Observatório Alviverde

07/04/2014

MINHA ÚLTIMA CRÍTICA A JUCA!

 

Minha recente viagem pelo interior paulista foi marcante e importante! 

Serviu para reafirmar velhas verdades que Juca e tchurma "insistem em não ver", parafraseando um verso da canção, O Show Já Terminou, do palmeirense, "Rei" Roberto Carlos!

Começo esta crônica afirmando que causou-me espécie, perplexidade e indignação, uma declaração (mais apropriado seria dizer-se, revelação) relativamente recente do jornalista Juca Kfoury, editor da revista Placar em seus primórdios! (Já falei sobre isso, há algum tempo, mas não é demais repetir.)

***En passant: Isto, per si, elucida porque a revista, em que pese todo o investimento da Editora Abril, decolou baixo, não prosperou, empreendeu o voo curto das galinhas, e, até hoje, não vingou.

Com a maior naturalidade, como se o assunto revelado agora não tivesse mais nenhuma importância, fosse ela histórica ou jornalística, Juca afirmou que o Palmeiras, no tempo das grandes conquistas, décadas de 60 e 70, de acordo com pesquisas da revista, chegou a ameaçar, numericamente, a liderança da torcida do Cu-rintiana.

Até aí, Juca foi bem. Palmas para ele! Revelou uma parte ponderável da incontestável verdade histórica, indo, porém, apenas, até a página oito entre as dez que discorriam (e discorrem) sobre o assunto!

Na hora de levar um dez, preferiu omitir-se em relação às duas páginas que complementavam o assunto, ou seja, a menção da predominância esmagadora da torcida do Palmeiras, (já naquele tempo), no conglomerado humano mais numeroso do estado, o interior.

Mas, pergunto, de que adiantou ele omitir -para não admitir- a supremacia verde, visto que "só todo mundo" sabia e sabe disso, até hoje, mesmo os próprios cu-rintianus?

A informação.embora incompleta, que ele gerou é, rigorosamente, verdadeira! Quem vivenciou aquela época -eu vivenciei e a testemunho- constatou, ao vivo e em cores que, de fato, ocorria esse fenômeno, mas a imprensa -incompreensivelmente- nunca divulgava e, jamais, divulgou!

O Palmeiras ameaçava -SIM- o Cu-ríntia! Mas ameaçava apenas e tão somente em Sampa, em São Paulo, na capital, na capital! Na capital e, vá lá, em suas adjacências, onde a torcida do Cu-rintia, reconheça-se, sempre foi maior do que a do Verdão! Bem maior, aliás! O que é certo, é certo! Decerto!

Entretanto, no interior, nenhum time da capital jamais chegou perto ou bateu -nem bate, até hoje- o Palmeiras em torcida, em nenhuma das macro regiões do estado,  malgrado as amarguras e decepções que a equipe tem causado a sua sofrida massa de torcedores no decorrer de tantos anos de derrotas doídas e de maus resultados.

As estatísticas registradas em cidades como Araraquara, Prudente, Rio Preto, Ribeirão, Jaú, São Carlos, Rio Claro, Bauru, Marília e até em outras de menor projeção, mostram que o Palmeiras é recordista de público e de renda na maioria dessas urbes, da década de 50  aos dias de hoje!

*** Todas essas importantes praças transformaram-se, de repente, em praças de somenos importância no cenário do futebol brasileiro, retiradas do mapa esportivo pelo trabalho de sapa de Juca, Amigos & suas idéias mirabolantes, desprovidas de nexo, as mesmas, através das quais (ainda) insistem em inserir o Brasil na qualidade de um novo país, no mapa futebolístico da Europa!

O Cu-ríntia lidera o ranking das torcidas, reconheça-se, na capital e cercanias, no máximo até Taubaté, Campinas e Sorocaba, mas só até aí! No âmago do interior do estado de São Paulo, o Palmeiras sempre foi imbatível por larga margem -é o é até hoje- quando o assunto em pauta é o tamanho das torcidas.

Não obstante e em que pese tudo isso, cabe uma pergunta a quem sempre se colocou -ainda se coloca- acima dos companheiros de profissão e que, sempre, "se achou" acima do bem e do mal:

por que o Sr.Juca, jamais, em tempo algum, em nenhuma oportunidade ou sob quaisquer circunstâncias, publicou o resultado dessas pesquisas, (de tamanha importância e de incontestável utilidade pública), na revista de abrangência e integração nacional da qual era o editor-chefe, e, supõe-se, plenipotenciário?

