PERDEMOS O JOGO, A INVENCIBILIDADE E OS 100%, MAS NÃO É O FIM DO MUNDO

Fomos um time sem força, sem ritmo e sem alma. Vivemos de tres ou quatro lances esporádicos em 90 minutos, o que, convenhamos, é muito pouco. Marcos falhou no segundo gol e ficou claro que Bruno, mais bem adaptado, porque viajou antes, não deveria ter saido. Nossa defesa esteve desajustada e marcou muito mal. Nosso meio de campo carece de um jogador mais habilidoso e mais criativo. Nosso ataque, levíssimo e veloz, precisaria ter se movimentado mais. Não entendi a saída de Wiliam, o único atacante que procurava o jogo e que com os seus deslocamentos confundia a marcação e abria espaços, não obstante o belíssimo gol que marcou. K9 ficou parado, escondido entre os beques e para atuar assim, até Alex Mineiro atuaria, com a vantagem de ser mais experiente. Tivemos uma ou outra jogada pelo setor de Armero, apenas enquanto Wiliam esteve em campo. Capixaba foi, novamente, um vexame, pois não defendeu nem atacou. Sua substituição ocorreu muito tardiamente.
Para ganharmos esta Libertadores precisamos jogar muito mais do que jogamos e jogar com gana, com vontade e aplicação, isto é, com tudo o que nos faltou na derrota de hoje para a LDU.
Deixo, agora, a voces a incumbência de analisar o jogo e de falar sobre tudo o que o Palmeiras fez ou deixou de fazer em sua primeira apresentação na segunda fase desse torneio continental.
De minha parte, ouso dizer que o lado positivo dessa derrota, se é que há lado positivo quando se perde, reside no fato de ficarmos livres desse incômodo peso, dessa enorme responsabilidade de ter de ganhar todos os jogos, a fim de defender a imagem de uma invencibilidade muito mais importante do ponto de vista promocional e que, se sabe, é impossível de ser mantida indefinidamente, face ao equilíbrio reinante no futebol de hoje.
Enfim, jogamos uma partida ruim com muitas falhas táticas e individuais, mas que isso não nos desestimule. Pelo contrário, que sirva de alerta aos jogadores e que eles possam dimensionar a dureza e o gráu de dificuldade que representa a Libertadores, competição, aliás, que não foi feita para ser vencida por times fracos e covardes. COMENTEM
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A TRANSMISSÃO DO SPORTV
Ridícula sob o ponto de vista técnico. Excessivamente truncada, seccionada com excesso de valorização de um fato referente ao Vasco, que só interessava ao Rio de Janeiro e que não merecia mais do que simples créditos escritos. Aquela paralização de audio por cerca de tres a quatro minutos para entrevistar Dorival Júnior, mostra quão amadores são os produtores desse canal que se jacta em possuir padrão Globo.
Num determinado momento esqueceram o áudio aberto e vazou a voz da repórter que dizia:
" - estou gravando para o programa tal" e outras filigranas dignas de um canal que, apesar dos anos, não consegue se profissionalizar.
Sob o aspecto artístico, transmissão razoável, ressalvados os limites máximos de um locutor, apenas, nota 7, o tal Luiz Carlos. Narrando o Palmeiras sem nenhum entusiasmo, como sempre o faz, recebe, apenas, um 5. Aposto que se narrar o jogo dos Bambis, vai chegar ao seu máximo que é uma nota sete.
Paulo César Vasconcelos, quando é justo com o Palmeiras (hoje, o foi) é um bom comentarista e ganha um 8. Só não pode falar que o gol de mão de Adriano Bambi contra o Palmeiras foi legítimo porque não foi intencional e que o gol dele contra o Milan, nas mesmas circunstâncias não foi. Isso desmoraliza qualquer profissional, subtraindo-lhe a credibilidade.
Tendencioso mesmo é o tal Marsíglia. Embora tenha razoável timbre vocal, boa dicção e saiba falar é tão faccioso quanto no tempo em que apitava. Sua tradicional má vontade para com o Palmeiras, por mais que tente esconder, aflora a cada jogada que analisa. Não colocou a sua conhecida ênfase sulista, por exemplo, quando cantou impedimento no lance do primeiro gol da LDU. Citou o fato en-passant e pronto. Não tocou mais no assunto!
E Juliana, a impagável repórter de o Globo que passou as escalações ? Onde estava ela (crua, fraquíssima, voz de alma penada) que não forneceu, sequer, as substituições ocorridas no jogo para os companheiros que transmitiam em off-tube? Teria ido ela, apenas e tão somente, a um convescote equatoriano ? Quando Marquinhos entrou, ninguém sabia em lugar de quem. Ficou muito tempo assim até que fossem feitas as deduções. Isso desgasta demais a equipe de transmissão.
De que cartola o Sportv sacou Juliana? Ela pode, até, escrever bem, e é bem provável que o faça; Mas, para falar, é um d-e-s-a-s-t-r-e. Ela prova, comprova e ratifica a nossa tese do amadorismo flagrante e notório que persiste em alguns setores do Sportv. OPINE