PALMEIRAS X INDEPENDIENTE DEL VALLE DO EQUADOR PELA LIBERTADORES/21.

 ANALISANDO O 1º TEMPO:

Ao final deste 1º tempo, percebe-se que o Palmeiras não jogou melhor nem pior do que nas vezes anteriores. 

A diferença esteve no fato de ter mandado para o fundo das redes duas das três chances de gol que criou. Isso, simplesmente, facilitou a vida do Verdão. 

No último lance deste 1º tempo (já escrevo a postagem) constato que o time acabou de criar outra chance com Vitor Luís, mas desta vez não marcou. Simples assim!

Na fase inicial a tática dos três zagueiros funcionou muito bem e o time, apesar do maior volume de jogo do adversário ganhou a maioria dos duelos, por baixo ou pelo alto e algumas inevitáveis criações de lances (poucas) do ataque do Independiente, ficaram nas mãos de Ewerton.

Com os laterais soltos e indo além do meio de campo para cercar os laterais adversários, há de se dizer que o time, sobretudo os volantes, funcionaram mais e melhor para defender e tocar para os lados do que propriamente para atacar verticalmente e municiar o ataque que foi o mesmo de sempre, isto é, criou pouco, muito pouco, quase nada, mas o suficiente para estabelecer a boa vantagem até agora.

Com 2 x 0 e já no tempo final entendo que o Palmeiras já esteja com a vitória praticamente encaminhada até porque, do ponto de vista técnico também tem um time bem melhor que o adversário.

Ao final da primeira fase há de se dizer que M.Rocha, Renan e Vitor Luís estiveram bem, mas Weverton, Luan e Gomes estiveram muito bem. 

No meio de campo Patrick e Danilo portaram-se  bem para marcar e destruir mas o melhor do setor foi Rafael Veiga que além de cumprir o mesmo papel esteve "fera" na distribuição.

Luis Adriano, apesar do gol esteve apenas regular e Rôni, disparadamente, foi o craque do jogo nesta primeira fase.

Correndo tudo normal, o Palmeiras deve ampliar o marcador na etapa complementar!

JOGO SOB A PERSPECTIVA DO 2º TEMPO

Após um início de 2º tempo trôpego e incerto, o Palmeiras reabilitou-se e voltou a mandar no jogo.

Não que tivesse maior posse de bola, (poucas vezes teve) mas pelo fato de poder esperar o adversário e jogar no erro do time equatoriano.  

A verdade é que com mais treinamento o time se tornou mais prático, mais objetivo e sabendo, perfeitamente, o que teria de fazer.

Combatendo no campo adversário, marcando forte a saída de bola principalmente depois que Luís Adriano foi substituído e fazendo os laterais apoiarem, o Palmeiras se impôs completamente e,  à base de contra-ataques, liquidou sem juros uma fatura que poderia ter sido extremamente dispendiosa e cara.

Foi uma vitória justa e perfeita em todas as colunas, do time de melhor categoria.

 Suas estrelas principais foram, pela ordem, o criticado técnico Abel Ferreira (aquele que armou o esquema) e, depois dele o "player" que mais bem o executou, o incansável Rôni, pedra angular, suporte, esteio e razão de ser do melhor ataque da Libertadores/21 até agora, o ataque do Palmeiras.

Que um oportuno empate esta noite entre Defesa Y Justicia da Argentina e Universitário  do Peru tenha o condão de facilitar ainda mais o caminho palmeirense rumo à classificação para a próxima fase da mais importante competição futebolística das três Américas. (AD)

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