PALMEIRAS 1 X 1 GUARATINGUETÁ: O EMPATE MOSTRA QUE TEMOS MUITO A EVOLUIR

As quatro primeiras postagens referem-se a opiniões emitidas antes e durante o jogo.

SOBRE O JOGO:
Não merecemos vencer. Sem medo de errar ouso afirmar que escapamos de uma derrota, enfrentando um time de muito mais entusiasmo e disposição do que o nosso.

O EMPATE CONTRA O GUARATINGUETÁ MOSTROU QUE:
1) Bruno é ótimo goleiro, mas ainda é imaturo.
2) Wendel, pressionado psicologicamente por Luxa, não está jogando nada e apanhando da bola. Evandro melhorou um pouco o setor.
3) Nossa dupla de zagueiros é viril, alta e tem muita força, mas bate cabeça constantemente e é ruim no jogo aéreo.
4) Pierre apesar da eficiência não dá conta, sozinho, da marcação. Recuar Cleiton Xavier para ajudá-lo é um desperdício.
5) Diego Souza amadureceu, melhorou, mas faz um jogo de Pelé e um outro de um Zé qualquer.
7) Leny é muito frágil, muito franzino e se for nosso principal reserva no brasileirão estaremos perdidos. Precisamos de jogadores de maior força e de maior personalidade.
Jogo de marcação forte contra zagueiros altos e duros, não é pra ele. Leny só funciona quando há espaços e quando o ambiente do jogo é favorável.
8) Ortigoza é um jogador que pode ajudar. Quando Luxa disse na coletiva que ele pode jogar com Keirrison eu concordo. Toca bem na bola, desloca-se pelos flancos, corre muito e dá muito trabalho aos marcadores. Sabe atuar como pivô protegendo a bola.
9) Armero sentiu as condições desfavoráveis do gramado, não rendeu tudo o que sabe e pode, mas, ainda assim, foi o nosso jogador mais lúcido.
10) Luxa precipitou-se em fazer duas alterações no intervalo. A simples saída de Leny, nulo, já ajustaria o time. Sandro Silva saiu e deu no que deu: perdemos o meio-campo e levamos um sufôco. Perdemos a criatividade porque Cleiton Xavier atuou muito recuado.
11) Lovinho entrou e lutou e isso já é muito para um jogador apenas regular da nossa base que, espero, contrarie as minhas pessimistas expectativas sobre o seu futebol, apenas mediano.

A ARBITRAGEM
Que não se reclame da arbitragem que errou muito e foi fraquíssima, disciplinarmente. Mas errou para os dois lados e não teve qualquer influência no resultado. Favoreceu-nos ao impedir que o time de Guaratinguetá batesse um córner, quando faltavam, ainda, 10 segundos para o encerramento do jogo. Sorte nossa que costumamos tomar gols nessas circunstâncias.

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SOBRE A TRANSMISSÃO DO SPORTV

A) SOBRE OS JORNALISTAS
Mais uma vez fomos respeitados e não há do que se reclamar.
Uma ou outra coisa que se discorde do narrador, comentarista ou repórteres, não significa que toda a transmissão foi ruim.
Milton Leite transmitiu o jogo profissionalmente e é assim que desejamos sempre. Nota 8.
Noriega, em meu modo de entender, não foi muito feliz, tecnicamente, nos comentários, hoje.
É evidente que foi um jogo difícil de se analisar, de muita força, muitas faltas, muitas paralizações com muita movimentação, muita confusão tática, o que torna difícil a análise que ele teimava em
querer impor. Nota 6
Marco Aurélio e Cereto trabalharam bem. Não houve as costumeiras maldades explícitas nas entrevistas, nem, por parte do Ceretto. Nota 8 para Marco e 7 para Cereto que teimava em tentar incluir na jornada os famosos cacos, isto é, assuntos aleatórios.
O ERRO CRASSO DE MILTON LEITE:
Cereto disse que o comediante Chico Anísio era torcedor do Palmeiras. Conversa vai, conversa vem e Milton nos brindou com esta "pérola": "Chico está NOS assistindo. Transitivo direto, Milton ? Ou ele, de fato, tem lhe prestado alguma assistência ou alguma ajuda ?
A sua expressão está inserida nas novas regras de unificação da língua portuguesa ?
Depois dessa, Sr. Milton, não fique gozando a boleirada por dizer "Eu SE consagro". A língua portuguesa é difícil e ninguém está isento de cometer erros, nem o senhor que parece dominar bem o idioma.
Um tal Odinei Edson que trabalhava em rádio em São Paulo gostava de falar isso no ar, gozando os jogadores. Só que as dezenas erros que ele cometia em seguida, eram muito mais graves e deletérios do que os ingênuos erros de boleiros apedêutas.

B) SOBRE O CANAL
1) Continua em algumas ocasiões, colocando apenas o "replay" que lhe interessa. Lances existem que o telespectador espera a reprise e não acontece, para a frustração geral.

2) Aos 5 do segundo tempo houve a marcação de um impedimento, aliás, o primeiro do jogo. O replay foi passado de forma tão rápida que não deu para que se visualisasse absolutamente nada. Em vez de definir o lance, Milton Leite preferiu fazer o discurso que era o primeiro escanteio do jogo, e, como ele gosta de dizer "segue o jogo".

3) O microfone de Milton Leite estava mais baixo em relação aos demais e o som ambiente encobria a sua narração. Os solertes "técnicos" do Sportv só perceberam isso com quase 10 minutos de jogo mas, ainda assim, a correção foi feita em um nível um pouco abaixo do desejado. O ajuste só correu no intervalo do jogo. O fenômeno voltou a se repetir a partir dos trinta minutos do segundo tempo e persistiu o defeito até o final em prejuízo do áudio da transmissão.

4) Os créditos do cronômetros e do placar sairam da transmissão por volta de 20 minutos do primeiro tempo, só voltando no segundo tempo. A não ser que tenha ocorrido algum problema de órdem técnica, trata-se de erro formidável.

5) Vários gols foram reprisados intempestivamente, em cima de lances importantes. A torcida pede, encarecidamente, assim como pediu para que acabasse o papo furado de estatísticas e outras baboseiras que atrapalham a identificação dos jogadores, QUE OS LANCES DE GOL SEJAM REPRISADOS, APENAS, NO INTERVALO.
Quem está vendo o Palmeiras não quer saber do Fluminense, Flamengo, Vasco, Botafogo e vice-versa.
Aguenta-se, COM O JOGO PARALIZADO, gols a favor ou contra Corinthians, São Paulo, Santos ou do campeonato paulista. Essa insistência em reprise de lances de cariocas em jogos paulistas ou vice-versa, é coisa de produtorzinho teórico, recém saído de faculdade, que imagina conhecer o gosto popular.
Descomplicaria para todo mundo, técnica, torcedores, locutores, operadores se fosse feito o que é simples e normal, isto é, anunciar oralmente os gols, mas, apenas, reprisá-los no intervalo ou ao final das transmissões.

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