IT'S NOW OR NEVER! (Elvis Presley)

 
 É agora ou nunca, Verdão!


A mim não importa o que foi escrito aqui, ali, lá, além, acolá ou em qualquer outra parte. O que eu mais quero, mesmo, é que o Palmeiras elimine Cruzeiro da Copa do Brasil esta noite no Mineirão.

Qualquer empate é suficiente para que o Verdão chegue às quartas de final da competição.

Desta vez pode-se dizer, literalmente, que a igualdade tem, a um só tempo, o sabor e o valor de uma vitória.

Se o empate vier, o Palmeiras passa, impávido colosso, sobranceiro e altaneiro para as quartas de final da Copa do Brasil.

Vindo a ocorrer, comemorarei a conquista com alegria, entusiasmo e euforia, tanto e quanto neste dia em que festejo o Verdão por seus 101 anos de existência.

E as minhas críticas a Nobre, a Mattos, a Marcelo e a vários jogadores?

Não só as mantenho e sustento, como, em verdade, em verdade lhes digo que não serão as minhas animosidades com a, b, c, d, ou com os efes (de se fodam), que terão o poder de me fazer torcer contra a camisa verde que visto há tantos anos, muito antes que qualquer deles, sequer, existisse, e uma certa bandeira verde-esmeralda que venero desde meus tenros quatro anos, há muito mais de um século.

Independentemente do presidente, do diretor de futebol (este um neófito, deslumbrado, ainda em fase de aprendizado) ou de jogadores irresponsáveis, sem marra determinação e ousadia, quero que fique bem claro o seguinte:  este bloguista,  em circunstância alguma de sua vida torceu, torce ou torcerá contra o Palmeiras!

E não o fará, nunca, apesar dos Mattos, dos Valdívias, dos dirigentes amadores, dos jogadores medíocres, dos espertalhões, dos simuladores de contusão, dos profissionais da saúde ineficientes ou daquela parte da torcida arrogante, deletéria e autodestrutiva que, à semelhança de um câncer, corrói as entranhas alviverdes.

Sou ciente e consciente de que os anos e os homens passam, deixando boas ou más lembranças, mas as cores e as bandeiras que enfeitam a minha paixão nunca passaram e jamais hão de passar.

Hoje, contra um Cruzeiro que vivencia turbulenta e descomunal crise, o Palmeiras terá a oportunidade ímpar de explorar a fraqueza psicológica do rival e garantir a sua passagem para as quartas de final da Copa.

Que a tarefa é difícil, ninguém duvida ou discute, mas que não é impossível, todo mundo tem certeza. 

Que até fica mais próxima em razão do clima reinante no Cruzeiro com passeata pela queda de Luxa e tudo mais, creio ser "ponto pacífico"!

Por falar em Luxa, ele está com a cabeça a prêmio e, dificilmente, resistirá a uma derrota desclassificante esta noite, ainda que seja na menos importante Copa do Brasil que, segundo ele, não é prioridade no Cruzeiro.

Menos importante e não prioritária, por sinal, só se for para os clubes que disputam diretamente a ponta do Brasileiro ou uma vaga na Libertadores.

Não é o caso do Cruzeiro que, na prática e a exemplo do Palmeiras, só tem o título da Copa do Brasil a disputar, na antevéspera do fechamento da temporada de 2015.

Ainda mais porque o Cruzeiro joga, esta noite, sob a guante de várias responsabilidades, a começar pela obrigação de vencer, em razão da péssima campanha que desempenha até agora.

Não obstante, o time mineiro também joga pressionado pela torcida, que, inconformada com os últimos resultados negativos fez passeata, ontem, à porta da séde do clube.

Mais que isso, já ameaça, até fisicamente, o técnico e alguns jogadores, levando todo o elenco estrelado ao "stress", ao nervosismo, ao desespero e, consequentemente, ao desequilíbrio emocional. 

Como se tudo não bastasse, o novo diretor de futebol Isaias Tinoco deixou a torcida ressentida e revoltada ao declarar com todos os esses e erres que caracterizam o seu falar carioca que "a torcida do Cruzeiro (sic)... não é a maior em Minas mas que no cenário nacional é uma torcida muito grande". Cá entre nós, só falou, mesmo, a verdade!

Finalmente, o Cruzeiro manda o jogo contra o Verdão no Mineirão, que, diferentemente da Arena Independência, é um estádio que, a exemplo do Maracanã, é considerado neutro.

Mesmo sendo o jogo decisivo aqui em BH, na casa do adversário, o Palmeiras, se souber explorar todos esses problemas do adversário, tem bala na agulha para liquidar o time dirigido por Wanderley Luxemburgo.

O que não pode é o time entrar em campo sem raça, sem força, entregue, liquidado, frouxo e sem iniciativas, como ocorreu em vários jogos anteriores, principalmente no domingo passado contra o Galo em que, depois de abrir a contagem, o time sumiu em campo no primeiro tempo e quando, na etapa complementar, tentou reagir já era tarde.

Para o jogo desta noite, como cantou Elvis Presley, no tempo em que ainda havia música no mundo, 

IT'S NOW OR NEVER! (É agora, ou nunca)

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PS - Esta noite não faremos o acompanhamento do jogo ao vivo, mas o Blog abrirá espaço para que os torcedores possam fazê-lo (AD)