Ao que me consta, a revista Placar, tradicionalmente porta-voz oficial e aduladora dos chamados clubes de massa, mormente Curintia e Flamengo, jamais publicou qualquer matéria nesse sentido,(o crescimento vertical da torcida do Palmeiras naquele tempo) ainda que fosse uma única e solitária linha. 

Isso é correto? É lícito? É razoável? É honesto?

Significa, então, que se o editor for curintiano ou flamenguista  ele pode-se dar ao luxo de deixar de publicar notícias de relevante interesse público que contrariam os interesses desses times? 

No episódio em epígrafe, parece que sim! Foi um caso típico e flagrante de tratamento desigual, de ausência de imparcialidade, e falta de isonomia! Só palmeirenses desinformados, catequisados ou idiotas compravam a revista!

Alguém que acompanha este OAV chegou a ler algo, daquele ou naquele tempo, enfocando o assunto da maneira como colocou Juca em sua recente manifestação verbal pela ESPN a qual, estupefato, vi e ouvi?

Se alguém leu, por favor, me esclareça, informe, envie ou publique os excertos da revista, o número ou números em que leu, a fim de que eu comece a debuxar uma (improvável) retratação. Por exclusiva obrigação profissional fui um leitor assíduo da revista e posso garantir que não os li e jamais os vi!

Sou convicto de que essa matéria, de fato, foi omitida, guardada a sete chaves e jamais divulgada, mas não passou de um segredo de polichinelo, isto é, um pseudo segredo, público e notório!

Se alguém me enviar o material probatório de divulgação dessas pesquisas na(s) Placar(es) da época, empenho a minha palavra de honra que, na proporção da grandeza e da sinceridade com que publico estas linhas, terei a humildade de vir a público, reconhecer meu erro (se errado estiver) e  publicarei a errata -a popular "é rata" do jargão jornalístico- neste mesmo espaço.

Deixo claro que não estou  incorrendo em críticas pessoais a Juca a quem nem conheço senão de vista! Seria o cúmulo do maucaratismo se o fizesse, em função de pouco conhecê-lo como cidadão comum, cuja conduta, nesse aspecto, segundo apurei é ilibada!

*** Garantem-me colegas e amigos da mídia, Juca é um cidadão de bem e irretocável chefe de família. Fique claro, porém, não é sob esse prisma ou viés que julgo ou abordo as suas ações, mas, exclusivamente do ponto de vista jornalístico! Como jornalista influente, que exerce uma função pública, na mesma medida com que ele analisa e critica fatos e pessoas pode e deve, também, ser julgado e criticado! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!

Como jornalista, tantos foram e tantos são os erros que cometeu em detrimento do futebol brasileiro, muitos deles, clamorosos, que permito-me defini-lo com a seguinte frase: como jornalista ele é um exemplar pai de família, ponto. É preciso dizer mais?

De outra parte, posso dizer, com a sinceridade e a franqueza que caracterizam a minha conduta, que a imagem profissional que Juca sempre me transmitiu e transmite, ao longo de tantos anos de presença nos textos, nos audios e nos vídeos dos principais órgãos de comunicação do país, não é a melhor possível, ao menos em meu entendimento.

Para mim ele não passa de um antipático gabola, denuncista, crítico de moral, (royalties para João Saldanha) que se arvora em importante e diferenciado colocando-se "muitos furos acima da média da classe"! No que respeita ao último ítem, fique ele convicto, está longe de ser.

Da mesma forma não o vejo ou o tenho como paradigma da classe, o que ele, até, consegue ser, mesmo que, apenas, entre uns poucos "gatos pingados", companheiros de índole subserviente, menos inteligentes e de personalidade mais fraca e submissa.

Impressionáveis, boquiabertos e deslumbrados com a "coragem" de Juca no exercício do denuncismo jornalístico, através dos meios de comunicação fortíssimos em que trabalha, extasiados com a sua decantada e suposta independência no exercício profissional, esses poucos colegas, de fato, o entronizam como se fosse ele uma divindidade, no humilhante altar de suas subserviências e o incensam, sem parar!

Eu, que, modéstia à parte, conheço esse baralho um pouco mais do que a maioria, sou convicto e aposto que, em boa parte dos casos, a autonomia de profissionais como Juca não chega, sequer,  a bater nas portas do diretor dos veículos em que trabalham...

Morre a decantada autonomia, logo na primeira mesa de um réles contato publicitário, sufocada e submissa aos  interesses de órdem comercial que -infelizmente- comandam as empresas.

