MATTOS NO LUGAR DE MARCELO OLIVEIRA, ESTÁ AÍ SOLUÇÃO!

 


Há anos existia um remédio campeão de publicidade e vendas. Era o Regulador Xavier que tratava as mulheres que estivessem, como se dizia à época, naqueles dias.

Além do slogan, o chamado "remédio de confiança da mulher" apresentava duas fórmulas para dois problemas: a número um era indicada para o excesso e a número dois para a escassez do fluido menstrual.

A analogia que vou fazer, entre o Palmeiras e o antigo remédio, não é de minha criatividade mas fruto do que se ouvia de muitos comentaristas daquela época que o adaptavam aos clubes.

De fato, o Palmeiras, incorreta e inconsequentemente montado por Mattos, sem o menor método ou planejamento, noves fora as sequentes contratações de jogadores contundidos e outros completamente fora de forma, mostra que o elenco, para algumas posições, tem excesso de jogadores e, para outras, escassez.

Até outro dia o elenco não dispunha de atacantes, mas, ainda assim era produtivo em face da existência de um armador acima da média que o fraquíssimo Mattos enfiou se sabe onde.

De uma hora para outra vieram Alecsandro e Barrios (a peso de ouro, não tentem tapar o sol com a peneira tentando desmentir e confundir a torcida) e onde havia escassez passou a haver excesso. 

Como se sabe, se há escassez existe falta, mas se há excesso de jogadores (só um pode jogar e outro, no máximo substituir), não há motivação, alegria e, menos ainda, tranquilidade e confiança. 

O equilíbrio é o ideal e, como diz meu velho tio Valdomiro, do alto de seus bem vividos 93 anos e em pleno estado de lucidez, "no meio é que está a virtude". É isso que falta a Mattos!

Incrível a falta de visão de Mattos que conseguiu juntar no elenco três centroavantes dotados das mesmas características, todos, senão completamente lentos, mas limitados, sem o drible nos pés e com puca capacidade de desmarcação e de deslocamento como exige o futebol de hoje. 

Na defesa AM juntou um número proibitivo de atletas entre laterais e zagueiros de área sendo que, do ponto de vista da exigência de um clube como o Palmeiras só Vitor Hugo correspondeu e está acima da média.

Com muito boa vontade salva-se Lucas, indicado por Oswaldo Oliveira, mas que tem caído de produção. Os demais contratados estão, todos, definitivamente, em uma posição de mediana para baixa no conceito dos que entendem de futebol.

No meio de campo, entretanto, é que mais se encaixa a propaganda do remédio. Excesso de meias e volantes e escassez de armadores.

Todos nós criticamos fortemente os treinadores do Palmeiras em face dos erros e impropriedades demonstrados na hora das escalações e, principalmente, das substituições. 

Por muito menos exigimos a saída de Oswaldo e já se houve murmúrios de que Marcelo tem de ser substituído. 

Ninguém considera que os técnicos trabalham subjugados por um diretor plenipotenciário, soberbo e "enfeitado", com os jogadores propostos por ele, não pelos treinadores.

Então, como acertar, se o técnico, por exemplo, que não tem Gabriel se vê obrigado a escalar Amaral (que ainda não estreou) e André Girotto, jogador promissor mas inexperiente?

Está chegando um novo volante de contenção? Se Mattos houvesse acertado nas contratações, ele seria, a esta altura, absolutamente desnecessária. 

É mais 1 milhão que sai dos cofres palmeirenses jogado fora por incapacidade e completa falta de visão do diretor de futebol que a torcida paulistana do Palmeiras, impropriamente, chama de "mitos".

Quem MO vai colocar pra jogar quando sente que seu líder dentro de campo, Rafael Marques já não tem o fôlego e as necessárias condições físicas para render em alto nível?

É óbvio que mil e uma fórmulas podem ser tentadas, mas, se mal pergunto me desculpem, até quando o Palmeiras terá de improvisar? 

Pode ser campeão um time que pratica a improvisação?

Apesar da vantagem estabelecida sobre o Cruzeiro o time do Palmeiras, em face de seguidas alterações, modificações e, repito, improvisações, não passa confiança ao torcedor mais exigente e que entende de bola. 

Por isso é que eu digo, (em tom de blague, é óbvio), que a solução para os problemas do Palmeiras seria a entrada de Mattos no lugar de Marcelo no comando técnico do Verdão.

Só ele, Mattos, conhece a "logística e os métodos" que adotou para  contratar um grupo tão grande quanto heterogêneo de jogadores, com número excessivo de jogadores para certas posições e total seca e escassez para outras.

Estamos esperando não por volantes de contenção, mas por um armador que venha a substituir à altura o recém dispensado Valdívia!

Se Mattos esteve tão empenhado em dispensar o chileno, por que, com o mesmo empenho e pressa não providenciou uma substituição à altura?

Mattos (hoje, agora, já) no lugar de Marcelo Oliveira, está aí a solução!

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