QUANDO FALTA COMANDO, FALTA TUDO. BRIGA DE ZAGO E ROBERT REQUER CAUTELA POR PARTE DA DIRETORIA PARA A TOMADA DA DECISÃO MAIS SENSATA.
Outro episódio lamentável na vida do Palmeiras. A briga entre Robert e Zago escancara a verdade que Belluzzo insiste em não reconhecer: o despreparo completo de Gilberto Cipullo para dirigir o futebol profissional de um clube da magnitude e importância da S.E. Palmeiras.
Punir, simplesmente, Zago e Robert, não resolve, haja vista que seria atacar o efeito e não a causa do problema. Que os dois devem ser punidos, exemplarmente, é ponto pacífico, mas a punição em sí nada resolve do ponto de vista prático porque o problema do Palmeiras não é pontual, mas estrutural e muito tem a ver com a incompetência de Cipullo.
Cipullo fez história no clube ao tempo da Parmalat. Mas o fez, apenas, por ter cedido o nome a uma estrutura profissional que o carregou a algumas conquistas das quais, própria ou impropriamente, ele se assenhoreou.
Quando teve de trabalhar pelos próprios méritos, revelou-se um apedêuta, isto é, alguém que pouco ou nada sabe quando a matéria é futebol.
Cipullo, Belluzzo, Seraphin e todo o estafe do futebol palmeirense, que erraram tanto, até agora, não podem e não devem errar mais uma vez. O caso em questão é gravíssimo e merece um estudo acurado e uma decisão que, concomitantemente, faça justiça, mas não violente o clube.
Que, desta vez, o Palmeiras se comporte de uma forma diferente da que se comportou no caso Obina/Maurício, cujo desfecho foi determinante para que o Verdão não se classificasse para a Libertadores.
Manda a prudência que, nessa questão, a diretoria não dê respostas imediatas a imprensa, mas que cozinhe tudo em banho-maria e só após o amadurecimento do caso tome a decisão final.
Na verdade, a mídia é vampiresca e sempre está sequiosa por sangue, de preferência, verde. A diretoria não deve satisfazer os desejos midiáticos e nem os de torcedores exaltados, cujas opiniões são tão vacilantes e mutantes quanto o Palmeiras em campo.
Ocorre, porém, que estamos em plena disputa de um Brasileirão em que conseguimos quatro em seis pontos disputados e necessitamos pontuar cada vez mais para que possamos fugir da possibilidade impensável, mas que na prática existe, de um bi-rebaixamento.
Sei que, do lado de fora, é muito fácil emitir opiniões e ditar regras para situações extremamente delicadas como o affair Zago/Robert. Entretanto, sem medo de errar, guiado pelos meus mais de 40 anos de militância no futebol, eu daria a Belluzzo a seguinte receita de procedimento.
EXTERNAMENTE
1) Fazer-se presente, em carne e osso, à apresentação de amanhã, de preferência com todo o departamento de futebol.
2) Fechar o treino à imprensa.
3) Dar uma enquadrada no time, exaltando a necessidade de disciplina.
4) Por os brigões para conversar com o grupo e "lavar a roupa suja", respeitando a hierarquia de cada um no grupo. Técnico tem de ser tratado como técnico e jogador, como jogador
5) Convocar os líderes do grupo para depor e ajudar na "lavagem".
6) Ordenar que tudo continue como antes, recomendando aos brigões que não se pronunciem publicamente sobre o problema.
7) Falar à imprensa em coletiva minimizando o fato e dizer que vai ser estudada a situação, mas que tudo está bem.
8) Esperar que a poeira baixe, sem dar satisfações à imprensa. Quando cobrarem, dizer que vai punir financeiramente os brigões ou outra desculpa, cortando, pela raiz, a onda da mídia.
INTERNAMENTE
1) Verificar quem tem razão. Sou convicto de que é Zago. É dever dele cobrar cumprimento de horários e disciplina.
2) Mesmo que Zago tenha trocado socos com Robert, há uma hora em que o desforço físico é inevitável. Verificar se Zago poderia ter evitado ou se foi necessário que agisse dessa forma.
3) Se tiver de punir Robert, mexer no bolso dele. Não estamos em condições de banir ninguém, muito menos o Robert, que, bom ou ruim, é o nosso único homem-de-área experiente neste momento.
4) Se Zago for culpado, multa pecuniária em cima dele também ou dependendo da gravidade da culpa, demissão.
5) Se for pensamento da diretoria demitir Zago, a hora é agora. Que não se espere mais. Mas a demissão de Zago não exclui a necessidade da punição de Robert como exemplo aos demais.
6) Se o pensamento não for esse, administrar a crise da forma como citei, até o jogo contra o Grêmio e ir levando com a barriga até que o caso seja esquecido.
O QUE CLUBE NÃO PODE
1) Tomar decisões precipitadas apenas para a satisfação ou imposição de egos hipertrofiados.
2) Prejudicar o time nesta hora importante do Brasileirão.
3) Tomar decisões injustas com o treinador ainda que se saiba que Zago não é "o cara".