Aborrecem-me alguns profissionais -Juca é um deles- pela forma professoral de dono da verdade com que se apresentam, defendendo teses furadíssimas, altamente danosas e prejudiciais ao desenvolvimento do futebol brasileiro, expostas com a marca do "Magister Dixit"! Isso, em tempos de globalização e Internet não pode existir e nem deveria existir mais...

Coloco-o em um lugar cativo entre eles, também em razão de seu curintianismo deslavado,desvairado desmensurado, desequilibrado, fanático, abusivo, irritante e inconsequente manifestado subterraneamente, dissimuladamente, nas entrelinhas de seus pronunciamentos! Vade retro!

Eu, quando militante da mídia, nunca fui um palmeirense dessa têmpera e com essa vocação, mas se um corintiano, ainda que seja Juca, vier me questionar e disser que -hoje- sou, tal e qual ele é, ou, pior, terei de concordar em alguns aspectos e confessar que, -lamentavelmente- só no epílogo de minha vida profissional aprendi o "quão delicioso é ser parcial" (AD)! Os mestres Nelson Rodrigues e Milton Peruzzi sempre souberam disso!

Mas, ser delicioso, não significa necessariamente que seja correto ou um comportamento a ser adotado por aqueles que ainda estão na ativa. Há uma abissal diferença entre as responsabilidades de um mero e simples torcedor comum e aqueles que exercem a labuta jornalística, que pressupõe isenção completa e total!
 
É óbvio que, reciprocamente, Juca tem todo o direito de pensar e de falar o que quiser a respeito deste escriba (que ele, com certeza, deve considerar do mais baixo coturno e indigno de qualquer resposta),  um jornalista assumidamente parcial, sem emprego, sem salário e sem propostas, porém digno, sem patrão, ainda que limitado e  circunscrito, exclusivamente a este reduzido espaço gratúito proporcionado pelo Blogger!  

Se me pedissem para definir a carreira de Juca eu diria, simplesmente, sem medo de errar: " um jornalista Cu-rintiano, muito menos importante do que os importantes cargos que ocupou".

Sua principal virtude -ele tem virtudes, é óbvio- é escrever bem, quanto à forma, quanto à forma, quanto à forma.... De que adianta alguém saber escrever bem, sendo um paraplégico de idéias? O escritor é ótimo, o que estraga é o teor, o conteúdo do que escreve...

Como ser guiado por um cego na visão do macro, do médio ou do micro no futebol? Como acreditar em suas teses -equivocadas- e em suas -nocivas- idéias?

Como tolerar a sua incorrigível vocação para o denuncismo nem sempre justo e perfeito? 

Como levar em consideração o que diz um jornalista campeão de processos e condenações na justiça?

Disse-me, certa vez, o companheiro Roberto Petri -onde é que ele anda?- com justa e perfeitas sapiência e razão, que um jornalista que nunca foi processado. não pode ser chamado de jornalista! De fato!

Ao revés, o que se pode pensar de um jornalista que vive sendo processado, ainda que, em meu entendimento, em muitas demandas ele tenha sido vítima de abusos e injustiças?  

Outro mérito dele, havemos de reconhecer, é aquele, de seu enorme poder de persuasão e proselitismo no campo das idéias. Como ele sabe vender gato por lebre! É impressionante!

Seu poder, nesse aspecto, é desmesurado e infinito, característica marcante, aliás, daqueles em cujas veias corre o generoso sangue árabe, do qual Juca -imagino- proveio.

Aqui não está embutida ou insinuada nenhuma crítica racial, pessoal ou de qualquer espécie, mas, pelo contrário, um rasgado elogio a um dom intrinseco e, creio, inerente a sua origem e muito mal aproveitado.

Pena que ele,envolvido em um curintianismo indisfarçável, exagerado e enervante, insista em ser a palmatória da mídia, agindo, enquanto cronista, muito mais como um policial, em flagrante desperdício de seu talento como escriba, como escriba, apenas e tão somente como escriba!

Pena que se dedique, com tanta assiduidade e fervor a divulgar e comentar o lado podre e perverso do futebol, sem a noção da melhor medida!

Pena que tenha levantado a ignóbil, inútil e prejudicial bandeira da inclusão brasileira na globalização do futebol, cujos danos e prejuízos se intensificam e se amplificam a cada ano! Como pode um país de pleno verão se enquadrar ao calendário esdrúxulo de um continente tão diverso em estações climáticas?

