Observatório Alviverde

29/08/2022

ABRA O OLHO ABEL ENQUANTO HÁ TEMPO!

Por problemas de saúde repentinos com minha mãe (já sanados) estive ausente. Voltei!

Desculpem-me pela longa ausência

Em meu retorno quero colocar em debate o que o Ney publicou de forma veemente e que, em termos não tão radicais mas um pouco mais brandos por tudo que fez o português até agora, reflete, também, meu pensamento.

Perdemos a chance de aplicar uma tunda exemplar no Flu após o golaço de Rôni, por excesso de defensivismo, um defensivismo, aliás, sem nenhuma razão de ser. 

Foi um defensivismo neurótico, irritante e fatal, que teve como  consequência o fato de que o time, além de não jogar o que sabe e pode, ficou atrelado e amarrado aos pontos e à diferença vigentes na tabela.

Assim, viu a vantagem para o Fla diminuir em dois pontos, o que pode, perfeitamente,  ocorrer também em relação ao Curica, caso o maior adversário derrote o Bragantino esta noite em São Paulo, o que, convenhamos, é o resultado mais próximo da realidade deste Brasileirão!  

No frigir dos ovos, temos jogado pouco (quase nada), só para o gasto, nos confrontos contra o Inter, contra o SPFC, Fla e Flu e o perigo andou rondando (muitíssimo) os nos.

O melhor ataque do Brasileirão foi subaproveitado pelo português nos últimos confrontos e jogadores que qualquer time gostaria de ter em seus quadros porque cheiram a gol, são subaproveitados.

Um aspecto a ser acrescentado. Técnico algum deste planeta substitui jogadores com poder de decisão e o português tirou de campo Dudu, Rafael Veiga e Rôni. Quem entre os que entraram tinha poder de decisão? 

Esse negócio de dizer que os jogadores estão sendo preservados para a Libertadores não cola nem com "hiperbond"... Fosse assim e Scarpa não teria continuado na partida.

Nem tanto ao mar nem tanto à terra, a verdade é que vai ser preciso um tempero tático na luta pelo título. Se o Palmeiras não pode abusar e se expor ofensivamente todo jogo e o tempo todo, tem de, ao menos algumas vezes, atacar e criar situações para explorar seus atacantes (os melhores do país), importunar as defesas adversárias e fazer os gols que conduzam o time às vitórias e aos títulos.

Esse é o meu pensamento, que colide com o de meu irmão e de outros palmeirenses, sob a alegação de que o português sabe o que está fazendo e que foi dessa forma que o Palmeiras conquistou tantos títulos. 

A crítica que faço não inclui nenhum "fora Abel" como imaginam alguns, mas um "continua Abel", mas pense, raciocine e se lembre de um velho ditado, do tempo de meus avós e de vossos bisavós que diz que (com perdão pela expressão chula) "quem se abaixa demais, a bunda aparece"!

E você, o que pensa e o que fala sobre o assunto?

Quer o time fincado na defesa e -muito mais- defendendo do que atacando?

Quer o time obcecado no ataque e buscando incessantemente o gol?

Ou deseja que, além da muralha defensiva, tenha meio de campo e ataque equilibrados que o permitam, a um só tempo, defender-se bem e com segurança, mas, do mesmo modo atacar com força suficiente para abandonar esse caminho perigoso de empates que vem percorrendo ultimamente? 

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