Observatório Alviverde

11/12/2014

É IMPRESSIONANTE A VOCAÇÃO DO TORCEDOR PALMEIRENSE PELA CAÇA ÀS BRUXAS! POR FAVOR, NÃO ELABOREM LISTAS DE DISPENSAS!


 










Não quero promover rivalidades ou guerra contra qualquer espaço da mídia palestrina, posto que, sobretudo, necessitamos de paz e união pelo bem e para o bem do Palmeiras. 

Entretanto, a forma amadorística com que são conduzidos certos blogs e sites, muitos dos quais produzidos por supostos experts, provocam-me, tantas vezes, asco, ira, contrariedade e uma enorme irritação.

Ontem a mídia palestrina, também este "oav",  definia seus técnicos, apresentava-lhes as candidaturas, enaltecia-lhes os trabalhos, realçava-lhes os "backgrounds", nomeava-lhes as virtudes e antecipava-lhes os atributos de ordem profissional. 

Partindo do sacratíssimo princípio de que cada qual (ainda bem) tem o seu ponto de vista, a diversidade de opiniões e a multiplicidade de conceitos manifestos, conduziram o assunto a uma elevada esfera de debates, na qual, o grande vencedor, independentemente de quem chegue ao cargo, será o próprio Palmeiras.

Não sou tão tolo ou ingênuo, a ponto de crer, que, a esta altura, o clube já não esteja com as negociações para além dos 90% concluídas com o técnico elegido, seja ele, lá, quem for!

Da mesma forma, em face dos debates, sou convicto de que se por um detalhe ou pormenor o Verdão não vier a se ajustar com o profissional que prefere, ao menos terá em mãos um glossário atualizado de informações para consultar, decorrente da multiplicidade de opiniões emitidas por sua coletividade neste e em outros espaços. 

Até aqui, tudo bom, tudo bem, tudo bem, tudo bom, devidamente enquadrado nos melhores ditames democráticos!

Porém, daqui por diante quero externar meus desapontamento e contrariedade em relação a alguns espaços da mídia palestrina, coincidentemente, os mesmos, que, mais uma vez, colocam a carroceria à frente do motor e insistem em dirigir em marcha à ré, os novos destinos do Verdão.

Refiro-me, neste instante, a uma inverídica, inexistente e suposta "lista de dispensas", divulgada, senão maldosamente, mas de maneira simplória, prosaica, pia e ingênua, conquanto estúpida.

Pode ter sido, até, quem sabe, uma forma de catarse do autor ou autores em relação a tantos jogadores sem "feed-back", que não conseguiram render, sequer, um trivial "mínimo-necessário" quando vestiram a nossa camisa. Explica, entendo, mas não justifica!

Em tempo: eu, até, compreenderia a lista, mas, apenas, em se tratando de arte e ação de torcedor. 

De jornalista, não! É burrice. De um órgão de comunicação, "never", nunca, jamais, em tempo algum! É esse, sim, o que identificamos e denominamos como "fogo-amigo"! Sinistro!

Pelo exposto, não pude e nem posso deixar de entrar no mérito dessas publicações, tolas, estúpidas, burras, amadorísticas e extemporâneas, repreendendo-as, censurando-as com toda a ênfase e repúdio que merecem. 

Sinto-me, sempre, na obrigação de criticá-las, tanto e quanto as critiquei nas rodadas finais do Brasileiro, pois não tiveram pejo em publicar, de forma absolutamente irreal, irresponsável, leviana, inverídica e suicida, a dispensa de jogadores do grupo palmeirense antes mesmo do fecho do certame, e, pior, ainda, mesmo diante da incerteza da permanência ou não do Palmeiras na Série A.

Conclusão: 

Das três, quem sabe, as três? É quase certo que sim: 

1) os caras que soltam esses inexplicáveis balões de ensaio não sabem nada de bola...
2) são inconsequentes, ingênuos e idiotas, hipótese, aliás, muito provável...
3) estão querendo, de alguma forma, também é possível, atrapalhar a nova administração de Paulo Nobre!

Confiram o tamanho da irresponsabilidade decorrente da divulgação da "suposta e improvável" lista de dispensas do Palmeiras, que, aliás, até agora, nem ainda o nome do novo técnico oficializou! 

Se mal pergunto, não será o novo treinador quem vai decidir os "ficos" e a as dispensas? 

Entretanto, insatisfeitos, loucos, sequiosos e obsessionados pelo incêndio do circo verde, os caras insistem em publicar que:

a) O primeiro dispensado já é Bruno César. O Palmeiras não exercerá seu poder de compra sobre ele. Será?

b) Por encerramento de contrato, saem, ao final de dezembro: Washington, Marcelo Oliveira, Diogo. Não aposto nisso!
PS: O artilheiro Henrique enquadra-se na situação, mas o Palmeiras vai tentar mantê-lo. Quem não sabe disso?

c) Tão logo haja acordo ou seja possível, o Palmeiras dispensa Vitorino, Bruninho, Mendieta, Eguren, Juninho,Wendel, Weldinho, Bernardo, Wesley, Rodolfo e Bernardo.

Sei, perfeitamente, que cada torcedor palmeirense tem a sua preferência quanto a quem reúne ou não condições de permanecer no elenco, entre os que renderam e não renderam, entre os que tiveram oportunidades de jogar ou não tiveram,  entre os que se salvaram, ou não, tanto e quanto a legítima possibilidade de se manifestar livremente sobre o tema.

