Observatório Alviverde

13/12/2014

NO DURO, NO DURO, MUSTAFÁ CONTURSI (FILOSOFICAMENTE) ESTÁ CERTO!


 
 
A solução mais adequada dos problemas que submergem o futebol do Palmeiras, é a adoção imediata da política do "bom e barato" preconizada por Mustafá Contursi .

Excluindo-se o "bom e barato", só uma única modalidade de procedimento econômico-empresarial, ao menos entre aquelas que conheço, tem o poder de substituí-lo, o investimento total, via patrocinador. 

O Palmeiras, no início dos anos 90(s), em co-gestão com a Parmalat, beneficiou-se de forma exemplar dessa política de aplicação financeira. 

Montando verdadeiras seleções, o Verdão ganhou, com autoridade, tudo o que disputou. Grandes, áureos e saudosos tempos!

Em perspectiva hodierna, a política do investimento total seria inexequível, impraticável, considerando-se o quadro econômico recessivo da economia no Brasil e no mundo. A não ser que fosse a Petrobras, faltaria investidor! Hahahahahahaha!

Assim, restou ao Palmeiras, exclusivamente, por em prática a insubstituível ação administrativa de inteligência, definida como "bom e barato". 

Com a falta de grana, mas com o novo estádio e perspectivas de melhora no quadro econômico vigente, ainda resta ao Palmeiras os chamados investimentos módicos em raiz, caule, ou, no máximo, em folhas. Se não é um caminho, é uma abertura...

As flores e, principalmente, os frutos, só virão, apenas, com o passar do tempo e mediante muito trabalho e aplicação, em conformidade com as leis naturais dos bastidores do futebol.

Acreditem, não estou fazendo humor, blague ou ironia ao redigir este post e nem o encaminharei para um final jocoso, debochado ou gozativo. 

Abordo o assunto com a gravidade e seriedade por ele exigidos, sabendo que uma reflexão sobre o tema será de imenso valor a Paulo Nobre e seus aprendizes de diretoria.
 ----------
Quando falo em bom e barato, estou, simplesmente, realçando e ressaltando o único sistema capaz de, hoje, retirar o Palmeiras do imenso buraco que o contém. 

Para tal, urge que o clube passe, definitivamente, a adotar o lema, materializar o tema e praticar a idéia em sua verdadeira essência tão logo defina treinador, rumos, objetivos, filosofias e, principalmente, configure a base de seu time titular. 

O "bom e barato", -sei que o termo irrita e desagrada a torcida palmeirense- vem sendo o procedimento adotado há largos e longos anos pelos nossos três maiores adversários, que, está provado, distam anos luz à frente do Verdão em matéria de futebol, organização, influência, e, principalmente, resultados. 

Com o apoio irrestrito e imprescindível da mídia, todos os anos, de temporada em temporada, quase a toda hora, os rivais do Verdão vão beber na própria fonte a água límpida e cristalina da renovação de seus elencos, junto aos clubes de menor expressão técnica e financeira.

O Palmeiras, por uma ampla gama de motivos, entre os quais avultam o orgulho doentio, os exacerbados amor-próprio e arrogância, tanto e quanto a mania de grandeza de parte ponderável de sua torcida, preponderantemente, megalômana, não consegue fazê-lo.

Bem me disse, certa vez, o repórter Elísio Mauro Neto, grande palmeirense, ex Rádio Capital São Paulo dos tempos áureos de Hélio Ribeiro, ao tempo em que cobria o Verdão: " a torcida do Palmeiras engole baralhos, mas não caga os reis. Vive com o rei na barriga".

Esse modo de ser fica evidente em razão da equivocada linha de pensamento de muitos palmeirenses, aqueles que cultivam não aprender com as derrotas e continuam bostejando que a camisa do Palmeiras é pesada. Pura basófia! 

Não admitem, terminantemente, que um jogador  que saia (alegoricamente falando) do Caju, do Bom Retiro, do Cabrobró, do Vila Lutfalla, do Imirim ou do Senzala, seja conduzido diretamente para o time principal do Palmeiras. Conversa pra boi dormir, mascarando discriminações e a mania de grandeza!

Se parasse por aí, que bom seria... Mas, não para. Tem mais! Muito mais!

