BAMBIS X PALMEIRAS, O TABU É ANTIGO, MAS O JOGO É HOJE…
Palmeiras e São Paulo jogam mais cedo esta noite no Morumbi. O Ministério Público estadual, alegando necessidade de melhorar o fluxo de tráfego das pessoas após o jogo, antecipou a partida para as 20,30 H. Isto significa que não teremos a transmissão do jogo pela Tv aberta e só aqueles que dispuserem dos serviços "pay-per-view", poderão assistir ao jogo em casa.
Enquanto o São Paulo abre o jogo escalando, respectivamente, Xandão e Jean como os substitutos de Miranda e Rodrigo Souto, contundidos e fora do jogo, o Palmeiras faz da escalação da equipe um grande mistério, tanto no que respeita ao sistema tático ou à parte individual.
O interino Parraga ensaia, do ponto de vista tático, lançar um sistema de três zagueiros, com o povoamento do meio de campo. A manutenção, apenas, de Ewerthon, enfiado entre a zaga adversária, visa a atrair o adversário, obter espaços e criar contrataques em bloco, com o auxílio dos laterais e a aproximação dos meio-campistas, a exemplo do que foi feito contra o Gremio.
Se vai dar certo, nunca se sabe. A tentativa de Parraga é a de dar robustez defensiva à equipe e tentar o antídoto ao perigosíssimo jogo aéreo do adversário com a escalação de três beques de elevada estatura. A partir daí, equilibrar o jogo na meia-cancha e tentar surpreender o adversário à base da bola comprida ou dos lances em velocidade. É este o desenho tático do Palmeiras que espero para esta noite, na eventualidade da adoção do esquema semelhante ao utilizado pelo adversário de hoje, o sistema de três zagueiros ou o 1-3-6-1.
Porém, se atuarmos no 1-2-6-2, nosso desenho tático e a nossa forma de atuar mudarão drasticamente. Teremos, é verdade, um homem alto a menos para enfrentar o insistente jogo aéreo do adversário. Em compensação contaremos com mais um homem na meia cancha defensiva ou ofensiva, (muito provavelmente na defensiva) e os dois laterais guarnecerão mais seus postos sem exercerão tanto a função de alas, isto é, só avançarão na boa. Teremos dois homens atuando à frente visando a impedir o apoio dos zagueiros bambis e procurando marcar a saída de bola para dificultar o passe para os cérebro e dínamo do adversário, respectivamente Hernandes e Dagoberto.
Em meu entendimento, o sistema de três zagueiros seria o que melhor se encaixa para enfrentar o São Paulo e a inegável força de seu jogo áereo. Além do fortalecimento defensivo antiaéreo do Verdão, os nossos alas poderão acompanhar de perto e marcar os alas adversários, que sabem usar, como ninguém, os flancos do campo para os cruzamentos pelo alto ou para as tabelas progressivas com quem encosta ou chega de trás para cruzar ou arrematar.
O sistema, também, sugere um equilíbrio no meio de campo e o fator individual deve ser o que fará a diferença. Nesse caso, o adversário pode, perfeitamente, prevalecer, posto que tem jogadores mais habilidosos no setor.
Na frente dependeremos muito da velocidade e disposição de nossos atacantes, mas, na hipótese da escalação só de Lincoln teremos, apenas, um homem de velocidade. Isso diminui muito a nossa potencialidade. Sem Vinicius e com Ewerton isolado entre os grandalhões sãopaulinos, as jogadas de bola comprida poderão ser restritas e vamos depender muito de quem faça a aproximação, mormente dos alas. Nesse caso, o adversário pode fazer o que mais sabe e gosta. Subir em velocidade ao costado dos alas. Nesse caso precisamos de uma perfeita sincronia com os três beques. Estaríamos suficientemente treinados?
No 1-3-6-1, vamos ter de arriscar muito os chutes de média ou de grande distância pois na maioria das vezes em que chegarmos eles estarão com a defesa recomposta.
