O CRUZEIRO SEMPRE TEM SORTE QUANDO ENFRENTA O PALMEIRAS! CHÔ, ZICA! SAI URUCUBACA! O VERDÃO PRECISA VENCER!
Uma estranha aura de derrota paira sempre no ar e, via de regra, envolve o Palmeiras quando o Verdão enfrenta três times brasileiros em particular: Inter, Bambi e Cruzeiro. Quando os encontramos, a sorte nos desampara.
Na maior parte as vezes em que entramos em campo para jogar contra essas equipes, os maus resultados sobrevêem, ainda que os nossos times desenvolvam em campo um futebol superior ao destes fatídicos adversários.
No caso do Inter, registre-se que, fora dos limites do estado de São Paulo, proporcionalmente, é o time que mais nos surrou.
Em números absolutos, o Colorado, só fica atrás do Flamengo que venceu o Palmeiras 36 vezes e empata com o Botafogo em 30 vitórias sobre o Verdão.
O que tem de ser sublinhado no histórico dessas confrontações é que o Palmeiras jogou, muito mais, com os clubes cariocas e, muito menos, com os gaúchos.
Ademais, o Palmeiras apresenta superavit de vitórias contra o Flamengo e Botafogo. Sempre, mais ganhou do que perdeu. Com o Inter, é diferente, mais perdeu do que ganhou.
Ultimamente, o Palmeiras não tem tido tantas dificuldades para ganhar do Inter e, parece, a zica está acabando. O fiel da balança, ainda bem, começa a pender para o Palmeiras.
Os últimos duelos com o Inter têm sido equilibrados com vitórias de parte a parte. A vantagem colorada, que já foi muito significativa, é, atualmente, de, apenas, seis vitórias a mais.
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Nossa relação com os bambis envolve um universo de jogos muito mais amplo, de 283 confrontos, nos quais obtivemos 93 vitórias e eles, 99. O resto é empate, 91.
A vantagem bambi tem muito a ver com a era Mustafá, periodo pos-parmalat, opaco, obscuro e traumático, quando montamos times ridículos e sofremos sucessivas derrotas.
Dois outros fatores pesam muito, e incidem no negativismo da conta.
Um é o fator extra-campo, definido pelas sequentes arbitragens ladras que surrupiaram-nos um elevado número de vitórias na mão grande, de maneira covarde, acintosa e descarada.
O outro fator é subjetivo e imponderável, também conhecido como sorte, ou, pior, a falta dela!
Contra os bambis a bola não teima em não entrar no gol deles, por mais que o Palmeiras tente ou crie situações iminentes de gol.
Isto vem de longe, desde os memoráveis tempos da primeira academia quando o Palmeiras montava times em nivel de seleção, e os bambis, timecos dignos de futebol-de-botão.!
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GANHAR DO CRUZEIRO É TÃO BOM QUANTO GANHAR DOS BAMBIS, DOS GAMBÁS, DO FLAMENGO OU DO INTER!
O Cruzeiro, adversário de hoje, não é diferente do Inter ou do Bambi.
Em qualquer circunstância, por pior que esteja, sempre engrossa o caldo quando enfrenta o Palmeiras.
A sorte que eles dão contra nós não está escrita em nenhum livro de São Cipriano, mas é algo digno de registro nos melhores em compêndios de ocultismo.
Nossa balança de enfrentamentos com o Cruzeiro andou em baixa e só nos recuperamos no ano 2000 a partir de uma goleada acachapante, gloriosa e redentora de 7 x 3 sobre eles, em um jogo no qual Paulo Nunes, Alex, Evair e, principalmente, Euler arrebentaram a boca do balão.
Lembro-me bem que não pude assistir a esse jogo ao vivo, apenas por tape. Como sempre, a famigerada ditadura da exclusividade global colocou o jogo no ar no exdrúxulo horário das 19,30 horas, justamente quando eu me encaminhava ao estúdio para apresentar o meu programa na televisão.
Também me lembro da gozação que sofri dos cruzeirenses “doentes” que trabalhavam no canal, antes de um jogo em que eles, não sem justa razão, tinham a vitória como favas contadas e me chamavam de freguês.
O diretor de tv, fanaticíssimo pelo Cruzeiro, foi me informando, pelo ponto, a marcha do placar, sem poupar-me, jamais, de suas piadas e pilhérias. Então, mesmo com o meu programa no ar, eu sabia que havíamos perdido o primeiro tempo por 2 x 1, pois o ponto eletrônico me avisava..
Pensei comigo mesmo. “Desisto. O Palmeiras não leva sorte, mesmo, contra o Cruzeiro. Vamos perder de novo”. De fato, era, sempre, assim! Eu já estava acostumado!
Ao terminar o programa, me despedi rapidamente dos convidados e voei para a redação, a fim de tomar ciência do resultado e, eventualmente, assistir aos momentos derradeiros do jogo.
No mesmo instante em que cheguei ao Depto de Jornalismo e olhei para o televisor, Paulo Nunes fazia um belíssimo gol arrematando de caneta esquerda em infiltração pelo meio, um pouco à frentre da en trada da área cruzeirense.