Se um jogador anunciado ou pretendido ostentar um nome diferente tipo Astolfo, Armelino, Antelmo, Druso, Corsino, Manoel, Zé, Olivar e outros semelhantes, o palmeirense solta um muxoxo e vai logo dizendo "com um nome desses tinha de ser pedreiro (feirante, motorista, gari e etc), não um jogador de futebol.

Há um detalhe muito importante referente a essa abordagem. 

Nos dois casos enfocados, -do time desconhecido e do nome do jogador-, o torcedor do Palmeiras, simplesmente e sem se dar conta, via de regra, repetiu o que ele viu, ouviu ou leu na mídia, quando do anúncio da chegada ou da possível contratação do jogador. 

Interessante notar, anotar e registrar que as tiradas jocosas e as gozações ridicularizantes dos cronistas esportivos em situações de contratação como as que publicamos, são, noventa por cento das vezes ou mais, direcionadas, com exclusividade a jogadores contratados ou em vias de ser, pelo Palmeiras.

Mas o nosso torcedor nem se dá conta disso, ao repercutir tantas infâmias, já que há uma estúpida tendência de grandeza dentro dele, que o leva a supor e acreditar que só jogadores famosos, com status e pedigree podem vestir a nossa camisa.  

QUE NINGUÉM SE ILUDA:

É PRECISO UMA ESTRUTURA FORTE E INTELIGENTE PARA QUE UM TIME POSSA ADOTAR O "BOM E BARATO"!

Na década de 60, o Palmeiras era o clube paulista de melhor estrutura material e profissional. Quem se dispuser a fazer um levantamento dos jogadores que compuseram os nossos elencos dos anos 60(s) a 70(s) vai se impressionar com o número de atletas que estiveram sob contrato com o clube. Por quê?

Simplesmente porque o Palmeiras contratava todas as revelações que podia no futebol do interior e tinha, até, um olheiro profissional, o primeiro contratado por um clube no Brasil,  Godê, ex-zagueiro do Guarani.

Funcionava assim: os jogadores chegavam ao Palmeiras, se apresentavam, se enturmavam, treinavam...

Houvesse acerto em campo e empatia, iniciavam suas sagas no clube, imediatamente, lutando por um lugar ao sol. 

Quem não acertasse ou não desse certo -muitos não davam- eram remanejados para outros clubes do interior com quem o Palmeiras, normalmente, mantinha convênios (eram muitos) , ou, mais remotamente, de outros estados. 

Ainda não havia a globalização e o futebol do interior paulista era poderosíssimo em cidades como Campinas, Sorocaba, Piracicaba, Bauru, Prudente, Araraquara e, principalmente, São José do Rio Preto e Ribeirão!

Ai chegaram Juca, a denuncista e destrutiva Revista Placar, os cronistas de vanguarda montados no cavalo de Átila. Deu no que deu... onde eles pisaram, nunca mais nasceu grama!

Notem que o Palmeiras, àquela época, respaldado pelo fato de desfrutar de 60% ou mais do mercado do "bom e barato", mesmo com a grande concorrência dos outros clubes que também investiam nas revelações, tinha em mãos a quantidade para, dela, apurar a qualidade.

É disso que estamos precisando, novamente, nos dias de hoje, isto é, da mesma faixa de influência e de abrangência do investimento daquele tempo. 

Ainda que baixe aos 50% ou menos, pode ser complementada é é até salutar e profissional que aconteça, através das revelações oriundas da base as quais, não se sabe porquê, o Palmeiras sempre subaproveitou . 

Então, não importa que o Palmeiras contrate quarenta, cinquenta ou mais jogadores a cada temporada. Não foi assim durante N anos até a extinção do time B? 

Noves fora os valores técnicos que conseguir agregar ao time principal em compras baratas de grande amplitude, o Palmeiras poderá sustentar um banco de atletas paralelo, moeda de troca, aliás, para outras negociações em que poderá visar, não apenas, ao faturamento, mas ao aprimoramento técnico e individual do próprio elenco.
  
PARA ENCERRAR, ALGUNS ESCLARECIMENTOS: 

Mustafá Contoursi, disparadamente, entre todos que conheço, é o dirigente do Palmeiras dotado de maior e melhor visão administrativa.