Pena que ele tenha sido o carrasco executor do futebol do interior do Brasil, propugnando e conseguindo -sem prever ou medir as consequências de seus atos- a extinção dos regionais, matando as nascentes do futebol brasileiro.

Hoje, com a maior desfaçatez, ele escreve ou vai ao ar, via rádio e TV, para reclamar do baixo nível e da insuficiente renovação de valores no futebol brasileiro, pois falta-lhe humildade para reconhecer que tudo decorre de seu insensato pensar, lamentavelmente materializado, adotado pelos estúpidos que conduziam o futebol brasileiro, no tempo em que ele deteve em mãos poderes de decisão.

Suas ações, sobretudo na imposição da estupida Lei Pelé, representaram um terrível tsunami, da água mais fria e poluída, carregada de dejetos e objetos, que devastou e eliminou do mapa esportivo brasileiro centenas  (talvez milhares, a julgarmos pelas consequencias indiretas em centros urbanos de menor importância) de cidades, do Oiapoque ao Chuí, do Pontão do Seixas ao Rio Moa, de forma avassaladora.

Esportivamente colonizado, rendeu-se -completamente- aos interesses europeus e lutou, perseverantemente, até conseguir que os estaduais fossem (quase) extintos, simplesmente para atender os interesses da TV e "compatibilizar o nosso calendário com o europeu", tornando-se, com isso, simbolicamente, o maior coveiro do futebol brasileiro.

Em sua ação, nos moldes de terra arrasada, isto é, sem medir as consequências, enterrou, em uma única vala, formidáveis cidades do interior de São Paulo e do Brasil (outrora detentoras de um futebol próspero, motivado e rico técnica e financeiramente) pouco se importando com seus clubes, tradições e importância, promovendo o desemprego, o cáos  e a desvalorização completa de parte ponderável do mercado do futebol.

A maior entre as consequências paralelas dessa irresponsabilidade foi a quase extinção da crônica esportiva das cidades do interior, -em rádio, jornal e TV- já que com o encolhimento dos clubes, os veículos não têm mais motivação nem patrocínios para manter ativos os seus departamentos esportivos, pois não dispõem de mais nada importante ou interessante para cobrir.

Nunca se viu, como se vê agora, tanto desemprego entre narradores, comentaristas, repórteres e outros profissionais de rádio, TV e jornal no interior de São Paulo e do Brasil. 

Por favor, não venham com essa história de que a Internet liquidou a comunicação no interior porque isso não é verdade! A opressora, destrutiva, avassaladora e devastadora Lei Pelé é a grande responsável!

Quando se mensura os mercados brasileiros, diz-se que o maior deles é São Paulo e o segundo, o interior de São Paulo.

A influência de Juca, sobretudo no que respeita à nova lei do passe (Ilógica, injusta e desproporcional) foi determinante para que o futebol mudasse de mãos, deixando de ser comandado pelos clubes e passando para as mãos da TV, e de empresários, a maioria deles gananciosos e inescrupulosos.

Da mesma forma, quando deteve o poder, ele influenciou fortemente o meio, visando a extinção dos estaduais e só não conseguiu fazê-lo, completamente, porque os campeonatos e torneios regionais estão fortemente arraigados na cultura e na preferência do povo brasileiro, exceção feita à informe massa dos catequisados.

Apesar de toda a campanha de esvaziamento que sofrem e das ameaças contínuas de extinção, os certames estaduais continuam saudáveis, fortes e resistentes representando o sonho de consumo de oito ou mais torcedores em cada dez que se pesquisa.

Na campanha persistente e interminável pela extinção dos estaduais, foi massivamente apoiado pela classe jornalística das capitais, porque o ego da maioria dos cronistas desses centros, -já ouvi isto de muitos deles- não lhes permite mais viajar por via terrestre para a cobertura de eventos.

O coro daqueles que -por interesse pessoal- empreenderam campanhas contra o Paulistão, devastou e aniquilou o segundo mercado futebolístico do país, o interior de São Paulo!

Ressalte-se, porém, que nem só o interior paulista é próspero. O são, também, o gaúcho, o catarinense, o paranaense, o mineiro, o goiano, os matogrossenses e alguns nordestinos, todos eles semi liquidados e sobrevivendo como podem, com imensas dificuldades.

As idéias e ações de Juca, " o burocrata da mídia", sempre em detrimento dos clubes das cidades dessas regiões, pulverizaram e quase erradicaram o futebol do interior do Brasil!

Quem tem olhos para ver, veja!

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Quem tem discernimento para entender, entenda!

É a mais pura manfestação da verdade!