Imaginei que seria, apenas, uma reprise mas olhei para tela e li nos caracteres a expressão “ao vivo”. Quando, em seguida, apareceram os números do placar, não acreditei: 6 x 3 para o Verdão.
Aí eu fiquei sabendo porquê o diretor de tv não me havia informado mais nada sobre o andamento do jogo e que, de repente, ficou sério, suspendeu as gozações e as blagues, parando de falar em futebol.
O Palmeiras não só tinha virado o placar, como também metia uma goleada desmoralizante sobre o Cruzeiro, inédita nos confrontos entre os dois times.
Olhei para um lado, olhei para outro e cadê os cruzeirenses? Haviam se escafedido, isto é, sumido pelas dependências do canal e a televisor ligado na redação mostrava o jogo apenas para mim e para as almas.
Ainda tive tempo de assistir ao gol de Euler, o sétimo do Palmeiras, que deu cifras finais ao marcador. Esse gol elevou o tom de minha alegria e mudou a curso das gozações.
A partir desse jogo memorável, o Palmeiras acertou a conta com os mineiros, equilibrou novamente a balança da rivalidade e ganhou um pouco mais do que perdeu.
Ainda assim, o Cruzeiro continua sortudo quando enfrenta o Palmeiras. O empate, quase em cima da hora, no último jogo, confirma com exatidão o que estou dizendo.
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SOBRE O JOGO DE HOJE:
O esquema tático palmeirense terá três atacantes. Fernandão é titular.
Há dúvidas na zaga e no meio-campo.
Na zaga, Leandro Amaro e Maurício Ramos brigam pelo lugar de Heleno.
No meio de campo Márcio Araújo pode voltar no lugar de Chico.
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O PROVÁVEL PALMEIRAS:
Marcos; Cicinho, Henrique, Leandro Amaro (Maurício Ramos) e Gabriel Silva; Marcos Assunção, Chico (Márcio Araújo), Patrik e Luan; Kleber e Fernandão.
O provável banco:
Deola, Maurício Ramos ou Amaro, Marcio Araújo ou Chico, Gérley, João Vitor, Tinga, Ricardo Bueno (Vinicius).
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O HISTÓRICO DO JOGO: (SITE OFICIAL)
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Felipão está escalando o melhor time?
O Palmeiras é favorito contra o Cruzeiro?
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3 Comentários:
Às 4 de setembro de 2011 às 12:35 , Anônimo disse...
Alcides, problemas a vista!!!
Segundo o jornalista e grande palmeirense Alex Muller poderemos ter problemas nos próximos jogos, pois Valdívia foi substituído ontem no jogo do Chile, contra a Espanha, por ter sentido "algo estranho" na coxa direita.
Se esse "algo estranho" for algum tipo de contusão teremos sérios problemas neste mês de setembro, que pode colocar o verdão na busca pelo título brasileiro.
Tomara que o Carmona chegue já em condições de jogo, assim como aconteceu com Fernandão.
Palpite pra hoje: Verdão 3 x 1 no Pacaembú.
Obs.: Domingo passado acertei o placar, heim?
Bom jogo a todos!
Dinho Maniasi
Às 4 de setembro de 2011 às 13:02 , Alcides Drummond disse...
Dinho
É muito ruim ficar sem o Valdívia, mas temos de aprender uma fórmula de jogar bem e vencer mesmo sem ele.
Valdívia está sendo vítima dos exageros de Felipão que o coloca para marcar saída de bola ou para conter laterais em avanço.
Isso é desperdiçar, jogar pela janela o talento de um dos melhores jogadores do atual futebol brasileiro.
Fico preocupado com a situação, haja vista que não temos um substituto a altura para o Chileno.
Outro dia, não sei se foi o Mestre dos Magos ou o Benê, sugeriu uma opção interessante que seria o aproveitamento de Kléber na função do Mago, vindo de trás.
Agora que temos dois centro avantes
de qualidade, não será tão difícil encontrar-se uma alternativa viável
Se chegar o Pedro Carmona creio que poderemos resolver o problema.
Dinho, estou com um certo receio do jogo de hoje pois, se perdermos, poderemos ver instalada uma crise incontornável em nosso Palmeiras.
Vou pensar positivo e esperar uma vitória nossa por 3 x 1. Um abraço.
(AD)
Às 4 de setembro de 2011 às 15:30 , Anônimo disse...
Alcides concordo com vc.
Vi poucos jogos do Carmona, mas me pareceu um jogador muito habilidoso e que chuta muito bem, além de ser canhoto.
A impressão que tive é a mesma da primeira vez que vi uma partida do jogador Douglas - então no Crisciuma - e ví nele um substituto a altura para Valdívia que rumava para os Emirados Árabes, mas Luxemburgo sequer conhecia este jogador, envolvido que estava com as mesas de poker.
Depois ele veio para o São Caetano e foi parar nos Gambás.
Vamos torcer.
Tomara que Kleber esteja inspirado.
Abraços!
Dinho Maniasi
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