Observatório Alviverde

04/01/2016

PRA VARIAR, TUDO NA MAIS PERFEITA CONFUSAO!



NÃO DÁ PRA ENTENDER!
Resultado de imagem para apagar o fogo 
 Nem começou o ano e o Palmeiras já está assim!

Quando Sampaio Correa, um time visível e destacadamente mais alto e fisicamente muito mais forte do que o Palmeiras entrava em campo, eu disse a mim mesmo defronte à TV: "o Palmeiras terá um osso duríssimo a roer". E teve!

É impressionante que os anos passam e o Palmeiras, clube pioneiro em sua implementação entre 1969 e 1971, deixa de aplicar a Lei Minelli que diz que: contratação de jogador de menor porte só se for um extra-série ou, tecnicamente, muito melhor do que o jogador de maior  físico ou altura que esteja disponível.

O jogo de ontem, em si, encarregou-se de mostrar (mais uma vez) que o velho mestre Rubens Minelli (ainda vivo e com mais de 80 anos) está coberto de razão. 

Vou além. 

Houvesse o técnico maranhense estabelecida a boa vantagem de 2 x 0, se preocupado (mais) em jogar e, menos, em recuar, retrancar seu time, praticar o anti-jogo com seguidas faltas e orientar seus atletas a abusar da prerrogativa do "fair-play" (absurdo o que está acontecendo até em competições de juniores) e o Palmeiras teria sido derrotado em seu jogo de abertura na copinha.

Do ponto de vista do Palmeiras, o empate de ontem, em São José, tem de ser debitado -inteiramente- ao técnico do João Burse por absoluta falta de visão e desconhecimento, tanto e quanto por menosprezo ao adversário.

Explico:

Se o time vai participar de uma competição eliminatória, na qual apenas três jogos definem a sua vida e a sua classificação, como é que ele pode poupar jogadores e colocar em campo um time mais fraco?

Arancíbia, habilidoso canhoto chileno que de há muito se diz estar preparado para a titularidade, Burse -incompreensivelmente- escondia no banco.

O chileno, embora entrando tardiamente no jogo só aos 20 minutos do segundo tempo, foi, praticamente, quem resolveu o jogo para o Palmeiras impedindo a derrota que poderia se tornar fatal em relação à classificação.

Mostrando muita técnica e classe, esbanjando categoria, evidenciando ampla visão de jogo e excelente capacidade individual, Aranciba fez jus ao cartaz de que vinha precedido, e salvou, repito, o Verdão de uma derrota que estava desenhada.

Isso tem de ser dito não apenas em função de o chileno ter sido o autor intelectual dos dois gols salvadores, mas, sobretudo, por ter colocado ordem no atribulado e confuso setor de meio de campo palmeirense, para o que muito contribuiu, também, a entrada de Vitinho.

O resultado em si, embora não tenha sido aquele que o torcedor palmeirense esperava, também não foi catastrófico, considerando-se que o time da casa, o São José, não conseguiu derrotar o Estanciano e empatou em 1 x 1 com o time sergipano.

Os dois empates deixam todos os clubes com 1 ponto e em igualdade de condições nesse grupo 25, o que vale dizer que, mediante qualquer resultado, a definição dos dois classificados só será definida na rodada final marcada para quinta-feira, dia 07.

À rodada intermediária, de amanhã, 3ª feira, chamo de rodada de preparação pois não garante a classificação de ninguém e só vai servir como encaminhamento dos times. 

No primeiro jogo, às 19 H jogam São José e Sampaio Corrêa e às 21 H, Palmeiras x Estanciano. Quem vencer ficará muito próximo da classificação.

A rodada final, a que definirá os classificados para sequência da Copinha registra, na preliminar, às 19 H Sampaio Correa x Estanciano, e no jogo principal, às 21 H, Palmeiras x São José. Alea jacta est! (a sorte já está lançada). 

Não, não subestimem ou imaginem que haverá a certeza de facilidades ao Palmeiras contra o Estanciano pelo pouco conhecimento que se tem acerca do futebol sergipano. 

Além do empate deles com os donos da casa, o outro representante do estado, o Confiança, vendeu caro a derrota para o Santos em Araraquara, mostrando toda a força e pujança das categorias de base do atual futebol que se pratica no menor estado do país.

Mesmo na qualidade de um dos favoritos ao título o Santos venceu só por 1 x 0, com um gol marcado logo no início do jogo e, após isso, só muito sufoco para o time praiano administrar.

O Palmeiras, portanto, que se cuide!

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A RESPEITO DE VALDÍVIA

A turma das organizadas e os simpatizantes das mesmas, não conseguem ficar sem ofender ou agredir aqueles que entram no blog, elogiam Valdívia e gostariam de vê-lo, novamente, no Palmeiras.

Infelizmente ainda existem palmeirenses que defendem e seguem, bovinamente, os líderes de facções, os mesmos que usam o Palmeiras para que eles próprios e meia dúzia de três ou quatro vivam nababescamente e enriqueçam à custa de inocentes úteis e da imagem que subtraem do clube.

Sou da opinião que, depois da estupidez decorrente da dispensa de um craque no exato momento em que ele, finalmente, conseguia a recuperação física e estava apto para jogar, sou de opinião que a página Valdívia tem de ser virada. Definitivamente!

Foi por temor que a volta do Mago dividisse ainda mais a torcida e o próprio clube que eu critiquei o amadorismo e a falta de habilidade dos patrocinadores que o procuraram em Dubai e deixam transparecer irresponsavelmente que ele estaria de volta ao Verdão.

Nota-se, nos bastidores e nas entrelinhas que uma guerra surda, muda e mesquinha continua sendo travada na política do clube.

O bloguista Marco tem toda a razão ao afirmar que a torcida do Palmeiras está sendo, propositadamente, dividida e seccionada por aqueles que estão de olho no poder.

Querem apostar que quando for deflagrada a campanha para a sucessão de Paulo Nobre, as organizadas, unanimemente, trabalharão forte para o candidato apoiado por Boss Taffah?

Que moral, então, têm esses caras para criticar os palmeirenses de alma e coração pelo simples fato de reivindicarem a (impossível, inalcançável e a esta altura desaconselhável) volta de Valdívia? (AD)