PALMEIRAS 0X0 FLAMENGO. VUADEN AMARELOU E NÃO MARCOU UM PENALTI CLARÍSSIMO SOBRE KLÉBER!

 

Vou tentar ser breve em minha análise. Será que consigo?

O jogo de ontem, simplesmente, mostrou que o Flamengo tem mais talentos e o Palmeiras mais força física e disposição.

Eu não digo que o OXO foi justo porque Vuaden nos prejudicou ao deixar de marcar um pênalti claro sobre Kléber no primeiro tempo.

Foi um lance tão escandaloso que até José Roberto Wright reconheceu, timidamente na transmissão da Globo.

O gritador, digo, narrador Luís Roberto tratou de finalizar a conversa o mais rapidamente que pode e não tocou mais no assunto pelo resto da transmissão. Essa midia é patética!

Um gol àquela altura do jogo seria fundamental para a construção de uma vitória.

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PLACAR JUSTO

Tirante o pênalti que, convenientemente, politicamente, Vuaden não marcou, incorrendo em erro gravíssimo, o placar, em si, acabou sendo justo.

O Flamengo foi melhor no primeiro tempo e o Palmeiras, no segundo.

Foi um jogo de total prevalência das defesas sobre os ataques, mas o Flamengo deu mais trabalho a defesa do Palmeiras do que o Palmeiras à defesa do Flamengo.

Faltou-nos um fundamento básico para que impuséssemos o nosso ritmo e a nossa força: um jogador criativo e pensante.

O resumo do jogo: o time mais refinado, o Flamengo, empatou com o time de maior força física e disposição, o Palmeiras.

O placar foi justo!

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O NOSSO TIME

Marcos está voltando à velha forma e, novamente, foi um paredão.

Cicinho teve altos e baixos para atacar mas defensivamente anulou Ronaldinho Gaúcho.

Maurício Ramos e Thiago Heleno jogaram com seriedade e, outra vez, saíram-se muito bem.

Gabriel Silva começa a “pegar no breu” e se firmar na lateral, mas marcou bem e apoiou mal.

Marcio Araújo só esteve bem do meio campo para trás, aventurando-se pouco no ataque.

Marcos Assunção começou magnificamente bem, mas com o passar o tempo o seu rendimento foi caindo, o que é, perfeitamente, normal para um jogador de sua idade. Como é o homem de confiança, um dos líderes de Felipão em campo e o homem da bola parada, nunca é substituído.

Na verdade, com muita franqueza, temos carência de um camisa dez pensante no lugar de Assunção e esse jogador não seria e nem é, em hipótese alguma Martinúccio.

Patrik cumpriu burocraticamente o seu papel em campo, cumprindo as ordens e Felipão, marcando muito e criando muito pouco. Ainda bem que Valdívia vai assumir a posição já no domingo contra o Flu.

Patrik é jovem, é bom, mas ainda tem muito o que aprender. Ademais, joga sempre sufocado pelos gritos de Kléber e e outros companheiros que cobram o tempo desse jovem jogador.

Não sei o que Felipão consegue enxergar em Tinga, um jogador, confesso, no qual eu acreditava bastante, em face de suas grandes atuações com a camisa da Ponte. Creio que, a exemplo de Patrik ele também joga abafado pelas reclamações e companheiros mais velhos de maior status dentro o grupo.

Maicon Leite  que começou tão bem a sua trajetória no Palmeiras, corre o risco de não se firmar na equipe nesse esquema de Felipão. Recebe sempre a bola na fogueira, fora de sua melhor característica de velocidade e enfrenta  os gritos de Kléber o jogo inteiro, sem que Kléber lhe passe a bola. Creio que com a volta de Valdívia, Maicon Leite vai se desinibir e voltar a jogar bem como nos jogos em que atuou longe de Kléber.

Quando Dinei entrou em lugar de Maicon, imaginava-se o Palmeiras ocupando os flancos, avançando os laterais e cruzando para a área, mas isto não aconteceu. O Palmeiras continuou tentando fazer o jogo de aproximação dos volantes e a troca de bola na entrada da área, sem o menor poder de penetração, desperdiçando a substituição.

Kléber foi lutador, raçudo, estava louco para fazer um gol, empenhou-se para isso, mas no cômputo geral  foi o Kléber da maioria dos jogos anteriores, previsível, essencialmente mediano, nada mais. Pareceu-me fora de forma e fora de ritmo de jogo.

Luan, marcou bem, cobriu bem e foi quem mais lutou, quem mais correu, e quem mais se empenhou, como sempre.

Mas, em criatividade foi, absolutamente, inútil, da mesma forma em que também foi nulo, também, no quesito arremate ao gol.

Como tantos que escrevem neste espaço eu também questiono o preço solicitado pelo Toulouse da França pelo empréstimo de Luan, sempre muito elogiado por Felipão por sua importância tática.

Há, no futebol brasileiro, seguramente, dezenas de jogadores disponíveis no mercado com o pulmão de Luan e muito mais condição técnica e criatividade.

Eu, particularmente, toparia uma troca dessa natureza, embora seja convicto de que Luan, como pensa o companheiro Mestre dos Magos, na ala esquerda, poderia render bem mais do que na atual função de volante/atacante e assumir, com folga, a posição como titular.

Da mesma forma, também não descarto Luan do elenco e creio em sua condição de brigar pela posição de titular. Ele já mostrou e comprovou isso em outros jogos. Fico na expectativa por saber em que Luan poderá melhorar a partir da volta do craque Valdívia.

Renda/público: R$ 977.922,00 e 33.575 pagantes.

PARABÉNS TORCIDA PALMEIRENSE!

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