Lamentável que não seja, ele, um torcedor fanático, autêntico, um verdadeiro aficcionado, enfim, comprometido com o time, clube e respectivas causas. 

Uma pena que não tenha, ele, amor, carinho, orgulho e, acima de tudo, respeito pelas tradições do Verdão e que proceda, administrativamente, sempre, como um iceberg humano em relação ao futebol profissional!

"Bom e barato" não é uma ação administrativa restrita a contratação de jogadores limitados, tecnicamente, todos de baixo custo.

Mas "Bom e barato", é, sim, contratar jogadores que resolvam, ainda que custem caro, pois envolve o velho e insuperável fator custo-benefício. 

"Bom e barato", conquanto seja uma filosofia inteligente de sequência de trabalho, em seu início de aplicação, exige e impõe investimentos, às vezes bem elevados. 

Ninguém, do nada, sem uma estrutura, um arcabouço, um pilotis, montará um time eficiente aplicando, exclusivamente, essa filosofia. 

A não ser que disponha de tempo, paciência e de um treinador do calibre de Jair Picerni, o melhor do mundo nesse quesito.

PARA ENCERRAR, FIQUE BEM CLARO:

"BOM E BARATO", é um procedimento essencialmente mantenedor, só poderá ser alcançado se um clube, em primeira e única instância, primeiramente, montar um grande time.

O Palmeiras, não importa o tamanho do investimento, precisa montar um grande time!  

U-r-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e!

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18 Comentários:

  • Às 13 de dezembro de 2014 às 08:23 , Anonymous TIO LUXA disse...

    Prezado Alcides excelente post, mas me fez refletir a respeito.

    Lembra quando o Palmeiras contratou marquinho revelação do campeonato ? Não jogou nada. Onde ele está hj ? titular no cruzeiro..

    O que quero dizer é que a política de buscar revelações na maioria das vezes leva tempo para se colher os frutos.

    A torcida tem essa paciência ? Acredito que não. Depois de tantas humilhações, se faz necessários ter no elenco jogadores caros que cheguem para ganharmos títulos.

    Depois de ganharmos títulos ai sim, começar as poucos investir em revelações e jogadores bons e baratos.

    Agora é hora de erguer o Palmeiras. Títulos trazem credibilidade, torcida vai no campo, adversários e cronistas passam a respeitar mais, patrocínio fica mais valioso, maior interesse da TV e por ai vai.

    A hora é essa e Nobre sabe disso, gastou, gastou pra que ? Pra que gastar 130 milhões com pseudos jogadores ?

    Com esse dinheiro monta-se uma seleção, basta saber usar o dinheiro.

    Espero que esse matos abra a cabeça dura de Nobre.

    tem que ter o "pojeto" porra !!!

    Saber gastar é uma arte...

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 09:00 , Anonymous victor tredenski disse...

    BOM

    SE O TURCO

    O OTOMANO

    O COMEDOR DE KIBE

    TIVESSE APROVEITADO OS 8 ANOS DA PARMALAT

    OS 8 ANOS DE VACAS BEM GORDAS

    E ESTRUTURADO E SOLIDIFICADO, INTELIGENTEMENTE

    E NÃO ''INSTAURADO'' PORCAMENTE

    A POLITICA DO BOM E BARATO

    NÃO CAIRIAMOS DUAS VEZES DE DIVISÃO

    NÃO FICARÍAMOS A MINGUA DE TITULOS (APENAS 2 NESTE SECULO)

    ESTARIAMOS HOJE, NO RETROVISOR DOS GAMBÁS EM TERMOS DE TORCIDA

    MAS NÃO

    O DITO CUJO PREFERIU O CAMINHO INVERSO

    PERPETUAÇÃO DE PODER

    PICUINHAS POLITICAS

    TIRO O CHAPEU AO DITO CUJO

    POIS ELE SABE TRABALHAR BASTIDORES COMO NINGUEM

    É MESTRE

    É PH.D

    PENA QUE NÃO ''USOU''

    PARA O BEM DO PALMEIRAS

    SENÃO, HOJE SERIAMOS UMA POTENCIA ELEVADA AO CUBO

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 09:23 , Anonymous Marcelo Palestra disse...

