PALMEIRAS 3X0 GALO MINEIRO. FOI UMA VITÓRIA INCONTESTÁVEL!

 

A presença de Abel Ferreira no Allians fez melhorar o time do Palmeiras?

É óbvio que fez e vou além:

se o time atuasse sempre com a disposição de ontem, o Palmeiras, com Cebola, Pimenta, Alho, Manjericão ou qualquer outro tempero estaria liderando este Brasileirão.

Foi uma atuação irretocável e irrepreensível a do Palmeiras, ontem, contra um adversário muito bom tecnicamente, aplicado taticamente e fechado com o treinador... 

De qualquer forma e sem medo de incorrer em erro, pode-se dizer que o Verdão, apesar das dificuldades encontradas em campo, venceu, convenceu e mereceu.

O Galo Mineiro poderia ter dado muito mais trabalho, houvesse atuado com o seu principal atacante, Keno, que o ex-diretor de futebol do Palmeiras vendeu para o futebol egípcio, porque lhe interessava -muitíssimo- que as "mercadorias circulassem" ao tempo em que transformou o futebol do clube em um balcão de negócios!

O time, ontem, muito mais entrosado do que em jogos anteriores, (o interino sempre manteve o time base na medida do possível) deu sinais evidentes de que estava encorpando e não houvesse a precipitação na contratação do novo técnico, e Andrey Lopes poderia ter continuado no cargo.

Sei (muitos não sabem) que é fácil falar e é difícil realizar, mas faltaram a Galiotte vivência e experiência no futebol para que ele realizasse o chamado "jogo de cintura" na mudança de treinador, assim:

frustradas as primeiras tentativas de contratação do novo técnico, ele deveria ter considerado o trabalho do interino, procrastinando as negociações com os "professores estrangeiros" até ter a certeza se Cebola iria dar liga ou não. Deu!

Agora é esperar que o português consiga substitui-lo à altura impondo uma filosofia do trabalho que agrade e motive o elenco e bola pra frente em busca dos títulos e da consagração. 

Tomara que dê certo, posto que, se não der, os mesmos gajos que o aplaudem na entrada, o colocarão humilhantemente para fora do clube, como fizeram bem recentemente com os ídolos Luxa e Felipão e depois dirão, na maior cara de pau, que teria sido muito melhor com Andrey Lopes.

Como dizia em seu estro o grande Augusto dos Anjos, "a mão que afaga é a mesma que apedreja"!

Fique à vontade para analisar o Palmeiras sob o prisma que melhor lhe convier.

De minha parte quero apenas destacar a magnífica atuação de Zé Rafael, disparadamente o melhor em campo, 

Seus méritos crescem demais e se agigantam,  na medida em que ele conseguiu destacar-se em um todo que teve tudo (toque, arremate, marcação forte, personalidade, empenho, entrosamento, espírito de luta, boa distribuição em campo, um mortal contra-ataque e tantas outras virtudes.

Em meu entendimento o Palmeiras só deixou a desejar em um único quesito: o preparo físico apenas regular.

Isso talvez explique o grande crescimento do Galo na etapa complementar, para o qual o grande antídoto palmeirense foi o contra-ataque que o time, parece, voltou a ajustar.

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