4) Punir o clube com a demissão de Robert. Ele também não é "o cara", mas neste momento, precisamos dele
OBS - Precisamos do Robert porque a diretoria do Palmeiras não tem peito para enfrentar a torcida e a cornetagem da imprensa, colocando em campo os jogadores da base como o Santos, corajosamente o faz. Eu afastaria a velharia de atacantes e colocaria Paulo Henrique e Bruno Paulo juntos. Mas quem faria isso sou eu, não eles que não têm coragem.
MORAL DA HISTÓRIA: o que a mídia mais deseja neste momento é que a diretoria tome decisões extremas que gerem manchetes e especulações em detrimento do próprio clube.
E VOCÊ O QUE ACHA QUE O PALMEIRAS DEVERIA FAZER EM FACE DESSA BRIGA ZAGO/ROBERT?
DEIXE O SEU COMENTÁRIO
Punir, simplesmente, Zago e Robert, não resolve, haja vista que seria atacar o efeito e não a causa do problema. Que os dois devem ser punidos, exemplarmente, é ponto pacífico, mas a punição em sí nada resolve do ponto de vista prático porque o problema do Palmeiras não é pontual, mas estrutural e muito tem a ver com a incompetência de Cipullo.
Cipullo fez história no clube ao tempo da Parmalat. Mas o fez, apenas, por ter cedido o nome a uma estrutura profissional que o carregou a algumas conquistas das quais, própria ou impropriamente, ele se assenhoreou.
Quando teve de trabalhar pelos próprios méritos, revelou-se um apedêuta, isto é, alguém que pouco ou nada sabe quando a matéria é futebol.
Cipullo, Belluzzo, Seraphin e todo o estafe do futebol palmeirense, que erraram tanto, até agora, não podem e não devem errar mais uma vez. O caso em questão é gravíssimo e merece um estudo acurado e uma decisão que, concomitantemente, faça justiça, mas não violente o clube.
Que, desta vez, o Palmeiras se comporte de uma forma diferente da que se comportou no caso Obina/Maurício, cujo desfecho foi determinante para que o Verdão não se classificasse para a Libertadores.
Manda a prudência que, nessa questão, a diretoria não dê respostas imediatas a imprensa, mas que cozinhe tudo em banho-maria e só após o amadurecimento do caso tome a decisão final.
Na verdade, a mídia é vampiresca e sempre está sequiosa por sangue, de preferência, verde. A diretoria não deve satisfazer os desejos midiáticos e nem os de torcedores exaltados, cujas opiniões são tão vacilantes e mutantes quanto o Palmeiras em campo.
Ocorre, porém, que estamos em plena disputa de um Brasileirão em que conseguimos quatro em seis pontos disputados e necessitamos pontuar cada vez mais para que possamos fugir da possibilidade impensável, mas que na prática existe, de um bi-rebaixamento.
Sei que, do lado de fora, é muito fácil emitir opiniões e ditar regras para situações extremamente delicadas como o affair Zago/Robert. Entretanto, sem medo de errar, guiado pelos meus mais de 40 anos de militância no futebol, eu daria a Belluzzo a seguinte receita de procedimento.
EXTERNAMENTE
1) Fazer-se presente, em carne e osso, à apresentação de amanhã, de preferência com todo o departamento de futebol.
2) Fechar o treino à imprensa.
3) Dar uma enquadrada no time, exaltando a necessidade de disciplina.
4) Por os brigões para conversar com o grupo e "lavar a roupa suja", respeitando a hierarquia de cada um no grupo. Técnico tem de ser tratado como técnico e jogador, como jogador
5) Convocar os líderes do grupo para depor e ajudar na "lavagem".
6) Ordenar que tudo continue como antes, recomendando aos brigões que não se pronunciem publicamente sobre o problema.
7) Falar à imprensa em coletiva minimizando o fato e dizer que vai ser estudada a situação, mas que tudo está bem.
8) Esperar que a poeira baixe, sem dar satisfações à imprensa. Quando cobrarem, dizer que vai punir financeiramente os brigões ou outra desculpa, cortando, pela raiz, a onda da mídia.
INTERNAMENTE
1) Verificar quem tem razão. Sou convicto de que é Zago. É dever dele cobrar cumprimento de horários e disciplina.
2) Mesmo que Zago tenha trocado socos com Robert, há uma hora em que o desforço físico é inevitável. Verificar se Zago poderia ter evitado ou se foi necessário que agisse dessa forma.
3) Se tiver de punir Robert, mexer no bolso dele. Não estamos em condições de banir ninguém, muito menos o Robert, que, bom ou ruim, é o nosso único homem-de-área experiente neste momento.
4) Se Zago for culpado, multa pecuniária em cima dele também ou dependendo da gravidade da culpa, demissão.
5) Se for pensamento da diretoria demitir Zago, a hora é agora. Que não se espere mais. Mas a demissão de Zago não exclui a necessidade da punição de Robert como exemplo aos demais.
6) Se o pensamento não for esse, administrar a crise da forma como citei, até o jogo contra o Grêmio e ir levando com a barriga até que o caso seja esquecido.