    Viajou na maionese, Alcides!!

    Elogiar este maldito, é ofender a nação palmeirense!

    Este cretino, é sim muito inteligente e com capacidade administrativa, mas o usa somente para o seu bem próprio, de sua turma, e para satisfazer seu imenso ego!Nunca pensou na grandeza do Palmeiras como vencedor!

    Como bem citou nosso amigo neste prestigioso espaço, ele não aproveitou a grana da Parmalat, e se fosse realmente capacitado, o PALMEIRAS seria hoje um potência no futebol!

    Um maldito câncer que faz o clube morimbundo desde 1977( ele conseguiu fazer com que perdessemos a final de 78 com o Guarani, por não querer pagar bicho aos jogadores)

    Ele precisa ser extirpado com urgência do Palmeiras!

    Elogiar Mustafá é abraçar o capeta!!

    Jamais chegaremos a lugar nenhum com ele mandando e desmandando!

    Concordo com o bom e barato Alcides, desde que ele seja aplicado com responsabilidade, estudo, avaliação profunda do jogador, impacto, etc, muito diferente do que fazem nossos abjetos dirigentes, que só enxergam $$$$ para os seus bolsos ou de empresários, em qualquer jogador negociado.( por isso assistimos tantas contratações absurdas e que não conseguimos entender)

    Por isso, nossa camisa é vestida ano após ano, por jogadores que não teriam a mínima condição de fazê-la, e a torcida é obrigada a assistir um verdadeiro espetáculo de horrores por anos a fio,se revoltando.

    Muito diferente das décadas de 40,50,60 e metade de 70, onde os jogadores eram avaliados e somente os bons e com potencial, eram contratados.

    O PALMEIRAS SÓ TEM SALVAÇÃO SE SEPARAR O CLUBE DO FUTEBOL, E ESTE FUTEBOL SER ADMINISTRADO POR UMA EMPRESA( nos moldes da Parmalat)

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 09:44 , Anonymous Alcides Drummond, o Editor disse...

    Meus amigos, escrever é fácil, ser entendido é difícil.

    Tio Luxa
    Para colher-se,em mão dupla, os benefícios do bom e barato, deixei claro que só é possível a partir do momento em que o Palmeiras montar um time.

    O Palmeiras tem Prass, Valdívia, e os garotos que não tremeram.

    Faltam mais quatro jogadores experientes, prontos e, principalmente, o técnico. Só!

    VITOR
    Concordo com as suas observações.

    Marcelo
    Procurei na postagem e não vi nenhum elogio meu a Mustafá, mas, apenas, a ressalva de uma filosofia de trabalho que, quer queiramos ou não,é defendida por ele.
    Abs a todos (AD)

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 12:18 , Anonymous Marco disse...

    A maioria esmagadora do futebol brasileiro é composta por jogadores medianos ou fracos.
    Quem se destaca sai do país e quem volta é porque fracassou em mercados mais competitivos.
    A maior prova dessa afirmação é que qualquer equipe que tenha UM jogador acima da média se destaca.
    O time do Cruzeiro formado em 2013 teve apenas uma contratação de mais nome, o zagueiro Dedé e não foi ele o seu maior destaque.
    O restante foi formado por jogadores que eram vistos como problemáticos em outros times, jogadores medianos ou aposentado da Europa.
    O time montado pelo Cruzeiro, com a camisa do Palmeiras, com o mesmo treinador, fracassaria. No Palmeiras enfrentaria a campanha pejorativa da imprensa e a parte da torcida que forma opinião e que busca somente a grife.
    Tirando o extracampo, as arbitragens e todo favorecimento dado aos gambás, o time que ganhou a Libertadores teve como base vários jogadores vindos de times “minúsculos” e eram vistos como mediano antes de chegar ao time oficial da Globo. Ai, o cara se transforma em grande jogador, como todo apoio marqueteiro. No Palmeiras, haveria o anti “marketing”.
    A filosofia atribuída ao Mustafá por uma frase muito mal colocada e explorada de maneira negativa é aplicada pela grande maioria dos clubes brasileiros, mas com uma diferença, a COMPETÊNCIA TÉCNICA.