Conclusão: em que pese o 1-3-6-1 (se jogar o Lincoln) ser um esquema melhor para se enfrentar a característica de jogo do adversário, eu temo que o fato de não estarmos acostumados a atuar assim, pode pesar negativamente e provocar complicações ao nosso time.
Fosse eu o treinador, atuaria da mesma forma em que atuamos contra o Gremio, no 1-2-4-2, com Vinicius e Ewerton enfiados, ameaçadores, abrindo pelos flancos e segurando os três beques sãopaulinos atrás, (dois na marcação e um na cobertura), induzindo os marcadores a sair da área para a perseguição aos nossos atacantes. Isso abriria muitos espaços para a penetração na área deles que, hoje, não terão o melhor entre todos os seus zagueiros, Miranda.
Exatamente como fizemos contra o Gremio, em jogo no qual tudo deu certo para o Palmeiras, apesar de nosso nervosismo inicial. Na verdade, para esta segunda alternativa tática, necessitaríamos de homens que, além do trabalho de ligação, tivessem mais chegada e arremate. Mas os nossos laterais, sejam eles o Vitor, o Gabriel Silva ou Eduardo têm condições de cumprir esse papel que o Armero jamais conseguiu realizar.
Não tenham dúvidas de que vai ser um grande jogo em que, reconheçamos, o adversário tem favoritismo. Mas, se o Palmeiras vencer, não será nenhuma surpresa!
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Enquanto o São Paulo abre o jogo escalando, respectivamente, Xandão e Jean como os substitutos de Miranda e Rodrigo Souto, contundidos e fora do jogo, o Palmeiras faz da escalação da equipe um grande mistério, tanto no que respeita ao sistema tático ou à parte individual.
O interino Parraga ensaia, do ponto de vista tático, lançar um sistema de três zagueiros, com o povoamento do meio de campo. A manutenção, apenas, de Ewerthon, enfiado entre a zaga adversária, visa a atrair o adversário, obter espaços e criar contrataques em bloco, com o auxílio dos laterais e a aproximação dos meio-campistas, a exemplo do que foi feito contra o Gremio.
Se vai dar certo, nunca se sabe. A tentativa de Parraga é a de dar robustez defensiva à equipe e tentar o antídoto ao perigosíssimo jogo aéreo do adversário com a escalação de três beques de elevada estatura. A partir daí, equilibrar o jogo na meia-cancha e tentar surpreender o adversário à base da bola comprida ou dos lances em velocidade. É este o desenho tático do Palmeiras que espero para esta noite, na eventualidade da adoção do esquema semelhante ao utilizado pelo adversário de hoje, o sistema de três zagueiros ou o 1-3-6-1.
Porém, se atuarmos no 1-2-6-2, nosso desenho tático e a nossa forma de atuar mudarão drasticamente. Teremos, é verdade, um homem alto a menos para enfrentar o insistente jogo aéreo do adversário. Em compensação contaremos com mais um homem na meia cancha defensiva ou ofensiva, (muito provavelmente na defensiva) e os dois laterais guarnecerão mais seus postos sem exercerão tanto a função de alas, isto é, só avançarão na boa. Teremos dois homens atuando à frente visando a impedir o apoio dos zagueiros bambis e procurando marcar a saída de bola para dificultar o passe para os cérebro e dínamo do adversário, respectivamente Hernandes e Dagoberto.
Em meu entendimento, o sistema de três zagueiros seria o que melhor se encaixa para enfrentar o São Paulo e a inegável força de seu jogo áereo. Além do fortalecimento defensivo antiaéreo do Verdão, os nossos alas poderão acompanhar de perto e marcar os alas adversários, que sabem usar, como ninguém, os flancos do campo para os cruzamentos pelo alto ou para as tabelas progressivas com quem encosta ou chega de trás para cruzar ou arrematar.
O sistema, também, sugere um equilíbrio no meio de campo e o fator individual deve ser o que fará a diferença. Nesse caso, o adversário pode, perfeitamente, prevalecer, posto que tem jogadores mais habilidosos no setor.
