JÁ CHEGA DA ESCRAVIDÃO GLOBAL IMPOSTA AOS CLUBES BRASILEIROS!

 


Os clubes prejudicados, todos, exceto Flamengo e Curica, têm de se unir, a fim de que possam fugir da interminável ditadura global que deseja, sim, a iberização (espanholização) do futebol brasileiro.

Se a Globo força, de lá pra cá, no sentido de que as coisas continuem da forma como estão, incorreta e injusta, os clubes têm de forçar, daqui pra lá, a fim de que seja restabelecida, no mínimo, a proporcionalidade correta do prestígio dos clubes aplicada às quotas pagas e às transmissões ao vivo em TV aberta. 

Numa frase, o futebol brasileiro não pode resumir-se, exclusivamente, aos chamados times de massa

A exclusividade global, decorrente da falta de uma concorrência adequada, levou o futebol brasileiro, no que tange à cobertura televisiva, à injustiça e ao descalabro técnico atual.

A extinção dos estaduais (na prática já estão extintos) e a elitização do futebol, empobreceu ou liquidou as equipes intermediárias que sustentavam a modalidade, proporcionavam mais empregos e garantiam a renovação técnica constante do futebol brasileiro.

O declínio do futebol brasileiro coincide com o apequenamento e a quase destruição do futebol no interior (falta pouco para tal), tanto e quanto com término das rivalidades regionais.

Quem foi, eu pergunto, o maior artífice dessa excrescência, dessa ideia de jerico? 

Já respondendo, foi e não poderia ser outro senão aquele que é o mais fraco, o mais inexpressivo e, no entanto, o mais maquiavélico e atuante cronista esportivo do Brasil, Juca Kfoury.

Ele e seguidores, Trajano, Prado e companhia são os responsáveis diretos pela visível decadência do futebol brasileiro e, não obstante a decadência, pela introdução do novo costume vigente no Brasil de se torcer por times de outros países, em flagrante inversão de valores e completa submissão cultural.

Acho patético colegas meus de cidades como Rio Preto, Ribeirão Preto, Sorocaba, Londrina, Juiz de Fora e outras pelo Brasil, verdadeiras metrópoles regionais, aderirem à sandice proposta por Juca e assemelhados que, além de acabar com os clubes locais, promoveu um desemprego jamais visto no seio da mídia interiorana.

Fico estupefato quando me dizem que colegas nossos, do interior paulista, homenageiam Kfoury ou alguém de sua turma em seus eventos sociais, eles que são os liquidantes oficiais dos times, da imprensa interiorana e do futebol brasileiro.

Vocês se lembram quando Kfoury envidou todos os seus esforços e prestígio no sentido de acabar com o "passe" no futebol brasileiro? Bateu e bateu e bateu, até conseguir.

Notaram também que ele nunca mais tocou no assunto, porque hoje tem consciência de que ele, simplesmente, retirou o mecanismo de propriedade dos clubes, transferindo-o aos empresários? E assim caminha a mediocridade...

Neste momento, a chegada e ampliação de dois poderosíssimos grupos de comunicação ao Brasil, em parte pressiona a ditadura global no futebol. 

Mormente no que tange à TV dita fechada ou a cabo, em que a poderosa Vênus paga uma ninharia aos clubes e arrecada milhares de milhões no Pay-Per-View. 

A possível perda do controle absoluto que a Globo impõe ao futebol tem tudo para começar a partir do momento em que essa rede televisiva perder os mandos diretos e indiretos e, por conseguinte, toda a influência que impõe aos clubes.

Como não estou completamente inteirado do assunto quero, apenas, dizer que se não for possível os clubes escaparem, completamente, do domínio global no que tange às coberturas ao vivo e pela rede aberta, que o façam, inicialmente, no que respeita à TV fechada.

Digo isso porque a súcia global não abre mão de transmitir via Tv aberta e ao vivo 90% ou mais dos jogos dos times de massa.

Mas quem não sabe que a ação tem a finalidade exclusiva de justificar o injustificável, isto é, de pagar quotas acentuadamente mais elevadas a esses clubes do que aquelas que habitualmente paga aos demais, privilegiando os ungidos e escolhidos (Curica e Fla), de forma injusta, desleal e sem a menor necessidade.

FICA ABERTO NO BLOG O DEBATE REFERENTE À IMPERIOSA NECESSIDADE DE NOVAS ALTERNATIVAS PARA O FUTEBOL E PARA OS CLUBES NO CHAMADO MERCADO TELEVISIVO.

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