    No Palmeiras não funcionou por incompetência técnica, falta de preparo para o futebol e não por erro de filosofia para tocar o futebol. Basta relacionar os times que venceram campeonatos nessa última década e ver como foram formados.
    Quase todos com jogadores do perfil do atual Cruzeiro e muitos deles com amplo apoio extracampo.
    Para finalizar, outra prova dessa avaliação é que times medianos, sem a mesma história do Palmeiras, passaram a ocupar espaço no futebol brasileiro que há três décadas ou mais, jamais imaginariam ocupar.
    Montam equipes muito mais baratas do que o Palmeiras e chegam mais longe.
    O Palmeiras ficou com péssima e negativa fama do “bom e barato” que nunca foi tão bom e sempre foi caro. Quem tiver paciência e condição, verifique o valor das folhas de pagamento do nosso time nesse ano e em anos anteriores e de posse dos números, continue afirmando que optamos pelo barato.
    Contra os números não há argumentos, pois uma folha de seis, sete oito milhões por mês é sempre maior do outra de um ou dois. Pelo menos, acho que os números 6 e 7 são maiores do que os números 1 e 2.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 12:21 , Anonymous Marcelo Palestra disse...

    Correto, Alcides!!

    Tem razão!

    Relendo sua postagem com calma, é claro que não existe elogio, e sim uma menção a um "ato" administrativo característico deste sujeito inominável!

    É que a simples menção de algo em relação a este câncer que nos corroí a mais de 40 anos, me causa repulsa, asco, nojo e confesso, um ódio incomensurável!

    E cego por isso, não prestei a atenção devida ao palavras colocadas em seu texto!

    Abraços, e desculpas deste seu assíduo leitor!!

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 12:25 , Anonymous Marco disse...

    Levir Culpi é um péssimo treinador?
    Hoje, muita gente defende que ele teve o melhor desempenho no futebol brasileiro em 2014.
    Chegou desacreditado no Atlético MG. Em 2002, era o treinador do Palmeiras no rebaixamento.

    Mas, quais as condições que ele enfrentou para ser rebaixado?

    Agora é fácil elogiar, mas avaliar antes do profissional vencer é o grande desafio de quem dirige futebol.

    Porém, existe outra situação para ser avaliada em relação ao Palmeiras que o Alcides pode nos ajudar, por morar em BH.

    A imprensa de Minas faz sabotagem contra Cruzeiro e Atlético?
    Os times mineiros e seus treinadores sofrem com jogo sujo, atrapalhando seu trabalho?
    Para mim, essa é uma questão fundamental que deve ser vista e no caso do Palmeiras muito bem neutralizada.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 13:24 , Anonymous Alcides Drummond, o Editor disse...

    Marco

    A imprensa mineira, com exceções é patética e servil.

    Aqui, poucos órgãos midiáticos têm independência e autonomia.

    A rádio principal daqui uma tal itatiaia, tem locutor, repórter e comentarista que só transmite os jogos do Galo e outros que só transmitem o Cruzeiro.Uma vergonha!

    No dia do clássico um narrador de cada time faz meio tempo de jogo.

    O locutor deles que narra o Galo é deputado estadual.

    O futebol (clubes) e mídia,por aqui, com raríssimas exceções, locupletam-se e promovem um formidável compadrio.

    Não existem críticas aos clubes, apenas pequenas observações aos jogadores e o resto é oba-oba.

    A única coisa diferente por aqui é a picuinha entre os radialistas e jornalistas que torcem pelo galo e pelo cruzeiro, mas muito longe da guerra verbal que existe no Rio Grande do Sul.

    Apesar do provincianismo há um espírito de preservação do que eles chamam de "futebol mineiro.

    Há dois anos quando o Galo liberou geral para o Cruzeiro não cair par a segundona e a boleirada atleticana em represália à ordem que veio de cima perdeu de goleada, ninguém, por aqui, sequer insinuou que houvera fraude.

    Mas o sistema persecutório existente em São Paulo, montado contra o Palmeiras consegue ser pior do que tudo o que existe por aqui. Abraço, Marco!

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 14:19 , Anonymous Marco disse...