Ontem, a prova cristalina, inconteste, irrefutável e indiscutível dos erros toscos de Juca e sua grei, estamparam-se nas telas das televisões de todo o Brasil.

Além de vários campeonatos estaduais, que estão chegando ao fim por estes dias, terem como protagonistas vários clubes interioranos, o comparecimento do público tem sido espetacular, apesar da continua campanha de esvaziamento e destruição que lhes move a maior parte da mídia.

Contrariando, frontalmente, a tese do esvaziamento e do desinteresse do público por essas competições, fica muito claro que todos querem torcer pela cor local onde residem as verdadeiras rivalidades, isto é,  pelas suas cidades e regiões,  cujas competições são muito mais motivadoras do que qualquer série C, D ou E do Brasileiro, em um país de dimensões continentais e separado por distâncias quilométricas.

Anotem e constatem a resistência dos estaduais, apesar de toda a campanha de destruição de que têm sido alvo da parte daqueles que pouco ou nada entendem de futebol, de mercado e de Brasil:

1) O Campeonato Paranaense está sendo decidido pelas duas maiores e mais prósperas cidades do interior, Londrina e Maringá, cujos clubes eliminaram os grandes da capital. Primeiro jogo ontem em Londrina: 2 x 2
Público: 27 mil (lotação esgotada). Renda: R$ 873.560,00
Domingo que vem no Willy Davids, em Maringá, previsão de casa -completamente- cheia com 23.000 espectadores.

2) O Campeonato Catarinense está sendo decidido por um time do interior Joinville e um time da capital, o Figueirense.  Primeiro jogo da decisão, ontem, na Arena Joinville,  JEC 2 x 1 Figueira.
Público: 17.087. Renda: R$ 359.770,00
Domingo que vem no Orlando Scarpelli em Florianópolis: previsão de casa cheia: 22.000 espectadores. 

3) O Campeonato Paulista - Primeiro jogo dos dois finais: Ituano 1 x 0 Santos.
Público: 27.114  Renda: R$ 1.459.355
Domingo que vem no Pacaembu: previsão de casa cheia: 30.000 espectadores

4)Outras decisões:

Fla 1 x 1 Vasco; Público 20.844 Renda: R$ 1.324.300,00

Bahia 2 x 0 Vitória;  Público: 32.049 Renda: R$ 1.055.910,00

Santa Cruz 2 x 0 Sport Público: 28.366 Renda: R$ 504.745,00

Sampaio Correia x Moto Clube: Público; 7.441  Renda: R$ 117.825,00 (campeonato já estava decidido)

*** A televisão exibiu ao vivo, regionalmente, todos esses eventos!

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2 Comentários:

  • Às 7 de abril de 2014 às 17:44 , Anonymous Marco disse...

    Um indicativo da força econômica de uma região é seu PIB.
    Os números da várias regiões do país mostram que a aniquilação dos estaduais não se deu pela falta de mercado e sim por conveniência de interesses da TV, conforme já foi exposto neste blog.
    Apenas para efeito de comparação seguem os números dos cinco maiores PIBs do Brasil (em Reais - 2011)
    1 - Grande São Paulo 760.044.000.000,00
    2 - Interior de SP 589.421.000.000,00
    3 - Rio de Janeiro 462.376.000.000,00
    4 - Minas Gerais 386.156.000.000,00
    5 - Rio Grande do Sul 263.633.000.000,00

    Outros indicadores podem ser usados para mostrar a força econômica e a população do interior do país e que o Brasil não se resume as duas capitais, SP e Rio, por maiores e importantes que sejam.

     
  • Às 8 de abril de 2014 às 02:15 , Anonymous Anônimo disse...

    Alcides, final costuma enganar. Esse ano até foi mais curto (sem querer elogiar). Duro era jogar 19 partidas para descobrir de quem era a vantagem.

    Se o Verdão tivesse ida e volta não teria sido surpreendido pelo Ituano. Não justifica nossa desclassificação, mas o inverso vale pro Ituano. Se não tivesse volta, o Ituano era campeão.

    O interior de SP está crescendo vertiginosamente. Daqui a pouco não haverá mais interior, SP será um bolo só (exagero meu). Outro dia um desses indicadores mostrou que o interior tinha passado a capital.

    Não sei quanto aos outros estados, mas o nosso é competitivo, apesar da sabotagem. Aqueles times que sempre dão trabalho e várias surpresas. Que o digam os campeões de Paulistas, Copa do Brasil, vices de Brasileiros (garfados), etc.

     

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