele buraco pelo lado direito em frente a Marcos Rocha, causado pela ineficiência de Bruno Henrique em funções de marcação, tanto e quanto pela limitação física desse jogador que procura compensar em suas incursões ao campo de ataque

Fez um belíssimo gol em uma cabeçada à longa distância e que abriu o caminho para a goleada em cima de um adversário chato pelo qual grande parte da torcida tem muito mais raiva do que de nosso maior adversáro, o Curica.

Foi uma vitória construída com esforço, claro, mas não tão dificilmente quando a mídia imaginava, sem deixar nenhuma dúvida quanto a melhor qualidade do time palmeirense!

PS- as opiniões dos participantes não refletem necessariamente o pensamento do blog e são da total responsabilidade de quem as escreve! (AD)     


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