    Obrigado Alcides, pelo depoimento.
    Isso comprova a minha tese de que o atual Cruzeiro, com o mesmo processo de montagem, com o mesmo treinador, com o mesmo elenco, seria um fracasso com a camisa do Palmeiras.

    Pelas diretorias que temos, se omitindo sempre. Pela imprensa que temos e pela parte inteligente e "antenada" da nossa torcida, o Palmeiras como esse Cruzeiro disputaria o rebaixamento, da mesma forma.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 17:06 , Anonymous Anônimo disse...

    Primeiras novidades:

    Amaral, volante do Goias;

    Vitor Hugo, zagueiro do América/MG;

    Andrei Girotto, volante do América/MG;

    Vinícios, meia do Náutico;

    Oswaldo de Oliveira, treinador desempregado.

    Dinho Maniasi

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 17:28 , Anonymous Edson disse...

    Esse termo bom e barato foi usado de forma pejorativa pela imprensa de S. Paulo, sempre com o sarcasmo de sempre, quando se trata do Palmeiras.
    Essa filosofia tem que mudar de nome, embora possa ser usada, desde que melhor aplicada.
    Creio que a nova filosofia seja mais acertada, com a subida de jogadores ao elenco principal, além da contratação de jogadores jovens e de potencial, sempre mesclado com jogadores de maior experiência e capacidade.
    A Filosofia antiga me parecia espúria, sempre prejudicando o clube em favor de terceiros.
    Nobre acabou com os jogadores da base que tinham o passe fatiado, e essa atitude já me permite depreender que o Palmeiras navegará para o lado certo daqui para a frente.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 17:33 , Anonymous Edson disse...

    Musgambá é deletério.
    Pode ser inteligente e tal, mas é o dr Silvano da nossa história.
    No minuto de silêncio dedicado a ele haverá festa nas arquibancadas, ou alguém duvida disso.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 18:19 , Anonymous Marco disse...

    O fato é que jogador de futebol no Brasil e treinador ganham demais. Não merecem o que ganham. É uma supervalorização pelo que produzem e pela qualidade que têm.

    A expressão "bom e barato" foi desmoralizada por ter sido lançada no Palmeiras e por representar um perigo para o nível salarial do futebol.
    "A ideia tinha que ser combatida!"

    No Palmeiras foi empregada sem competência técnica, mas em outros clubes, sem esse rótulo, fez times campeões.

    Quanto ao Mustaphá, nunca se importou com o futebol do Palmeiras. Usou o clube para promoção pessoal no clube dos treze e no sindicato dos clubes.

    Desde 1978, quando entrou para o Departamento de Futebol só trouxe problemas e ódio. Começou com a perda do Brasileiro 78 por total falta de inteligência e capacidade para lidar com jogadores.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 18:48 , Anonymous Marco disse...

    COMENTÁRIO FINAL SOBRE A CONTRATAÇÃO DE oswaldo de oliveira.

    Emiti todos esses comentários na tentativa de chamar a atenção para a contratação de um treinador MEDÍOCRE.
    Mesmo que este cidadão venha a ser confirmado, não deixarei de ser palmeirense. Sempre vou esperar que a força da nossa camisa supere mais esse problema.
    Aproveito para fazer uma promessa, que repetirei a todos os palmeirenses que tenho contato.
    Após esse treinador assinar contrato com o Palmeiras, caso assine, prometo não emitir uma opinião, um comentário sobre ele, vencendo ou fracassando no comando técnico.
    Jamais farei o que condeno em muitos palmeirenses que é torcer contra, não farei qualquer campanha para que as coisas não funcionem, como é comum no Palmeiras.
    Ficarei em silêncio sobre ele, na esperança de que o time a ser montado apresente qualidade e resultados.
    Não quero ter razão, quero o Palmeiras vencedor!
    Acredito que depois de tudo o que passamos, merecemos uma vida melhor e mais sorte no futebol. Penso que pode acontecer.
    No futebol de hoje, treinador mais perde do que ganha jogos. A torcida é para que o time seja bem montado e ele não atrapalhe.
    Entretanto, até ele assinar, farei o possível para alertar sobre um gravíssimo erro que pode ser cometido, que será a contratação de treinador fraquíssimo, sem a menor identificação com o clube, sem o menor compromisso, que na primeira oportunidade dará um de seus famosos chiliques e sairá rapidamente com o bolso cheio. Mesmo com toda a rejeição à pessoa dele, o que me motiva a combater o seu nome é a incompetência desse treinador.
    Rejeição, nós até superamos, chegamos a torcer até pelo Viola em 97!
    Não fomos extintos em 1942 e acabamos de nos salvar de uma situação muito grave. Vamos passar por cima até desse oswaldo, nome que não citarei enquanto ele for nosso contratado, pelo bem maior que é o Palmeiras.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 19:58 , Anonymous Edson disse...

