SE O TIME NÃO GANHAR OU NÃO RENDER, NOBRE E MATTOS JÁ TÊM DE COMEÇAR A PENSAR EM MUDAR DE TREINADOR!

 
O Palmeiras precisa vencer o clássico verde para iniciar a sua reabilitação no Brasileirão!


Tenho um certo receio desse jogo contra o Goiás, daqui a pouco às 11 horas no Allianz, que será visto por uma seleta platéia de 40 mil palmeirenses e exibido *ao vivo* no Pay-Per-View. 

O time goiano, que nasceu inspirado pelo Palmeiras, sempre foi e será um adversário tinhoso, incômodo e perigoso, ainda que o jogo seja em São Paulo, na casa do Verdão original.

Meu receio, decorre, menos em função do poderio do Goiás, *este ano, meia-boca*, e, muito mais, em função do Palmeiras que sob Oswaldo *ao menos até agora", não conseguiu decolar.

Potencialmente muito forte e lastreado em um elenco seleto e numeroso o Palmeiras, decorrido quase um semestre, isto é, meio ano, ainda não se ajustou e nem se entrosou como um time competitivo, forte e confiável... Isso é incompreensível e inadmissível!

Sem medo de errar, afirmo que o time de Oswaldo, pelo pouco que mostrou até agora, não tem passado de um amontoado de jogadores, sem capacidade suficiente para produzir um futebol à altura das necessidades e exigências de um clube do tamanho da importância, da grandeza e do calibre do Palmeiras. 

É preciso, portanto, que seja mudado *ontem*, esse perigoso e periclitante quadro que já começa a incomodar a "famiglia palestrina". Numa palavra, u-r-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e!

Hoje, contra o Goiás, não poderá haver pretextos e nem se aceitará desculpas, caso o time volte a ser dispersivo taticamente, se atuar mal coletivamente *como vem ocorrendo* ou se vier a perder pontos em plena Allianz Arena.

Se, por desventura, vier a ocorrer, o Palmeiras terá de chamar Oswaldo Oliveira às falas, advertí-lo, enquadrá-lo e entregar-lhe um ultimato exigindo que o time se recupere, sob pena da dispensa do treinador.

Sei que é demasiadamente cedo e, convenhamos, um pouco exagerado *ainda* para se falar em rebaixamento...

Mas, se o Palmeiras empatar ou perder para o Goiás, entrará, de forma imediata e irreversível na zona da preocupação e da aflição, no chamado rebolo, em que, a experiência ensina, muitas vezes acaba se tornando um caminho sem volta.

O que se verificou, até agora, decorridos largos e longos cinco meses, é que o time do Palmeiras, *ainda sem padrão de jogo*, não infunde na torcida qualquer otimismo ou confiança, só esperança. Isto é muito pouco...

Mattos e Nobre precisam ficar atentos e não podem hesitar ou negligenciar se a sequencia de más atuações ou a dança dos números impuser a necessidade extrema de uma troca de treinador. 

Sou, por princípio, contra radicalizações nesse sentido, mas, convenhamos, um semestre representa um tempo significativo para que qualquer técnico mostre o seu potencial, sobretudo quando tem sob comando um elenco qualificado!

Sei, perfeitamente, desde o início, *até antecipei* que nem todas as contratações de Mattos, ao contrário do que imaginava a maioria, eram boas ou compatíveis com as necessidades do time. 

Pela ousadia de afirmar isto, fui contestado e criticado por muitos que escrevem neste OAV, os mesmos, precipitados, que ingressaram e engrossaram a campanha que tenta transformar Mattos em "mittos", sem qualquer dúvida, um enorme exagero retórico e um descomunal equívoco profissional.

De que adiantaram tantas contratações e tanto gasto, se o time consegue perder o Paulistão mais viável da história por falta de força nos bastidores? 

Isso, porém, não explica, não justifica e nem isenta Oswaldo e sua comissão técnica da responsabilidade de fazer do Palmeiras, com o excelente elenco de que dispõe, ao menos, um bom time de futebol!
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Para o jogo de hoje contra o Goiás, Oswaldo já poderá escalar, se quiser, Arouca, Jacson e Tóbio, devidamente recuperados de suas lesões de ordem muscular.

Dudu, suspenso, a não ser que haja alguma surpresa de última hora, está fora do jogo, tanto e quanto Cleyton Xavier. 

Por falar nisso, a mídia ainda não mencionou a expressão custo-benefício em relação a Cleyton Xavier, que continua sem jogar... 

Vai falar? Ou só fala se for Valdívia?
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O time do Palmeiras, que enfrenta o Goiás, sairá desta relação.

Goleiros: Fernando Prass, Aranha e Jailson Zagueiros: Jackson, Tobio, Victor Ramos e Vitor Hugo Laterais: Zé Roberto, Egídio, Lucas e Ayrton Volantes: Gabriel, Amaral, Andrei Girotto, Victor Luis e Arouca Meias: Valdivia, Robinho e Alan Patrick Atacantes: Leandro Pereira, Kelvin, Rafael Marques, Cristaldo e Leandro.

O mais provável time de Oswaldo:
Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel e Arouca; Robinho, Valdivia e Rafael Marques; Leandro Pereira.

O time que EU escalaria:
Prass, Lucas, Victor Ramos, Victor Hugo e Egídio (Victor Luís). Gabriel, Arouca, Robinho, Zé Roberto (Valdívia), Rafael Marques. Leandro Pereira.

OBS: Zé Roberto na lateral, é um risco desnecessário. Eu só entraria direto com Valdívia se tivesse certeza de que ele está completamente recuperado e apto a jogar noventa minutos.

E você, que time escalaria?  

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