Na frente dependeremos muito da velocidade e disposição de nossos atacantes, mas, na hipótese da escalação só de Lincoln teremos, apenas, um homem de velocidade. Isso diminui muito a nossa potencialidade. Sem Vinicius e com Ewerton isolado entre os grandalhões sãopaulinos, as jogadas de bola comprida poderão ser restritas e vamos depender muito de quem faça a aproximação, mormente dos alas. Nesse caso, o adversário pode fazer o que mais sabe e gosta. Subir em velocidade ao costado dos alas. Nesse caso precisamos de uma perfeita sincronia com os três beques. Estaríamos suficientemente treinados?
No 1-3-6-1, vamos ter de arriscar muito os chutes de média ou de grande distância pois na maioria das vezes em que chegarmos eles estarão com a defesa recomposta.
Conclusão: em que pese o 1-3-6-1 (se jogar o Lincoln) ser um esquema melhor para se enfrentar a característica de jogo do adversário, eu temo que o fato de não estarmos acostumados a atuar assim, pode pesar negativamente e provocar complicações ao nosso time.
Fosse eu o treinador, atuaria da mesma forma em que atuamos contra o Gremio, no 1-2-4-2, com Vinicius e Ewerton enfiados, ameaçadores, abrindo pelos flancos e segurando os três beques sãopaulinos atrás, (dois na marcação e um na cobertura), induzindo os marcadores a sair da área para a perseguição aos nossos atacantes. Isso abriria muitos espaços para a penetração na área deles que, hoje, não terão o melhor entre todos os seus zagueiros, Miranda.
Exatamente como fizemos contra o Gremio, em jogo no qual tudo deu certo para o Palmeiras, apesar de nosso nervosismo inicial. Na verdade, para esta segunda alternativa tática, necessitaríamos de homens que, além do trabalho de ligação, tivessem mais chegada e arremate. Mas os nossos laterais, sejam eles o Vitor, o Gabriel Silva ou Eduardo têm condições de cumprir esse papel que o Armero jamais conseguiu realizar.
Não tenham dúvidas de que vai ser um grande jogo em que, reconheçamos, o adversário tem favoritismo. Mas, se o Palmeiras vencer, não será nenhuma surpresa!
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2 Comentários:
Às 26 de maio de 2010 às 11:45 , Mestre dos Magos disse...
BOM DIA.
Hoje é dia do Palmeiras ver se vai sobrar uma grana desse entulho chamado Diego Souza.
O Catania tá com o cheque na mão.
A Trafic pediu 6 milhões de euros.
Espero que aceitem e o Palmeiras pegue seus 20% sobre os 3 milhões de euros de lucro.
Seiscentos mil euros. GRANDE BOST....
Não paga nem os encargos que ele custou, mas tá valendo.
Sobre o jogo?
Falei ontem, não mudou nada.
Abraço pessoal.
Às 26 de maio de 2010 às 12:38 , Jack and the Daniel`s disse...
Saudações alviverdes. Olha Alcides, pelo momento vivido pelo SPFW, por eles jogarem muito o jogo aéreo também, eu creio que a melhor opção é partir com 3 zagueiros, os laterais apoiando bem, a única dúvida que eu teria seria na escalação da armação / ataque. Ou coloca o CX10 na armação, com Ewerthon e Vinícius para atazanar a defesa bambi ou com Cleiton Xavier e Lincoln armando o jogo para o Ewerthon, que é rápido, mas não é o mesmo Ewerthon veloz que jogou no time dos favelados. Ele tem uma explosão boa, mas não sei se ele daria conta de puxar uns contra ataques sem opção de tabela, pq como td mundo sabe o Lincoln não corre e o CX10 deve subir um pouco mas com o olho no Hernanes, pois o contra ataque do SPFW também é perigoso. Parraga tem que quebrar a cabeça e pensar no que apresentar hoje a noite. Forte abraço a todos. www.observacoespalestrinas.blogspot.com
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