    Só o painel FC da famigerada folha dá como certa a contratação de Oswaldo Oliveira pelo Verdão.
    Rápida pesquisa pelos outros órgãos de imprensa não confirmaram a notícia.
    Sinceramente não tenho tanta ojeriza pelo Oswaldo.
    Alguns dizem que cheira a Gambá, mas faz tempo que passou por lá. Grandes técnicos tiveram histórias igualmente vitoriosas nos dois clubes, no passado.
    Do seu trabalho, lembro-me que era auxiliar de Luxemburgo, que ao sair do curica o deixou no lugar.
    Foi campeão, porém em época de muita arbitragem pró curica(como sempre, aliás),
    Depois teve uma passagem meteórica pelo Bambi, sendo logo dispensado.
    Não me recordo de outro clube antes de ir para o Japão, onde ficou bastante tempo.
    Foi campeão no Japão? Não sei.
    Voltou para Botafogo, onde fez um bom trabalho no primeiro ano de contrato, levando um esfarrapado time a libertadores.
    Não sei como é o seu relacionamento com os jogadores, mas dentro de campo faz um trabalho parecido com o Luxa, monta times rápidos e com contra ataques bem armados.
    No Santos estava indo medianamente e perdeu o emprego, sabe-se lá o motivo.
    Já vi Oswaldo brigando com a imprensa, sendo que eu vibrei com a situação, pois ele simplesmente fodeu o mal intencionado repórter.
    Acredito que com um bom time ele irá bem.
    Se vier terá o meu apoio e espero que dê certo.

     
  • Às 13 de dezembro de 2014 às 20:09 , Anonymous Edson disse...

    Lá vem mais um beque.
    Não estou discutindo a qualidade do jogador Victor Hugo do América MG ou do Amaral, mas lá vem beques e médios volantes.
    Nobre, cadê os atacantes?
    Outra coisa, quem joga muito no time do Goiás, é o Esquerdinha, que já fez um grande campeonato paulista pelo Ituano.
    É um bom substituto para o Valdívia, nas eventualidades em que o Chileno(insubstituível) não estiver em condições de entrar em campo.
    E o Éric, Nobre? Manda logo uma oferta.

     
  • Às 14 de dezembro de 2014 às 01:07 , Anonymous Anônimo disse...

    Eu já percebi que essa filosofia ocorre muito pro lado dos gambás. Eles idolatram essa leva de volantes, que quando saem, não fazem sucesso lá fora.

    Já os Bambis, estão pensando que estão numa versão Parmalat "tomou?". Crescendo o olho, pagando mais que nós, e ainda sem renda extra da Bambilândia, eles vão tomar naquele lugar rapidinho.

    Se o Oswaldo não for retranqueiro, pra mim já está bom. Ele parece saber levar um grupo, e já ganhou alguns campeonatos. Saiu dos sardinhas, ao que parece, por economia pura e simples deles.

    Andei lendo que vai ganhar 300, nada muito acima de Dorival e Kleina. Com algum nome e bagagem, não está caro.

    O problema de ser técnico do Palmeiras é a pressão a mil. O torcedor não gosta de nenhum nome. Quando é novato e promissor, não dura nada. Quando é velho e experiente, está caro.

     
  • Às 14 de dezembro de 2014 às 07:55 , Anonymous verde insuperável disse...

    O Palmeiras que tome cuidado, preocupando-se so com as contratações, pois os cervídeos da Tia Sônia estão com aquele olho invejoso em cima do Borel, ainda nosso Gabriel Fernando. Os pederastas do arcaico panetone não sossegam enquanto não aliciarem esse nosso jogador.

     

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