Observatório Alviverde

14/02/2009

O MAIS IMPORTANTE FOI A MANUTENÇÃO DA LIDERANÇA E DOS 100% DE APROVEITAMENTO

Nosso time reserva não jogou uma grande partida contra o Paulista, mas venceu por 1 X 0.

Foi uma Vitória sofrida em jogo disputado com o campo molhado e pesado, à feição do adversário.

O jogo marcou a volta de Marcos, ainda sem muita confiança, ganhando ritmo de jogo.

Mostrou Wendell justificando a sua ida para a reserva. Luxa, neste momento, está com a razão.

Mostrou Jeferson em plena ascenção, mas muito longe do futebol de Armero.

Atuamos com tres zagueiros que procuraram simplificar e jogar o arroz com feijão. Melhor assim!

Jéssi foi o de sempre, mas compensou com garra e comandou a defesa.

Os dois Maurícios, embora desentrosados, atuaram bem.

Souza e Jumar foram ótimos na marcação, mas arriscaram-se pouco a atacar.

Souza mostrou muitas virtudes: corre muito, toca rápido, e faz lançamentos longos com precisão. Falta se apresesentar mais no ataque e chutar ao gol. Atuou melhor no primeiro tempo.

Evandro foi bem e fez o gol com muita categoria. Mas não é o meia de meus sonhos. Longe disso!

Leny sofreu muito com o campo pesado e não pôde render o que sabe.

Marquinhos foi o nosso principal atacante. Leve, solto, veloz e sempre com sede de gols. Arremata forte de fora da área e tentou esse lance tres ou quatro vezes. Tem condições, de sobra, para ser titular!

Max e David Saconi entraram só aos 36 do segundo tempo. Só Saconi apareceu.

Paulo Miranda substituiu Wendel, aos 44 do segundo tempo. Pode ?

Luxa errou! Pisou na bola, em meu critério de análise, pois demorou demais para mexer no time.

Isso fez com que o Paulista crescesse, dominasse o meio-campo e ameaçasse a nossa vitória. Até bola na trave, com Marcos batido, sofremos ao final da partida.

Max e Saconi, certamente, deveriam ter entrado uns quinze minutos antes.

Max prenderia os zagueiros la atrás e evitaria que o Paulista tivesse mais gente no meio-campo e nos desse o sufoco.

Saconi proporcionaria nova dinâmica ao jogo e maior capacidade física ao time.

De qualquer forma, vencemos! E, melhor: mantivemos a liderança, a invencibilidade e os 100% de aproveitamento.

Deixe você, também, a sua opinião
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SOBRE O CANAL PREMIERE

Narrou Linhares Júnior.

Não é nenhuma sumidade, mas é um locutor sóbrio, sério, correto e honesto. Ele narra com isenção os jogos de qualquer clube, para o que muito contribui a sua condição de ser paranaense.

Foi mal na narração do gol do Palmeiras pela falta de vibração e de entusiasmo.

Linhares foi de uma frieza glacial no relato de um dos lances mais bonitos deste campeonato. Uma tabela progressiva a partir do meio de campo, que envolveu toda a defesa do Paulista, culminando com o toque de classe através de Evandro.

Já imaginaram se fosse o Milton Leite narrando um gol daquele para os gambás, que festa na TV ?


No cômputo geral Linhares recebe, de minha parte, uma nota 7.

O comentarista Luiz Ademar foi, antes de tudo, um repetitivo. Sempre óbvio nas análise falou o tempo todo, insistentemente que:

1) o Palmeiras não tocava a bola com rapidez (Eu respondo: tocava, sim, nos limites das condições do campo)


2) que não usava os laterais (usava muito Jeferson, pouco Wendell)

3) que o time errava muitos passes. ( Mas ele não dizia que era devido ao gramado molhado e pesado)

4) que Marquinhos voltava para buscar o jogo porque a bola não chegava nele.
(conversa mole. Ele cumpria o esquema atuando no lado esquerdo para tirar os beques da área e abrir espaços ofensivos. Só que Jumar e Evandro, estes sim, chegavam muito pouco.


5) que o Palmeiras jogava fechado com a proposição de contrataques (verdade)

6) que os contrataques não saiam porque o time estava lento na saida de bola. (papo-furado. Quando um time não acerta o contrataque, os comentaristas falam em lentidão. Não, não era lentidão, mas erro de passe e o ótimo posicionamento da defesa do Paulista .

ISSO REPETIU-SE TODAS AS VEZES EM QUE O COMENTARISTA FOI CHAMADO

Luiz Ademar se esquecia e nunca disse que:

1) o campo é que não permitia o jogo de primeira, o toma lá, dá cá.


2) que Jeferson cruzava a bola a toda a hora em direção à área, mas não havia um homem de referência, o que facilitava o trabalho da zaga.

3) Que o Paulista no primeiro tempo atacava sempre pelo lado do Jeférson e que o lateral, em razão disso, atacou menos do que de costume.

4) Que o Paulista no segundo tempo atacou mais pelo lado de Wendell.

5) Que Luxa dormiu no ponto e demorou em demasia para colocar Max e, principalmente, Saconi.

6) Que Max, pelas suas características, seguraria dois beques do "Galo" lá atrás, diminuindo a pressão no meio de campo e o sufôco sobre a nossa defesa.

7) Que David Saconi aumentaria a capacidade de "chegar junto" de nosso time, posto que todo mundo, até o garoto Souza, já estava de gravata vermelha, isto é, com a língua de fora.

Pelo fato de ter visto outro jogo, atribuo uma nota cinco ao comentarista, que fala, relativamente, bem e que, ao menos, mostra honestidade. Ele se retratou após afirmar que o gol de Evandro fora em impedimento.

O repórter Alexandre Oliveira em uma única frase ao final do primeiro tempo, falou mais do jogo do que toda a verborragia do guapo comentarista do Premiere: "O Palmeiras teve muita posse de bola e pouca objetividade". Nota 8 para o repórter, apenas pela frase.

O importante é que Sportv e Premiere, com erros e acertos de seus profissionais parece que estão nos respeitando. Que a Globo e Band também façam o mesmo.
Fale, você também, sobre isso!