O QUE CLUBE NÃO PODE
1) Tomar decisões precipitadas apenas para a satisfação ou imposição de egos hipertrofiados.
2) Prejudicar o time nesta hora importante do Brasileirão.
3) Tomar decisões injustas com o treinador ainda que se saiba que Zago não é "o cara".
4) Punir o clube com a demissão de Robert. Ele também não é "o cara", mas neste momento, precisamos dele
OBS - Precisamos do Robert porque a diretoria do Palmeiras não tem peito para enfrentar a torcida e a cornetagem da imprensa, colocando em campo os jogadores da base como o Santos, corajosamente o faz. Eu afastaria a velharia de atacantes e colocaria Paulo Henrique e Bruno Paulo juntos. Mas quem faria isso sou eu, não eles que não têm coragem.
MORAL DA HISTÓRIA: o que a mídia mais deseja neste momento é que a diretoria tome decisões extremas que gerem manchetes e especulações em detrimento do próprio clube.
E VOCÊ O QUE ACHA QUE O PALMEIRAS DEVERIA FAZER EM FACE DESSA BRIGA ZAGO/ROBERT?
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3 Comentários:
Às 18 de maio de 2010 às 08:22 , Jack and the Daniel`s disse...
Bom dia Alcides. Pois bem, eu concordo com o seu post. O Palmeiras precisa adotar uma posição mais superficial em relação a mídia. Pq a mídia tem que saber de tudo que rola nas bastidores da diretoria alviverde? Como eles (globo) ficaram sabendo que houve essa discussão no onibus? Será um espião? Ou será que o clube nao tem responsabilidade para "camuflar" os (podres) fatos? O Palmeiras ainda tem 4 jogos antes da copa, nao sei como anda a situação do Jorginho, se ele ainda seria o interino do Palmeiras, pois saiu do goiás, mas se nao for ele, eu nao acho que seja o momento de uma eventual demissao do Zago, pelo simples motivo que se formos contratar agora, será mais um técnico de time pequeno, o técnico do Palmeiras tem que vim depois da Copa, o Felipão, portanto agora não é o momento, a não ser que a diretoria ache que o técnico interino atual (Jorginho ou nao) dê conta de enfrentar Grêmio, Bambis e Inter. Embora estejam todos disputando um campeonato a mais, são sempre jogos difíceis de adversários que odeiam perder para o Palmeiras e farão o possível e o impossível para levar os 3 pontos. Acho que se tem que punir, tem que ser financeiramente, não adianta demitir todo mundo e prejudicar o Palmeiras, como no ano passado, se mostraram os italianos linha dura, chutaram o balde, demitiram todo mundo e depois ganharam belos pares de orelhas de burro e a torcida narizes de palhaço. Abraço aos amigos do OAV.
Às 18 de maio de 2010 às 09:03 , Sérgio de Mauro disse...
Muito bom o seu comentário. Ah, se a diretoria desse mais atenção aos blogueiros da Mídia Palestrna.
Às 18 de maio de 2010 às 10:56 , Mestre dos Magos disse...
"Terreiro que não tem galo, quem manda é frango e galinha"
A manguaça tá a solta e não é de hoje.
Já venho dizendo isso faz tempo.
Talvez seja por isso que Cleiton Xavier tenha sentido tanto a falta do Diego.
Talvez seja um parceirão de manguaça.
Lembrem-se que o próprio pai do Cleiton Xavier disse que não deixa a função de GARI em seu município por não saber o dia de amanhã, pois conhece muito bem o filho que tem e não quer dar sopa pra azar.
E chega o Antonio Carlos e ainda dá folga até as 4 da manhã, depois de um resultado de uma partida horrorosa e a culpa é do Robert e dos demais?
Quem deu a folga?
Quem é o culpado?
Ou vocês acham que os caras iam sair, encher a cara de choop e não seriam seduzidos pelas "ancas" cariócas????
Gente, vamos ser sinceros, para de hipocrisia.
O cara é atléta, novo, com dinheiro, "solto" na noite do Rio com consentimento do técnico.
DE QUEM É A CULPA????
Será que Antonio Carlos esqueceu o porque de ter sido demitido do corinthians???
O caso Pop Drinks ?
Aqui o caso, hoje é o Pork´s Drinks, cedido aos jogadores que tiveram uma VITÓRIA HERÓICA contra o Vasco.
Foi um prêmio merecido por um resultado tão maravilhoso.
Gente? 4 da manhã de prazo????
Por esse futebol apresentado ????
Só que esse vício de conduta errada já vem desde o ano passado.
E o manguaça chefe já foi embora (Diego).
Os outros que ficaram estão sendo solidários a ele, dizendo que perderam um craque e coisa e tal.
Somente um técnico, ou uma estrutura igual a da Bambilândia para dar jeito nessa situação.
Um técnico DURO, MACHO, QUE IMPONHA RESPEITO.
Já que diretores, tirando o Seraphin Solitário, não temos nenhum e muito menos Presidente.
Saudações.
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