PALMEIRAS SE IMPÔS AO GUARANI DO PARAGUAI PELA LIBERTADORES E VENCEU POR 3 X 1!!

 FIM DO 1º TEMPO: 0 X 0

O Palmeiras, pelo que vi e deduzi, é mais time do que o Guarani do Paraguai.

Apesar do empate ao final deste primeiro tempo, chega mais,  domina as ações, mas não consegue transformar em gols a sua superioridade técnica sobre um bom adversário.

Na verdade, o time carece de um "enfiador de bolas", isto é, de um meia criativo sem o qual os jogos serão muito mais difíceis.

Dudu continua improvisado para a função, mas, na prática, não consegue ser esse jogador de que o Palmeiras tanto precisa.

Defensivamente, sob o meu ponto de vista, o time está arrumado. 

O meio de campo, entretanto, é apenas razoável, bom para defender e limitado para atacar, apesar da excelente disposição de Viña e, principalmente, Marcos Rocha.

Do ponto de vista ofensivo o time deixa a desejar em face da ausência de abastecimento. O maior prejudicado pela falha é Adriano, cujo primeiro tempo foi apenas de luta e esforço.

Apesar disso, o Palmeiras teve várias chances de fazer gol logo no início do jogo, mas não conseguiu, apesar de , na mesma jogada, ter arrematado cerca de três vezes e a zaga e o goleiro do Guarani salvaram na Hora H, embaixo dos paus.

Como disse no comentário eu preferia Veron (bom no drible e no improviso) no lugar de Adriano pouco abastecido. 

Da mesma forma, prefiro Zé Rafael (muitíssimo mais versátil) no lugar de Bruno Henrique.

Em meu ponto de vista Veron e Rafael  poderiam emprestar muito mais criatividade e dinamismo ao time, mas essa é, apenas, a minha opinião em face das atuais  circunstâncias de jogo do time de Luxemburgo.

De qualquer forma entendo que o jogo esteja muito mais para o Palmeiras, que tem um time muito mais técnico e de melhores valores individuais.

Que venha logo o segundo tempo que vai decidir o jogo! 

SEGUNDO TEMPO

O 3 x 1 que o Palmeiras impôs ao Guarani não refletiu o domínio avassalador do time de Luxemburgo, mormente no segundo tempo.

Na etapa complementar o Palmeiras foi um time mais agudo, que partiu pra cima de um adversário que se tentou ser ofensivo no primeiro tempo, na etapa complementar tentou impor o seu conhecido jogo de defesa fechada e "tome" contra-ataques.

Azar, o do Guarani e sorte, a do Palmeiras que o Verdão abriu o marcador em jogada absolutamente normal reclamada pelos paraguaios de uma falta batida em velocidade, mas com a bola parada no nascedouro da jogada, que redundou no gol de Adriano.

Com 1 x 0 no placar logo aos 7 minutos, não foi difícil ao Palmeiras impor o seu jogo.

Obrigado a atacar os espaços começaram a aparecer para o time de Luxa que inverteu a variante tática do adversário e passou (ele) a jogar em bola comprida com lançamentos longos ou saídas rápidas em velocidade.

Foi assim que o Palmeiras passou a render muito mais, em que pesasse o jogo violento e o seccionamento seguido dos lances por faltas do time do Guarani. 

E rendeu porque àquela altura do jogo já contava com a presença positiva do garoto  Patrick de Paula que, literalmente, acabou com o jogo.

A onipresença de PP em campo devolveu tranquilidade a algumas peças, mormente a Dudu, que, a  partir da entrada do jovem meio-campista passou a jogar mais e conseguiu tornar-se, novamente, em outro grande artífice do triunfo palmeirense.

Pode-se dizer, então, que, pelo desperdício de lances nas tentativas exageradas de jogadas individuais (Rôny, apesar da boa atuação geral enquadra-se aqui) e pelo pouco acerto de passes (só houve melhora após os 20 do segundo tempo) que o Palmeiras mostrou bola suficiente para impor uma goleada homérica sobre, quero grifar e deixar bem claro, o bom time paraguaio.

É bom salientar que o Guarani derrotou o Curica, tirando-o da Libertadores/2020, um feito que tem de ser destacado a fim de que não digam que o Palmeiras venceu um timeco qualquer do futebol paraguaio.

O maior nome do jogo e nem poderia ser diferente, foi Adriano pelos três gols assinalados.

Esses gols o levam a quatro e o catapultam à condição de vice-artilheiro desta Libertadores, atrás apenas de Fidel Martinez do Barcelona de Guayaquil que, ao contrário do palmeirense  disputou seis jogos eliminatórios mais dois da fase de grupos.

Você gostou do que viu? 

Entende que o Palmeiras se classifica no grupo B com ampla facilidade? 

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