ABRAM BEM OS OLHOS, ALEXANDRE MATTOS E MARCELO OLIVEIRA!

 
Não sei se Marcelo Oliveira é um leitor frequente da Mídia Palestrina e deste Observatório, mas parece-me que sim.

Ontem, ao declarar na coletiva que o Campeonato Brasileiro era muito importante e que o Palmeiras tentaria a classificação para a Liberta também através desse certame, mostrou madurez e bom-senso na atitude.

Pena que ele tenha demorado além da conta para passar a ter essa percepção, mas como dizem os poetas, antes tarde do que nunca.

Por isto, este blog elogia Oliveira que ao menos não foi teimoso e obstinado no erro que cometia, como a maioria dos profissionais da bola. 

Da mesma forma, também o elogiamos por ter optado por aquilo que é melhor para o Verdão.

Agora, desde que trabalhando com afinco, esforço e dedicação em duas frentes, aumentam, ao menos, em 50% as chances de o Verdão conseguir uma vaga na Liberta-16, vias Brasileirão e CdB.

Com nova postura de Oliveira, (ele finalmente colocou a importante alternativa de o Palmeiras jogar três vezes em casa em cinco rodadas)  além de ampliarem-se, sobremaneira, as chances de sucesso, o Verdão ganha, também, em outro aspecto até então não abordado: em bilheteria.

Só me ocorre hoje o procedente argumento de que quando os Mattos da vida optam equivocadamente por esta ou por aquela competição, estão mexendo, no bolso dos clubes, prejudicando-o.

Uma coisa seria um Palmeiras x Vasco na Allianz Arena valendo, efetivamente, pela classificação e outra o clássico ser jogado por um time misto, pró forma, simplesmente para cumprimento de tabela.

Ainda assim, em razão das dúvidas que pairavam no ar a respeito de qual time o Palmeiras colocaria em campo, apenas 21 mil ingressos haviam sido vendidos antecipadamente e, mesmo assim, pelo fato de o Palmeiras ter baixado os preços que, até então, vinha praticando.

Por tudo isso, creio que deu para que os torcedores de bom senso sentissem o quanto determinadas acomodações e conveniências de alguns funcionários do clube, prejudicam o próprio clube.

Para encerrar, uma palavra sobre Zé Roberto.

Dá pra notar, mesmo à distância, que Oliveira está respeitando além da conta esse jogador que, em campo, não está correspondendo.

Particularmente eu pergunto a Marcelo Oliveira se o caso ZR tem alguma semelhança com os casos de Dagoberto, Júlio Batista e, principalmente, de Souza, que teve de encarar quando dirigiu o Cruzeiro?

Já que vamos ter de aguentar o estorvo (onde é que Mattos e Oliveira estavam com a cabeça em reformar com esse atleta pelos valores anunciados ?) da presença de ZR que renovou por mais um ano, que, ao menos, o pouco, o quase nada que resta do futebol desse veterano jogador seja aproveitado com inteligência.

Que ele entre em campo para atuar, no máximo, um tempo ou fração, de preferência no segundo tempo, quando o adversário estiver cansado. Se não for dessa forma é melhor pagar pela bobagem perpetrada e liberá-lo para procurar clube.

Se não for assim, da mesma forma que aconteceu no Santos e Palmeiras de domingo passado, o Verdão continuará atirando contra a própria cabeça.

Por que será que a mídia convencional trabalhou tanto para que ZR renovasse e não para nunca a campanha para que ele continue e não saia, nunca, do time?

Abram bem os olhos, Alexandre Mattos e Marcelo Oliveira!

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