Independentemente dessas opiniões, partindo do princípio segundo o qual o futebol não é uma ciência exata e o Palmeiras tem de pairar acima de tudo e de todos, apelo aos  palmeirenses de bom senso para que entendam a situação vivida pelo elenco e pelo clube, e evitem, sempre, em quaisquer circunstâncias, de contextualizar qualquer lista de dispensas.

Além do fato provado, comprovado e ratificado de que um atleta que, hoje, rende mal sob o comando de um técnico, possa se recuperar inteiramente e passe a render, satisfatoriamente, sob outro, quando se evita a divulgação dessas listas, mantêm-se intacto o valor de mercado dos jogadores envolvidos, sem perdas significativas para o clube!

Ou alguém ouviu falar em lista de dispensas no Cu-rintía, no Santos ou nos bambis?

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3 Comentários:

  • Às 11 de dezembro de 2014 às 07:54 , Blogger BORGO disse...

    Partimos do princípio de que cada torcedor é um técnico e sendo assim, escolheria o que de melhor encontrasse no elenco para manutenção ou dispensa. Ocorre que, como dito, jogadores que não renderam nada poderão render com outro chefe, isto não acontece somente no futebol mas em empresas, onde já tive oportunidade de presenciar. Um exemplho: Rincon, veio ao Palmeiras como armador, jogou satisfatoriamente. Chegou ao ponto de um dia eu mesmo achar que o cara já tinha gasto todo seu repertório no Palmeiras, dava sono, e portanto, tinha que caminhar. Foi pros gambás e deu no que deu, sob Luxa, jogando como volante, matou a pau. E tantos outros passaram por processos parecidos. Tomara que dentre os existentes exista coisa parecida e que tenhamos que abrir mão de poucos.

     
  • Às 11 de dezembro de 2014 às 09:04 , Anonymous Marco disse...

    Infelizmente, por tudo o que aconteceu nos últimos anos, criamos uma geração de pessoas negativas, masoquistas e ansiosas pelo fracasso. Parece que precisam disso para viver e para se manifestar todos os dias.
    Nossa parte como torcedores pode ser feita diariamente no debate construtivo e nas sugestões para o clube, pois espaços como esse e outros conquistaram a credibilidade entre os palmeirenses e são lidos.
    Paralelo a isso, precisamos cada vez mais alertar aos setores mais apressados para que tenham noção da responsabilidade do que é formar opinião.
    O exemplo magnífico da nossa torcida no último domingo deve servir de modelo a todo torcedor. Apoiou quando foi preciso apoiar e após a manutenção do time concretizada soube manifestar sua indignação contra a situação que o clube passou. Tudo feito na hora certa. Assim deve ser o torcedor com o seu importante meio de manifestação: a “Mídia Palestrina”.
    Dentro dessa filosofia de conduta, ressalto a necessidade da Instituição Sociedade Esportiva Palmeiras por intermédio de seus dirigentes e profissionais ter mais MALÍCIA e estar sempre atualizada para lidar com o futebol de hoje. Tomar mais cuidado com a preservação da imagem do clube e na defesa dos seus interesses, deixando de ser o “inocente útil” em relação à imprensa, tribunais, federações e rivais.
    O Palmeiras precisa deixar de ser “bonzinho”, pois o futebol hoje é um ninho de cobras, tanto nas entidades, como na imprensa. Especialmente, acordar para a Globo, pois se continuarmos dormindo, ela vai acabar com o Palmeiras em benefício de terceiros.
    A mesma cobrança por maturidade, malícia e competência que é feita ao clube, deve ser feita também aos torcedores que hoje organizam ou participam da chamada “Mídia Palestrina”. Meios de comunicação que surgiram para suprir a lacuna de uma cobertura correta do Palmeiras e, portanto, não podem praticar o mesmo estilo de tratamento que deu origem a ela.

     
  • Às 11 de dezembro de 2014 às 10:59 , Anonymous J.A. disse...

    ALCIDES,
    Espero sinceramente que esteja ótimo, corpo, mente, coração e espirito.
    MARCOS,
    Como sempre se antecipando a todos nós, pena que tuas postagens e do AD (editor), não seja lida e se lidas seguidas por todos (DIRETORIA, TORCIDA E IMPRENSA), pois me atormenta muito nada mudar, aliás sempre piorar Peço a todos a paciência de repetir parte de uma postagem minha de dias atrás.

    Oi pessoal abraços...
    Já viram falar em corrente, união, pensamento positivo, preces (porque não?)para que tenhamos êxito e não pelo mal do adversário, expectativa coletiva, etc, etc., Por tudo que cada um tem de mais sagrado, esqueça Henrique-Zagueiro, Barcos, Kardec, Marquinhos Gabriel, Willian Matheus e outros, já foram e não voltam mais, poxa não cansam?, alguém já tentou se colocar no lugar dos que estão jogando e vendo-se preteridos por quem (alguns até forçou a barra)foi embora?. Eleição já era, não acredito que o nosso repertório e/ou vocabulário seja tão escasso.

    Pessoal, na boa, antes de postarmos nossos comentários, alguns destrutivos, inoportunos, desagregadores e mau humorado, leiamos com atenção os postados pelo Marcos, pois ele consegue se expressar com a razão e emoção, eu como Palmeirense me vejo em todos os seus dizeres, a quem parabenizo sinceramente e emito os meus mais sinceros elogios e apreço.
    Abraços a todos, pois também só desabafei, não tive a intenção nem tenho o direito de corrigir ninguém, já disse e repito palmeirense é como irmão para mim.
    Fiquem com Deus e preparemo-nos saudavelmente para o Natal e Ano Novo.

     

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