Observatório Alviverde

26/08/2020

APESAR DA EUFORIA, É HORA DE SEPARAR O JOIO DO TRIGO!

 

O Brasileiro/2020 tem -até agora- três invictos: Vasco, Palmeiras, Grêmio e Botafogo.

Dos quatro, só o Grêmio cumpriu tabela cheia e jogou cinco vezes. 

Palmeiras, Vasco e Bota jogaram quatro vezes porque seus jogos da primeira rodada foram adiados. 

E o foram porque Palmeiras e Bahia disputaram (e ganharam) as decisões dos campeonatos estaduais e o Botafogo deveria estrear no Brasileirão, justamente contra o Bahia.

Falando, especificamente de Palmeiras, o time verde, neste momento, é o quarto da tabela.

Soma oito pontos, com perspectiva de chegar a onze caso derrote o Vasco no jogo adiado.

Em termos percentuais o Verdão tem 66,7% de aproveitamento, sendo superado apenas por Vasco e Inter, respectivamente com 83,3 e 80% de aproveitamento. 

No entanto, os números do Palmeiras, em campo são discretos e econômicos, muito em função da insistência de Luxa com o jogo exageradamente defensivo, fator determinante do inesperado empate em casa contra o mistão do Goiás e da contínua preferência dele pelos mortos. 

Nos quatro jogos disputados o Verdão obteve oito pontos via duas vitórias e dois empates. Assinalou cinco gols, sofreu três e possui um modesto superavit de dois gols. 

Do ponto de vista psicológico é até bom porque mantém o time focado, atento e cauteloso.

Quando faço essas críticas as faço como alerta ao nosso treinador. Afinal, todos sabem que nutro uma grande admiração pelo trabalho de Luxa tendo sido eu um dos que defenderam sua contratação, porque o considero (ainda) um dos melhores técnicos do país.

Isto, porém, não me impede de criticá-lo e, se necessário, reivindicar a sua demissão caso julgue necessária para o restabelecimento do time no caso de uma campanha pífia. 

Concordei, plenamente com o amigo Verde Insuperável quando depois de um primeiro momento de raiva disse que daria mais três ou quatro jogos para que Luxa se redimisse dos erros, ajustasse e acertasse o time, o que, ainda bem, já começa a acontecer.

O grande erro de Luxa (não pensem que por apoiá-lo comungo e me rendo a tudo o que ele faz!) é seguir tentando ressuscitar mortos. 

Além da inexorável perda de tempo, isso pode custar-lhe e a nós palmeirenses um preço altíssimo... Está escrito na bíblia, em Matheus 8:22  "Deixa os mortos sepultar seus mortos"!  

Resumo da ópera: 

Que não se perca mais tempo tanto tempo com jogadores que provaram (por a+b+c+d) infinitas vezes, não ter condições de atuar em um time do nível e da categoria e da exigência do Palmeiras, sejam aqueles que têm técnica mas não têm físico, ou aqueles que têm físico mas não têm técnica. 

O Palmeiras, o maior campeão do Brasil d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e,  não é time para medíocres! 

Já que fiz uma citação bíblica para efeito de ilustração, quero dizer que a bíblia deixa outra lição ao Palmeiras e, mais especificamente, a Luxa:

Diz o magno livro em Mateus 13:30: "Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.

O Palmeiras, sintam, está vivendo esse momento e vai vive-lo até que cada um dos moribundos, que conseguiram respirar por aparelhos nos dois últimos jogos, cumpra os seis jogos que um jogador pode, no máximo, fazer em um time para poder transferir-se pra outro.

É isso o que o Palmeiras, leia-se Luxa, está precisando fazer, concedendo aos que ainda precisam provar que reúnem condições de jogar no Verdão, o limite máximo dos seis jogos

Como diz o título desta postagem, "apesar da euforia, é hora de separar o joio do trigo".

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Hoje, 26/08/20 o PALMEIRAS aniversaria!

Parabéns, Verdão, por seus 106 anos de lutas e vitórias. 

Acompanho -conscientemente- o Palmeiras desde 1950.

Espero viver muito para acompanhá-lo ainda mais...

Para sentir a incomparável sensação de celebrar títulos.

Para viver a emoção na alma que só o alviverde proporciona.

Quero lhes contar um fato!

Minha cidade sempre foi um reduto de palmeirenses.

Na transição dos anos 60 para 70 eu fazia o  Curso Ginasial.

Éramos uma classe com 34 alunos.

Dois eram corintianos e os demais (todos) palmeirenses.

Sabem quantos são-paulinos? Zero!

Era assim a distribuição de torcida no interior paulista.

Pesquisem o recordista de público da época no interior paulista.

Vejam quem é o maior.

Mas a mídia não divulga e sempre escondeu os números.

E ainda têm a desfaçatez de dizer que o time não tem mundial.

De fato, não temos mundial fajuto, aquele de um jogo só.

Nem o outro de dois jogos, um lá e outro cá ou vice-versa. 

O Palmeiras ganhou um mundial jogando sete vezes.

Enfrentou Nice da França, Estrela Vermelha da Iugoslávia e Juventus de Itália na classificação.

Nas semifinais, o Vasco da Gama, duas vezes Rio de Janeiro.

Na casa do Vasco, então o melhor do Brasil e base da seleção, empatou o primeiro jogo, ganhou o segundo e foi às finais. 

Decidiu o campeonato com a maior força de então do futebol Europeu, a Juventus de Turim em duas partidas. 

Venceu a primeira e empatou a segunda, tornando-se Campeão do Mundo! 

Eu que ouvi no rádio e festejei no Bar do Nato, com meu diletíssimo amigo Wilson Augusto de Oliveira filho de seu Agenor e Dona Yolanda que assinava Palmieri ...

Meu pai, que leu no dia em vários dias subsequentes releu para mim nos jornais do dia e da época...

 Há 100 anos, italianos fundaram o maior campeão do futebol ...

Novamente EU que revi depois em revistas, albuns de figurinhas, que folheei várias vezes a revista O Cruzeiro, a maior da época e assisti às imagens no jornal do cinema via produção de Primo Carbonari ...

Quer dizer então, mídia desinformada que tudo isso que vi, ouvi e, sobretudo senti, foi mentira, foi uma ilusão? 

Pois fiquem sabendo vocês todos, hipócritas e invejosos, que o primeiro clube paulista campeão de um dos dois únicos mundiais de verdade já realizados no planeta foi o Palmeiras e nenhum outro clube mais. O outro, de 1952, foi vencido pelo Flu, precisa dizer em cima de quem?

O resto, foi apenas torneio de verão, amistoso de luxo ou desafio ao galo!

(AD)

Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.

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